A Industria Aeronáutica Brasileira
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A Industria Aeronáutica Brasileira
Um texto que traz à realidade do debate um assunto que realmente merece um tópico próprio aqui no DB.
A indústria de aviões além da Embraer
Por Marina Gazzoni
clippingO setor aeronáutico brasileiro tem dezenas de pequenas fabricantes de aeronaves que lutam para sobreviver com poucos recursos
http://www.defesaaereanaval.com.br/a-in ... a-embraer/
abs.
A indústria de aviões além da Embraer
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Carpe Diem
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
O texto informa que a taxa apenas para certificar uma aeronave na ANAC é de R$900 mil. Dependendo da aeronave, pode ser mais do que o seu custo de desenvolvimento (por exemplo, no caso de um ultraleve ou pequeno avião esportivo).FCarvalho escreveu:Um texto que traz à realidade do debate um assunto que realmente merece um tópico próprio aqui no DB.
A indústria de aviões além da Embraer
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clippingO setor aeronáutico brasileiro tem dezenas de pequenas fabricantes de aeronaves que lutam para sobreviver com poucos recursos
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Leandro G. Card
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
As dicotomias, para dizer apenas isso, em termos de carga tributária, taxas e burocratização afetas a P&D no Brasil são simplesmente inexplicáveis.
Nosso país é um dos raros no mundo que penaliza quem investe, pesquisa e trabalha.
Não há espaço e nem incentivos reais, e muito menos políticas públicas efetivas que consigam consertar essa situação enquanto a sanha fiscal dos governos não for aplacada de uma vez por todas.
O MCT não tem competência e nem mesmo qualificação para proteger quem faz pesquisa em terras brasilis. E as vezes parece que nem mesmo quer.
Quem como eu vive, também, de fazer pesquisa, é penalizado todos os dias com uma miríade de condicionamentos que só servem para ajudar a manter a pesquisa exatamente onde ela está: 'na chon'.
O que mais me deixa perplexo é que mesmo com tudo isso, ainda há quem desafie tal cenário, mesmo sabendo que irá gastar anos de sua vida por uma causa meio que perdida, pois, se der certo, vai custar para realizar, e se não der, bem, ninguém sabe, ninguém viu mesmo, então f...-se.
Agora imagine vocês um sujeito querer projetar e fabricar um avião no Brasil...
abs.
Nosso país é um dos raros no mundo que penaliza quem investe, pesquisa e trabalha.
Não há espaço e nem incentivos reais, e muito menos políticas públicas efetivas que consigam consertar essa situação enquanto a sanha fiscal dos governos não for aplacada de uma vez por todas.
O MCT não tem competência e nem mesmo qualificação para proteger quem faz pesquisa em terras brasilis. E as vezes parece que nem mesmo quer.
Quem como eu vive, também, de fazer pesquisa, é penalizado todos os dias com uma miríade de condicionamentos que só servem para ajudar a manter a pesquisa exatamente onde ela está: 'na chon'.
O que mais me deixa perplexo é que mesmo com tudo isso, ainda há quem desafie tal cenário, mesmo sabendo que irá gastar anos de sua vida por uma causa meio que perdida, pois, se der certo, vai custar para realizar, e se não der, bem, ninguém sabe, ninguém viu mesmo, então f...-se.
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Eu queria .FCarvalho escreveu:Agora imagine vocês um sujeito querer projetar e fabricar um avião no Brasil...
Cheguei a fazer meu projeto de formatura na área (um manual sobre projeto de aeronaves leves) e desenhei vários modelos, para diferentes aplicações e formas de comercialização. Mas desisti depois de perceber as dificuldades após participar de um congresso sobre aviação experimental no CTA/IFI e de estagiar na Embraer e na fábrica de Ultra-leves Microleve .
Leandro G. Card
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Uruguai. Paraguai é problema.mmatuso escreveu:O jeito é alugar uma garagem no paraguai e montar por lá.
Tive um estagiário cuja família era proprietária de uma grande empresa produtora de fios elétricos. Certa vez eles montaram uma unidade no Paraguai para reprocessamento de cabos e fios usados, justamente para escapar do fisco brasileiro. Um mês depois da fábrica ficar pronta e começar a funcionar um bando de marginais do Paraguai invadiu as instalações, colocou o pessoal de gerência brasileiro para correr na ponta do cano das armas e "assumiu a propriedade" da empresa. Os gerentes foram imediatamente até a polícia paraguaia pedir providências, só para ouvir a pergunta: "E porque nós deveríamos proteger a propriedade de brasileiros contra nossos próprios patrícios paraguaios?".
E ficou por isso mesmo. Nenhuma autoridade brasileira quis se manifestar, nem o governo paraguaio quis tomar conhecimento do caso. Para todos os efeitos foi feita uma "nacionalização" da empresa, sem nenhuma compensação para os donos originais brasileiros, que nunca mais fizeram negócio nenhum no ou com o Paraguai.
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P.S.: Antes que comece a discussão, isso ocorreu ANTES do governo Lula, na época de FHC.
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Mexer na indústria aqui, só se você tiver outras fontes de renda, permitindo que você perca dinheiro sem se preocupar. Como atividade principal é só para loucos ou corajosos, ou se você viver em um segmento específico que por algum motivo consiga sobreviver em meio ao apocalipse geral do setor.
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Concordo com TUDO o que foi dito pelo Leandro véio (e notem, discordamos o tempo todo). Ano passado entrevistei (mas já não tinha mais onde publicar) o Eng. Cláudio Viana Barreto, Presidente e fundador da AEROMOT. Bueno, dava pena ver uma empresa que já teve mais de cem empregados ter hoje menos de meia dúzia e já estar fechando as portas.
Mas o que eu queria dizer é que, no meio da charla, fiz uma pergunta que sempre faço (fazia): tá, mas e por que não desenvolver novos produtos, mais atuais? A resposta:
Até estar certificado, já gastei mais tempo e dinheiro do que em todo o processo de desenvolvimento, e isso desde o primeiro rabisco na prancheta.
OBS.: para quem quiser fazer algo assim, tipo desenvolver um novo produto (principalmente de baixo custo, como um ultraleve, motoplanador ou mesmo avião pequeno) e colocá-lo no mercado, o lugar ideal na AS é mesmo o UY. Segurança jurídica, taxas baixas (inclusive para insumos importados), incentivos governamentais e, principalmente, está em segundo lugar em toda a AL no ranking dos Países menos corruptos, além das vantagens de ter totalmente aberto para si um baita mercado como o Mercosul (leia-se Brasil)...
Mas o que eu queria dizer é que, no meio da charla, fiz uma pergunta que sempre faço (fazia): tá, mas e por que não desenvolver novos produtos, mais atuais? A resposta:
Até estar certificado, já gastei mais tempo e dinheiro do que em todo o processo de desenvolvimento, e isso desde o primeiro rabisco na prancheta.
OBS.: para quem quiser fazer algo assim, tipo desenvolver um novo produto (principalmente de baixo custo, como um ultraleve, motoplanador ou mesmo avião pequeno) e colocá-lo no mercado, o lugar ideal na AS é mesmo o UY. Segurança jurídica, taxas baixas (inclusive para insumos importados), incentivos governamentais e, principalmente, está em segundo lugar em toda a AL no ranking dos Países menos corruptos, além das vantagens de ter totalmente aberto para si um baita mercado como o Mercosul (leia-se Brasil)...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Nossa, terra de ninguém.LeandroGCard escreveu:Uruguai. Paraguai é problema.mmatuso escreveu:O jeito é alugar uma garagem no paraguai e montar por lá.
Tive um estagiário cuja família era proprietária de uma grande empresa produtora de fios elétricos. Certa vez eles montaram uma unidade no Paraguai para reprocessamento de cabos e fios usados, justamente para escapar do fisco brasileiro. Um mês depois da fábrica ficar pronta e começar a funcionar um bando de marginais do Paraguai invadiu as instalações, colocou o pessoal de gerência brasileiro para correr na ponta do cano das armas e "assumiu a propriedade" da empresa. Os gerentes foram imediatamente até a polícia paraguaia pedir providências, só para ouvir a pergunta: "E porque nós deveríamos proteger a propriedade de brasileiros contra nossos próprios patrícios paraguaios?".
E ficou por isso mesmo. Nenhuma autoridade brasileira quis se manifestar, nem o governo paraguaio quis tomar conhecimento do caso. Para todos os efeitos foi feita uma "nacionalização" da empresa, sem nenhuma compensação para os donos originais brasileiros, que nunca mais fizeram negócio nenhum no ou com o Paraguai.
Leandro G. Card
P.S.: Antes que comece a discussão, isso ocorreu ANTES do governo Lula, na época de FHC.
Tenho dois conhecidos que abriram empresas pequenas lá só para fazer "by pass" de produtos importados e não tiveram problemas.
Ainda sim lá definitivamente é conhecido como terra sem lei.
Mas são burros porque poderiam virar um barueri da vida no quesito que antigamente todo mundo abria empresa lá para fugir de impostos da cidade de São Paulo, poderiam criar centros comerciais/industrias apenas com essa intenção.
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Se queria uma aventura dessas no paraguai deveria ter reservado recursos para duas coisas:
Fazer amigos na política paraguaia e polícia. Além dos capangas que podem ser da própria política
Fazer amigos na política brasileira para "intervir"
Vai lá achando que é a suíça que terá surpresas bem desagradáveis. Procedimento comum para qualquer multinacional. tanto que in Paraná, a renault e agregados tiveram como primeira atitude quando chegaram foi fazer amigos na federação das industrias e elite política a fim de garantir vantagens. Contrataram até os cascateiros para defender e negociar com sindicatos. Outra forma de lobby e crony capitalism.
É claro que é bem diferente.
Fazer amigos na política paraguaia e polícia. Além dos capangas que podem ser da própria política
Fazer amigos na política brasileira para "intervir"
Vai lá achando que é a suíça que terá surpresas bem desagradáveis. Procedimento comum para qualquer multinacional. tanto que in Paraná, a renault e agregados tiveram como primeira atitude quando chegaram foi fazer amigos na federação das industrias e elite política a fim de garantir vantagens. Contrataram até os cascateiros para defender e negociar com sindicatos. Outra forma de lobby e crony capitalism.
É claro que é bem diferente.
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Pois é, já andei pesquisando e cheguei à mesma conclusão. Estou pensando até em me mudar para o Uruguai assim que me aposentar (coisa para mais uns 15 anos).Túlio escreveu:OBS.: para quem quiser fazer algo assim, tipo desenvolver um novo produto (principalmente de baixo custo, como um ultraleve, motoplanador ou mesmo avião pequeno) e colocá-lo no mercado, o lugar ideal na AS é mesmo o UY. Segurança jurídica, taxas baixas (inclusive para insumos importados), incentivos governamentais e, principalmente, está em segundo lugar em toda a AL no ranking dos Países menos corruptos, além das vantagens de ter totalmente aberto para si um baita mercado como o Mercosul (leia-se Brasil)...
A única opção para colocar no mercado brasileiro alguma aeronave leve nova sem gastar em homologação mais do que o custo do desenvolvimento é vendê-la na forma de kit para montar. Aí o próprio dono pode registrá-la como experimental e não é necessária nenhuma homologação. Mas ainda assim os custos para o proprietário/montador registrar a aeronave não são nada desprezíveis.
Como já está no texto do artigo que deu origem a este post, existem até empresas especializadas em montar os kits para eventuais interessados, mas isto está sendo proibido e a tendência é que a proibição acabe limitando bastante este mercado, porque não é todo mundo que tem a habilidade, a paciência ou se sente seguro o bastante para montar o kit de uma aeronave. Desta forma a quantidade de vendas potenciais de kits tende a ser bastante reduzida em comparação ao que já existe, e nem sei se valerá à pena desenvolver algo novo a menos que seja tão simples e barato que os interessados não se importem em gastar o dinheiro mesmo que jamais venham a montar o kit adquirido (o que é bastante comum, segundo eu sei bem menos da metade dos kits vendidos lá nos EUA chega realmente a voar algum dia).
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Cuidado com MVD: imóveis cotados em dólar (e ainda mais caros do que aqui) e custo de vida alto, mesmo para padrões brazucas.
Agora, se pretendes montar uma empresa lá, melhor ficar ao menos nos arredores de MVD, agiliza e muito, afinal, terás porto, aeroporto, excelentes rodovias e acesso rápido a qualquer órgão governamental (e, pelas charlas que tive, eles não te mordem - propina - mas gostam de saber o que um novo Empresário está fazendo)...
A josta é que o índio TEM que sair legal em Espanhol, eles entendem lhufas de Português e falam rápido que nem Mineiro. Outra: ficar longe das cidades fronteiriças (eu mesmo pretendia morar em Rivera e desisti) pois, segundo o CMT da Guardia Republicana, é onde eles têm mais trabalho, a criminalidade não pára de crescer). Já em MVD a criminalidade, pelo que pude ver, é praticamente inexistente (e, quando se manifesta, o couro come e BEM feio), mesmo comparando aqui com o litoral do RS...
Agora, se pretendes montar uma empresa lá, melhor ficar ao menos nos arredores de MVD, agiliza e muito, afinal, terás porto, aeroporto, excelentes rodovias e acesso rápido a qualquer órgão governamental (e, pelas charlas que tive, eles não te mordem - propina - mas gostam de saber o que um novo Empresário está fazendo)...
A josta é que o índio TEM que sair legal em Espanhol, eles entendem lhufas de Português e falam rápido que nem Mineiro. Outra: ficar longe das cidades fronteiriças (eu mesmo pretendia morar em Rivera e desisti) pois, segundo o CMT da Guardia Republicana, é onde eles têm mais trabalho, a criminalidade não pára de crescer). Já em MVD a criminalidade, pelo que pude ver, é praticamente inexistente (e, quando se manifesta, o couro come e BEM feio), mesmo comparando aqui com o litoral do RS...
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Esse tópico não deveria estar em Aviação Civil e Espaço?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Para mim não, pois há muito equipamento aeronáutico MILITAR que não é produzido aqui pelas mesmíssimas razões acima elencadas.
De qualquer forma, não MANDO nada aqui, basta enviares MP a qualquer Moderador - até a mim mesmo - e será postada na íntegra no Conselho, como é nossa obrigação. O grupo então decidirá.
De qualquer forma, não MANDO nada aqui, basta enviares MP a qualquer Moderador - até a mim mesmo - e será postada na íntegra no Conselho, como é nossa obrigação. O grupo então decidirá.
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Minha ideia seria arranjar algum lugar a leste de MVD, a uns 40 ou 50 km da capital, próximo ao mar (tenho uns projetos navais interessantes também, embora o mar lá não seja o ideal para eles). Mas não cheguei a pesquisar a fundo para ver realmente o melhor lugar.Túlio escreveu:Cuidado com MVD: imóveis cotados em dólar (e ainda mais caros do que aqui) e custo de vida alto, mesmo para padrões brazucas.
Agora, se pretendes montar uma empresa lá, melhor ficar ao menos nos arredores de MVD, agiliza e muito, afinal, terás porto, aeroporto, excelentes rodovias e acesso rápido a qualquer órgão governamental (e, pelas charlas que tive, eles não te mordem - propina - mas gostam de saber o que um novo Empresário está fazendo)...
Outra: ficar longe das cidades fronteiriças (eu mesmo pretendia morar em Rivera e desisti) pois, segundo o CMT da Guardia Republicana, é onde eles têm mais trabalho, a criminalidade não pára de crescer). Já em MVD a criminalidade, pelo que pude ver, é praticamente inexistente (e, quando se manifesta, o couro come e BEM feio), mesmo comparando aqui com o litoral do RS...
Aqui sem problemas. Falo um portunhol "muy bueno" . Acabei de aplicar um treinamento relativamente complicado na Argentina e não tive problemas sérios de comunicação.A josta é que o índio TEM que sair legal em Espanhol, eles entendem lhufas de Português e falam rápido que nem Mineiro.
É verdade. Muitas coisas mais simples porém importantes, como armamento leve, sistemas de comunicação, munições dirigidas e etc... poderiam ser desenvolvidas por empresas menores. Mas isso não vale à pena no país. Aliás isso não acontece só na área militar, mas em todos os campos. Por isso nossa indústria está definhando e nossa economia não decola, mesmo com todo o potencial que temos.Túlio escreveu:Para mim não, pois há muito equipamento aeronáutico MILITAR que não é produzido aqui pelas mesmíssimas razões acima elencadas.
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