Primeiramente, boa noite!pafuncio escreveu:Ou seja, você apoia o Gripen ...
Abs.
Não, e você? Apoia a "Estrela da Morte"?
Isso é porque eu disse que não temos dinheiro para fazer tudo o que deveríamos?
Att.
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Primeiramente, boa noite!pafuncio escreveu:Ou seja, você apoia o Gripen ...
Abs.
Somando isso com as info's do knight7, realmente não precisamos de um Sistema 'transportável' como o BAMSE por ao que parece é bem limitado quando comparado ao Pantsir (por exemplo).Lord Nauta escreveu:Energys escreveu:Claro que é a principal questão. O Brasil não é o Uruguai. Do Rio à Itaipú, em linha reta, são mais de 1100km. Vai o sistema de AAe sair do Rio, por exemplo, e vai para lá pelas estradas que até chegarem já destruíram (não a represa, isso jamais aconteceria) as subestações e linhas de transmissão principais.
Não adianta "dourar a pílula". Um sistema AAe para o Brasil, queiramos ou não, deve ser pensado para ser aerotransportado, independente do modelo.
Att.
Em minha opinião sistemas aerotransportados e pura ''balela'' tema de país ''pé de chinelo'' que não pensa com seriedade a sua defesa. Os sistemas para defender, por exemplo, Itaipu devem estar em Itaipu, simples assim. A ideia de ter os sistemas em outro local e ridícula. Vamos ao um exercício bem simples: Enviar uma Bia AAé do RJ para Itaipu - Principais etapas:Mobilizar as aeronaves necessárias/ Mobilizar a Bia/ deslocar a Bia de sua OM para a base aérea/embarcar a Bia/transladar a Bia via área/desembarcar a Bia/deslocar a Bia até Itaipu. Enquanto isso o inimigo fica aguardando tudo isto acontecer tomando cerveja gelada!
Os meios devem estar próximos a as hipóteses de emprego, em especial os aéreos e terrestres.
O Brasil e do tamanho de um continente e sua defesa tem que ser pensada tendo em vista os seus espaços geográficos. E preciso que cada Comando Militar tenha a sua disposição amplos recursos de atilharia de tubo e mísseis, veículos blindados diversos, veículos motorizados, helicópteros, material logístico e de comunicação...etc.
A FAB deveria ter pelo menos 6 grupos de aviação de caça ( 2 esquadrões por grupo) distribuídos no país e a MB mais pelo menos uma base naval com estabelecimentos industriais completos aptas a receber e manter a Esquadra. Seria o mínimo desejável. Agora ficar pensando em ''passear'' com sistemas de armas complexos de um lado para outro do país em caso de crise ou conflito bélico só afirma que nossa estratégia de defesa esta sendo concebida para um ''gigante de pés de barro''. Minha opinião.
Sds
Lord Nauta
Energys escreveu:Primeiramente, boa noite!pafuncio escreveu:Ou seja, você apoia o Gripen ...
Abs.
Não, e você? Apoia a "Estrela da Morte"?
Isso é porque eu disse que não temos dinheiro para fazer tudo o que deveríamos?
Att.
Minha intenção foi colocar a ênfase no fato do EB vir acompanhando o sistema há muitos meses, mas não acho que seja menor o fato do Pantsir-S1 já ter sido testado em todo tipo de temperaturas e umidades, o que é possibilitado pela extensão continental da Rússia. Durante testes o Pantsir se mostrou capaz em temperaturas acima dos 40° C (comum no NO/NE/CO do Brasil), tanto com baixa umidade quanto com alta umidade. Basta procurar pela internet que você encontrará arquivos que falam sobre a capacidade do sistema de suportar temperaturas abissais.Energys escreveu:Prezado forista, vamos pular a parte de clima já que estamos falando de Rússia e Suécia e munição ACLOS, preços e tal.
Do BAMSE pesa aproximadamente 3kg, do Pantsir 20kg, realmente é leve.
De acordo. Mas quanto ao fato de ser monocanal?Energys escreveu:Modo passivo para sistemas CLOS são as cameras, ambos têm. Entrega imediata? Isso todos prometem, depois que fabricam.
Não acho que seja bobagem. 1400 tiros (700 de cada canhão duplo) no cofre são mais do que suficientes para derrubar qualquer ameaça antes do remuniciamento. E, por favor, não cite num mesmo espaço um sistema de canhões duplos que dispara 5.000 t/min. com um sistema que tem uma taxa de 10% desse valor.Energys escreveu:Canhão com 2500 tiros por minuto por canhão, mas que têm 700 tiros no cofre. É a mesma bobagem que dizem do Gepard, para quem o acha um sistema "incrível"...
Responda você mesmo qual é a vantagem se ser autopropulsado. 20 toneladas? Segundo o Cel. Júlio César Caldas, o "shelter" do Pantsir-S1 pesa 10 toneladas, metade do que você afirmou.Energys escreveu:Transportado no KC-390? Se ele será por shelter, cadê a vantagem de ser autopropulsado? Não vou nem comentar o peso desse shelter: 20 toneladas! Coisa "fácil" de movimentar... Cada um que conclua por si só o que isso significa.
Ele entra e sai rebocado, mas sem poder disparar enquanto se desloca, não?? Quem vai disparar?? O caminhão??Energys escreveu:Qualquer caminhão 2,5 Ton puxa o BAMSE para onde você quiser e ele entra e sai de ordem de batalha em 5 minutos. Não vou nem citar a necessidade de viatura específica para remuniciar o Pantsir...
Energys escreveu:Enfim, paro por aqui senão o debate fica polarizado. Espero a contribuição de mais foristas para enriquecermos o tema...
Att.
Ponto importantíssimo contra o Bamse, que seus defensores nunca mencionam e quando mencionado sempre desconversam.knigh7 escreveu:BAMSE é um sistema de guiagem CLOS com uma ogiva de apenas 3kg.
Todos os outros sistemas CLOS tem uma ogiva pesada (20, 22, 24kg). Por quê? Por causa da margem de erro dos radares (até o radar de tiro mais perfeito tem).
É por isso que a SAAB Bofors esconde tanto o peso da ogiva (é dificílimo encontrá-lo). Peso de ogiva nunca é segredo para ninguém.
Outro ponto problemático.Outro problema é que a unidade de tiro do BAMSE é monocanal. Não se consegue guiar 2 misseis ao mesmo tempo. As outras unidade de tiro de sistema CLOS no mercado tem pelo menos 2 canais: TorM2E 4 canais, Pantsir 4 canais, o Rapier 2 canais, etc.
Sou forçado a concordar. E nem é preciso ficar discutindo sobre mobilidade (outro problema do sistema) para perceber isso.De todos os candidatos ao programa de AAAe de média altura, o BAMSE é, de longe, o pior sistema.
Qual sistema de longo alcance russo atual é fixo? Os que eu conheço não são:Energys escreveu:Por outro lado, a questão de fundo é doutrinária. Não se pensa no Brasil em defesa AAe em camadas, como os russos. E lá, como muitos aqui devem saber, o sistema mais potente deles é fixo, protegido por outros sistemas fixos e móveis.
Ser móvel nunca significou lançar em movimento. Significa capacidade de trocar de posição rapidamente (no máximo poucos minutos) sem depender de auxílio de outros veículos. É uma capacidade importantíssima para evitar que o sistema se transforme apenas em mais um alvo.Energys escreveu:Lançam em movimento? Não sabia...
Att.
Mas também o simples fato dos sistemas estarem montados sobre uma carreta de transporte não quer dizer que seja um sistema móvel, do ponto se vista tático e operacional. Já viu uma bateria de S-300/400 montada, com todos os equipamentos que compreende o referido sistema? Aquilo ali demora horas para ser colocar do posição de pronto emprego, e mais um bom tempo para ser desmobilizado.LeandroGCard escreveu:Ser móvel nunca significou lançar em movimento. Significa capacidade de trocar de posição rapidamente (no máximo poucos minutos) sem depender de auxílio de outros veículos. É uma capacidade importantíssima para evitar que o sistema se transforme apenas em mais um alvo.Energys escreveu:Lançam em movimento? Não sabia...
Att.
Leandro G. Card
A colocação em operação é demorada pela necessidade de refazer todos os setups e calibrações, leva cerca de uma hora ou pouco mais. Já a desmontagem é quase imediata, o recolhimento da maioria dos sistemas é automático e o deslocamento pode se iniciar em minutos.henriquejr escreveu:Mas também o simples fato dos sistemas estarem montados sobre uma carreta de transporte não quer dizer que seja um sistema móvel, do ponto se vista tático e operacional. Já viu uma bateria de S-300/400 montada, com todos os equipamentos que compreende o referido sistema? Aquilo ali demora horas para ser colocar do posição de pronto emprego, e mais um bom tempo para ser desmobilizado.