A-12
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Re: A-12
Carvalho, posso te garantir que a exceção do 1º ETA o resto fecha amanha e ninguém vai perceber.
Quanto a bases, eu vou te citar o caso da BAFL com 04 Pinóquios e 1400 militares....dá para entender????
Grande abraço
Quanto a bases, eu vou te citar o caso da BAFL com 04 Pinóquios e 1400 militares....dá para entender????
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Re: A-12
Copio abaixo um post do forista John Paul Jones que é oficial da ativa da MB para uma reflexão e ainda para que talvez os nossos grandes experts em estratégia naval possam ensinar aos "achistas da internet" como é que se faz:
ohn Paul Jones 24 de novembro de 2014 at 15:15 #
"Gostei do comentario acima do Juarez, vc foi no ponto que eu ia comentar hoje e preciso na sua estima.
O nosso beberrão São Paulo quando era operado pela Marinha Francesa no inicio da decada de 90 e navio capitanea nas operações do Kosovo, onde operava 24 / 7, gastava exatamente isto: 300 a 350 toneladas de oleo por dia !!!, ou seja, com a cota de oleo da MB plena o São paulo apenas opera 07 dias de mar por ano ….
Uma FT nucleada no SP e com um NDD e dois escoltas iria gastar no minimo 400 T / dia, além claro do NT Marajó (razão porque ressuscitaram esta velha dama na decada passada).
Sendo assim, dentro da nossa necessidade e realidade eu pergunto de novo, para que uma força de Fuzileiros tão grande que imponha uma esquadra tão gastadora ???.
Em resposta ao Daltoni que citou os Fuzileiros Ribeirinhos, eu discordo, pois temos excelentes batalhões de selva do EB com o agravante que nas operações ribeirinhas o EB será a Força com o Controle da Área de Operação.
Em resumo, não quero desmerecer os nossos amigos Navais (Ad Sumus), mas acho que como todo o país temos que primeiro esclarecer quais são os nossos objetivos estratégicos e antes de viajarmos pela Maionese Naval (PROSUPER, PRONAE, etc…) temos que saber qual o “Custo de Posse” desta esquadra antes de compra-la, senão continuaremos ver navios novos serem usados até a exaustão e depois serem descartados como a nossa corveta Frontin"."
Grande abraço
ohn Paul Jones 24 de novembro de 2014 at 15:15 #
"Gostei do comentario acima do Juarez, vc foi no ponto que eu ia comentar hoje e preciso na sua estima.
O nosso beberrão São Paulo quando era operado pela Marinha Francesa no inicio da decada de 90 e navio capitanea nas operações do Kosovo, onde operava 24 / 7, gastava exatamente isto: 300 a 350 toneladas de oleo por dia !!!, ou seja, com a cota de oleo da MB plena o São paulo apenas opera 07 dias de mar por ano ….
Uma FT nucleada no SP e com um NDD e dois escoltas iria gastar no minimo 400 T / dia, além claro do NT Marajó (razão porque ressuscitaram esta velha dama na decada passada).
Sendo assim, dentro da nossa necessidade e realidade eu pergunto de novo, para que uma força de Fuzileiros tão grande que imponha uma esquadra tão gastadora ???.
Em resposta ao Daltoni que citou os Fuzileiros Ribeirinhos, eu discordo, pois temos excelentes batalhões de selva do EB com o agravante que nas operações ribeirinhas o EB será a Força com o Controle da Área de Operação.
Em resumo, não quero desmerecer os nossos amigos Navais (Ad Sumus), mas acho que como todo o país temos que primeiro esclarecer quais são os nossos objetivos estratégicos e antes de viajarmos pela Maionese Naval (PROSUPER, PRONAE, etc…) temos que saber qual o “Custo de Posse” desta esquadra antes de compra-la, senão continuaremos ver navios novos serem usados até a exaustão e depois serem descartados como a nossa corveta Frontin"."
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Re: A-12
JL escreveu:Complicado, o Brasil tem todos os fundamentos para ser uma potência mundial, então deveria ter forças militares a altura e como Leandro disse a nossa marinha deveria defender e representar os nossos interesses de forma global.
Assim teoricamente os Almirantes montam a esquadra nacional para esse objetivo, com glamor de uma Marinha Azul, mas por motivos alheios a sua vontade, que não quero comentar ou pensar, sempre falta o bendito dinheiro e tudo vai em "banho maria" e a realidade é que não temos, nenhuma esquadra com capacidade global total, podemos mandar um navio para o Líbano, claro com apoio em portos estrangeiros, mas uma esquadra, sem apoio de bases amigas esta capacidade esta muito precária, pela falta de um navio tanque de frota e um navio de apoio logístico. Isto sem falar do Nae.
Agora para os ufanistas, sonhadores ou patriotas que desejam um grande futuro nacional, a ideia de projetar a força naval com base na perene falta de verbas, soa como uma derrota antes da guerra, pois se abre mão de forma voluntária do que poderia ser. É como alguém que deixa a ambição de ser rico e se contenta com a vida da classe média.
Mas a realidade é dura e que não adiantar querer tem que ter dinheiro e sem ele vamos vivendo esta esquadra estranha, em crise de identidade.
Eu fico com o meu pensamento, já exposto: primeiro fazer o básico com perfeição para depois ir para planos maiores. Primeiro ter total capacidade patrulhar a zona exclusiva, ter plena capacidade de salvamento, depois ter uma capacidade dissuatória, para evitar aventuras militares em nossas costas em futuro com possíveis conflitos mundias em busca dos recursos cada vez mais escassos.
Já as operações anti pirataria lá no Chifre de África, forças de paz da ONU em outros continentes ou integrar coalizões internacionais em futuros conflitos, bem isto na minha humilde opinião é para quem não tem dentro do seu território problemas que se equivalem aos de muitos países africanos. Para britânicos, franceses ou novas potências como India ou China.
Para mim de nada vai valer ter uma esquadra que vá até o Pacífico e enfrentar no meu dia a dia, problemas sociais e criminais, que rivalizam com os piores índices mundiais.
Será que toda a base, digo base, da Marinha compartilha deste apreço pelo São Paulo?
Bem vou encerrar os meus comentários por aqui. Não sou contra o Brasil, somente gostaria que as coisas fossem diferentes. Não vejo com muitas chances da Aviação Naval, com este rumo e com gigantismo da empreitada que se firma em condições desfavoráveis.
Faço algumas observações quanto a India . A renda per capita da india e de USD 1.625, sua população e uma das mais pobres do mundo. A sua estrutura social fundamentada em castas não permite a existência de uma real mobilidade social. A Índia em algums segmentos, entre eles o militar, esta se tornando uma potencia mundial em função de prioridades politicas e economicas que interessam somente as castas predominantes em detrerimento da maioria esmagadora da população. Conhecer o país India e decepcionante a população e exremamente pobre, quase 100.000 pessoas morrem de picada de cobra por ano simplemente porque não possuem camas e como consequencia dormem no chão. Temos nossos problemas, muitos mesmo, mais ter países que no conjunto são piores que nós como possivel inspiração não nos levara a lugar nenhum. Em nosso país temos um grande defeito cultural: ''queremos imaugurar o telhado antes da construção do alicerçe''. Talvez quando tivermos condições de termos na mesa um excelente ''arroz com feijão'' estemos preparados para um magnifico strogonoff. Minha opinião.
Sds
Lord Nauta
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Re: A-12
Olá Srs,
Dos EUA até a França e China a fragmentação da sociedade e os 'bolsões' de problemas são grandes e não são exclusividade do Brasil.
Não é por isso que não podemos olhar para a frente.
Infelizmente no mundo de hoje é necessário ir tentando melhorar o que há de pior e ter áreas aonde procuramos ter o que há de melhor... é claro que no Brasil por 'n' motivos sociais/politicos/históricos essa tarefa não é facilitada nenhum pouco e o "gap" é gigante.
Mas eu quero deixar claro que ninguém se engane porque esse 'mix' miséria/fartura nem de longe é exclusividade nossa.
E é essa uma das missões das FArmadas, é dentre outras coisas ter essa visão que tem que ir acima da realidade social e obviamente tem que ser amparada pelo poder politico, mas enquanto esse não faz o que tem que fazer, não podemos desistir da missão. Sem isso não teríamos Sub Nuc ou Embraer.
No mais, o papo é bom, e é bom ter opiniões diferentes porque é isso que enriquece. Sendo assim vou pedir a todos para que não 'rotulem' os demais colegas nos seus comentários, pois isso é justamente o que não leva a nada. Sabemos que não vamos mudar nada ou muito pouco conversando aqui então que tentemos aprender com ambos os lados, pois não discordo totalmente de quem até acha que o Sampa deveria fazer parte da história e dar Adeus. O que acontece é que quando coloco os 'prós' / contras no papel, eu acho que ainda vale a pena investir nele, mais do que vale a pena abrir mão da av. embarcada.
No mais, ajudaria bastante o pre-conceito bobo e histórico sumir das nossas FAs para com elas mesmas... se isso acontecer já pelos menos dizer que estamos no Sec. XX em termos de mentalidade.
[]s
CB_Lima
Dos EUA até a França e China a fragmentação da sociedade e os 'bolsões' de problemas são grandes e não são exclusividade do Brasil.
Não é por isso que não podemos olhar para a frente.
Infelizmente no mundo de hoje é necessário ir tentando melhorar o que há de pior e ter áreas aonde procuramos ter o que há de melhor... é claro que no Brasil por 'n' motivos sociais/politicos/históricos essa tarefa não é facilitada nenhum pouco e o "gap" é gigante.
Mas eu quero deixar claro que ninguém se engane porque esse 'mix' miséria/fartura nem de longe é exclusividade nossa.
E é essa uma das missões das FArmadas, é dentre outras coisas ter essa visão que tem que ir acima da realidade social e obviamente tem que ser amparada pelo poder politico, mas enquanto esse não faz o que tem que fazer, não podemos desistir da missão. Sem isso não teríamos Sub Nuc ou Embraer.
No mais, o papo é bom, e é bom ter opiniões diferentes porque é isso que enriquece. Sendo assim vou pedir a todos para que não 'rotulem' os demais colegas nos seus comentários, pois isso é justamente o que não leva a nada. Sabemos que não vamos mudar nada ou muito pouco conversando aqui então que tentemos aprender com ambos os lados, pois não discordo totalmente de quem até acha que o Sampa deveria fazer parte da história e dar Adeus. O que acontece é que quando coloco os 'prós' / contras no papel, eu acho que ainda vale a pena investir nele, mais do que vale a pena abrir mão da av. embarcada.
No mais, ajudaria bastante o pre-conceito bobo e histórico sumir das nossas FAs para com elas mesmas... se isso acontecer já pelos menos dizer que estamos no Sec. XX em termos de mentalidade.
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Re: A-12
Mas o problema aí é que não é que não temos "óleo" para uma FT e sim o governo não passa os recursos necessários para tal (pelo menos no momento).juarez castro escreveu:Copio abaixo um post do forista John Paul Jones que é oficial da ativa da MB para uma reflexão e ainda para que talvez os nossos grandes experts em estratégia naval possam ensinar aos "achistas da internet" como é que se faz:
ohn Paul Jones 24 de novembro de 2014 at 15:15 #
"Gostei do comentario acima do Juarez, vc foi no ponto que eu ia comentar hoje e preciso na sua estima.
O nosso beberrão São Paulo quando era operado pela Marinha Francesa no inicio da decada de 90 e navio capitanea nas operações do Kosovo, onde operava 24 / 7, gastava exatamente isto: 300 a 350 toneladas de oleo por dia !!!, ou seja, com a cota de oleo da MB plena o São paulo apenas opera 07 dias de mar por ano ….
Uma FT nucleada no SP e com um NDD e dois escoltas iria gastar no minimo 400 T / dia, além claro do NT Marajó (razão porque ressuscitaram esta velha dama na decada passada).
Sendo assim, dentro da nossa necessidade e realidade eu pergunto de novo, para que uma força de Fuzileiros tão grande que imponha uma esquadra tão gastadora ???.
Em resposta ao Daltoni que citou os Fuzileiros Ribeirinhos, eu discordo, pois temos excelentes batalhões de selva do EB com o agravante que nas operações ribeirinhas o EB será a Força com o Controle da Área de Operação.
Em resumo, não quero desmerecer os nossos amigos Navais (Ad Sumus), mas acho que como todo o país temos que primeiro esclarecer quais são os nossos objetivos estratégicos e antes de viajarmos pela Maionese Naval (PROSUPER, PRONAE, etc…) temos que saber qual o “Custo de Posse” desta esquadra antes de compra-la, senão continuaremos ver navios novos serem usados até a exaustão e depois serem descartados como a nossa corveta Frontin"."
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E com o SP operacional (algo que não acontece hoje), será que essa 'quota' de 'óleo' não mudaria? O Minas operou durante anos e não me parece um navio 'economico', e como é que tínhamos 'óleo' para gastar com ele e todas aqueles contra-torpedeiros beberrões e agora a """""solução""""" é dizer que não devemos ter esse tipo de navio porque não temos 'óleo' para tal?
Me desculpe, mas esse não me parece o pensamento correto.
Alguém acha que operar F-35 ou ter um J Carlos I vai gastar menos "óleo", etc? Acho díficil isso.
Assim como em qualquer debate o Oficial da MB está dando a opinião dele que é válida, mas não acho esse o melhor argumento para ser honesto. Porque se formos dimencionar qualquer FArmada em função do orçamento, operaremos botes de borracha, Tucanos, Xingus como aviões de transporte e .38 como arma do Exército.
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Re: A-12
juarez castro escreveu:Copio abaixo um post do forista John Paul Jones que é oficial da ativa da MB para uma reflexão e ainda para que talvez os nossos grandes experts em estratégia naval possam ensinar aos "achistas da internet" como é que se faz:
ohn Paul Jones 24 de novembro de 2014 at 15:15 #
"Gostei do comentario acima do Juarez, vc foi no ponto que eu ia comentar hoje e preciso na sua estima.
O nosso beberrão São Paulo quando era operado pela Marinha Francesa no inicio da decada de 90 e navio capitanea nas operações do Kosovo, onde operava 24 / 7, gastava exatamente isto: 300 a 350 toneladas de oleo por dia !!!, ou seja, com a cota de oleo da MB plena o São paulo apenas opera 07 dias de mar por ano ….
Uma FT nucleada no SP e com um NDD e dois escoltas iria gastar no minimo 400 T / dia, além claro do NT Marajó (razão porque ressuscitaram esta velha dama na decada passada).
Sendo assim, dentro da nossa necessidade e realidade eu pergunto de novo, para que uma força de Fuzileiros tão grande que imponha uma esquadra tão gastadora ???.
Em resposta ao Daltoni que citou os Fuzileiros Ribeirinhos, eu discordo, pois temos excelentes batalhões de selva do EB com o agravante que nas operações ribeirinhas o EB será a Força com o Controle da Área de Operação.
Em resumo, não quero desmerecer os nossos amigos Navais (Ad Sumus), mas acho que como todo o país temos que primeiro esclarecer quais são os nossos objetivos estratégicos e antes de viajarmos pela Maionese Naval (PROSUPER, PRONAE, etc…) temos que saber qual o “Custo de Posse” desta esquadra antes de compra-la, senão continuaremos ver navios novos serem usados até a exaustão e depois serem descartados como a nossa corveta Frontin"."
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Confio mais na opinião dos Almirantes Robert Plant e Jimmy Page.
Abs.
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: A-12
O problema do óleo do SP é o mesmo problema do CG do EC...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- FCarvalho
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Re: A-12
Não compartilho sinceramente desta sua visão Juarez. Ninguém quem? Militares? Civis?juarez castro escreveu:Carvalho, posso te garantir que a exceção do 1º ETA o resto fecha amanha e ninguém vai perceber.
Quanto a bases, eu vou te citar o caso da BAFL com 04 Pinóquios e 1400 militares....dá para entender????
Grande abraço
Eu pessoalmente sou de opinião que os ETA's deveriam ser totalmente reformulados em sua organização e missão, tendo em vista o que se espera para os próximos anos da FAB, em termos de operacionalidade.
Mas já até deixei aqui registrado em outro tópico lá nas áereas o que penso sobre a questão do transporte na FAB, e o que é preciso mudar. E penso hoje que o quê precisa mudar por primeiro não é a organização e recursos, mas o penamento da FAB sobre o assunto. Para que seja possível antes de tudo, mudar, também, os pensamentos e conceitos da sociedade, e por consequência, do poder político, sobre esta questão. Porque o que temos de momento, é a visão de que a FAB nada mais é do que uma reles transportadora, hora de luxo, hora pau de arara, para quem quiser, na hora que quiser, e quando quiser. E este raciocínio infelizmente também se aplica as demais ffaa's.
Duvido que o 7o ETA seja dispensável. Não pelo menos por aqui destes lados da amazônia. Caso fosse, era melhor fechar os PEF's ao longo de toda a Amazônia ocidental. Tem coisas que eles fazem, militar e civicamente, que os C-130, KC-390 e C-105 jamais farão. No minimo, no mesmo pé de igualdade de condições e qualidade. A não ser que o EB possa substituir os ETA's neste tipo de trabalho. Mas aí já seria um outro gasto para o qual o próprio EB não tem interesse, e muito menos estrutura e doutrina para tanto na Avex. Os caras até hoje brigam para simplesmente serem reconhecidos dentro da força, imagines dispor de recursos que substituam com vantagem os ETA's na sua missão?
Quanto a BAFL, é preciso dizer que patrulha naval nunca foi uma prioridade dentro da FAB. E que se não fosse a teimosia de uns e outros lá dentro, há muito esta base, e seus Bandeirulha, poderiam estar sob a responsabilidade da MB, e aquela instituição dispensada de seus gastos. Da mesma forma Salvador e mesmo Belém; assim como São Pedro da Aldeia poderia estar baseando o antigo 4o Esquadrão. Mas temos a realidade que temos.
Me arrisco mesmo a pensar que se a patrulha naval tivesse sido repassada à MB 18 anos atrás, quando da mudança legal para a aviação naval, hoje sua situação fosse bem diferente da que vemos agora, quando se encontra praticamente extinta na FAB e sobrevivendo à míngua de um mísero esquadrão com 8 aviões recauchutados, e dependentes de uma logística, sistemas embarcados e armas importadas. Pode até ser que não tivéssemos P-3, mas talvez, em concordância consigo, teríamos uns 20/15 bandeirulhas operando de forma coerente com suas capacidades e condições. Ou mesmo quem sabe, até mesmo mais P-3 do que temos hoje, e divididos em nossos 4 esquadrões. Vai saber.
De qualquer forma, temos de repensar muitas coisas dentro e fora das ffaa's em relação a estas questões da relação gastos x investimentos. Concordo com você quanto a isso. Mas primeiro é preciso que quem tem a responsabilidade de decidir alguma coisa de verdade se interesse por tratar de tais questões. O que obviamente não vemos, e nem veremos de fato, no curto e, muito provavelmente, no médio e longo prazos.
Ao menos estamos fazendo a nossa parte aqui. Claro, não é o suficiente e talvez nem tão relevante assim mas, já é um bom começo, não achas?
abs
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Re: A-12
Atenção não vamos complicar demais o tema. Deixo claro que um navio aeródromo é de suma importância na guerra naval e não pode ser substituído em igualdade de condições pela aviação em terra, isto é inquestionável.
O problema brasileiro não é este, o problema é que talvez o nosso navio não esteja adequado para o que precisamos, porque precisa ser reconstruído com um alto custo e mesmo assim haverá deficiências por conta do tipo de aeronave que vai embarcar.
Por isso falei na opção de navios do tipo Juan Carlos, ou semelhantes, não são navios aeródromos puros, não os substituem de forma plena, mas podem embarcar caças, no caso poderão embarcar um avião de alta tecnologia que é o F 35.
Não tem como comparar o custo de operação de uma embarcação nova com a de um navio antigo reconstruído. O custo para reconstruir um navio como o nosso São Paulo deverá ser astronômico, podemos ver os exemplos da China e da India. O custo vai ultrapassar fácil um bilhão de dólares.
Agora podemos até discutir o alto custo dos F 35, mas não existe outra solução é a única opção viável. Desta forma teremos no futuro, o que Espanha, Austrália, Itália e Japão terão em termos de Aviação Naval embarcada. Somente EUA e França terão aviões lançados por catapulta, os britânicos terão o F 35 e a rampa usada pela India, Rússia e China parece que tem limitações.
Quanto gastaremos, especulando para cima: 2 bilhões de dólares por uns 10 caças e uns 800 milhões de dólares pelo navio. Isto dá 3 bilhões de dólares. Como disse o programa dos submarinos é de mais de 6 bilhões de euros. Então significa que é possível.
Em todo o caso o navio pode vir primeiro, depois poderão vir os caças, teremos uma plataforma viável para operar helicópteros com uma enorme capacidade anfíbia.
Se seguimos a opção defendida pela gestão atual, gastaremos muito para termos um navio antigo com aviões antigos e isto em um futuro distante. Será esta uma boa opção?
O problema brasileiro não é este, o problema é que talvez o nosso navio não esteja adequado para o que precisamos, porque precisa ser reconstruído com um alto custo e mesmo assim haverá deficiências por conta do tipo de aeronave que vai embarcar.
Por isso falei na opção de navios do tipo Juan Carlos, ou semelhantes, não são navios aeródromos puros, não os substituem de forma plena, mas podem embarcar caças, no caso poderão embarcar um avião de alta tecnologia que é o F 35.
Não tem como comparar o custo de operação de uma embarcação nova com a de um navio antigo reconstruído. O custo para reconstruir um navio como o nosso São Paulo deverá ser astronômico, podemos ver os exemplos da China e da India. O custo vai ultrapassar fácil um bilhão de dólares.
Agora podemos até discutir o alto custo dos F 35, mas não existe outra solução é a única opção viável. Desta forma teremos no futuro, o que Espanha, Austrália, Itália e Japão terão em termos de Aviação Naval embarcada. Somente EUA e França terão aviões lançados por catapulta, os britânicos terão o F 35 e a rampa usada pela India, Rússia e China parece que tem limitações.
Quanto gastaremos, especulando para cima: 2 bilhões de dólares por uns 10 caças e uns 800 milhões de dólares pelo navio. Isto dá 3 bilhões de dólares. Como disse o programa dos submarinos é de mais de 6 bilhões de euros. Então significa que é possível.
Em todo o caso o navio pode vir primeiro, depois poderão vir os caças, teremos uma plataforma viável para operar helicópteros com uma enorme capacidade anfíbia.
Se seguimos a opção defendida pela gestão atual, gastaremos muito para termos um navio antigo com aviões antigos e isto em um futuro distante. Será esta uma boa opção?
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Re: A-12
Olá camarada, você está errado; estamos dando um fator dissuasório .juarez castro escreveu:E mandando o SP a mar, estaremos servindo o primeiro prato ao inimigo, de bandeja.Corsário01 escreveu:E com sobremesa tb.
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Re: A-12
Eu não acho que o custo de fazer o que a MB pretende fazer no SP vai custar esse Bilhão de Dólares.JL escreveu:Atenção não vamos complicar demais o tema. Deixo claro que um navio aeródromo é de suma importância na guerra naval e não pode ser substituído em igualdade de condições pela aviação em terra, isto é inquestionável.
O problema brasileiro não é este, o problema é que talvez o nosso navio não esteja adequado para o que precisamos, porque precisa ser reconstruído com um alto custo e mesmo assim haverá deficiências por conta do tipo de aeronave que vai embarcar.
Por isso falei na opção de navios do tipo Juan Carlos, ou semelhantes, não são navios aeródromos puros, não os substituem de forma plena, mas podem embarcar caças, no caso poderão embarcar um avião de alta tecnologia que é o F 35.
Não tem como comparar o custo de operação de uma embarcação nova com a de um navio antigo reconstruído. O custo para reconstruir um navio como o nosso São Paulo deverá ser astronômico, podemos ver os exemplos da China e da India. O custo vai ultrapassar fácil um bilhão de dólares.
Agora podemos até discutir o alto custo dos F 35, mas não existe outra solução é a única opção viável. Desta forma teremos no futuro, o que Espanha, Austrália, Itália e Japão terão em termos de Aviação Naval embarcada. Somente EUA e França terão aviões lançados por catapulta, os britânicos terão o F 35 e a rampa usada pela India, Rússia e China parece que tem limitações.
Quanto gastaremos, especulando para cima: 2 bilhões de dólares por uns 10 caças e uns 800 milhões de dólares pelo navio. Isto dá 3 bilhões de dólares. Como disse o programa dos submarinos é de mais de 6 bilhões de euros. Então significa que é possível.
Em todo o caso o navio pode vir primeiro, depois poderão vir os caças, teremos uma plataforma viável para operar helicópteros com uma enorme capacidade anfíbia.
Se seguimos a opção defendida pela gestão atual, gastaremos muito para termos um navio antigo com aviões antigos e isto em um futuro distante. Será esta uma boa opção?
Custou mais do que isso para a China e para a Índia porque eles só tinham a carcaça e absolutamente nada mais.
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Re: A-12
Mas o problema aí é que não é que não temos "óleo" para uma FT e sim o governo não passa os recursos necessários para tal (pelo menos no momento).
Lima, quem faz o orçamento de custeio e apresenta ao Ministério do Planejamento é a MB, mas como as tarefas são muitas e o cobertor é curto, acontece isto, agora se não tem para um PA que queima òleo pesado ,muitíssimo mais barato que diesel marítimo, como vamos manter um PA de 50.000 ou 60.000 tons na base das turbinas a gás???
E com o SP operacional (algo que não acontece hoje), será que essa 'quota' de 'óleo' não mudaria? O Minas operou durante anos e não me parece um navio 'economico', e como é que tínhamos 'óleo' para gastar com ele e todas aqueles contra-torpedeiros beberrões e agora a """""solução""""" é dizer que não devemos ter esse tipo de navio porque não temos 'óleo' para tal?
Lima, desculpe vocês está conduzindo o assunto para uma desclassificação do debatedor, pois eu em momento algum afirmei isto, apenas postei a informação de um oficial da MB sobre assunto.
Agora, tu querer comparar os custo de hoje com os da década de oitenta não dá Lima.
Me desculpe, mas esse não me parece o pensamento correto.
Me parece que nem o teu, pelo menos da forma como tu colocou.
Alguém acha que operar F-35 ou ter um J Carlos I vai gastar menos "óleo", etc? Acho díficil isso.
Lima, mais uma vez não foi esta a firmação nem do oficial e nem mina, e estranho muito a condução insistente no assunto de querer comparar o SP com um BPE ou similar.
A ideia lançada é de comparar custos de uma operação de um BPE com F 35 e um PA convencional com catapultas e jatos de poucos decolagem assistidas MODERNO, e não com o SO, pois estaríamos na minha opinião comparando banas com maçãs, são coisas distintas.
Assim como em qualquer debate o Oficial da MB está dando a opinião dele que é válida, mas não acho esse o melhor argumento para ser honesto. Porque se formos dimencionar qualquer FArmada em função do orçamento, operaremos botes de borracha, Tucanos, Xingus como aviões de transporte e .38 como arma do Exército.
Não é o que acontecia na década de 90 com a MB e nem o que acontece com marinhas que tem orçamentos similares ou até um pouco inferiores ao nosso
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Lima, quem faz o orçamento de custeio e apresenta ao Ministério do Planejamento é a MB, mas como as tarefas são muitas e o cobertor é curto, acontece isto, agora se não tem para um PA que queima òleo pesado ,muitíssimo mais barato que diesel marítimo, como vamos manter um PA de 50.000 ou 60.000 tons na base das turbinas a gás???
E com o SP operacional (algo que não acontece hoje), será que essa 'quota' de 'óleo' não mudaria? O Minas operou durante anos e não me parece um navio 'economico', e como é que tínhamos 'óleo' para gastar com ele e todas aqueles contra-torpedeiros beberrões e agora a """""solução""""" é dizer que não devemos ter esse tipo de navio porque não temos 'óleo' para tal?
Lima, desculpe vocês está conduzindo o assunto para uma desclassificação do debatedor, pois eu em momento algum afirmei isto, apenas postei a informação de um oficial da MB sobre assunto.
Agora, tu querer comparar os custo de hoje com os da década de oitenta não dá Lima.
Me desculpe, mas esse não me parece o pensamento correto.
Me parece que nem o teu, pelo menos da forma como tu colocou.
Alguém acha que operar F-35 ou ter um J Carlos I vai gastar menos "óleo", etc? Acho díficil isso.
Lima, mais uma vez não foi esta a firmação nem do oficial e nem mina, e estranho muito a condução insistente no assunto de querer comparar o SP com um BPE ou similar.
A ideia lançada é de comparar custos de uma operação de um BPE com F 35 e um PA convencional com catapultas e jatos de poucos decolagem assistidas MODERNO, e não com o SO, pois estaríamos na minha opinião comparando banas com maçãs, são coisas distintas.
Assim como em qualquer debate o Oficial da MB está dando a opinião dele que é válida, mas não acho esse o melhor argumento para ser honesto. Porque se formos dimencionar qualquer FArmada em função do orçamento, operaremos botes de borracha, Tucanos, Xingus como aviões de transporte e .38 como arma do Exército.
Não é o que acontecia na década de 90 com a MB e nem o que acontece com marinhas que tem orçamentos similares ou até um pouco inferiores ao nosso
[]s
CB_Lima
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Re: A-12
Boa noite cidadão! qual é exatamente o fator dissuasório provocado pela ida ao mar em combate do SP com seis ou sete a 4 a bordo e dois Tracker???ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, você está errado; estamos dando um fator dissuasório .juarez castro escreveu: E mandando o SP a mar, estaremos servindo o primeiro prato ao inimigo, de bandeja.
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ADSUMUS
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Re: A-12
Vamos então fazer umas perguntas;Carlos Lima escreveu:Eu não acho que o custo de fazer o que a MB pretende fazer no SP vai custar esse Bilhão de Dólares.JL escreveu:Atenção não vamos complicar demais o tema. Deixo claro que um navio aeródromo é de suma importância na guerra naval e não pode ser substituído em igualdade de condições pela aviação em terra, isto é inquestionável.
O problema brasileiro não é este, o problema é que talvez o nosso navio não esteja adequado para o que precisamos, porque precisa ser reconstruído com um alto custo e mesmo assim haverá deficiências por conta do tipo de aeronave que vai embarcar.
Por isso falei na opção de navios do tipo Juan Carlos, ou semelhantes, não são navios aeródromos puros, não os substituem de forma plena, mas podem embarcar caças, no caso poderão embarcar um avião de alta tecnologia que é o F 35.
Não tem como comparar o custo de operação de uma embarcação nova com a de um navio antigo reconstruído. O custo para reconstruir um navio como o nosso São Paulo deverá ser astronômico, podemos ver os exemplos da China e da India. O custo vai ultrapassar fácil um bilhão de dólares.
Agora podemos até discutir o alto custo dos F 35, mas não existe outra solução é a única opção viável. Desta forma teremos no futuro, o que Espanha, Austrália, Itália e Japão terão em termos de Aviação Naval embarcada. Somente EUA e França terão aviões lançados por catapulta, os britânicos terão o F 35 e a rampa usada pela India, Rússia e China parece que tem limitações.
Quanto gastaremos, especulando para cima: 2 bilhões de dólares por uns 10 caças e uns 800 milhões de dólares pelo navio. Isto dá 3 bilhões de dólares. Como disse o programa dos submarinos é de mais de 6 bilhões de euros. Então significa que é possível.
Em todo o caso o navio pode vir primeiro, depois poderão vir os caças, teremos uma plataforma viável para operar helicópteros com uma enorme capacidade anfíbia.
Se seguimos a opção defendida pela gestão atual, gastaremos muito para termos um navio antigo com aviões antigos e isto em um futuro distante. Será esta uma boa opção?
Custou mais do que isso para a China e para a Índia porque eles só tinham a carcaça e absolutamente nada mais.
[]s
CB_Lima
Quanto vai custar a aquisição dos Grupos geradores diesel de grande porte que irão substitui as caldeiras e os turbo geradores encarregados de geral energia principal ao navio???
Quanto vai custar um novo QTA para gerenciar estes novos grupos
Quanto vai custar a reforma do aparelho de parada?
Quanto vai custar a reforma da catapulta?
Quanto vai custar um radar 3 D moderno?
Quanto vai custar um sistema AAW com radar diretor de tiro???
Quanto vai custar dois CIWS com seus respectivos diretores e iluminadores de tiro???
Quanto vai custar um sistema ativo de contra medidas??
Quanto vai custar a instalação e integração de um sistema despiste contra mísseis??
A lista de itens a serem modernizados é muito maior, mas pincei alguns que se somados devem passar dos 500 milhões de dólares, o final, bom final só deus sabe.
Grande abraço
quanto vai custar um sistema de despiste de torpedos moderno?
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