Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Segurança - E policial mata, e policial morre!
O Cel Mauri Meireles (PM/MG) comenta os dados do 8º Anuário de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
Amauri Meireles
Coronel Reformado da PMMG
Ex-Comandante da Região Metropolitana de BH
Dentre os dados estatísticos contidos no 8º Anuário de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, destacam-se: “A polícia brasileira matou, entre os anos de 2009 e 2013, média de seis pessoas por dia no Brasil. Em cinco anos, foram ao menos 11.197 mortes provocadas - número maior do que a polícia americana matou em 30 anos - 11.090.”
O leigo poderia perguntar: isso é bom ou ruim? Já o profissional da área dirá: e daí?... É o típico caso em que a notícia faz mais estragos que a informação!
O texto, sob a óptica da segurança subjetiva (crença na ausência de riscos), induz o leitor ao etnocentrismo (quando o outro é considerado inferior) às avessas. Serviu para aumentar o clima de insegurança, a sensação de insegurança, a síndrome de próxima vítima. Ora, são culturas distintas, com características peculiares e a notícia não considerou a relativização de que fala Roberto DaMatta. Qual seria a contribuição se os dados se referissem aos baixos índices do Japão em relação aos EUA? Ou de índices mais baixos do Brasil em relação à Venezuela ou à Colômbia? O sensacionalismo afeta a credibilidade, a confiança da população em sua força de proteção. Pode prestar-se à divulgação do anuário, mas, certamente, contribuirá para elevação do nível de insegurança.
Já, sob o aspecto da segurança objetiva (ausência de riscos), ao apresentar números absolutos, a contribuição é de enorme inutilidade. Digo, contribui apenas para aumentar a intranquilidade. Quem é profissional da área de defesa da sociedade sabe ser fundamental considerar aspectos componentes, determinantes e condicionantes da violência, principalmente a criminal.
No Brasil não se tem uma política pública, de base, que corrija a criação de adolescentes e jovens sem o sentimento de pertencimento em relação às normas estatais e, por pior que pareça, em uma estrutura onde a violência contra o policial não é considerada negativa. A polícia dos EUA não precisa recuperar morros/comunidades dominados pelo crime organizado, nem realizar grandes operações para apreensão de armas ilegais, o que leva a enfrentamentos armados, por si só graves e letais. Será que a polícia estadunidense agiria de forma diferente se tivesse de enfrentar tais desafios sociais, que ela não deu causa? Os resultados estatísticos da polícia estadunidense seriam diferentes?"
Não acredito em má fé, mas, ignorância na produção da informação. Não se consideraram as conseqüências da informação bruta. Penso que a origem estaria em alguns equívocos já sedimentados. Assim, em qualquer lugar do mundo, por mais que a polícia mate, por mais que policiais morram, o crime estará sempre presente e em números coerentes com a realidade cultural. A instituição-polícia jamais acabará com o crime. Sua função é prevenir (inibir vontades e obstaculizar oportunidades) e reprimir (dominar e prender). Não atua nas origens, na formação de cidadãos. Que, em nosso país, praticam o desrespeito aos valores sociais e desobediência às regras sociais. Uma vergonhosa incivilidade, uma grave hemorragia social que o Estado tem sido incompetente para estancar.
E policial mata, e policial morre!
http://www.defesanet.com.br/mout/notici ... ---------/
O Cel Mauri Meireles (PM/MG) comenta os dados do 8º Anuário de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
Amauri Meireles
Coronel Reformado da PMMG
Ex-Comandante da Região Metropolitana de BH
Dentre os dados estatísticos contidos no 8º Anuário de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, destacam-se: “A polícia brasileira matou, entre os anos de 2009 e 2013, média de seis pessoas por dia no Brasil. Em cinco anos, foram ao menos 11.197 mortes provocadas - número maior do que a polícia americana matou em 30 anos - 11.090.”
O leigo poderia perguntar: isso é bom ou ruim? Já o profissional da área dirá: e daí?... É o típico caso em que a notícia faz mais estragos que a informação!
O texto, sob a óptica da segurança subjetiva (crença na ausência de riscos), induz o leitor ao etnocentrismo (quando o outro é considerado inferior) às avessas. Serviu para aumentar o clima de insegurança, a sensação de insegurança, a síndrome de próxima vítima. Ora, são culturas distintas, com características peculiares e a notícia não considerou a relativização de que fala Roberto DaMatta. Qual seria a contribuição se os dados se referissem aos baixos índices do Japão em relação aos EUA? Ou de índices mais baixos do Brasil em relação à Venezuela ou à Colômbia? O sensacionalismo afeta a credibilidade, a confiança da população em sua força de proteção. Pode prestar-se à divulgação do anuário, mas, certamente, contribuirá para elevação do nível de insegurança.
Já, sob o aspecto da segurança objetiva (ausência de riscos), ao apresentar números absolutos, a contribuição é de enorme inutilidade. Digo, contribui apenas para aumentar a intranquilidade. Quem é profissional da área de defesa da sociedade sabe ser fundamental considerar aspectos componentes, determinantes e condicionantes da violência, principalmente a criminal.
No Brasil não se tem uma política pública, de base, que corrija a criação de adolescentes e jovens sem o sentimento de pertencimento em relação às normas estatais e, por pior que pareça, em uma estrutura onde a violência contra o policial não é considerada negativa. A polícia dos EUA não precisa recuperar morros/comunidades dominados pelo crime organizado, nem realizar grandes operações para apreensão de armas ilegais, o que leva a enfrentamentos armados, por si só graves e letais. Será que a polícia estadunidense agiria de forma diferente se tivesse de enfrentar tais desafios sociais, que ela não deu causa? Os resultados estatísticos da polícia estadunidense seriam diferentes?"
Não acredito em má fé, mas, ignorância na produção da informação. Não se consideraram as conseqüências da informação bruta. Penso que a origem estaria em alguns equívocos já sedimentados. Assim, em qualquer lugar do mundo, por mais que a polícia mate, por mais que policiais morram, o crime estará sempre presente e em números coerentes com a realidade cultural. A instituição-polícia jamais acabará com o crime. Sua função é prevenir (inibir vontades e obstaculizar oportunidades) e reprimir (dominar e prender). Não atua nas origens, na formação de cidadãos. Que, em nosso país, praticam o desrespeito aos valores sociais e desobediência às regras sociais. Uma vergonhosa incivilidade, uma grave hemorragia social que o Estado tem sido incompetente para estancar.
E policial mata, e policial morre!
http://www.defesanet.com.br/mout/notici ... ---------/
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Re: Operações Policiais e Militares
Ferguson - Cai a farsa! Júri decide não indiciar policial branco por morte de "jovem" negro.
Promotor educa mídia sobre provas físicas contra agenda política. Protestos continuam: militância não se importa com fatos.
Blog Felipe Moura Brasil - Veja.
O grande júri de St. Louis, subúrbio de Ferguson, no estado americano do Missouri, resistiu bravamente à pressão das piores revoltas raciais em anos nos Estados Unidos e decidiu não indiciar o policial branco Darren Wilson por atirar e matar o jovem negro desarmado Michael Brown, de 18 anos, em episódio confuso cujos fatos nunca importaram à mídia esquerdista americana, traduzida “bovinamente” pelos jornais brasileiros. O importante, como de hábito, era investir na narrativa de que a América é racista, a polícia é racista, a direita republicana associada à América e à polícia é racista, tudo para insuflar a militância nas redes sociais e nas ruas.
Para nova revolta desta última, que, conforme o previsto, incendiou Ferguson madrugada adentro, o anúncio da decisão do júri foi feito na noite desta segunda-feira (24) pelo promotor Robert McCulloch, cujas palavras foram uma verdadeira aula a jornalistas do mundo inteiro:
McCulloch reiterou que os membros do júri foram as únicas pessoas que examinaram todas as provas e testemunhas, várias das quais admitiram que seus depoimentos iniciais - divulgados irresponsavelmente pela mídia - haviam se baseado no que ouviram dizer ou presumiram, pois elas não tinham visto de fato a cena dos tiros. Entre esses falsos depoimentos, como já sabíamos, havia aquele de que Brown estava de mãos para cima, em postura de rendição. Uma mentira repetida, como não poderia deixar de ser, pela militância ninja no Brasil.
Não. O sangue de Brown foi encontrado no interior da porta do motorista do carro de Wilson, em toda a roupa e na arma do policial, sinais do confronto físico que ocorrera antes dos tiros. E todas as testemunhas que declararam que Brown partiu para cima de Wilson são afrodescendentes, ok? O mesmo Brown, aliás, que minutos antes assaltara uma loja de conveniência e partira para cima do dono quando este tentara bloquear a saída.
McCulloch anunciou a liberação do material com os testemunhos e provas para logo após o pronunciamento, e continuou sua aulinha: “Decisões sobre questões tão graves quanto acusar um indivíduo de um crime simplesmente não podem ser tomadas com base em nada menos do que uma análise crítica completa de todas as provas disponíveis. Qualquer coisa a menos não é justiça”, disse o promotor. “É meu dever por juramento e do grande júri buscar a justiça e não simplesmente obter uma acusação ou uma condenação”, afirmou.
Em resposta à imprensa, ainda disse que sim: membros negros e brancos do júri chegaram à mesma conclusão sobre o caso. Mas que importa? Brown já virou símbolo de uma causa que nada tem a ver com o episódio que tragicamente lhe tomou a vida. A esquerda continuará usando seu nome para levantar suas bandeiras políticas contra a perseguição às minorias, assim como Jean Wyllys aproveita qualquer morte de indivíduos gays para levantar a sua (mesmo quando eles se suicidam ou são assassinados por parceiros homossexuais).
No Brasil ou nos EUA, a indiferença às provas na ânsia de eliminar supostos inimigos mostra apenas que a “justiça social” é o oposto da verdadeira justiça. Nada mais tragicômico que muitos ainda prefiram mentir com essa esquerda a acreditar em uma verdade vinda da direita.
Relembre o vídeo – traduzido abaixo – em que Ben Shapiro destrói a farsa esquerdista em menos de 6 minutos.
Tudo que você sabe sobre Michael Brown é uma mentira. A mídia, os políticos, os racialistas – todos eles lhe contaram a história do jovem inocente, do adolescente negro desarmado, do Gigante Gentil assassinado a sangue frio por um policial branco cruel que representa o poder instalado do mal.
Al Sharpton, que é sempre o primeiro a aparecer em cena quando uma pessoa negra é morta por um branco – ou, no caso de São Trayvon [Martin] do Abençoado Agasalho com Capuz, um hispânico branco – descreveu Brown como um “Gigante Gentil”, também. Lá no Daily Kos, um escritor descreveu St. Michael como um “cara grande que a família chamou de seu 'Gigante Gentil'… criado para ser um jogador de futebol da escola – direto da central de elenco – mas Mike era tímido demais para o esporte. De acordo com amigos e familiares, ele nunca tinha participado de uma briga na vida.” CNN, The Daily Mail – todos eles o chamavam de “Gigante Gentil”.
E o homem que privou o mundo deste “Gigante Gentil” foi, é claro, o policial Darren Wilson.
Originalmente, foi-nos dito que Wilson atirou em Brown pelas costas, depois de parar o “Gigante Gentil” por andar no meio da rua – um comportamento que o presidente Obama viria a chamar de “andar como negro”. Supostamente, Wilson puxou o gigante de 1,98m e 131kg através da janela do motorista, mas Brown escapou e fugiu deste louco emissário de brutalidade policial. Wilson então supostamente atirou em Brown por trás enquanto ele fugia, ao que Brown virou-se, levantou as mãos em sinal universal de rendição, e pereceu em uma saraivada de balas.
Aqui está a realidade: tudo isso foi uma mentira.
A primeira rachadura no mito de São Michael, o “Gigante Gentil”, veio na forma de uma fita de segurança, gravada poucos minutos antes do confronto fatal com o policial Wilson.
De acordo com relatos da polícia, o “Gigante Gentil”, que nunca tinha participado de uma briga e foi muito tímido para jogar futebol, segurou um pequeno atendente e empurrou-o contra uma estante de produtos. Ele também roubou uma caixa de Swisher Sweets, que são charutos baratos.
A rachadura seguinte na história São Michael: o New York Times relatou que Michael Brown “não era um anjo”. O relatório explicou que ele “se envolveu em drogas e álcool” – o que, presumivelmente, era o motivo para ele roubar uma caixa barata de Swisher Sweets da loja de conveniência, uma vez que Swisher Sweets são rotineiramente usados para fumar maconha. Na verdade, o organismo de Brown estava repleto de THC durante o incidente com o policial Wilson, revelou a autópsia.
A reportagem do New York Times também explicou que Brown “havia dado uma de rapper nos últimos meses, produzindo letras que eram por vezes contemplativas e vulgares”.
Aqui está uma amostra da música de São Michael, selecionada pelo Gateway Pundit:
As palavras do bem-aventurado santo.
A mídia e os políticos chiaram histericamente quando essas informações começaram a manchar o altar iluminado que haviam construído para São Michael – só porque São Michael havia assaltado uma loja de conveniência, usado drogas, e editado alguns vídeos vis de rap não significa que ele merecia ser fuzilado!
O que, é claro, era verdade. Mas o resto do conto mítico do martírio de São Miguel começou a cair aos pedaços, também.
A versão do policial Wilson da história começou a ser divulgada em fogo lento: após parar Brown, disse Wilson, Wilson tentou sair de seu carro – Brown fechou a porta em cima dele, em seguida projetou a si próprio através da janela do motorista. Ele tentou pegar a arma de Wilson, ao que Wilson disparou a arma no veículo. Brown correu. Wilson o perseguiu. Brown então se virou e correu em direção a Wilson, ao que Wilson deu-lhe vários tiros.
De acordo com o Washington Post, “mais do que meia dúzia de testemunhas negras anônimas deram testemunho… que corrobora o relato de Wilson dos acontecimentos… a análise dos respingos de sangue, cápsulas e testes de balística também corroboram o relato de Wilson do tiroteio, disseram as fontes do Post.”
Agora, um novo relatório da autópsia revelado pelo St. Louis Post-Dispatch – o mesmo jornal que originalmente chamou Brown de “Gigante Gentil” – mostrou que o corpo de Brown tinha uma “ferida de arranhadura” em seu polegar; a ferida continha matéria “consistente com os produtos que são descarregadas a partir do cano de uma arma de fogo.” Isso só pode acontecer de perto – tão perto, de fato, que não havia pontilhado algum: o padrão de pólvora que não vai aparecer a uma distância de uma polegada do cano da arma. Em outras palavras, como disse a legista de San Francisco doutora Judy Melinek, “esse cara está tentando alcançar a arma.”
A autópsia sustenta a briga no carro também – a pele de Brown foi encontrada no exterior do veículo. A CNN relata que o sangue de Michael Brown foi encontrado no uniforme, no carro de polícia e na arma de Wilson.
A autópsia ainda mostra que Brown não foi atingido com as mãos para cima. De acordo com o relatório da autópsia, o ferimento de bala no “braço direito superior dorsal” de São Michael demonstrou que a direção do tiro foi “ligeiramente para cima, para trás e para a esquerda”. Isso significa, de acordo com Melinek, que o tiro “viajou da parte de trás do braço para o interior do braço, o que significa que as palmas das mãos de Brown não poderiam estar viradas para Wilson”.
A raiva continua, é claro, porque os fatos não importam quando mitos já criaram raízes. Benjamin Crump, o advogado da família Brown – ele também foi o advogado da família Martin – disse que “a família e os apoiadores não serão persuadidos pelas declarações do relatório de autópsia ou das testemunhas”, de acordo com o Washington Post. E, claro, os políticos locais prometeram que a prova não vai mudar coisa alguma.
Enquanto isso, os discípulos de Michael Brown prestam homenagem ao seu Gigantismo Gentil lutando para ver como capitalizar em cima de seu suposto martírio. A mãe de Michael Brown, Lesley McSpadden, supostamente entrou em uma briga com a avó e um primo quando ela os encontrou vendendo produtos Michael Brown. A briga terminou, aparentemente, com uma outra pessoa não identificada batendo no rosto do primo de Brown com um tubo ou uma vara, resultando em sua internação hospitalar. O suspeito então roubou uma caixa da cena contendo cerca de US $ 1.400.
Mas não importa – o legado de Michael Brown, o “Gigante Gentil”, vai continuar. Outro mártir se juntou ao Testamento Racial. Outra falsa marca negra nas forças policiais brancas racistas por toda parte. E a construção agressiva da esquerda do mito de São Michael “Gigante Gentil” garante que mais jovens negros verão a polícia como o inimigo, que os confrontos vão se multiplicar, e que a esquerda vai ter muitas outras oportunidades futuras para acrescentar ao seu cânone perverso.
Segue a versão oficial (em inglês) do promotor Robert McCulloch:
Promotor educa mídia sobre provas físicas contra agenda política. Protestos continuam: militância não se importa com fatos.
Blog Felipe Moura Brasil - Veja.
O grande júri de St. Louis, subúrbio de Ferguson, no estado americano do Missouri, resistiu bravamente à pressão das piores revoltas raciais em anos nos Estados Unidos e decidiu não indiciar o policial branco Darren Wilson por atirar e matar o jovem negro desarmado Michael Brown, de 18 anos, em episódio confuso cujos fatos nunca importaram à mídia esquerdista americana, traduzida “bovinamente” pelos jornais brasileiros. O importante, como de hábito, era investir na narrativa de que a América é racista, a polícia é racista, a direita republicana associada à América e à polícia é racista, tudo para insuflar a militância nas redes sociais e nas ruas.
Para nova revolta desta última, que, conforme o previsto, incendiou Ferguson madrugada adentro, o anúncio da decisão do júri foi feito na noite desta segunda-feira (24) pelo promotor Robert McCulloch, cujas palavras foram uma verdadeira aula a jornalistas do mundo inteiro:
"Estou ciente de que esta decisão não será aceita por alguns e pode decepcionar outros, mas todas as decisões no sistema de Justiça criminal devem ser determinadas pelas provas físicas e científicas, e pelos testemunhos críveis corroborados por essas provas, e não em resposta ao clamor público ou por conveniência política."
McCulloch reiterou que os membros do júri foram as únicas pessoas que examinaram todas as provas e testemunhas, várias das quais admitiram que seus depoimentos iniciais - divulgados irresponsavelmente pela mídia - haviam se baseado no que ouviram dizer ou presumiram, pois elas não tinham visto de fato a cena dos tiros. Entre esses falsos depoimentos, como já sabíamos, havia aquele de que Brown estava de mãos para cima, em postura de rendição. Uma mentira repetida, como não poderia deixar de ser, pela militância ninja no Brasil.
Não. O sangue de Brown foi encontrado no interior da porta do motorista do carro de Wilson, em toda a roupa e na arma do policial, sinais do confronto físico que ocorrera antes dos tiros. E todas as testemunhas que declararam que Brown partiu para cima de Wilson são afrodescendentes, ok? O mesmo Brown, aliás, que minutos antes assaltara uma loja de conveniência e partira para cima do dono quando este tentara bloquear a saída.
McCulloch anunciou a liberação do material com os testemunhos e provas para logo após o pronunciamento, e continuou sua aulinha: “Decisões sobre questões tão graves quanto acusar um indivíduo de um crime simplesmente não podem ser tomadas com base em nada menos do que uma análise crítica completa de todas as provas disponíveis. Qualquer coisa a menos não é justiça”, disse o promotor. “É meu dever por juramento e do grande júri buscar a justiça e não simplesmente obter uma acusação ou uma condenação”, afirmou.
Em resposta à imprensa, ainda disse que sim: membros negros e brancos do júri chegaram à mesma conclusão sobre o caso. Mas que importa? Brown já virou símbolo de uma causa que nada tem a ver com o episódio que tragicamente lhe tomou a vida. A esquerda continuará usando seu nome para levantar suas bandeiras políticas contra a perseguição às minorias, assim como Jean Wyllys aproveita qualquer morte de indivíduos gays para levantar a sua (mesmo quando eles se suicidam ou são assassinados por parceiros homossexuais).
No Brasil ou nos EUA, a indiferença às provas na ânsia de eliminar supostos inimigos mostra apenas que a “justiça social” é o oposto da verdadeira justiça. Nada mais tragicômico que muitos ainda prefiram mentir com essa esquerda a acreditar em uma verdade vinda da direita.
Relembre o vídeo – traduzido abaixo – em que Ben Shapiro destrói a farsa esquerdista em menos de 6 minutos.
Tudo que você sabe sobre Michael Brown é uma mentira. A mídia, os políticos, os racialistas – todos eles lhe contaram a história do jovem inocente, do adolescente negro desarmado, do Gigante Gentil assassinado a sangue frio por um policial branco cruel que representa o poder instalado do mal.
Al Sharpton, que é sempre o primeiro a aparecer em cena quando uma pessoa negra é morta por um branco – ou, no caso de São Trayvon [Martin] do Abençoado Agasalho com Capuz, um hispânico branco – descreveu Brown como um “Gigante Gentil”, também. Lá no Daily Kos, um escritor descreveu St. Michael como um “cara grande que a família chamou de seu 'Gigante Gentil'… criado para ser um jogador de futebol da escola – direto da central de elenco – mas Mike era tímido demais para o esporte. De acordo com amigos e familiares, ele nunca tinha participado de uma briga na vida.” CNN, The Daily Mail – todos eles o chamavam de “Gigante Gentil”.
E o homem que privou o mundo deste “Gigante Gentil” foi, é claro, o policial Darren Wilson.
Originalmente, foi-nos dito que Wilson atirou em Brown pelas costas, depois de parar o “Gigante Gentil” por andar no meio da rua – um comportamento que o presidente Obama viria a chamar de “andar como negro”. Supostamente, Wilson puxou o gigante de 1,98m e 131kg através da janela do motorista, mas Brown escapou e fugiu deste louco emissário de brutalidade policial. Wilson então supostamente atirou em Brown por trás enquanto ele fugia, ao que Brown virou-se, levantou as mãos em sinal universal de rendição, e pereceu em uma saraivada de balas.
Aqui está a realidade: tudo isso foi uma mentira.
A primeira rachadura no mito de São Michael, o “Gigante Gentil”, veio na forma de uma fita de segurança, gravada poucos minutos antes do confronto fatal com o policial Wilson.
De acordo com relatos da polícia, o “Gigante Gentil”, que nunca tinha participado de uma briga e foi muito tímido para jogar futebol, segurou um pequeno atendente e empurrou-o contra uma estante de produtos. Ele também roubou uma caixa de Swisher Sweets, que são charutos baratos.
A rachadura seguinte na história São Michael: o New York Times relatou que Michael Brown “não era um anjo”. O relatório explicou que ele “se envolveu em drogas e álcool” – o que, presumivelmente, era o motivo para ele roubar uma caixa barata de Swisher Sweets da loja de conveniência, uma vez que Swisher Sweets são rotineiramente usados para fumar maconha. Na verdade, o organismo de Brown estava repleto de THC durante o incidente com o policial Wilson, revelou a autópsia.
A reportagem do New York Times também explicou que Brown “havia dado uma de rapper nos últimos meses, produzindo letras que eram por vezes contemplativas e vulgares”.
Aqui está uma amostra da música de São Michael, selecionada pelo Gateway Pundit:
"My favorite part is when that body hits the ground.
I soak em up like I’m wringing out a sponge
Talking down make me shoot off your whole tongue"
As palavras do bem-aventurado santo.
A mídia e os políticos chiaram histericamente quando essas informações começaram a manchar o altar iluminado que haviam construído para São Michael – só porque São Michael havia assaltado uma loja de conveniência, usado drogas, e editado alguns vídeos vis de rap não significa que ele merecia ser fuzilado!
O que, é claro, era verdade. Mas o resto do conto mítico do martírio de São Miguel começou a cair aos pedaços, também.
A versão do policial Wilson da história começou a ser divulgada em fogo lento: após parar Brown, disse Wilson, Wilson tentou sair de seu carro – Brown fechou a porta em cima dele, em seguida projetou a si próprio através da janela do motorista. Ele tentou pegar a arma de Wilson, ao que Wilson disparou a arma no veículo. Brown correu. Wilson o perseguiu. Brown então se virou e correu em direção a Wilson, ao que Wilson deu-lhe vários tiros.
De acordo com o Washington Post, “mais do que meia dúzia de testemunhas negras anônimas deram testemunho… que corrobora o relato de Wilson dos acontecimentos… a análise dos respingos de sangue, cápsulas e testes de balística também corroboram o relato de Wilson do tiroteio, disseram as fontes do Post.”
Agora, um novo relatório da autópsia revelado pelo St. Louis Post-Dispatch – o mesmo jornal que originalmente chamou Brown de “Gigante Gentil” – mostrou que o corpo de Brown tinha uma “ferida de arranhadura” em seu polegar; a ferida continha matéria “consistente com os produtos que são descarregadas a partir do cano de uma arma de fogo.” Isso só pode acontecer de perto – tão perto, de fato, que não havia pontilhado algum: o padrão de pólvora que não vai aparecer a uma distância de uma polegada do cano da arma. Em outras palavras, como disse a legista de San Francisco doutora Judy Melinek, “esse cara está tentando alcançar a arma.”
A autópsia sustenta a briga no carro também – a pele de Brown foi encontrada no exterior do veículo. A CNN relata que o sangue de Michael Brown foi encontrado no uniforme, no carro de polícia e na arma de Wilson.
A autópsia ainda mostra que Brown não foi atingido com as mãos para cima. De acordo com o relatório da autópsia, o ferimento de bala no “braço direito superior dorsal” de São Michael demonstrou que a direção do tiro foi “ligeiramente para cima, para trás e para a esquerda”. Isso significa, de acordo com Melinek, que o tiro “viajou da parte de trás do braço para o interior do braço, o que significa que as palmas das mãos de Brown não poderiam estar viradas para Wilson”.
A raiva continua, é claro, porque os fatos não importam quando mitos já criaram raízes. Benjamin Crump, o advogado da família Brown – ele também foi o advogado da família Martin – disse que “a família e os apoiadores não serão persuadidos pelas declarações do relatório de autópsia ou das testemunhas”, de acordo com o Washington Post. E, claro, os políticos locais prometeram que a prova não vai mudar coisa alguma.
Enquanto isso, os discípulos de Michael Brown prestam homenagem ao seu Gigantismo Gentil lutando para ver como capitalizar em cima de seu suposto martírio. A mãe de Michael Brown, Lesley McSpadden, supostamente entrou em uma briga com a avó e um primo quando ela os encontrou vendendo produtos Michael Brown. A briga terminou, aparentemente, com uma outra pessoa não identificada batendo no rosto do primo de Brown com um tubo ou uma vara, resultando em sua internação hospitalar. O suspeito então roubou uma caixa da cena contendo cerca de US $ 1.400.
Mas não importa – o legado de Michael Brown, o “Gigante Gentil”, vai continuar. Outro mártir se juntou ao Testamento Racial. Outra falsa marca negra nas forças policiais brancas racistas por toda parte. E a construção agressiva da esquerda do mito de São Michael “Gigante Gentil” garante que mais jovens negros verão a polícia como o inimigo, que os confrontos vão se multiplicar, e que a esquerda vai ter muitas outras oportunidades futuras para acrescentar ao seu cânone perverso.
Segue a versão oficial (em inglês) do promotor Robert McCulloch:
- Renato Grilo
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Re: Operações Policiais e Militares
Me informaram de um cabo do exército abatido em confronto no Rio hoje a tarde. (o tiro perfurou o capacete).
Alguém confirma, ou sabe de mais informações?
Alguém confirma, ou sabe de mais informações?
Brasil Acima de Tudo
- Clermont
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Re: Operações Policiais e Militares
Não sei o posto, nem a gravidade, mas uma rádio noticiou o ferimento sofrido por um homem do Exército. Ele e seus colegas foram ATACADOS por marginais. No tiroteio, NENHUM bandido foi morto, ferido ou capturado.
Um resultado colateral da presença constante de tropas das Forças Armadas, é que a bandidagem agora parece não temer mais os militares. Eles insultam, atacam, emboscam, da mesma forma que costumam fazer contra as polícias.
Isso é um mau sinal.
Um resultado colateral da presença constante de tropas das Forças Armadas, é que a bandidagem agora parece não temer mais os militares. Eles insultam, atacam, emboscam, da mesma forma que costumam fazer contra as polícias.
Isso é um mau sinal.
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Re: Operações Policiais e Militares
Retirado do Facebook de Assuntos militares
Um blindado da Força de Pacificação caiu num canal na Avenida 2, na localidade conhecida como Conjunto Esperança, também na Maré, após ser atacado a tiros por traficantes. Ninguém ficou ferido. Segundo a assessoria de imprensa da Força de Pacificação, durante o tiroteio, o motorista do tanque de guerra fez uma manobra e bateu no meio-fio. Com isso, acabou caindo. Depois do confronto, ninguém foi preso. Houve apreensão de um Radio transmissor.
Um blindado da Força de Pacificação caiu num canal na Avenida 2, na localidade conhecida como Conjunto Esperança, também na Maré, após ser atacado a tiros por traficantes. Ninguém ficou ferido. Segundo a assessoria de imprensa da Força de Pacificação, durante o tiroteio, o motorista do tanque de guerra fez uma manobra e bateu no meio-fio. Com isso, acabou caindo. Depois do confronto, ninguém foi preso. Houve apreensão de um Radio transmissor.
- Hermes
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Re: Operações Policiais e Militares
Morreu o militar, infelizmente.
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-ja ... -mare.html
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-ja ... -mare.html
...
- wagnerm25
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Re: Operações Policiais e Militares
Quero saber se vamos ter protestos iguais ao que ocorreram quando deram sumiço no Amarildo.Hermes escreveu:Morreu o militar, infelizmente.
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-ja ... -mare.html
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu também. Parece que quando morre militar ou policial ninguém se importa.wagnerm25 escreveu:Quero saber se vamos ter protestos iguais ao que ocorreram quando deram sumiço no Amarildo.Hermes escreveu:Morreu o militar, infelizmente.
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-ja ... -mare.html
A chave para vitoria é a persistência.
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Re: Operações Policiais e Militares
ta na hora, de responder a altura, a cada militar morto, vão-se dez dos deles, aqui ..uma facção ja sabe disso, e andam pianinho, pois a ultima vez que se deram a besta de matar um militar a coisa ficou muito feia pro lado deles.
...
- Hermes
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Re: Operações Policiais e Militares
Bandidos comemorando a morte do militar na Maré. Revoltante.
...
- prp
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Re: Operações Policiais e Militares
Dilma no face.Foi com pesar que recebi a notícia da morte de Michel Augusto Mikami, cabo do Exército, baleado na cabeça por bandidos, durante patrulhamento no conjunto de Favelas da Maré, no Rio, nesta sexta-feira. Ele morreu no cumprimento do dever, na missão de pacificação empreendida pelo Exército Brasileiro.
Quero expressar minha dor e minha solidariedade à família e aos amigos de Michel.
- cabeça de martelo
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Re: Operações Policiais e Militares
Ainda dá para topar algumas caras... isso pede uma visita dos camaradas do militar em questão!...
Re: Operações Policiais e Militares
Essa ocorrência é prevista a muito tempo, ou alguém achou que era desfile de 07 de setembro?
O grande problema é que um militar infelizmente morreu em uma função completamente fora das suas atribuições, ou seja uma morte desnecessária!!
Agora eu pergunto, se as policias não entrarem na investigação da morte desse militar, como vai ser??
Vão envolver mais ainda os serviços de inteligencia e investigação das forças armadas cujo o trabalho deveria esta sendo direcionado para outras demandas de competência das Forças Armadas.
O dinheiro que deveria está sendo investido nas policias é desviado para outras coisas e o governo usa os militares para tapar o buraco.
Quanto mais tempo as Forças Armadas permanecerem nesse teatro de operações maior será os efeitos colaterais sobre a tropa !!
Fico triste e revoltado com essa politica de segurança publica no Brasil.
O grande problema é que um militar infelizmente morreu em uma função completamente fora das suas atribuições, ou seja uma morte desnecessária!!
Agora eu pergunto, se as policias não entrarem na investigação da morte desse militar, como vai ser??
Vão envolver mais ainda os serviços de inteligencia e investigação das forças armadas cujo o trabalho deveria esta sendo direcionado para outras demandas de competência das Forças Armadas.
O dinheiro que deveria está sendo investido nas policias é desviado para outras coisas e o governo usa os militares para tapar o buraco.
Quanto mais tempo as Forças Armadas permanecerem nesse teatro de operações maior será os efeitos colaterais sobre a tropa !!
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Re: Operações Policiais e Militares
Os vagabundos estão testando os limites das forças de pacificação como uma criança testa os limites dos pais.
Na hora que descobrirem os pontos fracos vão atacar impiedosamente.
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- Glauber Prestes
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Re: Operações Policiais e Militares
Os militares evitam ao máximo matar alguém na maré por um motivo muito simples: Abre-se um inquérito para cada morte, o que faz com que os militares fiquem com um, dois pés atrás... Mas relaxem, quem fez isso e todos os amiguinhos deles vão pagar...
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
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