MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Ingenuidade achar que tudo mudaria da água para o vinho. EDITADO POR PAISANO.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
A pior contribuição da campanha da Dilma foi afirmar e repetir que os campineiros heterodoxos são de esquerda, apoiam o PT, estão certos e foram a origem de todos os sucessos do governo lula/dilma. Todos os demais se venderam ao neoliberalismo e vão destruir o estado e bolsa família.
No mínimo é uma enorme bobagem que os jovenzinhos e velhinhos acreditam.
Pelo menos espero que os jovenzinhos se envergonhem de acreditar nisso.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
A Moderação está aplicando uma chamada de ATENÇÃO ao usuário mmatuso e uma ADVERTÊNCIA ao usuário Boss, por afronta a Cláusula 7.1.2 do Regulamento do Fórum Defesa Brasil.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Seriam sinais contraditórios ou sinais das guerras internas?
Texto 1 - Levy diz que a responsabilidade fiscal é fundamental e mete o pau no mantega.
Texto 2 - Cria o espatalho e bate no levy poder um demônio neoliberal
Texto 3 - Beluzzo, usando a própria revista, ataca a Dilma II, cria o espantalho neoliberal, faz um recorta e cola da europa para o brasil, quando nada tem a ver uma situação com outra, e afirma que estão todos errados.
Já vi gente heterodoxa de verdade defendendo ajuste fiscal na chicotada e corte de aumento de salários acima da produtividade. Só que eles não tem revista e fama, além de modelos irreais.
Texto 1 - Levy diz que a responsabilidade fiscal é fundamental e mete o pau no mantega.
Texto 2 - Cria o espatalho e bate no levy poder um demônio neoliberal
Texto 3 - Beluzzo, usando a própria revista, ataca a Dilma II, cria o espantalho neoliberal, faz um recorta e cola da europa para o brasil, quando nada tem a ver uma situação com outra, e afirma que estão todos errados.
Já vi gente heterodoxa de verdade defendendo ajuste fiscal na chicotada e corte de aumento de salários acima da produtividade. Só que eles não tem revista e fama, além de modelos irreais.
Novo ministro sinaliza alta de impostos sem “ofender direitos sociais”
Fonte http://brasil.elpais.com/brasil/2015/01 ... 57671.html
Em meio a números desfavoráveis de desempenho da economia brasileira e uma forte alta do dólar, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tomou posse oficialmente nesta segunda-feira. Ele afirmou que o "equilíbrio fiscal já começou", sinalizou que haverá alta de tributos, mas prometeu "não ofender direitos sociais".
Na superfície, Levy discursou em alinhamento com o pronunciamento de posse da presidenta Dilma Rousseff, que prometeu o mesmo. "Temos confiança neste momento porque talvez nunca antes na nossa história em períodos democráticos tivemos a maturidade de fazer correções bem antes que uma crise econômica se instalasse", afirmou o ministro, que disse que o longo período de Mantega na gestão da pasta é uma das provas da estabilidade da economia.
Mantega foi o ministro que mais tempo permaneceu à frente da Fazenda em governos democráticos. O período de quase nove anos na pasta foi marcado por extremos. Do "pibão", com crescimento de 7,5% em 2010, aos pibinhos dos anos seguintes, da alta do consumo ao crescimento da inflação, dos superávits às contas no vermelho.
No detalhe, Levy recheou sua fala com críticas à gestão da pasta sob Guido Mantega, que não compareceu à cerimônia na sede do Banco Central, em Brasília. O ministro classificou de "ilusão" a possibilidade de que o Tesouro "suprima, adie ou contorne" o enfrentamento dos problemas fiscais. Foi um recado claro ao mercado de que não pretende repetir no novo mandato petista práticas fiscais heterodoxas ou que o Tesouro possa socorrer setores específicos da economia.
O novo ministro destacou, em seu primeiro discurso como titular da pasta, a necessidade de reequilibrar as contas públicas e disse que isso será o "fundamento" para que o país retome o ciclo de crescimento. Levy não detalhou que tributos podem sofrer aumento. "Especialmente aqueles (tributos) que tendem a aumentar a poupança doméstica e reduzir desbalanceamentos setoriais da carga tributária", explicou.
Para sublinhar que o ajuste já começou, o novo ministro disse citou as medidas já anunciadas, no fim do ano passado, para diminuir gastos com seguro-desemprego, pensões e auxílio doença. Também citou mudanças na política de concessão de crédito do banco público de fomento BNDES.
O novo representante do Ministério da Fazenda prometeu diálogo com os agentes econômicos para melhor a economia e efetuar reformas. Ele disse ainda que, "de uma forma ou de outra, nossa economia se transformará" nos próximos quatro anos. Segundo o ministro, essa mudança virá do fortalecimento fiscal com medidas que aumentem a poupança, diminuam o risco dos investimentos e deem confiança e independência à iniciativa privada.
Ele afirmou ainda que o país "está em plenas condições de ter disciplina fiscal sem afetar direitos sociais ou reduzir sua economia. Levy explicou que a adequação do Orçamento de 2015 se dará nas próximas semanas.
Ruído e Nova equipe
Levy assume com difícil teste nas mãos: provar que terá autonomia em relação a presidente Dilma Rousseff, tida como mentora da política econômica do primeiro mandato, para levar adiante seus planos.
No fim de semana, o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, foi desautorizado por Dilma, segundo o jornal O Globo. Em sua posse, na semana passada, Barbosa, disse que iria propor ao Congresso Nacional uma nova regra para cálculo do salário mínimo para o período de 2016 a 2019. Um dia depois, o Ministério do Planejamento divulgou uma nota para esclarecer que "a proposta de valorização do Salário Mínimo a partir de 2016 seguirá a regra de reajuste atualmente vigente". De acordo com o jornal carioca, a ordem para o desmentido partiu da presidenta.
Na cerimônia, Levy também anunciou sua nova equipe. Tarcísio Godoy ocupará a Secretaria Executiva e será o número 2 do ministério. Jorge Rachid voltará a comandar a Secretaria da Receita Federal. O secretário do Tesouro Nacional será Marcelo Saintive Barbosa. O novo secretário de Política Econômica é Afonso Arino de Melo Franco Neto.
O secretário de Assuntos Internacionais será o diplomata Luís Balduíno. Na Secretaria de Assuntos Econômicos, foi mantido o economista e servidor de carreira Pablo Fonseca. A procuradora-geral da Fazenda Nacional, Adriana Queiroz, também foi mantida no cargo. O ex-secretário da Receita Federal Carlos Alberto Barreto voltará a comandar o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que cuida de recursos administrativos de contribuintes.
Levy e a cartilha neoliberal: a coerência que confirma a incoerência
Em entrevista, o novo ministro da Fazenda defendeu pontos clássicos do receituário neoliberal: diminuição de barreiras tarifárias, fim à proteção legal proibitiva do trabalho terceirizado em atividades fim e redução da oferta de crédito público e/ou subsidiado
Nesta segunda-feira, 5 de janeiro, tomou posse o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Sua entrevista concedida ao jornal Valor Econômico na semana passada talvez tenha passado despercebida por muita gente, em função das datas festivas, mas vale a pena retomá-la, pois o ministro apresenta, em linhas gerais, as diretrizes para a economia brasileira nos próximos quatro anos.
Como primeiro aspecto relevante, Levy indica sua receita para o setor produtivo nacional e a inserção brasileira no comércio global: “[o] que o governo pode fazer é diminuir barreiras, facilitando a concorrência e a abertura. A experiência mostra que as empresas sabem sair da zona de conforto e vencer desafios quando o governo abre espaço”.
Dessa declaração decorrem perguntas inevitáveis: será mesmo que a solução para um setor produtivo que já enfrenta sérias dificuldades, em um ambiente de competição internacional cada vez mais acirrada, sobretudo pela presença chinesa, é simplesmente mais abertura?
A ideia implícita é que a indústria brasileira deve aprofundar seu processo adaptativo de importar percentuais cada vez maiores dos insumos que usa – quando não a totalidade dos bens? Ou temos que nos resignar à nossa função na Divisão Internacional de Trabalho, qual seja, de provedores de commodities agrícolas e minerais para o resto do mundo?
Um segundo ponto que merece destaque provém das esperanças do ministro com relação à melhoria das condições do mercado de trabalho brasileiro: “[a formalização do mercado de trabalho] vai se acelerar se a lei regendo a terceirização, em tramitação no Congresso, for aprovada”.
Mais uma vez, emerge uma necessária pergunta: será que é essa a “formalização” que o conjunto dos trabalhadores brasileiros deseja e merece? Uma “formalização” que vem atrelada a instabilidade e condições precárias de trabalho e proteção social? Basta um simples diálogo com funcionários de empresas terceirizadas para perceber os graves problemas escamoteados por essa “formalização” pela via da terceirização.
Como terceiro ponto relevante da entrevista, vale destacar seu posicionamento sobre a estrutura de financiamento brasileira. A proposta é “diminuir a dualidade dos mercados de crédito”, pela redução do crédito público e subsidiado.
Diz que os bancos públicos não serão extintos, mas faz uma ressalva sutil e crucial: “tentar superar a dualidade do crédito não vai significar o fim dos bancos públicos, notadamente os já ou eventualmente [SIC] listados em bolsa”.
Deixa clara, portanto, a opinião de que os bancos públicos devem ter capital aberto, fazendo também menção elogiosa à proposta da abertura de capital da Caixa Econômica Federal. A ideia de fundo é que os bancos públicos não deveriam agir como públicos, mas deveriam ser “disciplinados” pelo mercado.
Ao tratar desse tema, faz alusões à ex-União Soviética que são, no mínimo, “uma ideia fora do lugar”. Diz primeiro que “a juventude não tem muita noção de que há 25 anos metade da população mundial enfrentava filas de racionamento, porque a ideia da economia de mercado era anátema em alguns países”.
E prossegue, argumentando que “os riscos de uma política dirigista seriam os mesmos daqueles que faziam as prateleiras das lojas de Leningrado viverem vazias e as pessoas gastarem horas preciosas em filas para comprar bens básicos”.
Essa absurda comparação com a URSS só deixa ainda mais explícito como o ministro se move pela velha e malfadada máxima liberal de que tudo o que o Estado pode e deve fazer é não atrapalhar.
Recuperando de forma resumida os três pontos acima destacados, as propostas são: i) no que diz respeito ao comércio exterior, retirar tarifas; ii) para o mercado de trabalho, retirar a proteção legal proibitiva do trabalho terceirizado em atividades fim; iii) no tocante ao financiamento, reduzir (e no limite provavelmente interromper) a oferta de crédito subsidiado. Ou seja, a clássica cartilha neoliberal de tirar tarifas, tirar leis trabalhistas e tirar crédito público e/ou subsidiado.
Na verdade, os anúncios de Levy não são nada diferentes daquilo que dele se esperaria; ao contrário, são absolutamente coerentes em relação ao que sempre defendeu. No entanto, a pergunta inevitável é: será que essas diretrizes claramente neoliberais não destoam daquilo que a maioria dos eleitores de Dilma esperaria e desejaria? São coerentes com as vozes que a reelegeram?
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Bruno De Conti
É professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON/Unicamp)
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“Ajuste fiscal”, a vitória da oligarquia financeira
Belluzzo polemiza: principal decisão de Dilma-II não foi técnica; se mantida, pode arruinar governo e futuro do lulismo
[Este é o blog do site Outras Palavras em CartaCapital. Aqui você vê o site completo]
Em 31 de dezembro, a Rede Brasil Atual publicou excelente entrevista em que o repórter Eduardo Maretti dialoga com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, sobre o “ajuste fiscal” iniciado pelo governo Dilma. O texto repercutiu muito menos que merecia, por motivos previsíveis. A mídia conservadora procura apresentar o “ajuste fiscal” como uma necessidade técnica – portanto, um tema que não pode ser submetido ao debate político. Parte dos defensores de Dilma torce para o mesmo. Assusta-se com as medidas já anunciadas ou em estudos – mas prefere vê-las como um recuo temporário, uma pausa incômoda e inesperada, porém necessária, para cumprir, mais adiante, o governo de “Mais Mudanças” prometido pela presidente na campanha à reeleição. Belluzzo desmonta ambas hipóteses: por isso, vale examinar seus argumentos com atenção.
O “ajuste fiscal” não pode ser visto como “medida técnica” em especial porque… não funciona, dispara o economista. Servindo-se de um exemplo de enorme atualidade, ele questiona: “Acham que devemos adotar as políticas que foram executadas na Europa e não deram certo – mas que aqui, vão funcionar. Estamos em Marte?”. Belluzzo refere-se aos programas que os europeus conhecem como “de austeridade”.
Adotados a partir de 2009, também foram apresentados como “sacrifícios necessários” para restabelecer o que os mercados financeiros chamam de “fundamentos” da economia. O Velho Continente viu morrerem inúmeros direitos sociais. Em muitos países, as aposentadorias regrediram; o desemprego disparou e os salários reais foram achatados; serviços públicos como Educação e Saúde deterioram-se ou se tornaram mais restritos; diversas modalidades de renda básica e seguro-desemprego foram eliminadas. Passados cinco anos, contudo, não há nenhum sinal de recuperação. Ao final de 2014, a própria revista Economist, conservadora porém sofisticada, via na Europa “o maior problema econômico do mundo”. Advertia: está à vista uma terceira onda recessiva, que agora pode engolfar até a poderosa Alemanha.
Por que políticas fracassadas são vistas como tecnicamente indispensáveis? O próprio Belluzzo prossegue: o objetivo delas não é sanar problemas econômicos, mas atender “os interesses do mercado financeiro”. O chamado “tripé macroeconômico” (metas de inflação, câmbio flutuante e superávit fiscal) “diz respeito à globalização financeira, à integração dos mercados, ao movimento de capitais, sobretudo”. O economista reconhece: “É muito difícil afrontar isso. E geral, os países tendem a enfiar a viola no saco, atropelados pelo mercado financeiro. Os europeus não tiveram coragem de fazer o que deviam – que era colocar um controle público sobre os bancos (…) mudar a estrutura do sistema financeiro”.
Rigoroso, Belluzzo também admite que a complacência com os interesses da oligarquia financeira vem muito antes de Dilma. Ocorre que, durante os doze primeiros anos de governos da esquerda, foi possível mantê-la num ambiente internacional que favorecia o Brasil. Eram os tempos de grande disponibilidade de capitais em todo o mundo e, em especial, de alta excepcional dos preços das matérias-primas agrícolas e minerais (commodities) – que o pais produz fartamente. Embora não confrontasse o capital financeiro, Lula teve a ousadia de lançar políticas que direcionaram parte desta riqueza para a redução da miséria e das desigualdades.
Estatendência ficou para trás. A economia chinesa, que foi seu principal motor, crescerá menos, até o final da década. Mais importante: para depender menos de um mundo em crise prolongada, irá voltar-se para dentro, estimulando os investimentos em infra-estrutura e o aumento do consumo interno. As commodities já perderam 1/3 do valor máximo, que alcançaram em 2011. Deverão continuar em queda nos próximos anos, prevem quase todas as análises.
Este novo cenário internacional explica, em parte, o impasse do lulismo. Tornou-se possível contentar simultaneamente ricos e pobres. Mas a opção de Dilma não teria sido saciar as exigências do mercado financeiro para reconstituir consensos, reduzir as pressões sobre seu governo e, em seguida, retomar as políticas distributivistas?
Belluzzo está convencido de que esta estratégia é uma ilusão. “O mercado não quer conversar com você. O diálogo de que falam é um monologo (…) De quem estamos falando? Dessa gente que, na verdade, é um bando de autistas, que falam com eles mesmos”.
Além disso, adverte ele, “é um engano pensar que 2015 é como 2003 ou 2004”. A indústria já está em recessão: a produção nos três primeiros trimestres de 2014 caiu 2,9%, em relação ao ano anterior. O suposto “ajuste” desencadeado pelo governo tende a projetar o país “num túnel, do qual será difícil sair”. Mais grave: é provável que sejam atingidas duas conquistas que compõem a base para a sustentação política do governo: “emprego e renda”. Nesta hipótese, um governo de esquerda executa o programa da direta e assume, junto à sociedade, todo o desgaste decorrente. É neste aspecto que, por não ousar, Dilma põe em risco não apenas sua popularidade, mas o futuro do lulismo.
Quais seriam as alternativas? Belluzzo crê que o objetivo das políticas econômicas precisa ser recuperar a capacidade produtiva do país – erodida em décadas de hegemonia do setor financeiro e privilégios aos exportadores de matérias-primas. Para isso (e não para exportar minério de ferro), ele vê como positiva uma integração mais intensa com o BRICS e, em especial, a China. Lembra que é algo já praticado por Rússia e Índia. Moscou fechou com Pequim fornecimento de 400 bilhões de dólares em petróleo, nos próximos dez anos. Mas, como contrapartida, a China investirá na recuperação do parque industrial russo. O mesmo não poderia ser articulado a partir do pré-sal?
Examinar criticamente o “ajuste fiscal” é indispensável, num momento em que, ao unir governo e direita, ele converte-se em “pensamento único”. Isso não significa, contudo, fechar os olhos a dois grandes gargalos, econômico-políticos, que o Brasil passou a enfrentar, há dois anos: uma deterioração do saldo das trocas com o exterior (a chamada “balança comercial”) e do desempenho das finanças públicas. São problemas reais, em torno dos quais construiu-se intensa desinformação – para que não fique claro que há sempre mais de uma saída possível. É o que veremos, nos próximos textos desta série.
http://www.cartacapital.com.br/blogs/ou ... ign=buffer
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O que me preocupa no Levy é que as declarações dele tem sim um "cheirinho" de ideologia liberal irracional, mesmo que as ações que ele defende sejam necessárias.
Não incentivar que os salários subam mais do que a produtividade, por exemplo, é algo importante, mas quando se afirma isso e se fala apenas do que afeta a iniciativa privada sem sequer mencionar que as maiores distorções de salários estão no setor público (sendo boa parte da causa de nossos problemas de orçamento) parece no mínimo uma certa falta de sensibilidade. Insistir em apontar a abertura comercial como solução sem nem mesmo citar nossas desvantagens competitivas e sugerir como deveriam ser corrigidas ANTES que qualquer abertura pudesse funcionar é outro ponto preocupante, pois seria insistir em algo que já foi até tentado e deu resultados muito ruins. Falar em reduzir o crédito público sem mencionar as taxas estratosféricas cobradas pelos bancos privados é outra declaração parcial e irrealista.
Por isso o discurso dele, apesar de colocar questões que deveriam ser positivas, dá margem a tantas interpretações negativas e críticas. E obviamente isso não vai ajudar em nada a melhorar a relação dele com a presidente. O que ele fala é até certo, mas falta falar mais um monte de coisas complementares sem as quais as medidas mencionadas não vão melhorar nem um pouco a condição de nossa economia, correndo até o risco de serem contra-producentes.
Leandro G. Card
Não incentivar que os salários subam mais do que a produtividade, por exemplo, é algo importante, mas quando se afirma isso e se fala apenas do que afeta a iniciativa privada sem sequer mencionar que as maiores distorções de salários estão no setor público (sendo boa parte da causa de nossos problemas de orçamento) parece no mínimo uma certa falta de sensibilidade. Insistir em apontar a abertura comercial como solução sem nem mesmo citar nossas desvantagens competitivas e sugerir como deveriam ser corrigidas ANTES que qualquer abertura pudesse funcionar é outro ponto preocupante, pois seria insistir em algo que já foi até tentado e deu resultados muito ruins. Falar em reduzir o crédito público sem mencionar as taxas estratosféricas cobradas pelos bancos privados é outra declaração parcial e irrealista.
Por isso o discurso dele, apesar de colocar questões que deveriam ser positivas, dá margem a tantas interpretações negativas e críticas. E obviamente isso não vai ajudar em nada a melhorar a relação dele com a presidente. O que ele fala é até certo, mas falta falar mais um monte de coisas complementares sem as quais as medidas mencionadas não vão melhorar nem um pouco a condição de nossa economia, correndo até o risco de serem contra-producentes.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Quem precisa do Levy é a Presidente. Não ao contrário. Ele é petista, mas firme. Se começar a intervir, dar piti para transformá-lo em um leva e trás como o mantega, o Levy pega a mala e vai embora. O Lula e a cúpula petista não-dilmista sabe trazer esse pessoal de volta é essencial.
As interpretações negativas que tu lê são dos membros do partido e campineiros que querem a hegemonia que se acham serem donos do PT. O pessoal que adora escrever para o grande público. Desde que sentiram que perderam espaço estão doidos. Eles são muito, mais muito mais ideológicos e irracionais do que o Levy. No começo é discurso agradável, preenche todas as lacunas, dá saídas fáceis, os espantalhos e simplificações são muito bem construídas. Depois descobre como eles são extremamente ideológico, não ache evidências que confirmem suas predileções, acham que são corretos dentro de uma arrogância iniquilateral. Por que achas que ninguém respeita os campineiros seja no brasil ou mundo?
E, tu leandro, compra o pacote deles. Não percebe, mas compra. Logo justifica vai justificar o desempenho por fatores externos e do capital financeiro.
As interpretações negativas que tu lê são dos membros do partido e campineiros que querem a hegemonia que se acham serem donos do PT. O pessoal que adora escrever para o grande público. Desde que sentiram que perderam espaço estão doidos. Eles são muito, mais muito mais ideológicos e irracionais do que o Levy. No começo é discurso agradável, preenche todas as lacunas, dá saídas fáceis, os espantalhos e simplificações são muito bem construídas. Depois descobre como eles são extremamente ideológico, não ache evidências que confirmem suas predileções, acham que são corretos dentro de uma arrogância iniquilateral. Por que achas que ninguém respeita os campineiros seja no brasil ou mundo?
E, tu leandro, compra o pacote deles. Não percebe, mas compra. Logo justifica vai justificar o desempenho por fatores externos e do capital financeiro.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Na verdade não compro pacote algum (não estou com grana para comprar nada ), também não concordo com muito do que dizem Beluzzo&Companhia, e sempre tive o Mantega como um imbecil. E veja que eu não disse que o Levy está totalmente errado, mas que o discursos dele é incompleto, citando apenas os pontos que agradam aos "ortodoxos" e principalmente aos "analistas" da imprensa, mas sem mencionar os inúmeros outros problemas que teriam que ser resolvidos antes que qualquer política econômica, à direita ou à esquerda, pudesse funcionar (reformas fiscal, do estado, controle do fluxo de capitais, eficiência da máquina pública e etc...).Bourne escreveu:E, tu leandro, compra o pacote deles. Não percebe, mas compra. Logo justifica vai justificar o desempenho por fatores externos e do capital financeiro.
Não sei se ele faz isso para não ter que comprar briga com ninguém, se foi orientado a não fazê-lo por alguém do governo/partido acima dele, ou ainda se ele até fala, mas é a imprensa não noticia. De qualquer forma estou frustrado por não ver estes pontos sendo discutidos, só se fala nestas bobagens de ortodoxias, heterodoxias e tripés como se apenas os aspectos financeiros fossem resolver os problemas da economia do país .
Leandro G. Card
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O fato é, tem um déficit de uns R$ 70 bilhões, a Dilma começou cortando benefícios sociais mais ainda faltam R$ 50 e poucos bilhões, tirando aquela ladainha de trilhão de pib e arrecadação esses 50 bi é dinheiro pra c****, pode ser neoliberal, comunista, ortodoxo, heterodoxo, ou o que for, a menos que faça o milagre da multiplicação vai ter que arrecadar mais e gastar menos.
E não existem tantos opções de cortes assim para não falar no lobby de alguns setores, assim, essas discussões de economistas sobre o curto prazo parecem um pouco com a discussão da tinta de um navio que está afundando...
E não existem tantos opções de cortes assim para não falar no lobby de alguns setores, assim, essas discussões de economistas sobre o curto prazo parecem um pouco com a discussão da tinta de um navio que está afundando...
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Na verdade em números é para ser algo em torno de R$ 100 bilhões. A solução vai passar por cortar subsídios de crédito e diretos, contingenciamento nas áreas não importantes como defesa.
Não só pelo rombo, mas para evitar que as condições de refinanciamento em termos de juros e prazo se deteriorem. E como o estoque de dívida tem maturação de 44 meses, a rolagem é algo extremamente sério. Se começar a desandar vira uma boa de neve. A solução seria rezar e esperar que o mundo reboque o br huehue. Apesar das fortes indicações que o mundo será bem adversos nos próximos anos.
Isso estava escrito desde 2011 quando demandava um pequeno ajuste, na verdade desde idos de 2009. Empurraram com a barrigada e a cúpula econômica do governo disse que não precisa por que logo o país cresceria como um tigre asiático baseado no consumo interno, puxando investimento privado e conquistas de mercados internacionais. Para isso era fundamental mais subsídios, incetivo ao consumo e crédito, acompanhado de protecionismo. Deu na situação atual.
Não só pelo rombo, mas para evitar que as condições de refinanciamento em termos de juros e prazo se deteriorem. E como o estoque de dívida tem maturação de 44 meses, a rolagem é algo extremamente sério. Se começar a desandar vira uma boa de neve. A solução seria rezar e esperar que o mundo reboque o br huehue. Apesar das fortes indicações que o mundo será bem adversos nos próximos anos.
Isso estava escrito desde 2011 quando demandava um pequeno ajuste, na verdade desde idos de 2009. Empurraram com a barrigada e a cúpula econômica do governo disse que não precisa por que logo o país cresceria como um tigre asiático baseado no consumo interno, puxando investimento privado e conquistas de mercados internacionais. Para isso era fundamental mais subsídios, incetivo ao consumo e crédito, acompanhado de protecionismo. Deu na situação atual.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Pior vai ser se o GF tiver que tapar o rombo na Petrobrás. Já está com dificuldades para obter créditos e sendo acionada como caloteira na justiça dos EUA por um dos grupos (Fundo Aurelius) que estão acionando a Argentina. A ACM nega estar processando mas já enviou uma carta a outros credores com o fito de que a Petrobrás seja notificada. Com isso, a partir dessa eventual notificação, a estatal tem 60 dias para ser declarada em calote técnico, caso não publique suas demonstrações contábeis. E uma cidade dos EUA está de fato processando a estatal:
http://oglobo.globo.com/economia/negoci ... s-14977099
Aliás, aqui não é o Notícias Políticas mas arrisco um palpite: o maior golpe de sorte da vida do Aécio foi ter perdido esta eleição no segundo turno. Tem quatro anos de palanque pela frente e muito o que criticar. Se apontar soluções críveis, se elege fácil em 2018.
E para mim o Levy (há quem o chame de "o neoliberal de estimação da Dilma") está na área para servir de bode expiatório quando a casa cair. Apenas minha opinião, claro...
http://oglobo.globo.com/economia/negoci ... s-14977099
Ou seja, se sem o PETROLÃO a economia já cambaleia, se estourar a boiada, então, vai ser o maior Deus nos acuda.A ação judicial foi movida pela cidade de Providence, em Rhode Island, para recuperar as perdas que sofreu após aplicar em títulos da Petrobras. Esta é uma consequência de uma investigação criminal em curso pelo governo brasileiro.
Aliás, aqui não é o Notícias Políticas mas arrisco um palpite: o maior golpe de sorte da vida do Aécio foi ter perdido esta eleição no segundo turno. Tem quatro anos de palanque pela frente e muito o que criticar. Se apontar soluções críveis, se elege fácil em 2018.
E para mim o Levy (há quem o chame de "o neoliberal de estimação da Dilma") está na área para servir de bode expiatório quando a casa cair. Apenas minha opinião, claro...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
A petrobras não quebra por que é instrumentos da política petroleira do governo. O que pode acontecer e já está acontecendo é não baixar o preço dos combustíveis e derivados.
A Petrobras é uma zona tão grande que não sei o que dizer. As coisas foram longe demais por que ela é empresa de capital aberto e as contas são auditadas. Possui obrigações legais no brasil e exterior por se envolver no mercado de capitais. O problema é a relação de empresa vs governo em que deixa ela infiltrada de políticos e não tem separação do que é empresa e o que política setorial.
Nunca um presidente ou diretoria da Petrobras vai bancar um não ou sim frente ao planalto. Não tem liberdade para isso.
Quanto custa a amenização de preços dos combustíveis é um mistério. A conta deveria ser de um fundo público, juridicamente separado do orçamento da Petrobras. E deixar claro os custos da política setorial, o quando se subsidia, como recuperar a capitalização e adequar os preços em situações como atual em que o preço do petróleo está derretendo. Hoje anda na caixa preta da Petrobras e governo.
Por que os malucos compram ações da Petrobras? É monopolista virtual do setor de combustíveis no Brasil, se entrar em dificuldades será salva pelo tesouro, o Brasil tende a não ser radical como argentina e venezuela. Se fosse 100% pública como os meus coleguinhas vermelhinhos querem e tem orgasmos ao falar disso, a caixa preta e rombo seria muito maior. Por que aí é que não controle e fiscalização nenhuma.
Nos bancos públicos tem outra caixa preta que o governo não libera os detalhes das operações de capitalização, custos, prazos, beneficiários, condições em geral.
Não tem problema ter empresas e bancos públicos. Eles são importantes. Porém precisam de transparência na gestão, operação e serem blindados contra os poliqueiros para cumprirem sua função.
A Petrobras é uma zona tão grande que não sei o que dizer. As coisas foram longe demais por que ela é empresa de capital aberto e as contas são auditadas. Possui obrigações legais no brasil e exterior por se envolver no mercado de capitais. O problema é a relação de empresa vs governo em que deixa ela infiltrada de políticos e não tem separação do que é empresa e o que política setorial.
Nunca um presidente ou diretoria da Petrobras vai bancar um não ou sim frente ao planalto. Não tem liberdade para isso.
Quanto custa a amenização de preços dos combustíveis é um mistério. A conta deveria ser de um fundo público, juridicamente separado do orçamento da Petrobras. E deixar claro os custos da política setorial, o quando se subsidia, como recuperar a capitalização e adequar os preços em situações como atual em que o preço do petróleo está derretendo. Hoje anda na caixa preta da Petrobras e governo.
Por que os malucos compram ações da Petrobras? É monopolista virtual do setor de combustíveis no Brasil, se entrar em dificuldades será salva pelo tesouro, o Brasil tende a não ser radical como argentina e venezuela. Se fosse 100% pública como os meus coleguinhas vermelhinhos querem e tem orgasmos ao falar disso, a caixa preta e rombo seria muito maior. Por que aí é que não controle e fiscalização nenhuma.
Nos bancos públicos tem outra caixa preta que o governo não libera os detalhes das operações de capitalização, custos, prazos, beneficiários, condições em geral.
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- LeandroGCard
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Este é um ponto importantíssimo.Bourne escreveu:Não tem problema ter empresas e bancos públicos. Eles são importantes. Porém precisam de transparência na gestão, operação e serem blindados contra os poliqueiros para cumprirem sua função.
A transparência na administração da coisa pública é absolutamente fundamental, e não apenas em empresas como a Petrobras mas em tudo, em todos os níveis. Mas praticamente inexistente no Brasil.
Leandro G. Card
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Lembre-sem, bem público = não tem dono, todo mundo pode roubar.
Essa é a lei universal Br huehue
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Bourne escreveu:A petrobras não quebra por que é instrumentos da política petroleira do governo. O que pode acontecer e já está acontecendo é não baixar o preço dos combustíveis e derivados.
A Petrobras é uma zona tão grande que não sei o que dizer. As coisas foram longe demais por que ela é empresa de capital aberto e as contas são auditadas. Possui obrigações legais no brasil e exterior por se envolver no mercado de capitais. O problema é a relação de empresa vs governo em que deixa ela infiltrada de políticos e não tem separação do que é empresa e o que política setorial.
Nunca um presidente ou diretoria da Petrobras vai bancar um não ou sim frente ao planalto. Não tem liberdade para isso.
Quanto custa a amenização de preços dos combustíveis é um mistério. A conta deveria ser de um fundo público, juridicamente separado do orçamento da Petrobras. E deixar claro os custos da política setorial, o quando se subsidia, como recuperar a capitalização e adequar os preços em situações como atual em que o preço do petróleo está derretendo. Hoje anda na caixa preta da Petrobras e governo.
Por que os malucos compram ações da Petrobras? É monopolista virtual do setor de combustíveis no Brasil, se entrar em dificuldades será salva pelo tesouro, o Brasil tende a não ser radical como argentina e venezuela. Se fosse 100% pública como os meus coleguinhas vermelhinhos querem e tem orgasmos ao falar disso, a caixa preta e rombo seria muito maior. Por que aí é que não controle e fiscalização nenhuma.
Nos bancos públicos tem outra caixa preta que o governo não libera os detalhes das operações de capitalização, custos, prazos, beneficiários, condições em geral.
Não tem problema ter empresas e bancos públicos. Eles são importantes. Porém precisam de transparência na gestão, operação e serem blindados contra os poliqueiros para cumprirem sua função.
Não disse que não é isso; apenas assinalei que, se sem ter que tapar rombos dos quais nem se sabe o tamanho as contas do governo (queres apostar como os estaduais estão no mesmo barco, neste sentido? Afinal, vários, como o RS, têm bancos públicos, caixas-pretas inescrutáveis) já estão BEM no vermelho, imagines se começa a aparecer buraco em toda parte e o Tesouro tiver que tapar tudo? USD 50 bi vai ser troco de pinga.
E uma aposta desagradável: a Defesa vai tomar um corte histórico (notar quer, ano passado, em que a kôza não parecia tão feia, até Programas inscritos no PAC, supostamente não-contingenciáveis, tomaram contingenciamento) em 2015...
Deus nos acuda!
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Quase metade dos brasileiros enxergou o cenário, e por isso quiseram mudar. Mas no fim valeu a força do marketing banal, dos militontos e da chantagem praticada com os programas sociais. Vamos ver se em 2018, com a falsa sensação de que o País vai bem muito mais desgastada do que estava no ano passado, essas armas ainda darão conta.
Longe do Aécio ser um enviado dos Céus que consertaria tudo que tá errado aqui, mas tanto ele quanto a Marina, ou o Campos, viriam com mais sangue nos olhos para efetuar mudanças, e também possuem uma mentalidade diferente quanto ao tamanho do Estado, uso das estatais, e por aí vai.
Com a Dilma, ganhamos uma equipe econômica "boa" que tá mais para uma cortina de fumaça para agradar o mercado por um tempinho enquanto no fundo, continuamos com a ruim e velha Dilma. Vide a atropelada que deu no Nelson Barbosa no primeiro dia de trabalho do cara.
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Com a Dilma, ganhamos uma equipe econômica "boa" que tá mais para uma cortina de fumaça para agradar o mercado por um tempinho enquanto no fundo, continuamos com a ruim e velha Dilma. Vide a atropelada que deu no Nelson Barbosa no primeiro dia de trabalho do cara.
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