Programa de mísseis da MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Programa de mísseis da MB

#526 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 17, 2014 3:45 pm

Marino escreveu:Carvalho, nao há paiol nos navios para mísseis do porte do exocet.
Reposição só no porto.
Vixe...
Mas isso é só nos nossos porque são pequenos ou em todos os navios é assim?
Bem, em todo caso são 224/2 = 112.
Chegamos ao menos perto disso?

abs.




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Re: Programa de mísseis da MB

#527 Mensagem por Carlos Lima » Seg Nov 17, 2014 4:22 pm

FCarvalho escreveu:
Marino escreveu:Carvalho, nao há paiol nos navios para mísseis do porte do exocet.
Reposição só no porto.
Vixe...
Mas isso é só nos nossos porque são pequenos ou em todos os navios é assim?
Bem, em todo caso são 224/2 = 112.
Chegamos ao menos perto disso?

abs.
FC,

Normalmente navios com aqueles lançadores tipo o que você vê nos navios da MB não levam mísseis 'reserva' nos paiois. Só os dos casulos.

Navios com lançadores 'verticais' tem mais mísseis 'guardados' dentro do navio porque a localização do míssil no paiol faz parte da organização dos lançadores do navio.

Mesmo assim uma Niteroi pode levar 8 Exocet o que não é pouca coisa.
[]s
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Re: Programa de mísseis da MB

#528 Mensagem por Paisano » Seg Nov 17, 2014 5:34 pm

FCarvalho escreveu:
Paisano escreveu:Opinião de leigo:
Eu faria um MIX com alguns caças levando o MAN-AER e outros o MAR-1.
Digamos, 6 caças com carga de 3 MAN-AER e 6 MAR-1.

O Gripen E/F possui 7 pontos duros entre fuselagem e asas capazes de portar armamento. Assim, em uma missão ASupW pode-se pensar na seguinte organização:
3 MAN-1 > pilones centrais;
2 MAR-1 > pilones internos asa
2 Meteor > pilones externos
2 A-Dater > pilones ponta asas
Isso em uma missão de curto alcance. Para algo no médio/longo alcance, um ou dois pilones serão perdidos para tanques extras de combustível. Nesse caso, se possível for, pode-se optar, ou não, pelo uso de adaptadores duplos de armamento nos pilones, que no caso do Gripen E/F estarão disponíveis para levar tanto mísseis ar-ar como os MAR-1. Mas isso necessariamente influiria também no alcance do avião. As combinações são muitas.


Todos os misseis seriam disparados em salva .
Se desligar o radar para evitar o MAR-1, o MAN-AER faz o serviço.
Ao contrário, o MAR-1 deixará essa possível e eventual FT cega ou parcialmente cega para futuros ataques.
Repetindo: Opinião de leigo.
abs.
Na realidade deveriam a ser, levando em consideração um pacote contendo NG´s para o ataque (6) e para a escolta (3):

Ataque:

3 MAN-1 > pilones centrais;
6 MAR-1 > pilones internos;
12 A-Dater > pilones ponta asas.

Escolta:

12 Meteor > pilones internos e externos;
6 A-Dater > pilones ponta asas.




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Re: Programa de mísseis da MB

#529 Mensagem por Alcantara » Ter Nov 18, 2014 9:31 am

mmatuso escreveu:Pergunta de leigo, os AMX podem levar míssil anti navio?

Se sim não poderiam atacar em conjunto navios com os futuros gripens ng?
Marte
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AM39 Exocet
Imagem




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Re: Programa de mísseis da MB

#530 Mensagem por FCarvalho » Ter Nov 18, 2014 12:39 pm

Paisano escreveu:
FCarvalho escreveu: abs.
Na realidade deveriam a ser, levando em consideração um pacote contendo NG´s para o ataque (6) e para a escolta (3):
Ataque:
3 MAN-1 > pilones centrais;
6 MAR-1 > pilones internos;
12 A-Dater > pilones ponta asas.
Escolta:
12 Meteor > pilones internos e externos;
6 A-Dater > pilones ponta asas.
Bom, eu cá tenho para mim que a depender do alvo, a capacidade de ataque de ser formulada, pois que este pode ser uma FT nucleada em Nae, ou em um NPM, ou mesmo navios isolados mas atuando como parte de uma FT.
Em qualquer caso, mas principalmente no primeiro, creio ser bastante difícil pensar-se em uma organização, élo menos no nosso caso, em que haja uma divisão entre atacantes e escoltas, já que não teremos aeronaves suficientes para tanto. Neste sentido vale mais a pena obter-se o máximo de flexibilidade destas em carregar mais de um tipo de carga. O resultado, a gente vê depois no que deu.

abs




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Re: Programa de mísseis da MB

#531 Mensagem por LeandroGCard » Ter Nov 18, 2014 1:50 pm

FCarvalho escreveu:
Marino escreveu:Carvalho, nao há paiol nos navios para mísseis do porte do exocet.
Reposição só no porto.
Vixe...
Mas isso é só nos nossos porque são pequenos ou em todos os navios é assim?
Bem, em todo caso são 224/2 = 112.
Chegamos ao menos perto disso?

abs.
Estes mísseis são muito volumosos e pesados para serem manipulados dentro dos navios. Isso exigiria equipamentos dedicados não valeriam à pena, seria melhor seria instalar logo mais silos de lançamento. E os mísseis mais modernos tendem a ser ainda maiores e mais pesados.

Leandro G. Card
Paisano escreveu:Todos os misseis seriam disparados em salva .
O MAN-1 é subsônico, e acho (mas não tenho certeza) que o MAR-1 é supersônico, então os mísseis não poderiam simplesmente ser lançados em salva e sim com uma defsasagem tal que garantisse que chegariam ao/s alvo/s no mesmo momento, ou se perderia toda a vantagem de lançá-los juntos. A defasagem de lançamento dependeria de fatores como atitude de lançamento e distância do alvo. ainda bem que os aviões tem computadores à bordo para calcular este tipo de coisa :wink: .
FCarvalho escreveu:Em qualquer caso, mas principalmente no primeiro, creio ser bastante difícil pensar-se em uma organização, pelo menos no nosso caso, em que haja uma divisão entre atacantes e escoltas, já que não teremos aeronaves suficientes para tanto. Neste sentido vale mais a pena obter-se o máximo de flexibilidade destas em carregar mais de um tipo de carga. O resultado, a gente vê depois no que deu.

abs
Acho muito difícil que se decidisse não dividir o pacote em atacantes e escoltas, até porque os dois grupos dificilmente viajariam juntos.

Os escoltas voariam à frente, mais alto e se aproximariam de outra direção, buscando identificar as aeronaves de defesa e atraí-las para longe dos aviões de ataque. levariam mísseis mais leves e menos combustível externo, para garantir velocidade suficiente para provocar os caças inimigos, se afastar deles atraíndo-os para longe e caso necessário correr em defesa dos aviões de ataque.

Já os aviões de ataque em si voariam baixo o tempo todo e pesados de mísseis e combustível extras (que estariam gastando mais), e procurariam usar uma direção de ataque inesperada para enganar a defesa.


Leandro G. Card




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Re: Programa de mísseis da MB

#532 Mensagem por knigh7 » Qua Nov 26, 2014 12:40 am

Esta é, de longe, a melhor matéria que já li sobre o MAN.
http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... izado.html

O pessoal do Portal Defesa está de parabéns.

[009] [009] [009] [009] [009] [009]




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Re: Programa de mísseis da MB

#533 Mensagem por knigh7 » Qua Nov 26, 2014 1:15 am

Paisano escreveu:
FCarvalho escreveu: abs.
Na realidade deveriam a ser, levando em consideração um pacote contendo NG´s para o ataque (6) e para a escolta (3):

Ataque:

3 MAN-1 > pilones centrais;
6 MAR-1 > pilones internos;
12 A-Dater > pilones ponta asas.

Escolta:

12 Meteor > pilones internos e externos;
6 A-Dater > pilones ponta asas.
O AM39 tem uma envergadura grande (como todos os mísseis ar-mar) de 1,10m (o AM38/40 tem 1,13m).
O MAN, derivado do AM39, deve ter por volta do mesmo.

Eu não sei qual a distância entre os pilones ventrais 5R e 5L, mas vendo as fotos frontais do GripenNG portando as GBU 10 (o corpo delas tem 46cm-a envergadura das aletas sempre são dadas com elas abertas após a ejeção, portanto não servem de parâmetro) eu acho que seria possível 2 MAN na posição ventral.

(numa sessão de fotos em 2.008):
Imagem

O Gripen poderia portar, dependendo da necessidade de autonomia, 2 MAN+2 tanques externos nos pontos 3R e 3L+ 2 meteors nos pontos 2R e 2L e 2 mísseis WVR nas wingtips.
Se precisasse ir mais longe, poderia tirar os meteors para deixá-lo mais leve.




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Re: Programa de mísseis da MB

#534 Mensagem por Luís Henrique » Qua Nov 26, 2014 11:28 am

Em material da SAAB eles colocam que o Gripen NG pode levar 6 mísseis anti-navio mas não especificam QUAL míssil.

Os locais seriam assim:

1 -- 2 -- 3 (asa) 4 --5R --5C --5L --(asa) 3 -- 2 -- 1

1= wingtips levam mísseis ar-ar IR (A-darter)
4 = leva pods apenas, contra-medidas, designação de alvos, etc

Para os mísseis anti-navio seriam os pontos: 2, 3, 5R, 5L, 3, 2 totalizando 6 mísseis e sobrando o ponto 5C para um míssil ar-ar BVR (meteor), o ponto 4 para um POD e os pontos 1 para 2 mísseis WVR (A-darter).

Necessitando de mais combustível o ponto 5C poderia levar um tanque de combustível em vez de levar o míssil BVR. Mas ai o Gripen teria apenas 2 A-darter para auto-defesa. Se estiver sendo acompanhado por outros Gripen configurados para superioridade aérea, seria uma configuração excelente. 6 mísseis anti-navio e 1 tanque de combustível.

Para melhor visualização é só acessar este pdf:
http://www.saabgroup.com/Global/Documen ... nglish.pdf




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Re: Programa de mísseis da MB

#535 Mensagem por Carlos Lima » Qui Nov 27, 2014 12:23 am

Acho que para o Baltico essa configuracao pode ate funcionar... Para o Oceano Atlantico tenho minhas duvidas...

E' aguardar [029]

[]s
CB




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Re: Programa de mísseis da MB

#536 Mensagem por Bolovo » Qui Nov 27, 2014 1:19 am

Carlos Lima escreveu:Acho que para o Baltico essa configuracao pode ate funcionar... Para o Oceano Atlantico tenho minhas duvidas...

E' aguardar [029]

[]s
CB
O Báltico tem nem 200km de largura huahuahuahuhuahua




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Re: Programa de mísseis da MB

#537 Mensagem por Luís Henrique » Qui Nov 27, 2014 9:45 am

Oras, esta seria a capacidade máxima da máquina.

Dependendo da missão ela pode ser escolhida ou não.

Só como exemplo, coloco outra configuração:

No lugar de 2 mísseis Anti-navio substitui por 2 tanques de combustível.

Ai teríamos 2 A-darter + 4 mísseis anti-navio + casulo + 3 tanques de combustível.

E lembrando que a aeronave pode ser reabastecida no ar (em caso de combate no atlântico sul, partindo de bases no Brasil acompanhadas por KC-390 ou aeronaves maiores como o Boeing 767)

E vislumbro também a versão navalizada Sea Gripen o qual poderá decolar do navio aeródromo A-12 ou nos futuros A-13 e A-14 e poderá estar muito mais próxima dos navios inimigos.
Dependendo da distância poderá decolar com os 6 mísseis anti-navio e na volta poderá ser reabastecida pelos C-1 trader....




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Re: Programa de mísseis da MB

#538 Mensagem por Paisano » Qui Nov 27, 2014 11:21 am

Paisano escreveu:
FCarvalho escreveu: abs.
Na realidade deveriam a ser, levando em consideração um pacote contendo NG´s para o ataque (6) e para a escolta (3):

Ataque:

3 MAN-1 > pilones centrais;
6 MAR-1 > pilones internos;
12 A-Dater > pilones ponta asas.

Escolta:

12 Meteor > pilones internos e externos;
6 A-Dater > pilones ponta asas.
Com essas hipotéticas configurações, qual seria o alcance máximo dos NG´s?

Lembrado apenas que nos pilones centrais, internos e externos não utilizados com armamentos, poderiam ser empregados tanques de combustível.




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Re: Programa de mísseis da MB

#539 Mensagem por joao fernando » Qui Nov 27, 2014 1:36 pm

Tem que ver se ele decola com esse peso todo né? :mrgreen:




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Programa de mísseis da MB

#540 Mensagem por Poti » Sáb Nov 29, 2014 11:14 am

Não sei se a notícia deve entrar aqui:

LONDON — Brazil has become the second export customer for MBDA’s Sea Ceptor air defense missile the company announced Friday.
The European missile maker said the Brazilian Navy intends to use the weapon on the new Tamandare-class of corvettes now in development.


The value of the deal has not been revealed.
New Zealand ordered the Sea Ceptor, a variant of the Common Anti Air Modular Missile being developed by the UK arm of MBDA, in the middle of the year.

http://www.defensenews.com/article/2...efense-Missile




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