Aviação do Exército
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- henriquejr
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Re: Aviação do Exército
Sinceramente, sou bastente cético quanto a este baixo custos de aquisição dos equipamentos russos. Acredito que era uma realidade na época da URSS, onde eles produziam equipamentos em massa, mas de baixa qualidade de construção, utilizando-se de peças com durabilidade menor e preços mais acessíveis. Toda mão de obra era estatal, e o intuito era se produzir grandes quantidades, ao menor custo possível. Hoje a realidade é outra. Hoje eles tem que produzir seus equipamentos com um padrão de qualidade equivalente aos seus congêneres ocidentais, se quiserem ter alguma chance de concorrer.
Basta lembrar dos velhos veículos LADA.
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- henriquejr
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Re: Aviação do Exército
Sinceramente, sou bastente cético quanto a este baixo custos de aquisição dos equipamentos russos. Acredito que era uma realidade na época da URSS, onde eles produziam equipamentos em massa, mas de baixa qualidade de construção, utilizando-se de peças com durabilidade menor e preços mais acessíveis. Toda mão de obra era estatal, e o intuito era se produzir grandes quantidades, ao menor custo possível. Hoje a realidade é outra. Hoje eles tem que produzir seus equipamentos com um padrão de qualidade equivalente aos seus congêneres ocidentais, se quiserem ter alguma chance de concorrer.
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Re: Aviação do Exército
Não pesquisei na Wikipedia.Luís Henrique escreveu:Desculpe a risada, mas os valores dos 4 helicópteros que você diz FONTES OBSCURAS, os 3 ocidentais você achou o MESMO valor que está na wikipedia.
Também não cometi esse erro.Luís Henrique escreveu:Mas cometeu 2 falhas, o do Tiger o valor está em EUROS, que convertendo para dólares deixará de ser 36 mi e passará para U$ 42,4 mi.
Seria mais conveniente usar outra fonte, mais uma vez, não pesquisei na Wikipédia.Luís Henrique escreveu:O do AH-1Z o valor citado no wikipedia diz entre U$ 27 e U$ 31, sendo 27 valor de 2010 e 31 valor de 2011. Seria mais conveniente utilizar o valor mais atual.
E a inflação na Rússia?Luís Henrique escreveu:Lembre-se que AGORA o rublo está valendo menos, e consequentemente fica MAIS BARATO os equipamentos militares russos para uma aquisição em dólares.
Valores sem base nenhuma.Luís Henrique escreveu: Na matéria escrita no poder aéreo pelo Roberto Lopes, ele cita valores pesquisados por ele:
Mi-28: U$ 16,8 à U$ 18 mi
Ka-52: U$ 29 à U$ 32 mi
Mangusta: U$ 43 à U$ 63mi
Tiger: U$ 50 mi (versão que interessaria no comparativo).
Ótimo, porque não usei a Wikipédia.Luís Henrique escreveu:Acho que não é justo comparar o valor de um equipamento PELADO, citado no wikipedia e de outro equipamento buscar um valor de CONTRATO (que incluiria treinamento, sobressalentes, tot, etc.)
Mas, mesmo assim, com a Wikipédia sendo um negócio que todo mundo põe a mão para a maioria das informações existe uma fonte que muitas vezes terminam em algum contrato ou algo assim, certos países precisam prestar contas então as compras, e seus respectivos valores, precisam ser publicados, só seguir as fontes, e se minhas fontes chegaram a valores próximos não deveria ser surpresa, já que em algum momento o aparelho foi negociado pelo valor citado na Wikipédia.
Que ótimo exemplo, comparar uma fábrica de Gripen com sei lá o que.Luís Henrique escreveu:Brasil --> Gripen NG --> MTOW 16,5T --> Potência 10 T/F --> 36 unidades --> U$ 5,4 bi --> U$ 152 mi unitário
Venezuela --> Su-30MK --> MTOW 34,5T --> Potência 25 T/F --> 24 unidades --> U$ 1,56 --> U$ 65 mi unitário
Você quer acreditar nisso, mas não tem base nenhuma para acreditar nisso, como você disse, 2 vezes mais pesado, 3 vezes mais potente, seria mais barato por que? Por que é russo? Para piorar, sem uma única unidade exportada não existe nenhum contrato que possamos olhar, mas, suponho que Su-35 deve custar mais que qualquer Su-30, e pelos últimos contratos desse último devem custar mais que Gripens pelados.Luís Henrique escreveu:Eu acho bem provável que custe MAIS BARATO.
Claro que não posso te forçar a acreditar em nada, se insistir em acreditar no milagre da pechincha russa que desafia a lógica é com você, eu prefiro uma base um pouco mais sólida em que acreditar.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Carlos Lima
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Re: Aviação do Exército
Srs... preços pouco importam... até porque ninguém sabe de fato quanto iria custa cada Heli até porque gostamos de gostar os nossos pedaços "Br" e não sabemos o que o EB está pedindo.
Discutir preços de Wikipedia não vai levar a nada.
[]s
CB_Lima
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- FCarvalho
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Re: Aviação do Exército
Algumas questões que devem ser dirimidas quanto a esta provável compra:
1. O exército irá comprar os 36 helos de uma vez, para entrega no longo prazo, até 2030, ou vai comprar de 12 em 12 até fechar a conta? Para as duas situações, os preços dos helos e do pacote logístico de apoio irá variar para mais ou menos das contas que estão tentando fazer aqui.
2. A saber, a END DETERMINA que a industria nacional tenha participação, seja em off sets ou em tot's, em qualquer compra de material de defesa feita no exterior. Como o EB irá lidar neste caso em relação a necessária e obrigatória participação da BID? O quanto isso poderá gerar impactos econômico-financeiros no projeto? Qual os limites, se é que existem de fato, para que esta participação não torne o negócio oneroso demais a ponto de inviabilizar qualquer um dos pretensos candidatos?
3. No caso dos caças do FX, nenhum deles veio ser testado aqui em território nacional. No caso dos helos de ataque, qual a disposição do EB, e dos prováveis ofertantes, em trazer seus produtos para cá e deixar que o CAVEx faça o seu trabalho ao longo de todas as regiões do país com, no mínimo, uma semana de operações reais em cada uma delas com a Avex?
Esta ultima questão poderia nos dar indiretamente uma visão do real custo de operação e das capacidades efetivas destes helos em paralelo com os requisitos desejados.
Porque como no caso dos caças, muita coisa é dita e mostrada na propaganda, e pouca ou quase nada é passível de constatação na hora de se operar os vetores de verdade.
Iria gostar muito de ver todos esses helos operando de verdade pelas cinco regiões do país. E de preferência no meio do ano, entre os meses de junho e agosto, quando é a fase mais dura do inverno no sul, e o ápice do verão em setembro no norte do país. Se aguentar 5 semanas voando e atirando, ao longo de 4 mil kms, e sem dar panes, de menos -15o C na serra catarinense a mais de 35o C em SGC, já está de bom tamanho para nós.
Até agora não vi os Mi-35 da FAB abrirem o bico em função de suas extensas excursões Brasil afora. Não ao menos que tenha vindo a público.
abs.
1. O exército irá comprar os 36 helos de uma vez, para entrega no longo prazo, até 2030, ou vai comprar de 12 em 12 até fechar a conta? Para as duas situações, os preços dos helos e do pacote logístico de apoio irá variar para mais ou menos das contas que estão tentando fazer aqui.
2. A saber, a END DETERMINA que a industria nacional tenha participação, seja em off sets ou em tot's, em qualquer compra de material de defesa feita no exterior. Como o EB irá lidar neste caso em relação a necessária e obrigatória participação da BID? O quanto isso poderá gerar impactos econômico-financeiros no projeto? Qual os limites, se é que existem de fato, para que esta participação não torne o negócio oneroso demais a ponto de inviabilizar qualquer um dos pretensos candidatos?
3. No caso dos caças do FX, nenhum deles veio ser testado aqui em território nacional. No caso dos helos de ataque, qual a disposição do EB, e dos prováveis ofertantes, em trazer seus produtos para cá e deixar que o CAVEx faça o seu trabalho ao longo de todas as regiões do país com, no mínimo, uma semana de operações reais em cada uma delas com a Avex?
Esta ultima questão poderia nos dar indiretamente uma visão do real custo de operação e das capacidades efetivas destes helos em paralelo com os requisitos desejados.
Porque como no caso dos caças, muita coisa é dita e mostrada na propaganda, e pouca ou quase nada é passível de constatação na hora de se operar os vetores de verdade.
Iria gostar muito de ver todos esses helos operando de verdade pelas cinco regiões do país. E de preferência no meio do ano, entre os meses de junho e agosto, quando é a fase mais dura do inverno no sul, e o ápice do verão em setembro no norte do país. Se aguentar 5 semanas voando e atirando, ao longo de 4 mil kms, e sem dar panes, de menos -15o C na serra catarinense a mais de 35o C em SGC, já está de bom tamanho para nós.
Até agora não vi os Mi-35 da FAB abrirem o bico em função de suas extensas excursões Brasil afora. Não ao menos que tenha vindo a público.
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Re: Aviação do Exército
pelos cortes anunciado pelo governo vai demorar e muito a compra desses helis de ataque!.
- Fábio Machado
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Re: Aviação do Exército
Segundo a reportagem, serão adquiridos três lotes de doze unidades, sendo que o primeiro lote será adquirido entre 2016 e 2019.
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Re: Aviação do Exército
Sou da opinião que deveriam ser adquiridos em pequenos lotes de 2 a 4 a cada semestre.
Brava Gente, Brasileira!!!
- Luís Henrique
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Re: Aviação do Exército
1) poderia compartilhar conosco suas fontes para os valores. O Roberto Lopes publicou uma matéria no Poder Aéreo e eu apresentei os valores aqui.Marechal-do-ar escreveu:Não pesquisei na Wikipedia.Luís Henrique escreveu:Desculpe a risada, mas os valores dos 4 helicópteros que você diz FONTES OBSCURAS, os 3 ocidentais você achou o MESMO valor que está na wikipedia.
Também não cometi esse erro.Luís Henrique escreveu:Mas cometeu 2 falhas, o do Tiger o valor está em EUROS, que convertendo para dólares deixará de ser 36 mi e passará para U$ 42,4 mi.
Seria mais conveniente usar outra fonte, mais uma vez, não pesquisei na Wikipédia.Luís Henrique escreveu:O do AH-1Z o valor citado no wikipedia diz entre U$ 27 e U$ 31, sendo 27 valor de 2010 e 31 valor de 2011. Seria mais conveniente utilizar o valor mais atual.
E a inflação na Rússia?Luís Henrique escreveu:Lembre-se que AGORA o rublo está valendo menos, e consequentemente fica MAIS BARATO os equipamentos militares russos para uma aquisição em dólares.
Valores sem base nenhuma.Luís Henrique escreveu: Na matéria escrita no poder aéreo pelo Roberto Lopes, ele cita valores pesquisados por ele:
Mi-28: U$ 16,8 à U$ 18 mi
Ka-52: U$ 29 à U$ 32 mi
Mangusta: U$ 43 à U$ 63mi
Tiger: U$ 50 mi (versão que interessaria no comparativo).
Ótimo, porque não usei a Wikipédia.Luís Henrique escreveu:Acho que não é justo comparar o valor de um equipamento PELADO, citado no wikipedia e de outro equipamento buscar um valor de CONTRATO (que incluiria treinamento, sobressalentes, tot, etc.)
Mas, mesmo assim, com a Wikipédia sendo um negócio que todo mundo põe a mão para a maioria das informações existe uma fonte que muitas vezes terminam em algum contrato ou algo assim, certos países precisam prestar contas então as compras, e seus respectivos valores, precisam ser publicados, só seguir as fontes, e se minhas fontes chegaram a valores próximos não deveria ser surpresa, já que em algum momento o aparelho foi negociado pelo valor citado na Wikipédia.
Que ótimo exemplo, comparar uma fábrica de Gripen com sei lá o que.Luís Henrique escreveu:Brasil --> Gripen NG --> MTOW 16,5T --> Potência 10 T/F --> 36 unidades --> U$ 5,4 bi --> U$ 152 mi unitário
Venezuela --> Su-30MK --> MTOW 34,5T --> Potência 25 T/F --> 24 unidades --> U$ 1,56 --> U$ 65 mi unitário
Você quer acreditar nisso, mas não tem base nenhuma para acreditar nisso, como você disse, 2 vezes mais pesado, 3 vezes mais potente, seria mais barato por que? Por que é russo? Para piorar, sem uma única unidade exportada não existe nenhum contrato que possamos olhar, mas, suponho que Su-35 deve custar mais que qualquer Su-30, e pelos últimos contratos desse último devem custar mais que Gripens pelados.Luís Henrique escreveu:Eu acho bem provável que custe MAIS BARATO.
Claro que não posso te forçar a acreditar em nada, se insistir em acreditar no milagre da pechincha russa que desafia a lógica é com você, eu prefiro uma base um pouco mais sólida em que acreditar.
Você disse que ele pegou estes valores sem base nenhuma. Poderia mostrar a sua base?
2) Sobre o exemplo do Gripen com Su-30 venezuelano, OK. Não da para comparar um contrato de venda pura com outra que existe tots e participação industrial. Mas eu acompanho o tema militar há muitos anos e o que não falta são exemplos para demonstrar que os equipamentos russos são na MAIORIA DOS CASOS mais baratos que os análogos ocidentais.
Quem não quer enxergar, não tem como. Eu coloquei vários outros exemplos nos demais posts. Os russos fabricam submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos com mesmo preço de submarinos diesel elétricos do ocidente.....Coloquei o exemplo dos helicópteros, pagamos U$ 60 mi por cada EC-725 e os indianos pagaram U$ 16,75mi (quase 4x menos) pelos Mi-17.
Quer mais um exemplo:
Modernização dos MiG-29 e Mirage 2000 indianos.
MiG-29 custou U$ 15,3 mi cada (U$ 969 mi para 63 aeronaves)
Mirage 2000 custou U$ 46,15 mi cada (U$ 2,4 bi para 52 aeronaves, chega em U$ 3,3 bi incluindo infra-estrutura montada na Índia e armamentos)
Ou seja, daria para modernizar 3 MiG-29 pelo valor pago na modernização de apenas 1 Mirage 2000.
E o MiG-29 é maior, mais pesado, bem mais potente, possui 2 motores contra apenas 1 do Mirage 2000.
A potência é de 16.600 kg/F contra 9.700 kg/F do Mirage, etc.
Mesmo sendo maior, mais pesado, mais potente, é mais barato. Tanto para adquirir como para modernizar.
Que mais o que??? Não enxerga quem não quer. Eu não quero acreditar que os equipamentos russos são mais baratos eu já li muita coisa e conclui que isto ocorre NA MAIORIA DOS CASOS.
Pode existir exceções, a diferença pode ser grande em um caso e pequena em outro, ou até não existir diferença em outro. Mas, na maioria das vezes, existe diferença de preços e os equipamentos russos são mais baratos.
Não é infantilidade minha, são FATOS divulgados.
Veja outro exemplo a aquisição dos MiG-29K indianos:
Em 2004 a Índia comprou 16 MiG-29K por U$ 730 mi (U$ 45,62 mi cada).
Em 2010 a Índia comprou 29 MiG-29K por U$ 1,2 bi (U$ 41,37 mi cada).
Em 2009 a Rússia comprou 24 MiG-29K por U$ 1 bi (U$ 41,66 mi cada).
Veja casos em anos próximos de modelos ocidentais:
Em 2007 a Austrália comprou 24 Super Hornet por U$ 4,6 bi (U$ 191,66 mi cada).
Em 2003 Austria comprou 18 Eurofighter por E$ 1,962 bi (E$ 109 mi cada) em 2007 reduziu para 15 aeronaves USADAS e o preço subiu para E$ 114 mi cada. (Ou U$ 134,52 mi cada)
Em 2007 Arábia Saudita comprou 72 Eurofighter por 4,43 bi de LIBRAS (na época equivalia a U$ 9,17 bi, se fosse hoje seria U$ 6,714 bi pois o dólar esta bem mais forte do que naquela época)
resumindo, na época pagaram U$ 127,36 mi cada
As notícias que circulavam na época do FX era mais ou menos assim:
Dassault (Mirage 2000 BR) era a mais cara, superando U$ 1 bi.
A proposta da Lockheed Martin era de U$ 900 mi pelo F-16.
A proposta russa era de U$ 600 mi pelo Su-35 (versão antiga, mas um caça bem maior, bem mais pesado, bem mais potente e MAIS BARATO).
Bom, chega de exemplos.
Quem acompanha temas militares há anos e tem uma leitura isenta vai concordar comigo, pois exemplos NÃO FALTAM.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
- prp
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Re: Aviação do Exército
Minha opinião:
rcolistete escreveu:Pessoal, sobre a 2a matéria do Forte :
http://www.forte.jor.br/2015/01/04/heli ... rasileiro/
tenho a seguinte opinião :
- a "informação do EB" da 2a matéria é informal, de uma "fonte", não tem nada de oficial;
- vejam só, o EB está fazendo concorrência, com RFI, RFP, etc, para pouco mais de 50 VBMT-LR (Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas), coisa de uns US$ 100 mi ou menos. Aí vocês acham que o EB vai escolher 36 (3 lotes de 12) helicópteros de ataque sem concorrência oficial, sem RFI que permita as diversas empresas (Boeing, Airbus Helicopters, Kamov, chineses, etc) participarem ?
- não faz sentido a única empresa que tem fábrica no Brasil, a Airbus Helicopters (Helibrás), não ter seu produto (Tiger) sendo analisado. Ainda mais por causa de informações negativas fornecidas pela Austrália :
http://www.forte.jor.br/2015/01/04/heli ... ment-58660
Obviamente que a Airbus Helicopters, com RFI & RFP, mostraria relatórios oficiais da Alemanha, França, Espanha para mostrar que o Tiger cumpre suas missões e requisitos. Obviamente que a Boeing, desesperada em vender aeronaves militares (com linhas de F-15, Super Hornet/Growler, C-17 a fechar nos próximos anos) faria lobby pesado para ter chance para concorrer com o AH-64 Apache. Até os chineses talvez queiram participar com o Z-10;
- sobre valores de 36 helicópteros de ataque, em 2012 para a Coréia do Sul 36 AH-64 (mais armamento, logística, etc) foram ofertados oficialmente pelos EUA por US$3,6 bi, e 36 AH-1Z por US$2,6 bi :
http://www.army-technology.com/news/new ... copters-us
Ou seja, é metade de um FX-2, não faz sentido o EB decidir tamanho programa de aquisição sem ampla concorrência, sem ao menos RFI.
Sobre o AH-1Z Viper, vejo o seguinte :
- é o projeto mais antigo de todos os concorrentes possíveis;
- tem muito metal e pouco material compósito (rotor principal), resultando em grande massa vazia (5,5-5,8 ton.) para levar 1,6-1,7 ton. de carga externa;
- em comparação o Tiger é 80% feito em compósitos, tem umas 3,0-3,9 ton. vazio, 6,6 ton. de MTOW, 1,7 ton. de carga externa.
Sobre helicópteros de ataque russos :
- o Mi-28NE é empregado em pequenas quantidades, umas 24 até 2011 e 60 até 2020, enquanto o Ka-52 já tem umas 79 em 2014 e quase 200 previstas até 2020;
- o Mi-28NE já foi exportado para Argélia (48), Iraque (20-40), etc, pois aproveita muito (motor, rotores, etc) do Mi-35;
- ou seja, o Ka-52 é o helicóptero de ataque preferido pelos russos, e o que vai ter mais desenvolvimento de sistemas (radar AESA Zhuk-A do MiG-35, mísseis ar-superfície de 500-600 kg, etc) :
http://defesa.forums-free.com/aviacao-d ... 8s520.html
Segundo o que pesquisei nos últimos dias, os melhores helicópteros de ataque na minha opinião, sem levar em questão custos, seriam : AH-64, Tiger, Ka-52. E face ao que o Brasil já tem (Mi-35M e muitos helicópteros da Airbus Helicopters), o Mi-28NE e Tiger teriam vantagens aqui.
Mas qualquer coisa é melhor que os Esquilos de ataque leve do EB, que tem 1.045 kg de massa vazia e 1.950 kg de MTOW... até o AW/T-129 é pesado comparado a isso
rcolistete escreveu:Também acho. As duas matérias mostram muita incoerência entre elas e dentro delas. Estão publicando para criar audiência no site Forte, na minha opinião. Por exemplo :drMo escreveu:fontes do (...) aéreo = nenhuma pessoa normal pode levar a sério
- os preços da 1a matéria foram pegos desse site (http://www.aircraftcompare.com/), o que mostra falta de seriedade e preguiça do autor, que nem se deu o trabalho de procurar alguns contratos assinados para parte dos helicópteros citados;
- na 2a matéria, não está presente o Tiger da Airburs Helicopters, a única que tem fábrica no Brasil e fornecedora da maioria dos helicópteros do EB. Isso não faz sentido em uma fase inicial de seleção do EB, independente do preço. Ainda mais se forem 36 helicópteros de ataque para o EB, que obviamente vai exigir manutenção ao menos parcial no Brasil.
Confirmando que o EB quer comprar 36 helicópteros de ataque em 3 lotes, então a disputa vai ser muito acirrada, pois tal quantidade é respeitável em termos de concorrências internacionais : 22 Tiger para Austrália, 42 Mi-28 para Argélia, 60 A129 para a Itália, 60 T129 para a Turquia, 24 Tiger para a Espanha, etc.
rcolistete escreveu:Dessa matéria citada pelo Marino :
http://www.forte.jor.br/2015/01/03/exer ... es-russos/
temos que tomar cuidado pois tem certas informações erradas : Ka-52 e Mi-28 da década de 70, e boa parte dos preços citados (o Roberto Lopes parece que pegou simplesmente as estimativas desse site...)
Na minha opinião, vejo que:
- o Mi-35M não está incluído, logo o EB quer um helicóptero de ataque puro, nada de levar poucos soldados (4-6) como helicóptero de ataque&assalto. A vantagem do Mi-35M seria ter um helicóptero muito testado e provado em combate, e infraestrutura de manutenção do mesmo (que está sendo implementada) no Brasil;
- nenhum helicóptero dos EUA está presente, quer seja o caríssimo AH-64 Apache ou o antigo AH-1W/1Z Cobra. Pode ser que o EB exigiu produção parcial no Brasil ou código-fonte do sistema de armas, mas isso é pura especulação minha;
- o TAI/AgustaWestland T-129 Mangusta é o menor (vide figurar abaixo) e mais leve (2,5 ton. vazio, 5 ton. de MTOW, 1,2 ton. de carga externa). Tem motor igual ao do Super Lynx 300 e AW159 Wildcat. Os 51 T129 para a Turquia foram contratados em 2007 por EUR1,2 bi (ou US$1,5 bi hoje sem inflação) com produção parcial turca, i.e, EUR24 mi (US$30 mi) cada T120 no pacote em valores de 2007 :
http://www.agustawestland.com/node/3399
com 9 adicionais em 2010 por EUR150 mi (US$191 mi hoje sem inflação), i.e., EUR17 mi/US$21 mi cada em valores de 2010 :
http://www.agustawestland.com/news/turk ... -command-0
Com correção inflacionária de 2007 para 2015, daria uns EUR27 mi (US$34 mi) cada T129 no pacote turco;
- o Tiger é o 2o mais leve (umas 3,0-3,9 ton. vazio, 6,6 ton. de MTOW, 1,7 ton. de carga externa), vejo como maior vantagem dele a presença da fábrica Airbus Helicopters (Helibrás) no Brasil. Em valores franceses de 2012, custava flyaway uns EUR27,4 (versão HAP) a EUR36,1 mi (versão HAD), ou US$35-46 mi cada :
http://www.senat.fr/rap/a12-150-8/a12-150-815.html
Com correção inflacionária de 2012 para 2015, daria uns EUR28,3-37,3 mi (US$36-48 mi) cada Tiger flyaway no contrato francês.
Os 22 Tiger AHD australianos custaram em 2001 AUD1,5 bi (US$1,3 bi hoje sem inflação) aumentados para AUD1,96 bi em valores de 2005 (US$1,7 bi hoje sem inflação, ou US$77 mi por cada Tiger AHD no pacote em valores de 2005), sendo 27% deses valor contrato de suporte e manutenção por 3+15 anos :
http://www.anao.gov.au/Publications/Aud ... t-brochure
Com correção inflacionária de 2005 para 2015, daria uns US$103 mi cada Tiger no pacote no contrato australiano (sendo uns US$28 mi cada para 18 anos de suporte e manutenção).
- Mi-28NE teria a vantagem de usar parte da infraestrutura de manutenção do Mi-35M, pois compartilham motores, rotor principal e rotor de cauda. Além dos armamentos russos já em uso no Mi-35M. É o mais pesado entre os 7 helicópteros, com 7,9 ton. vazio, 11,5 ton. de MTOW, 2,3 ton. de carga externa. Os contratos de exportação de Mi-28 (Argélia, Iraque, etc) incluem outros equipamentos, logo não dá para tirar um valor recente de venda de Mi-28. O fato de já ter conseguido algumas exportações e estar sendo operado por diferentes países (Rússia, Argélia, Iraque, etc) é um ponto forte a favor do Mi-28;
- Ka-52 tem os mesmos motores do Mi-35M, bem como seriam compartilhados armamentos russos já em uso no Mi-35M. Tem 7,7 ton. vazio, 10,8 ton. de MTOW, 2,0 ton. de carga externa. Preço estimado em 2011 de RUB 500 mi (US$16 mi em 2011, mas US$12 mi nos valores de hoje, sem inflação) :
http://www.aex.ru/news/2011/5/24/85330/
- como o rublo russo está muito desvalorizado, isso é uma grande vantagem para o Mi-28 e Ka-52, pois seus preços estariam bem baixos atualmente. Ambos são helicópteros de ataque da categoria do AH-64 Apache, i.e., pesados, porém com custo mais baixo que Tiger e talvez mesmo que T129 Mangusta.
Comparação de tamanho do T-129 com outros helicópteros de ataque :
[reduzirimagem]http://www.forte.jor.br/wp-content/uplo ... 80x457.jpg[/reduzirimagem]
O que acho que vai definir são as especificações do EB, em termos de alcance, carga de armas, nível de blindagem, manutenção no Brasil, custo, etc.
- Luís Henrique
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Re: Aviação do Exército
Ótima pesquisa.
Obrigado pelos valores.
Na minha opinião, lendo o super trunfo dos helicópteros de ataque eu fico entre o AH-64E Apache e o Ka-52 como o número 1.
Em seguida eu colocaria o Mi-28 e depois o Tiger.
Mas com relação a valores também acredito que tanto Ka-52 como Mi-28 levam vantagem. Possuem custo/benefício muito mais interessante.
Obrigado pelos valores.
Na minha opinião, lendo o super trunfo dos helicópteros de ataque eu fico entre o AH-64E Apache e o Ka-52 como o número 1.
Em seguida eu colocaria o Mi-28 e depois o Tiger.
Mas com relação a valores também acredito que tanto Ka-52 como Mi-28 levam vantagem. Possuem custo/benefício muito mais interessante.
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Simplesmente um GRANDE caça.
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- Luís Henrique
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Re: Aviação do Exército
Sobre o valor do Mi-28 em um contrato que envolve treinamento, sobressalentes, etc. Ou seja, não apenas a aeronave pelada tem algumas fontes que indicam o valor.
O contrato no valor de U$ 4,3 bi incluiu 30 Mi-28 e 42 Pantsir.
Algumas fontes indicam que U$ 2,3 bi se referem aos 42 Pantsir e U$ 2 bi pelos 30 Mi-28 o que daria U$ 66,66 mi cada.
Tem lógica se levarmos em conta que cada bateria Pantsir com 4 lançadores custa em torno de U$ 300 mi.
As baterias adquiridas pelo Iraque seriam a mais completa com 6 lançadores por bateria (42 / 6 = 7 baterias completas).
U$ 2,3 bi por 7 baterias da U$ 328 mi por cada bateria completa.
Portanto pelo postado pelo rcolistete, temos na proposta para a Coreia do Sul em 2012:
36 APACHE = U$ 3,6 bi --> U$ 100 mi unitário
36 AH-1Z = U$ 2,6 bi --> U$ 72,22 mi unitário
e pelo contrato do Iraque
30 Mi-28 = U$ 2 bi --> U$ 66,66 mi unitário
O contrato no valor de U$ 4,3 bi incluiu 30 Mi-28 e 42 Pantsir.
Algumas fontes indicam que U$ 2,3 bi se referem aos 42 Pantsir e U$ 2 bi pelos 30 Mi-28 o que daria U$ 66,66 mi cada.
Tem lógica se levarmos em conta que cada bateria Pantsir com 4 lançadores custa em torno de U$ 300 mi.
As baterias adquiridas pelo Iraque seriam a mais completa com 6 lançadores por bateria (42 / 6 = 7 baterias completas).
U$ 2,3 bi por 7 baterias da U$ 328 mi por cada bateria completa.
Portanto pelo postado pelo rcolistete, temos na proposta para a Coreia do Sul em 2012:
36 APACHE = U$ 3,6 bi --> U$ 100 mi unitário
36 AH-1Z = U$ 2,6 bi --> U$ 72,22 mi unitário
e pelo contrato do Iraque
30 Mi-28 = U$ 2 bi --> U$ 66,66 mi unitário
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Re: Aviação do Exército
Senhores, por favor esqueças estas notícias de internet e preços e o escambau, não vale nada em se tratando de negócios com o MD BR, explico:
Por dois ou três anos eu me cansei de discutir, de brigar e de explicar a um jornalista dito especializado em defesa que não existe café " de grátis", o dito insistia que o Mi 35 custariam algo em torno de 12 milhões "doletas", vieram os helis e custaram 30 milhões de dólares cada.
Luiz Henrique,a conta que tu faz é completamente errada, porque;
Porque cada país tem especificações diferentes do vetor, compra uma quantidade diferente de acessórios, equipamentos de missão e principalmente armamento, por exemplo se no contra coreano estiver incluído três centenas de mísseis Hellfire, já dá uma diferença enorme, então sem sabermos os pormenores de cada contrato, o resto é exercício de futurologia.
Grande abraço
Por dois ou três anos eu me cansei de discutir, de brigar e de explicar a um jornalista dito especializado em defesa que não existe café " de grátis", o dito insistia que o Mi 35 custariam algo em torno de 12 milhões "doletas", vieram os helis e custaram 30 milhões de dólares cada.
Luiz Henrique,a conta que tu faz é completamente errada, porque;
Porque cada país tem especificações diferentes do vetor, compra uma quantidade diferente de acessórios, equipamentos de missão e principalmente armamento, por exemplo se no contra coreano estiver incluído três centenas de mísseis Hellfire, já dá uma diferença enorme, então sem sabermos os pormenores de cada contrato, o resto é exercício de futurologia.
Grande abraço
- Luís Henrique
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Re: Aviação do Exército
Sim, eu sei disso.
Mas pelo menos da para ter uma base.
Como não temos acesso aos contratos 100% a única forma de realizar comparações é assim.
Por mais que existam diferenças na quantidade de acessórios e armamentos, quando você vê contratos de MiG-29K por U$ 41 à U$ 45 mi e vê contratos de caças ocidentais SEMPRE superando U$ 100 mi a unidade, da pelo menos para ter uma ideia que os caças russos custam menos.
Este é o ponto da questão.
Mas pelo menos da para ter uma base.
Como não temos acesso aos contratos 100% a única forma de realizar comparações é assim.
Por mais que existam diferenças na quantidade de acessórios e armamentos, quando você vê contratos de MiG-29K por U$ 41 à U$ 45 mi e vê contratos de caças ocidentais SEMPRE superando U$ 100 mi a unidade, da pelo menos para ter uma ideia que os caças russos custam menos.
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- Carlos Lima
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Re: Aviação do Exército
Mas Luis,Luís Henrique escreveu:Sim, eu sei disso.
Mas pelo menos da para ter uma base.
Como não temos acesso aos contratos 100% a única forma de realizar comparações é assim.
Por mais que existam diferenças na quantidade de acessórios e armamentos, quando você vê contratos de MiG-29K por U$ 41 à U$ 45 mi e vê contratos de caças ocidentais SEMPRE superando U$ 100 mi a unidade, da pelo menos para ter uma ideia que os caças russos custam menos.
Este é o ponto da questão.
Essa base não serve para nada porque não é realista. Então se você começar a debater baseado em algo que não é realista, não chega a lugar nenhum.
Muito dificilmente a escolha se daria também com relação aos preços porque diferentes aeronaves trariam diferentes 'pacotes' e isso faz o preço ser ultra relativo.
Preço é um dos piores aspectos para debater Super-Trunfo.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima