TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não foi assim.
A história irã e eua é bem mais complicada com nuances que não aparecem na primeira abordagem. Pós-1979 demoraram meses para romper relações, acentuadas pela guerra irã-iraque em que os eua assumiram um meio apoio disfarçado ao Iraque com apoio do Reagan de endurecer a linha. Mesmo assim, os anos 1990 indicavam uma reaproximação irã e ocidente.
Não acredita na fox news e nos caipiras falcões.
A história irã e eua é bem mais complicada com nuances que não aparecem na primeira abordagem. Pós-1979 demoraram meses para romper relações, acentuadas pela guerra irã-iraque em que os eua assumiram um meio apoio disfarçado ao Iraque com apoio do Reagan de endurecer a linha. Mesmo assim, os anos 1990 indicavam uma reaproximação irã e ocidente.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Bourne escreveu:Não foi assim.
A história irã e eua é bem mais complicada com nuances que não aparecem na primeira abordagem. Pós-1979 demoraram meses para romper relações, acentuadas pela guerra irã-iraque em que os eua assumiram um meio apoio disfarçado ao Iraque com apoio do Reagan de endurecer a linha. Mesmo assim, os anos 1990 indicavam uma reaproximação irã e ocidente.
Não acredita na fox news e nos caipiras falcões.
Bush II é bem depois dos acontecimentos abaixoNa verdade eles foram empurrados para serem outsiders pelo política do Bush II
Sim, no início houve algumas vozes moderadas, contrárias a invasão à embaixada, como o 1o ministro Mehdi Bazargan que renunciou devido a sua posição. Mas isso durou muito pouco tempo.
A Revolução iraniana ocorreu em 1979. A invasão da embaixada ocorreu em 1979. A tentativa de resgate fracassada ocorreu em 1980. A devolução dos reféns ocorreu em 1981. O rompimento formal das relações, danificadas desde a invasão à embaixada, ocorreu em 1980, com o congelamento de ativos iranianos e o estabelecimento de embargo que dura até hoje.
Durante a Guerra Irã x Iraque já havia o embargo formal contra o Irã pelos EUA. Em 1986, membros do Governo de Reagan (Operação Irã-Contras) realizaram uma operação clandestina com o objetivo de obter fundos para guerras sujas na América Central (especialmente Nicaragua). Por outro lado, os EUA apoiavam oficialmente o regime de Saddam.
Editado pela última vez por Penguin em Dom Jan 04, 2015 10:36 am, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Segundo varios foristas en foros españois, con cercanía ás negociacións que se fixeron entre España e Arxentina para a venda dos F1, Arxentina non só pretendía a "cesión" (que non a venda), ademáis pretendía capacitación, o mantemento, transporte a destino e transferencias tecnolóxicas (parte dos equipos son de deseño local). O resultado era que España en vez de desfacerse de excedentes, tiña que pagar para que Arxentina quedase cos avións. E por eso non se chegóu a un acordo.Penguin escreveu:Segundo o Janes e o Defense Industry Daily, a diplomacia britânica teria operado para impedir não só a venda dos Mirage F-1, mas também a modernização dos Super Entendard.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Então não foram os ingleses do mal ? ...ferrol escreveu:Segundo varios foristas en foros españois, con cercanía ás negociacións que se fixeron entre España e Arxentina para a venda dos F1, Arxentina non só pretendía a "cesión" (que non a venda), ademáis pretendía capacitación, o mantemento, transporte a destino e transferencias tecnolóxicas (parte dos equipos son de deseño local). O resultado era que España en vez de desfacerse de excedentes, tiña que pagar para que Arxentina quedase cos avións. E por eso non se chegóu a un acordo.Penguin escreveu:Segundo o Janes e o Defense Industry Daily, a diplomacia britânica teria operado para impedir não só a venda dos Mirage F-1, mas também a modernização dos Super Entendard.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Olha só quem retornou do auto exílio em Kandahar?ferrol escreveu:Segundo varios foristas en foros españois, con cercanía ás negociacións que se fixeron entre España e Arxentina para a venda dos F1, Arxentina non só pretendía a "cesión" (que non a venda), ademáis pretendía capacitación, o mantemento, transporte a destino e transferencias tecnolóxicas (parte dos equipos son de deseño local). O resultado era que España en vez de desfacerse de excedentes, tiña que pagar para que Arxentina quedase cos avións. E por eso non se chegóu a un acordo.Penguin escreveu:Segundo o Janes e o Defense Industry Daily, a diplomacia britânica teria operado para impedir não só a venda dos Mirage F-1, mas também a modernização dos Super Entendard.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Pqp, por favor parem de citar o Bourne. Depois dessa frase aqui eu tive tomar um rivotril pra me acalmar:
O Irã nunca quis romper com os EUA e ocidente.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Mas o Bourne está certo...
A propósito, nem todos os inimigos dos EUA são comunistas/socialistas/esquerdistas/etc, a maior parte não é.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Essa me pegou de surpresa !!!Marechal-do-ar escreveu:Mas o Bourne está certo...
A propósito, nem todos os inimigos dos EUA são comunistas/socialistas/esquerdistas/etc, a maior parte não é.
Dá pra explicar mais ?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Então tomar a embaixada dos EUA em Teerã foi a corriqueira briga uma relação apimentada? Financiar grupos terroristas que tem como alvos os aliados Americano na região?Marechal-do-ar escreveu:Mas o Bourne está certo...
A propósito, nem todos os inimigos dos EUA são comunistas/socialistas/esquerdistas/etc, a maior parte não é.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
04 de Janeiro, 2015 - 17:23 ( Brasília )
GRIPEN NG - LÖFVEN REFUTA CRÍTICAS AO NEGÓCIO
A compra do Brasil de 36 caças JAS 39 Gripen pelo Brasil está no centro da visita do primeiro-ministro Stefan Löfvens ao Brasil.
A única foto da visita é esta do Primeiro-ministro Stefan Löfvens saindo do edifício sede da EMBRAER em São José dos Campos. Em segundo plano o assessor da EDS. Valtécio Alencar conversa com Bengt Janer da SAAB. Foto - Marie Nordstrand / SVT
Marie Nordstrand
SVT (Sveriges Television)
A visita do primeiro-ministro Stephen Löfvens ao Brasil girou em torno, principalmente, da compra de 36 caças SAAB JAS Gripen ao país. - É um negócio importante tanto para a Suécia e o Brasil, que vai gerar empregos, mas também outras oportunidades de desenvolvimento para o Brasil, disse Löfven à reporter Marie Nordstrand, correspondente da SVT (Sveriges Television), no Brasil.
O negócio dos caças no valor de 5,4 Bilhões de Dólares, é descrito pelo primeiro-ministro, como parte de uma parceria estratégica entre a Suécia e o Brasil, que vai durar por vários anos.
A agenda para a visita se concentrou quase exclusivamente no negócio. No dia primeiro compareceu à posse da presidente Dilma Rousseff, e na sexta-feira (02JAN15), Löfven manteve uma reunião bilateral com a presidente, e no sábado visitou a EMBRAER, em São José dos Campos, cerce de 100 km de da cidade de São Paulo. A EMBRAER, uma das indústrias mais importantes do Brasil, produz, principalmente, aeronaves comerciais, será um dos parceiros de negócios da SAAB, e montará o caça na cidade de Gavião Peixoto.
Segredo
Quando a SVT acompanhou o primeiro-ministro durante a sua visita à fábrica foram imposta medidas de alta segurança e sigilo por parte da EMBRAER. Nós não fomos autorizados a filmar ou tirar fotos durante toda a turnê e apresentações na fábrica.
A EMBRAER também se recusou a permitir que qualquer um de seus gerentes pudesse ser entrevistado. O motivo foi, de acordo com o assessor de imprensa da área da EMBRAER Defesa & Segurança, que a situação era delicada. Ele também disse que os contratos não foram completamente finalizado com SAAB. Este fato é negado pela SAAB.
Segundo Bo Torrestedt, gerente de marketing da SAAB na América Latina, a negociação com o Brasil está perfeitamente definida . Apenas alguns detalhes ainda precisam ser negociados.
Existe alguma coisa que possa emperrar a engrenagem?
- Não, acho que é difícil de acreditar nisso. O acordo está feito.
Críticas Refutadas
O acordo de venda do Gripen ao Brasil tem sido criticado por vários grupos, incluindo o Partido Verde, parceiro do governo Löfvens, que argumenta entre outras coisas que serão os pobres do Brasil, que terão de pagar a conta. Um quinto da população do país vive abaixo da linha da pobreza e a presidente Dilma Rousseff tem afirmado que o Brasil precisa investir muito dinheiro em educação e saúde.
Mas, durante a visita à EMBRAER Stefan Löfven rebateu as críticas.
-"Os países devem ter o direito de decidir por si mesmos. Não será a Suécia que vai decidir. Temos de ter confiança no Brasil sobre a forma como eles querem investir seu dinheiro."
Há também relatos de que o Brasil quer vender aviões de caça Gripen, para outros países, incluindo a Argentina. Esta ação não tem obtido aprovação dos fornecedores britânicos, que fornecem vários partes do caça, já que este país tem uma disputa pelas ilhas Malvinas/Falklands com a Argentina.
- "Existem regras sobre isso e temos de garantir que cada caso individualmente. Mas não há nada para discutir, no momento, pelo menos não com o governo sueco”, afirmou Stefan Löfven.
http://www.defesanet.com.br/gripenbrazi ... o-negocio/
GRIPEN NG - LÖFVEN REFUTA CRÍTICAS AO NEGÓCIO
A compra do Brasil de 36 caças JAS 39 Gripen pelo Brasil está no centro da visita do primeiro-ministro Stefan Löfvens ao Brasil.
A única foto da visita é esta do Primeiro-ministro Stefan Löfvens saindo do edifício sede da EMBRAER em São José dos Campos. Em segundo plano o assessor da EDS. Valtécio Alencar conversa com Bengt Janer da SAAB. Foto - Marie Nordstrand / SVT
Marie Nordstrand
SVT (Sveriges Television)
A visita do primeiro-ministro Stephen Löfvens ao Brasil girou em torno, principalmente, da compra de 36 caças SAAB JAS Gripen ao país. - É um negócio importante tanto para a Suécia e o Brasil, que vai gerar empregos, mas também outras oportunidades de desenvolvimento para o Brasil, disse Löfven à reporter Marie Nordstrand, correspondente da SVT (Sveriges Television), no Brasil.
O negócio dos caças no valor de 5,4 Bilhões de Dólares, é descrito pelo primeiro-ministro, como parte de uma parceria estratégica entre a Suécia e o Brasil, que vai durar por vários anos.
A agenda para a visita se concentrou quase exclusivamente no negócio. No dia primeiro compareceu à posse da presidente Dilma Rousseff, e na sexta-feira (02JAN15), Löfven manteve uma reunião bilateral com a presidente, e no sábado visitou a EMBRAER, em São José dos Campos, cerce de 100 km de da cidade de São Paulo. A EMBRAER, uma das indústrias mais importantes do Brasil, produz, principalmente, aeronaves comerciais, será um dos parceiros de negócios da SAAB, e montará o caça na cidade de Gavião Peixoto.
Segredo
Quando a SVT acompanhou o primeiro-ministro durante a sua visita à fábrica foram imposta medidas de alta segurança e sigilo por parte da EMBRAER. Nós não fomos autorizados a filmar ou tirar fotos durante toda a turnê e apresentações na fábrica.
A EMBRAER também se recusou a permitir que qualquer um de seus gerentes pudesse ser entrevistado. O motivo foi, de acordo com o assessor de imprensa da área da EMBRAER Defesa & Segurança, que a situação era delicada. Ele também disse que os contratos não foram completamente finalizado com SAAB. Este fato é negado pela SAAB.
Segundo Bo Torrestedt, gerente de marketing da SAAB na América Latina, a negociação com o Brasil está perfeitamente definida . Apenas alguns detalhes ainda precisam ser negociados.
Existe alguma coisa que possa emperrar a engrenagem?
- Não, acho que é difícil de acreditar nisso. O acordo está feito.
Críticas Refutadas
O acordo de venda do Gripen ao Brasil tem sido criticado por vários grupos, incluindo o Partido Verde, parceiro do governo Löfvens, que argumenta entre outras coisas que serão os pobres do Brasil, que terão de pagar a conta. Um quinto da população do país vive abaixo da linha da pobreza e a presidente Dilma Rousseff tem afirmado que o Brasil precisa investir muito dinheiro em educação e saúde.
Mas, durante a visita à EMBRAER Stefan Löfven rebateu as críticas.
-"Os países devem ter o direito de decidir por si mesmos. Não será a Suécia que vai decidir. Temos de ter confiança no Brasil sobre a forma como eles querem investir seu dinheiro."
Há também relatos de que o Brasil quer vender aviões de caça Gripen, para outros países, incluindo a Argentina. Esta ação não tem obtido aprovação dos fornecedores britânicos, que fornecem vários partes do caça, já que este país tem uma disputa pelas ilhas Malvinas/Falklands com a Argentina.
- "Existem regras sobre isso e temos de garantir que cada caso individualmente. Mas não há nada para discutir, no momento, pelo menos não com o governo sueco”, afirmou Stefan Löfven.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Ainda bem que não tem componente iraniano no Gripen NG!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
kirk escreveu:Essa me pegou de surpresa !!!Marechal-do-ar escreveu:Mas o Bourne está certo...
A propósito, nem todos os inimigos dos EUA são comunistas/socialistas/esquerdistas/etc, a maior parte não é.
Dá pra explicar mais ?
Consideram que a inimizade partiu do Irã, e que o ataque a embaixada foi por nada.Viktor Reznov escreveu:Então tomar a embaixada dos EUA em Teerã foi a corriqueira briga uma relação apimentada? Financiar grupos terroristas que tem como alvos os aliados Americano na região?Marechal-do-ar escreveu:Mas o Bourne está certo...
A propósito, nem todos os inimigos dos EUA são comunistas/socialistas/esquerdistas/etc, a maior parte não é.
A questão foi a reação americana a revolução, então é assim: O país era uma monarquia/ditadura aliada dos "defensores universais da democracia" ai um grupo interno (e que por acaso era apoiado por quase toda a população) resolve mudar o governo e faz a revolução, qual a reação americana? Tentar evitar ao máximo isso e dar todo o apoio possível para que o ditador não perdesse.
E ainda queriam que os iranianos não retaliassem? Se queriam a amizade dos iranianos deviam ter adotado uma postura do tipo: "ok, nós respeitamos a autodeterminação dos povos, se é esse o governo que vocês querem tudo bem, podemos continuar amigos", mas desde o início os americanos se opuseram ao novo regime e, quando todas as tentativas de derrubar o novo governo fracassaram levantaram o embargo.
O novo governo nunca teve intenção de se aliar aos soviéticos e o Irã nunca foi socialista, só aceitaram alguma ajuda da União Soviética por falta de opção e na base do "inimigo do meu inimigo é meu amigo".
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Obrigado, Paisano. Só veño de paso de cando en vez a ler o foro . Pero agradécense sempre os saúdos.Paisano escreveu: O nosso galeguinho de estimação.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A revolução iraniana pegou a CIA e os EUA de surpresa. Não houve reação americana a ponto de ameaçar a revolução.Marechal-do-ar escreveu:kirk escreveu: Essa me pegou de surpresa !!!
Dá pra explicar mais ?Consideram que a inimizade partiu do Irã, e que o ataque a embaixada foi por nada.Viktor Reznov escreveu: Então tomar a embaixada dos EUA em Teerã foi a corriqueira briga uma relação apimentada? Financiar grupos terroristas que tem como alvos os aliados Americano na região?
A questão foi a reação americana a revolução, então é assim: O país era uma monarquia/ditadura aliada dos "defensores universais da democracia" ai um grupo interno (e que por acaso era apoiado por quase toda a população) resolve mudar o governo e faz a revolução, qual a reação americana? Tentar evitar ao máximo isso e dar todo o apoio possível para que o ditador não perdesse.
E ainda queriam que os iranianos não retaliassem? Se queriam a amizade dos iranianos deviam ter adotado uma postura do tipo: "ok, nós respeitamos a autodeterminação dos povos, se é esse o governo que vocês querem tudo bem, podemos continuar amigos", mas desde o início os americanos se opuseram ao novo regime e, quando todas as tentativas de derrubar o novo governo fracassaram levantaram o embargo.
O novo governo nunca teve intenção de se aliar aos soviéticos e o Irã nunca foi socialista, só aceitaram alguma ajuda da União Soviética por falta de opção e na base do "inimigo do meu inimigo é meu amigo".
Khomeini de imediato depôs o Xá e substituiu-o por um político moderado, Mehdi Bazargan (que depois renunciou por discordar da invasão à embaixada americana).
Muito resumidamente, a coisa degringolou quando os revolucionários islâmicos desejaram extraditar e executar o Xá deposto, e os EUA se recusaram a devolvê-lo. O Xá, que sofria de câncer terminal, solicitou a entrada nos Estados Unidos para tratamento (ele morreu de câncer em 1980 no Egito). O Governo americano se opôs ao pedido de extradição. Suspeitas iranianas de que o Xá estava tentando conspirar contra a revolução iraniana cresceu. Essa situação foi utilizada pelos revolucionários iranianos para justificar suas alegações de que o ex-monarca era um fantoche americano, e isso levou à invasão da embaixada por estudantes radicais e aliados do novo regime iraniano.
Invadir embaixadas é considerado o equivalente a invadir um território estrangeiro. E pior ainda sequestrar o staff (por 444 dias).
Dai em diante, as relações se deterioraram, com congelamentos de ativos iranianos e embargos. E tudo isso favoreceu o endurecimento interno do novo regime iraniano.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não esquecer a possibilidade de os EUA patrocinarem um contra-golpe no Irã utilizando os próprios militares do país como agentes, apoiados por forças dos EUA. Esta era uma ameaça real para o novo regime, e foi o que levou à tomada dos reféns na embaixada (os militares do país só se aproximaram do regime dos Aiatolás após a invasão iraquiana), embora esta tenha sido uma iniciativa dos manifestantes e não do novo governo iraniano.Penguin escreveu:A revolução iraniana pegou a CIA e os EUA de surpresa. Não houve reação americana a ponto de ameaçar a revolução.
Khomeini de imediato depôs o Xá e substituiu-o por um político moderado, Mehdi Bazargan (que depois renunciou por discordar da invasão à embaixada americana).
Muito resumidamente, a coisa degringolou quando os revolucionários islâmicos desejaram extraditar e executar o Xá deposto, e os EUA se recusaram a devolvê-lo. O Xá, que sofria de câncer terminal, solicitou a entrada nos Estados Unidos para tratamento (ele morreu de câncer em 1980 no Egito). O Governo americano se opôs ao pedido de extradição. Suspeitas iranianas de que o Xá estava tentando conspirar contra a revolução iraniana cresceu. Essa situação foi utilizada pelos revolucionários iranianos para justificar suas alegações de que o ex-monarca era um fantoche americano, e isso levou à invasão da embaixada por estudantes radicais e aliados do novo regime iraniano.
Invadir embaixadas é considerado o equivalente a invadir um território estrangeiro. E pior ainda sequestrar o staff (por 444 dias).
Dai em diante, as relações se deterioraram, com congelamentos de ativos iranianos e embargos. E tudo isso favoreceu o endurecimento interno do novo regime iraniano.
As relações contudo poderiam ter melhorado se os EUA aceitassem negociar com o novo regime, pois o Irã era até a revolução o maior aliado dos EUA na área (talvez até mais próximo que Israel) muitos iranianos apreciavam os EUA e havia muitos pontos de convergência entre os dois países (como o repúdio ao radicalismo islâmico sunita). Só que ao invés disso Carter decidiu aprovar a desastrada tentativa de resgate dos reféns, e depois disso não restou muito mais o que negociar pois os medos dos iranianos se materializaram e os EUA não podiam admitir o fracasso. O resto é história.
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