Paulo Bastos escreveu:Baseado em que vem essa sua crença??? Já trabalhou com esse tipo de sistema???
Não, não trabalhei! O expert já trabalhou?
É puro achismo meu. Isso aqui é um fórum, portanto, lugar onde se levantam hipóteses. Meu
achismo "pensa" que a tecnologia empregada nos mísseis 57E6 não representaria um desafio intransponível para a "nacionalização" parcial do míssil, pois as empresas locais estão envolvidas em projetos de alguma complexidade, com mísseis que utilizam bastante eletrônica embarcada, entre esta, cabeças-de-busca com radares passivos e com orientação por IR. No entanto, o 57E6 não usa nenhum radar embarcado, ou IR, o que já barateia e facilita bastante a empreitada. Muito menos radar ativo como o CAMM...
Ele é guiado por um rádio link simples, não por um caro data link de via dupla. Essa é uma das vantagens do Pantsir-S1; a parte realmente sofisticada do sistema fica na plataforma e não dentro do míssil. Acredito que muito do míssil poderia ser fornecido por empresas locais como a própria Mectron, a Avibras e a Opto e uma outra parte trazida da Rússia para a montagem (fabricação) local. Claro que "só precisamos combinar com os russos", como diria Garrincha.
P.S: O BAMSE é tão fantástico que toda uma bateria está subordinada a apenas 1 radar central na viatura de C2 para abastecer de informações todos os lançadores. Se um míssil anti-radiação derrubar esse radar, o que os lançadores se tornarão? No Pantsir-S1, os lançadores são autônomos. É preciso retirar TODOS de combate. Essa autonomia existe no CAMM (sem ironia, é uma dúvida)?
Sds.