EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
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- Carlos Lima
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Sem dúvida... mas para chegar neles... da-lhe investimento e erros. E muitas conclusões brilhantes nascem a partir dos erros.
Essa é a realidade de qualquer país com independência tecnológica.
[]s
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Lima,Carlos Lima escreveu:Sem dúvida... mas para chegar neles... da-lhe investimento e erros. E muitas conclusões brilhantes nascem a partir dos erros.
Essa é a realidade de qualquer país com independência tecnológica.
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CB_Lima
Diferentemente do amigo vejo de outra forma o perfil da Índia.
Penso que falta embasamento ... assim uma criança não nasce falando inglês e jogando tênis, há todo um processo para que o ser humano chegue a esse patamar, primeiro precisa APRENDER A FALAR E ANDAR ... a Índia quer "pular" as etapas nunca desenvolveu um avião básico e se mete a desenvolver um supersônico ...
O contrário acontece aqui ... estamos embasando nosso crescimento, sem saltos quanticos, mas com um passo de cada vez ... esperamos com o FX-2 aprendermos a projetar e desenvolver um caça de alta performance de 4,5aG ... para depois pensarmos adiante ...
Assim, na minha opinião, não se trata de investir em "erros" para aprender, trata-se de investir em P&D criando embasamento para melhorar seu patamar tecnológico dando um passo de cada vez.
sds
kirk
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Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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- Carlos Lima
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Kirk,
Ninguem é doido em investir em erros. O que se investe é sempre para acertar, e quando isso acontece, erros tem sempre a chance de acontecer.
É só olhar o projeto do F-35 que apesar das criticas e dos problemas está sujeito a toda sorte de problemas porque são pioneiros e tentam agregar muito conhecimento, mas realisticamente nem tudo funciona como no 'papel'. O papel tudo pode... mas a realidade...
Creio que você precisa olhar mais com calma a história aeronáutica Indiana, pois eles tem ínumeros projetos locais acontecendo a anos.
Não sei se a comparação com o Brasil serve, pois se """"esperamos""""" aprender a projaetar e desenvolver um caça de alta performance de 4.5G ao final da compra de 36 Gripens... isso sim é um salto quantico,
Como disse antes, o que precisamos para isso não virá da Suécia, ou dos EUA ou de qualquer outro país. Isso depende única e exclusivamente de disposição política e economica e continuidade de investimentos e muita pesquisa além da idéia de que para evoluir pode-se errar e continuar.
Afinal, trazendo a sua analogia incial, toda criança antes de falar, pronuncia palavras errado, antes de andar, engatinha e caí, e se levanta e tenta novamente, repete o que é ditto e aprende a se comunicar e cabe aos adultos (investidores) entender que isso faz parte do processo natural para a formação de um adulto competente e capaz de encarar o mundo e inovar.
É isso que falta para o Brasil já a algum tempo.
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CB_Lima
Ninguem é doido em investir em erros. O que se investe é sempre para acertar, e quando isso acontece, erros tem sempre a chance de acontecer.
É só olhar o projeto do F-35 que apesar das criticas e dos problemas está sujeito a toda sorte de problemas porque são pioneiros e tentam agregar muito conhecimento, mas realisticamente nem tudo funciona como no 'papel'. O papel tudo pode... mas a realidade...
Creio que você precisa olhar mais com calma a história aeronáutica Indiana, pois eles tem ínumeros projetos locais acontecendo a anos.
Não sei se a comparação com o Brasil serve, pois se """"esperamos""""" aprender a projaetar e desenvolver um caça de alta performance de 4.5G ao final da compra de 36 Gripens... isso sim é um salto quantico,
Como disse antes, o que precisamos para isso não virá da Suécia, ou dos EUA ou de qualquer outro país. Isso depende única e exclusivamente de disposição política e economica e continuidade de investimentos e muita pesquisa além da idéia de que para evoluir pode-se errar e continuar.
Afinal, trazendo a sua analogia incial, toda criança antes de falar, pronuncia palavras errado, antes de andar, engatinha e caí, e se levanta e tenta novamente, repete o que é ditto e aprende a se comunicar e cabe aos adultos (investidores) entender que isso faz parte do processo natural para a formação de um adulto competente e capaz de encarar o mundo e inovar.
É isso que falta para o Brasil já a algum tempo.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Está stand by, aguardando liberação de recursos pelo GF, mantidas as atuais CNTPs, salvo um aborto,nada acontecerá em 2015.
Grande abraço
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Olá Juarez !juarez castro escreveu:Está stand by, aguardando liberação de recursos pelo GF, mantidas as atuais CNTPs, salvo um aborto,nada acontecerá em 2015.
Grande abraço
Bem vindo ... bom tê-lo conosco !
[] kirk
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Listagem dos aviões DESENVOLVIDOS e PRODUZIDOS pela Hindustan Aeronautics Limited (deste 1951):kirk escreveu:Penso que falta embasamento ... assim uma criança não nasce falando inglês e jogando tênis, há todo um processo para que o ser humano chegue a esse patamar, primeiro precisa APRENDER A FALAR E ANDAR ... a Índia quer "pular" as etapas nunca desenvolveu um avião básico e se mete a desenvolver um supersônico
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Pushpak - 160+ produzidos
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_HT-2 - 172 produzidos
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Krishak - 70 produzidos
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_HPT-32_Deepak - 105 produzidos
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Basant - 39 produzidos
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_HF-24_Marut - 147 produzidos
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Kiran - 190 produzidos
Listagem dos aviões EM DESENVOLVIMENTO pela Hindustan Aeronautics Limited:
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_HJT-36_Sitara
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_AMCA
http://en.wikipedia.org/wiki/NAL_Saras
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Tejas
Listagem dos helicópteros DESENVOLVIDOS E PRODUZIDOS pela Hindustan Aeronautics Limited:
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Dhruv - 200+ produzidos
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Rudra - 22 produzidos
Listagem dos helicópteros EM DESENVOLVIMENTO pela Hindustan Aeronautics Limited:
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Light_ ... Helicopter
E isto sem contar uma lista enorme de aviões produzidos sob licença, que inclui o HS-748 e o Su-30. Acho que isso é um pouquinho mais do que "nunca desenvolveu um avião básico" .
Tudo bem que nenhuma das aeronaves indianas alcançou o sucesso comercial internacional de alguns dos produtos da Embraer (mérito do pessoal de marketing estratégico da empresa brasileira, que antes de começar qualquer projeto escolhe com muito cuidado e pesquisa muito bem o mercado em que vai atuar - e por isso não desenvolveu até hoje nenhum caça ) . Mas em termos de trabalho de desenvolvimento o background deles é provavelmente igual ao nosso, e no setor militar especificamente é indubitavelmente maior.
Leandro G. Card
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
LeandroGCard escreveu:kirk escreveu:Penso que falta embasamento ... assim uma criança não nasce falando inglês e jogando tênis, há todo um processo para que o ser humano chegue a esse patamar, primeiro precisa APRENDER A FALAR E ANDAR ... a Índia quer "pular" as etapas nunca desenvolveu um avião básico e se mete a desenvolver um supersônicoE isto sem contar uma lista enorme de aviões produzidos sob licença, que inclui o HS-748 e o Su-30. Acho que isso é um pouquinho mais do que "nunca desenvolveu um avião básico" .Listagem dos aviões DESENVOLVIDOS e PRODUZIDOS pela Hindustan Aeronautics Limited (deste 1951):
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Pushpak - 160+ produzidos
Baseado no Aeronca Chief da AMERICANA Aeronca década de 30
http://en.wikipedia.org/wiki/Aeronca_Chief_family
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_HT-2 - 172 produzidos
Esse avião substituiu o Havilland Tiger Moth do projetista polonês Jakimiuk, que em 1946 o substituiu pelo Havilland Canada DHC-1 Chipmunk, Havilland não por acaso é uma indústria Britânica, não há registro que seja uma cópia, mas veja as semelhanças além de terem substituído o mesmo modelo, no canadá / UK em 1946 na Índia em 1953 :
Hindustan HT-2
DHC-1 Chipmunk
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Krishak - 70 produzidos
É uma versão de quatro lugares ampliada do HAL Pushpak, portanto baseado no Aeronca Chief da AMERICANA Aeronca
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_HPT-32_Deepak - 105 produzidos
Deepak é uma evolução do HT-2 como treinador avançado da IAF, HPT-32 foi substituída pela Pilatus PC-7 Mk II na concorrência (BTA) - Basic Trainer Aircraft.
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Basant - 39 produzidos
Essa o amigo forçou a barra !
Avião agrícola baseado no Piper PA-25 Pawnee (1959)
HA-31 Basant
PA-25 Pawnee
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_HF-24_Marut - 147 produzidos
Esse não é e nunca foi um projeto indiano amigo, leia o link que vc mesmo postou ... esse é o projeto de Kurt Tanque tão decantado aqui na América do Sul como o primeiro jato sulamericano, Kurt se mudou pro Índia com o projeto debaixo do braço
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_HF-24_Marut
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Kiran - 190 produzidos
The BAC Jet Provost (originally built by Hunting Percival) was a British jet-powered trainer aircraft used by the Royal Air Force (RAF) from 1955 to 1993. The Jet Provost was also successfully exported, serving in many air forces worldwide.
http://en.wikipedia.org/wiki/BAC_Jet_Provost
Provost (1958)
HAL HJT-16 Kiran (1968)
OBS : A indústria aeronáutica não se consolida somente pelo número de aeronaves produzidas, mesmo porque, o Governo indiano faz compras em grande escala dos aviões "PROJETADOS" pela Índia, mas o que prova sua maturidade é a PRODUÇÃO DO SUBSTITUTO, nesse contexto o HPT-32 treinador avançado foi substituído pelo Pilatus PC-7 Mk II
Porque ?
"In 17 Deepak crashes so far, 19 pilots have died.[3] The Comptroller and Auditor General (CAG) of India has been reported as saying the aircraft is "technologically outdated and beset by flight safety hazards" when discussing the grounding of the fleet in 2009"
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_HPT-32_Deepak
OBS 2: A influencia inglesa é evidente nas produções da HAL
Listagem dos aviões EM DESENVOLVIMENTO pela Hindustan Aeronautics Limited:
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_HJT-36_Sitara
1) (1985) Kawasaki T-4
2) (1990) Hongdu K-8 (Karakorum-8)
3) (2003) HJT-36 Sitara
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_AMCA
Sem comentários - nada foi desenvolvido ou projetado é apenas um desenho.
http://en.wikipedia.org/wiki/NAL_Saras
Turboélice civil (14 assentos) motor invertido, em projeto desde 1980
Esse não te lembra nada não meu amigo ???
Embraer CBA-123 Vector
O “Vector” é um avião com capacidade para 2 tripulantes e 19 passageiros, destinado ao transporte regional. Foi o resultado de um projeto de Cooperação aeronáutica entre o Brasil (EMBRAER) e a Argentina (FMA - Fabrica Militar de Aviones), denominado “CBA-123”, e voou pela primeira vez (PT-ZVE) em 18 de julho de 1990. Sendo considerada uma das aeronaves mais modernas de seu tempo, incluindo tecnologia de ponta em aviônica, aerodinâmica e propulsão, teve apenas dois protótipos construídos
OBS 3: Coincidentemente os dois projetos somente tiveram 2 protótipos !
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Tejas
Tejas está em "desenvolvimento" a 30 anos, veio na "esteira" do Morut, entra em serviço ultrapassado e já com um substituto o Tejas MK2, que inclusive a Saab está sendo consultada como consultora nesse projeto (pra vê se arruma isso)
Listagem dos helicópteros DESENVOLVIDOS E PRODUZIDOS pela Hindustan Aeronautics Limited:
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Dhruv - 200+ produzidos
Desenvolvido pela Messerschmitt-Bölkow-Blohm (Alemanha)
http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschm ... lkow-Blohm
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Rudra - 22 produzidos
Listagem dos helicópteros EM DESENVOLVIMENTO pela Hindustan Aeronautics Limited:
http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_Light_ ... Helicopter
Vou me ater ao equipamentos desenvolvidos ...
Não, meu amigo, não é ... é menos ainda, nem mesmo o treinador básico é projeto indiano, assim, optaram pelo Pilatus
Tudo bem que nenhuma das aeronaves indianas alcançou o sucesso comercial internacional de alguns dos produtos da Embraer (mérito do pessoal de marketing estratégico da empresa brasileira, que antes de começar qualquer projeto escolhe com muito cuidado e pesquisa muito bem o mercado em que vai atuar - e por isso não desenvolveu até hoje nenhum caça ) . Mas em termos de trabalho de desenvolvimento o background deles é provavelmente igual ao nosso, e no setor militar especificamente é indubitavelmente maior.
Leandro, minha opinião é que a HAL não chega aos calcanhares da Embraer em termos de desenvolvimento, e não digo isso para desprezar ninguém, é somente um fato ... e sim a Embraer é boa de mercado, é um de seus pontos fortes, e por esse motivo exportou aviões militares para dezenas de países e civis para centenas de empresas nos cinco continentes.
Vai me desculpar Leandro, na minha opinião o amigo está enganado, não dá pra comparar, nem na aviação civil, nem na militar e nem na agrícola já que mencionou avião agrícola indiano.
Leandro G. Card
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Kirk,
Assim como a Embraer, e na verdade quase todas as empresas fabricantes de aviões do planeta, a HAL não tem obrigação de evitar que seus aviões pareçam com algo já existente, muito pelo contrário, o mais comum é que baseiem mesmo seus desenhos em algo semelhante que já existe, e aprimorem os detalhes.
No caso da Embraer mesmo, temos por exemplo que seu primeiro avião de sucesso, o Bandeirante, foi um projeto efetuado pelo engenheiro francês Max Holst, contratado especificamente para isso (da mesma forma que o Kurt Tank desenvolveu um dos projetos da HAL). O Ipanema era uma cópia de outros aviões agrícolas que já existiam desde a década de 1950 ( o mais antigo que conheço com esta "cara" é o Aires Thrush de 1951). O Xingu era baseado no Beech King Air (mas com peso excessivo), e a origem do conceito do Brasília foi o Super King Air. Todos os E-jets, do 145 ao 190, são praticamente idênticos em conceito aerodinâmico a uma série de jatos executivos e de passageiros que já existiam muito antes, da mesma forma que os Phenom. O design do AMX foi feito na Itália e até o KC-390 é semelhante a um monte de outros aviões que já voam por aí ou estão em desenvolvimento.
Pouquíssimos são os projetos aeronáuticos na história que foram totalmente originais, e praticamente todos eles foram europeus (incluindo russos) ou americanos (em menor número). Ficar apontando engenheiros específicos que trabalharam nos projetos de cada país ou semelhanças entre os aviões desenvolvidos e outros existentes antes não vai denegrir a engenharia aeronáutica indiana mais do que faria com a brasileira .
Leandro G. Card
Assim como a Embraer, e na verdade quase todas as empresas fabricantes de aviões do planeta, a HAL não tem obrigação de evitar que seus aviões pareçam com algo já existente, muito pelo contrário, o mais comum é que baseiem mesmo seus desenhos em algo semelhante que já existe, e aprimorem os detalhes.
No caso da Embraer mesmo, temos por exemplo que seu primeiro avião de sucesso, o Bandeirante, foi um projeto efetuado pelo engenheiro francês Max Holst, contratado especificamente para isso (da mesma forma que o Kurt Tank desenvolveu um dos projetos da HAL). O Ipanema era uma cópia de outros aviões agrícolas que já existiam desde a década de 1950 ( o mais antigo que conheço com esta "cara" é o Aires Thrush de 1951). O Xingu era baseado no Beech King Air (mas com peso excessivo), e a origem do conceito do Brasília foi o Super King Air. Todos os E-jets, do 145 ao 190, são praticamente idênticos em conceito aerodinâmico a uma série de jatos executivos e de passageiros que já existiam muito antes, da mesma forma que os Phenom. O design do AMX foi feito na Itália e até o KC-390 é semelhante a um monte de outros aviões que já voam por aí ou estão em desenvolvimento.
Pouquíssimos são os projetos aeronáuticos na história que foram totalmente originais, e praticamente todos eles foram europeus (incluindo russos) ou americanos (em menor número). Ficar apontando engenheiros específicos que trabalharam nos projetos de cada país ou semelhanças entre os aviões desenvolvidos e outros existentes antes não vai denegrir a engenharia aeronáutica indiana mais do que faria com a brasileira .
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Sem dúvida Leandro,LeandroGCard escreveu:Kirk,
Assim como a Embraer, e na verdade quase todas as empresas fabricantes de aviões do planeta, a HAL não tem obrigação de evitar que seus aviões pareçam com algo já existente, muito pelo contrário, o mais comum é que baseiem mesmo seus desenhos em algo semelhante que já existe, e aprimorem os detalhes.
No caso da Embraer mesmo, temos por exemplo que seu primeiro avião de sucesso, o Bandeirante, foi um projeto efetuado pelo engenheiro francês Max Holst, contratado especificamente para isso (da mesma forma que o Kurt Tank desenvolveu um dos projetos da HAL). O Ipanema era uma cópia de outros aviões agrícolas que já existiam desde a década de 1950 ( o mais antigo que conheço com esta "cara" é o Aires Thrush de 1951). O Xingu era baseado no Beech King Air (mas com peso excessivo), e a origem do conceito do Brasília foi o Super King Air. Todos os E-jets, do 145 ao 190, são praticamente idênticos em conceito aerodinâmico a uma série de jatos executivos e de passageiros que já existiam muito antes, da mesma forma que os Phenom. O design do AMX foi feito na Itália e até o KC-390 é semelhante a um monte de outros aviões que já voam por aí ou estão em desenvolvimento.
Pouquíssimos são os projetos aeronáuticos na história que foram totalmente originais, e praticamente todos eles foram europeus (incluindo russos) ou americanos (em menor número). Ficar apontando engenheiros específicos que trabalharam nos projetos de cada país ou semelhanças entre os aviões desenvolvidos e outros existentes antes não vai denegrir a engenharia aeronáutica indiana mais do que faria com a brasileira .
Leandro G. Card
Porém o amigo apresentou uma série de exemplos, de aviões militares sob o argumento que inclusive a HAL esteja na frente da Embraer em desenvolvimentos,
Ficou claro que a grande maioria das aeronaves são de baixa tecnologia exceção poderíamos citar o projeto do Kurt Tank, que teve um protótipo anterior feito na Argentina, ou seja, nada haver com a HAL, diferente do projetista francês contratado como consultor para uma aeronave específica no nascimento da embraer.
Digno de nota que desde então a Embraer vem caminhando com suas próprias pernas, ao ponto de fabricarmos nossos treinadores básicos, treinadores avançados, aeronave de apoio e ataque leve (COIN), este possou pela maior prova de qualidade que existe ao vencer a concorrência do LAS contra aviões americanos, aeronave de ataque, ELINT, AEW&C e agora o KC-390, transporte tático e reabastecimento, não vamos mencionar aviação executiva, comercial e agrícola.
Abro um parentes na aeronáve agrícola - o primeiro avião a voar com etanol no mundo.
A Embraer aproveitou todas as oportunidades de capacitação e chegou ao nível de respeitabilidade e confiança internacional em seus produtos a ponto de fornecermos aviões militares para Inglaterra, França, inúmeros países latino americanos, asiaticos, Africanos e agora USA, não me parece correto colocar a HAL nesse patamar, muito menos com desenvolvimento indubitavelmente maior.
Fica difícil entender como o amigo chega a considerar, segundo suas palavras :
"... em termos de trabalho de desenvolvimento o background deles é provavelmente igual ao nosso, e no setor militar especificamente é indubitavelmente maior"
Como inaltecer um background que não frutifica e até hoje o que se faz de "utilizável" nessa indústria é fabricado sob licença, leia-se montar kits vindos da matriz ???
Comparar HAL com Embraer é forçar a barra, sem querer ofender !
[] kirk
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Só complementando :
Super King Air em sua versão large B300 (salvo engano) em configuração high transporta 13 passageiros, o Brasília 50, esse foi o "pulo do gato" dam Embraer identificando um nicho de mercado totalmente vazio e carente a aviação regional ... e assim até hoje domina esse nicho.
Creio que tenha pouco haver comn king air, que é uma excelente aeronave, porém com propósito diferente.
Super King Air em sua versão large B300 (salvo engano) em configuração high transporta 13 passageiros, o Brasília 50, esse foi o "pulo do gato" dam Embraer identificando um nicho de mercado totalmente vazio e carente a aviação regional ... e assim até hoje domina esse nicho.
Creio que tenha pouco haver comn king air, que é uma excelente aeronave, porém com propósito diferente.
[] kirk
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Leandro...
Desculpe dizer... mas falar que os aviões da Embraer são "parecidos" com os que você citou não quer dizer nada... e está incorreto dizer que os projetos foram baseados nos aviões que você citou... isso não é verdade.
Sou engenheiro aeronáutico e participei do desenvolvimento de alguns desses aviões... o que posso dizer é que os aviões por vezes se parecem porque a missão para os quais são projetos o fazem parecer assim.
Pegue todos ao aviões agrícolas que existem... no fundo todos se parecem em configuração, mas nem por isso podemos dizer que um foi projetado com base no outro... quem diz isso, para mim, não entender nada do que é engenharia aeronáutica.
Os aviões da Embraer são inovadores sim... posso citar vários que são inovadores em conceito, únicos até... quer exemplos:
Tucano, Ejets, Brasília e até o Phenom. Quando do seu lançamento não existiam aviões como eles... com as suas características, com o seu conceito... ou seja são produtos inovadores... e não "baseados em outros projetos" como os que você citou.
Sds,
Cassio
Desculpe dizer... mas falar que os aviões da Embraer são "parecidos" com os que você citou não quer dizer nada... e está incorreto dizer que os projetos foram baseados nos aviões que você citou... isso não é verdade.
Sou engenheiro aeronáutico e participei do desenvolvimento de alguns desses aviões... o que posso dizer é que os aviões por vezes se parecem porque a missão para os quais são projetos o fazem parecer assim.
Pegue todos ao aviões agrícolas que existem... no fundo todos se parecem em configuração, mas nem por isso podemos dizer que um foi projetado com base no outro... quem diz isso, para mim, não entender nada do que é engenharia aeronáutica.
Os aviões da Embraer são inovadores sim... posso citar vários que são inovadores em conceito, únicos até... quer exemplos:
Tucano, Ejets, Brasília e até o Phenom. Quando do seu lançamento não existiam aviões como eles... com as suas características, com o seu conceito... ou seja são produtos inovadores... e não "baseados em outros projetos" como os que você citou.
Sds,
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Cassio, acho que você não pegou exatamente o ponto.Cassio escreveu:Leandro...
Desculpe dizer... mas falar que os aviões da Embraer são "parecidos" com os que você citou não quer dizer nada... e está incorreto dizer que os projetos foram baseados nos aviões que você citou... isso não é verdade.
Sou engenheiro aeronáutico e participei do desenvolvimento de alguns desses aviões... o que posso dizer é que os aviões por vezes se parecem porque a missão para os quais são projetos o fazem parecer assim.
Pegue todos ao aviões agrícolas que existem... no fundo todos se parecem em configuração, mas nem por isso podemos dizer que um foi projetado com base no outro... quem diz isso, para mim, não entender nada do que é engenharia aeronáutica.
Os aviões da Embraer são inovadores sim... posso citar vários que são inovadores em conceito, únicos até... quer exemplos:
Tucano, Ejets, Brasília e até o Phenom. Quando do seu lançamento não existiam aviões como eles... com as suas características, com o seu conceito... ou seja são produtos inovadores... e não "baseados em outros projetos" como os que você citou.
Sds,
Cassio
Fora casos muito especiais (e a maioria dos que eu conheço são chineses ), a grande maioria dos projetos de aviões não é simplesmente uma cópia de outro existente, e isso vale tanto para a Embraer quanto para a HAL. Mas é indubitável que os conceitos utilizados em uma aeronave pioneira são sim muitas vezes adotados em outros projetos que terão a mesma aplicação, pois não há porque não adotar soluções que já se viram funcionando só pelo desejo de inovar, principalmente em aeronaves que deverão ser oferecidas no mercado. E neste aspecto a Embraer não é diferente da maioria absoluta de fabricantes de aeronaves do planeta, ela aproveita os conceitos (mas evidentemente não os projetos detalhados, isso seria burrice) de outros aviões que já voaram antes. E não há nenhum demérito nisso, é apenas a prática normal em qualquer ramo da engenharia, não há porque ser diferente no setor aeronáutico.
Todos os aviões da Embraer que você mencionou são evidentemente inovadores em detalhes, principalmente em termos de adequação às necessidades específicas que a Embraer identificou para os seus potenciais clientes, algo em que ela se especializou desde antes da sua fundação ao definir as características que seriam incorporadas ao seu primeiro projeto, o Bandeirante. Mas nenhum deles é realmente inovador em termos de conceito, sempre havia algo da mesma categoria já operacional ou em desenvolvimento antes do avião da Embraer ser lançado. Exatamente como nas imagens comparativas postadas por nosso colega Kirk com relação aos aviões da HAL. Senão vejamos:
- Tucano: Turbo-hélice de treinamento básico/intermediário, com o projeto contratado em 1978. A aeronave equivalente mais próxima (inclusive com número algo maior de exemplares vendidos) é o Pilatus PC-7, cujo programa começou muito antes, ainda na década de 1960, e cujo primeiro vôo de exemplar de produção ocorreu no mesmo ano de 1978. As diferenças entre os dois aviões estão nos detalhes, o conceito é idêntico, mas a Pilatos chegou a ele cerca de uma década antes.
- Brasília (também trabalhei nos projetos deste avião): Evolução do projeto anterior EMB-123 Tapajós, derivado direto do Xingú (inclusive utilizaria seções da fuselagem deste) concebido por volta de 1975 em um estudo cooperativo com a Fokker holandesa que acabou não indo para a frente. A evolução seguiria quase exatamente a do King-Air/Super King Air, que já estavam em operação desde 1964 e 1972 respectivamente. Em 1978 a Embraer retomou a avaliação de um avião aeronave regional turbo-hélice partindo do EMB-123, chegando ao modelo ampliado EMB-125. Mas decidiu consultar o mercado antes de iniciar o projeto detalhado (este é o ponto onde a Embraer realmente é excelente, identificar os nichos do mercado onde deve entrar e avaliar estes nichos muito bem). A resposta dos clientes indicou que o avião deveria ser ainda maior, e a decisão final foi ampliar o projeto até 30 lugares, gerando o EMB-120. Ouve de fato inovação no porte do avião devido à solicitação dos potenciais clientes (novamente, este é o forte da Embraer), mas o conceito ainda era uma evolução dos projetos iniciados com o Xingú e o EMB-123, inspirados nos aviões da Beech (que aliás lançou antes do próprio Brasília o Beech-1900, muito similar ao que teria sido o EMB-123).
-Família 145: Eu estava na Embraer quando este projeto estava sendo iniciado, e era voz corrente que ele inicialmente foi concebido como uma versão ligeiramente maior e impulsionada à jato do EMB-120 Brasília. Inclusive seus desenhos iniciais mostravam os motores instalados em carenagens na parte superior das asas, isso sim uma inovação (embora proposta antes para aeronaves de outros países, como no Boeing YC-14). Mas análises estruturais e em túnel de vento mostraram que esta configuração não seria a ideal, e acabou-se mudando os motores primeiro para debaixo das asas (já uma configuração convencional) e depois para a parte traseira da fuselagem, como já era utilizado em muitos aviões comerciais e executivos. O resultado foi um avião bastante convencional, cuja única "inovação" era a quantidade de passageiros e o foco na aplicação comercial ao invés de executiva.
- E-jets (família 175/190): Lançada em 2002, como uma quantidade enorme de aviões comerciais atuais ela segue basicamente o mesmo conceito aerodinâmico lançado com o Boeing 737, concebido lá atrás em 1964. A "inovação" consistiria no tamanho menor e no emprego da configuração de assentos 2x2, que já era usada no Bombardier CRJ200 uns dez anos antes. Fora isso é uma aeronave bastante convencional, usando o que usam todos os projetos contemporâneos.
- Phenom: Nem precisa falar muito, basta olhar a configuração de todos os aviões executivos lançados desde os primeiros Learjets e Gulfstreams da década de 1960.
- EMB-123 Vector: Talvez o mais inovador dos aviões mencionados, era também uma evolução do Brasília, mas deslocando os motores para a traseira da fuselagem com hélices propulsoras. Um conceito que foi considerado muito avançado por algum tempo, sendo adotado anteriormente no Piaggio 180 Avanti e no Beech Sstarship. Mas nestes dois modelos os motores estavam instalados nas asas, e no Vector a Embraer os colocou nas laterais da fuselagem, dando ao avião o aspecto de um jato executivo. Mas este projeto acabou fracassando, não atingindo o estágio de produção.
É evidente que em cada um destes modelos existe uma miríade de pequenos detalhes inovadores desenvolvidos pela Embraer (e também em grande parte por seus fornecedores), como os perfis de asa próprios (a Embraer desenvolve seus próprios perfis, tem gente muito boa nisso) e o acabamento interno desenvolvidos pela BMW Designworks dos Phenom. Mas as inovações estão nos detalhes, todos estes aviões utilizam conceitos já empregados antes deles começarem a ser desenvolvidos.
E a mesmíssima situação ocorreu na HAL. Não houve diferença alguma de gênero, o que era a discussão inicial. A única vantagem da Embraer sobre a empresa indiana foi ter de algum tempo para cá (desde o lançamento do EMB-120) focado no mercado internacional, o que lhe abriu as portas de um mercado muito maior e a manteve muito mais focada nas necessidades dos clientes e mais ágil, de forma a garantir vantagens com relação à concorrência. Enquanto isso a HAL focava no mercado interno indiano (o que é muito semelhante ao procedimento tradicional das indústrias brasileiras em geral, que por isso também acabam com limitações). Isso acabou fazendo com que a HAL se tornasse uma empresa lenta e burocrática do ponto de vista administrativo, e o fato dela ser estatal não ajudou em nada a minimizar este problema. Mas daí a dizer que as empresas não são comparáveis tecnicamente é um enorme exagero, o histórico técnico da HAl é bastante grande e com relação a aeronaves militares maior que o da própria Embraer, pois eles já desenvolveram mais de uma aeronave de combate à jato, produziram e produzem em série modelos bastante avançados de caças supersônicos e estão desenvolvendo um modelo autóctone, ao passo que a Embraer só desenvolveu sozinha até agora aeronaves militares turbo-hélice leves e 1/3 de um avião de ataque subsônico.
Leandro G. Card
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Bem que alguém podia aproveitar esses 'novos' tempos de vacas magras da FAB e pegar aqueles 6/7 C-99 do 1o/2o GT e colocar uns radares neles a fim de poupar recursos e otimizar a operacionalidade da FAB em matéria de AEW&C. Depois era só repassar uns EMB-120 recauchutados para aquele esquadrão, que também são mais baratinhos de operar o transporte logístico da FAB e ficava tudo bem.
E se alguém em Brasília reclamar, é só informar o site das áereas que cobrem as rotas do CAN e pronto.
Economia para dar e vender pra todo mundo.
abs
E se alguém em Brasília reclamar, é só informar o site das áereas que cobrem as rotas do CAN e pronto.
Economia para dar e vender pra todo mundo.
abs
Carpe Diem