TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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- mmatuso
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Os americanos teriam um ponto de apoio na ilha de ascensão e caso fosse Otan existe território europeu fazendo fronteira com o Brasil.
Seria algo custoso e difícil para eles, mas teriam uma base de apoio no atlântico a "meio caminho".
Obs. EUA não invadem ou invadiram cuba porque existe um acordo assinado desde a guerra fria, mas não foi por falta de tentativas.
Seria algo custoso e difícil para eles, mas teriam uma base de apoio no atlântico a "meio caminho".
Obs. EUA não invadem ou invadiram cuba porque existe um acordo assinado desde a guerra fria, mas não foi por falta de tentativas.
- LeandroGCard
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O cenário contra os EUA (ou toda a OTAN) é o "worst case", aquele que se estivermos preparados para enfrentar podemos encarar qualquer outra coisa muito mais facilmente, potencias européias, Rússia, China ou o que mais vier. Por isso ele serve de paradigma para estas elucubrações. Na época em que nossa rival número 1 era a Argentina era o período da guerra fria, onde fora isso o cenário mundial era simplesmente a Terceira Guerra Mundial. Mas isso agora é passado, o mundo é muito mais louco agora.Juliano Lisboa escreveu:Você entendeu errado caro amigo, digo sobre a birra com os EUA. Temos sim que ter Forças Armadas, eu mesmo pertenci a FAB por vários anos. O que afirmei é que acho engraçado não pensarmos em outros cenários de combate com outros países. Sempre é o Tio SAM. Isso que afirmei. A alguns anos atrás nossa maior preocupação era com a Argentina.
E existe um outro ponto que é ainda mais importante, embora pouca gente se dê conta. O Brasil pode nunca vir a ser um alvo real para os EUA (basicamente porque seria bem mais simples e barato para eles nos "comprar" antes de pensar em guerras contra nós ), mas existem muitos outros países para quem esta preocupação é real. Assim, se pudermos desenvolver uma doutrina e equipamentos/sistemas de defesa que permitam a defesa contra este "inimigo" estaremos desenvolvendo produtos altamente vendáveis nos mercados internacionais, o que não apenas alavancaria nosso parque industrial e geraria divisas como também nos colocaria em outro patamar completamente diferente em termos geopolíticos. Por isso "brincar" com este cenário Brasil x EUA pode ser muito mais importante que ficar considerando apenas o cenário regional da América do Sul, que parece mais realista mas é basicamente inútil para nós devido à desproporção dentre nosso país e as nações vizinhas (se é para enfrentar qualquer coligação de vizinhos nem precisaríamos produzir nada, bastaria adquirir a mesma coisa que eles adquirirem em quantidade proporcional ao nosso PIB comparado com o deles).
Leandro G. Card
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Partir desta ilha seria ainda pior do que usar Nae's, pois além de ficar extremamente longe (meio Atlântico sul) ainda é um ponto fixo, de forma a que os ataques viriam sempre basicamente da mesma direção, facilitando a defesa. A ilha de Ascensão poderia ser uma boa base de apoio para os NAe's (o que tornaria suas águas uma "zona de caça" prioritária para nossos sub's ), mas não uma base para ataques ela mesma.mmatuso escreveu:Os americanos teriam um ponto de apoio na ilha de ascensão e caso fosse Otan existe território europeu fazendo fronteira com o Brasil.
Seria algo custoso e difícil para eles, mas teriam uma base de apoio no atlântico a "meio caminho".
Já o uso de bases de apoio na Guiana Francesa ou em qualquer uma das nações vizinhas da AS seria um problema maior. Ainda assim, partindo de nossas fronteiras ainda é muito longe para atacar os centros realmente mais importantes do país. Esta é uma vantagem a nossa geografia, uma nação de tamanho continental com tudo concentrado longe das fronteiras. Seria realmente uma situação complicada para qualquer atacante se nossas FA's tivessem um mínimo de capacidade de dissuasão (o que hoje não acontece).
Leandro G. Card
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Caro Luis Henrique,Luís Henrique escreveu:Não, não concordamos.NovaTO escreveu: Caro Luis Henrique,
Então concordamos que enfrentar os americanos é um "no-win" cenário. Acredito que devemos ter forças suficientes sim para ocupar o Atlântico Sul e garantir a Superioridade Aérea contra 4 ou 5 FA's combinadas no continente. Nesse cenário, os 120 Gripen + 48 em PA's fariam sentido.
[]'s
Enfrentar os americanos HOJE seria derrota na certa.
Mas o Brasil tem potencial econômico para preparar uma estrutura de defesa para impedir um ataque americano por meio da dissuasão. E se este ataque ocorresse as perdas para os americanos seriam insuportáveis.
O Leandro comentou logo após o seu post e concordo com ele. Um sistema em camadas de artilharia antiaérea com mísseis de longo e médio alcance em grande quantidade e o CONHECIMENTO para produzir mais no caso de um conflito e uma frota bem dimensionada com submarinos modernos. Claro um caça moderno, eficiente e também em quantidade.
Não precisamos ter 3.000 caças para dissuadir os EUA a nos atacarem. Mas também não conseguiremos com 36.
Diria que com + de 200 já daria, DESDE QUE tenhamos sistemas de artilharia antiaérea de médio e longo alcance em BOA QUANTIDADE e submarinos modernos também em boa quantidade.
Mas pelo nosso poder econômico poderíamos ter o dobro ou o triplo disso. O difícil é convencer os políticos...
Nesse ponto realmente discordo. Não concordo que o Brasil tenha potencial econômico para ter um força capaz de dissuadir os americanos de uma aventura (lembrando sempre, uma hipótese remotíssima, mas vá lá).
Para dissuasão REAL, somente nukes apontados para NY e WA. A partir dai, a história seria outra mesmo.
Uma grande força convencional (mas não tão grande assim) poderia fazer os americanos pensarem, mas não alterarem seus planos. Eles sempre seriam maiores.
[]'s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Isso tem um nome Leandro ... DISSUASÃO !LeandroGCard escreveu:Sim, enviariam mais.Luís Henrique escreveu:Os EUA possuem 11 navios aeródromos.
A menos que seja a 3a guerra mundial e que os EUA se encontrem em guerra com VÁRIOS países ao mesmo tempo, porque enviariam 2 forças tarefas se podem enviar logo as 11.
Só enviariam 2 se analisassem que nossas defesas não podem dar conta. Se estivermos bem equipados com mais de 200 caças, sistemas antiaéreos de longo alcance, etc. eles enviariam mais.
Mas não esquecer que haveria uma força de submarinos à espreita, então estes NAe's não teriam toda esta liberdade de ação que se imagina. Teriam que operar de muito longe do litoral e com extremo cuidado para não ficarem vulneráveis. Os aviões atacantes seriam obrigados a voar por longos períodos sobre o mar, onde não há muito onde se esconder, e poderiam ser seguidos e atacados no retorno quando não poderiam gastar combustível para lutar. Isso exigiria o emprego de aviões de escolta dedicados, limitando o número de aviões de ataque disponíveis.
Seria uma campanha de bombardeio muito mais difícil do que foi a do Iraque ou a da Sérvia.
Leandro G. Card
Somente o fato de se causar dúvidas é suficiente para que o atacante "precise" ter um motivo muito forte pra manter sua postura de ataque ... enfim ... o inimigo tem que penssar ""melhor não!"" ...
Como paralelo temos o rescente caso da Siria os americnos anunciaram o ataque e os russos somente estacionaram a frota no mediterrâneo, nem disseram que contra atacariam, apenas antecipariam as posições de eventuais tomahawks para as baterias S-300 ... pronto ... suficiente para o maior poderio bélico do mundo dizer : ""melhor não!" ...
A propria Guerra da Lagosta ... quando viram que não iria ser na "manteiga" e os sulamericanos reagiriam com o que tem ... meia volta na frota gauleza "melhor não" ...
É isso que vamos ter de sobra ... se vamos vencer ou não, vai depender de "quanto" os estrangeiros estarão dispostos a arriscar ... mas que vamos causar estrago seja lá quem se aventurar ... isso vamos sem dúvida.
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
05/11/2014 | 18h27
Novos caças da FAB terão telas feitas no Rio Grande do Sul
Empresa com sede em Porto Alegre deve ser a fornecedora de tela que ficará no painel de controle das aeronaves
por Marta Sfredo, de Linköping, Suécia*
Um nome familiar aos gaúchos frequenta as apresentações formais da sueca Saab sobre os parceiros brasileiros que vão ajudar a tirar do chão a entrega de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) a partir de 2018.
A AEL, empresa com sede em Porto Alegre que pertence à israelense Elbit deve ser a fornecedora de um dos grandes diferenciais das aeronaves que vão atuar no Brasil em relação as 60 semelhantes encomendadas pela força aérea da Suécia: uma grande tela única que ficará no painel de controle vai concentrar todas as informações em lugar das três telas separadas que são consideradas “tradicionais” pelos pilotos.
Conforme Jan Germunsson, vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab, o acordo que culminou com a decisão de transferir tecnologia para o Brasil foi “um longo caminho”. Quem teve a palavra final sobre qual empresa deveria receber essa transferência, assegurou, foi a própria Saab.
O executivo assegurou que há total disposição de cumprir o compromisso, visto com certo ceticismo no Brasil, e justifica não como exigência contratual, mas como estratégia de negócios. Segundo Germunsson, quando um programa e sua relativa compensação são entregues, o cliente pode mudar para novos mercados. Seria o caso da Saab caso a escolha da empresa sueca como fornecedora das aeronaves para FAB não passasse pela construção dessas parcerias.
Para cumprir esse objetivo, a Saab vai formar uma joint venture com a Inbra Aerospace para constituir a São Bernardo Tecnologias Aeronáuticas, em São Bernardo do Campo (SP). Também participam de parcerias a Embraer, que fará a montagem final das aeronaves em Gavião Peixoto (SP), e outras quatro empresas, entre as quais a Mectron, da Odebrecht, que vai integrar o armamento dos caças.
Conforme Andrew Wilkinson, chefe do projeto Gripen Brazil, que esteve em Porto Alegre conversando com os executivos israelenses e brasileiros da AEL, houve uma espécie de concorrência entre algumas candidatas, entre as quais uma empresa de renome mundial” para definir qual seria a escolhida.
— Os engenheiros da Saab ficaram muito bem impressionados com o que viram na AEL — relatou.
Como o contrato com a FAB acabou de ser assinado, no dia 24 de outubro, a previsão da Saab é que os acordos com cada uma das empresas que receberá transferência de tecnologia sueca só devem ser completados até meados de 2015.
O que cada um deve fazer:
EMBRAER
- Integra a organização do Programa Conjunto de Gerenciamento durante o programa
- Recebimento de ampla transferência de tecnologia relacionada ao caça Gripen NG
- Cooperação com a Saab em pacotes de trabalho de desenvolvimento dedicado relacionados ao programa
- Montagem final da aeronave no Brasil
- Realização de ensaios em voo e verificações
- Participação em estudos de capacidades futuras com a Saab e o DCTA AEL
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada ao HMI e à aviônica (componentes eletrônicos da aeronave) do Gripen NG
- Desenvolvimento, produção e entrega do WAD (WideArea Display), HUD (Head-up Display), HMD (Helmet Mounted Display) CLS (Suporte Logístico da Contratada) para aviônica e EW (Guerra Eletrônica) Mectron
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada à integração de armas do Gripen NG
- Integração e entrega de sistemas de armas da aeronave
- Integração e entrega de sistemas de rádio para Data Links
- Manutenção de radares Atech Recebimento de transferência de tecnologia relacionada aos sistemas de suporte e treinamento do Gripen NG
- Adaptação e entrega de sistemas de suporte e treinamento
AKAER
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada ao projeto e à industrialização da estrutura do Gripen NG
- Projeto e análise de tensão de unidades estruturais
- Industrialização de unidades estruturais
INBRA AEROSPACE
- Exerce papel central no estabelecimento da SBTA
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada à produção de estruturas do Gripen NG
- Produção das principais unidades estruturais
DCTA - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AEROESPACIAL (AERONÁUTICA)
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada ao levantamento de requisitos e ao projeto conceitual da aeronave
- Cooperação com a Saab e a Embraer em estudos de capacidades futuras
* A jornalista viajou a convite da Saab
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/ec ... 36410.html
abs.
arcanjo
Novos caças da FAB terão telas feitas no Rio Grande do Sul
Empresa com sede em Porto Alegre deve ser a fornecedora de tela que ficará no painel de controle das aeronaves
por Marta Sfredo, de Linköping, Suécia*
Um nome familiar aos gaúchos frequenta as apresentações formais da sueca Saab sobre os parceiros brasileiros que vão ajudar a tirar do chão a entrega de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) a partir de 2018.
A AEL, empresa com sede em Porto Alegre que pertence à israelense Elbit deve ser a fornecedora de um dos grandes diferenciais das aeronaves que vão atuar no Brasil em relação as 60 semelhantes encomendadas pela força aérea da Suécia: uma grande tela única que ficará no painel de controle vai concentrar todas as informações em lugar das três telas separadas que são consideradas “tradicionais” pelos pilotos.
Conforme Jan Germunsson, vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab, o acordo que culminou com a decisão de transferir tecnologia para o Brasil foi “um longo caminho”. Quem teve a palavra final sobre qual empresa deveria receber essa transferência, assegurou, foi a própria Saab.
O executivo assegurou que há total disposição de cumprir o compromisso, visto com certo ceticismo no Brasil, e justifica não como exigência contratual, mas como estratégia de negócios. Segundo Germunsson, quando um programa e sua relativa compensação são entregues, o cliente pode mudar para novos mercados. Seria o caso da Saab caso a escolha da empresa sueca como fornecedora das aeronaves para FAB não passasse pela construção dessas parcerias.
Para cumprir esse objetivo, a Saab vai formar uma joint venture com a Inbra Aerospace para constituir a São Bernardo Tecnologias Aeronáuticas, em São Bernardo do Campo (SP). Também participam de parcerias a Embraer, que fará a montagem final das aeronaves em Gavião Peixoto (SP), e outras quatro empresas, entre as quais a Mectron, da Odebrecht, que vai integrar o armamento dos caças.
Conforme Andrew Wilkinson, chefe do projeto Gripen Brazil, que esteve em Porto Alegre conversando com os executivos israelenses e brasileiros da AEL, houve uma espécie de concorrência entre algumas candidatas, entre as quais uma empresa de renome mundial” para definir qual seria a escolhida.
— Os engenheiros da Saab ficaram muito bem impressionados com o que viram na AEL — relatou.
Como o contrato com a FAB acabou de ser assinado, no dia 24 de outubro, a previsão da Saab é que os acordos com cada uma das empresas que receberá transferência de tecnologia sueca só devem ser completados até meados de 2015.
O que cada um deve fazer:
EMBRAER
- Integra a organização do Programa Conjunto de Gerenciamento durante o programa
- Recebimento de ampla transferência de tecnologia relacionada ao caça Gripen NG
- Cooperação com a Saab em pacotes de trabalho de desenvolvimento dedicado relacionados ao programa
- Montagem final da aeronave no Brasil
- Realização de ensaios em voo e verificações
- Participação em estudos de capacidades futuras com a Saab e o DCTA AEL
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada ao HMI e à aviônica (componentes eletrônicos da aeronave) do Gripen NG
- Desenvolvimento, produção e entrega do WAD (WideArea Display), HUD (Head-up Display), HMD (Helmet Mounted Display) CLS (Suporte Logístico da Contratada) para aviônica e EW (Guerra Eletrônica) Mectron
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada à integração de armas do Gripen NG
- Integração e entrega de sistemas de armas da aeronave
- Integração e entrega de sistemas de rádio para Data Links
- Manutenção de radares Atech Recebimento de transferência de tecnologia relacionada aos sistemas de suporte e treinamento do Gripen NG
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- Projeto e análise de tensão de unidades estruturais
- Industrialização de unidades estruturais
INBRA AEROSPACE
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- Produção das principais unidades estruturais
DCTA - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AEROESPACIAL (AERONÁUTICA)
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada ao levantamento de requisitos e ao projeto conceitual da aeronave
- Cooperação com a Saab e a Embraer em estudos de capacidades futuras
* A jornalista viajou a convite da Saab
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- J.Ricardo
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Desvirtuando mais um pouquinho: não se esqueçam que provavelmente a Colômbia cederia aos EUA suas bases militares, além com disseram tem a Guiana Francesa e talvez até o Suriname entraria na dança. Um conflito como esse seria uma tragédia sem precedentes...
Acho muito mais plausível nos envolvermos em um conflito em terra estrangeira dentro de um pacote da ONU, provavelmente envolvendo a África, pois não vejo o Brasil se envolvendo em conflitos na Ásia ou OM...
Acho muito mais plausível nos envolvermos em um conflito em terra estrangeira dentro de um pacote da ONU, provavelmente envolvendo a África, pois não vejo o Brasil se envolvendo em conflitos na Ásia ou OM...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- Carlos Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Isso sem duvida e' mais realista.J.Ricardo escreveu:Desvirtuando mais um pouquinho: não se esqueçam que provavelmente a Colômbia cederia aos EUA suas bases militares, além com disseram tem a Guiana Francesa e talvez até o Suriname entraria na dança. Um conflito como esse seria uma tragédia sem precedentes...
Acho muito mais plausível nos envolvermos em um conflito em terra estrangeira dentro de um pacote da ONU, provavelmente envolvendo a África, pois não vejo o Brasil se envolvendo em conflitos na Ásia ou OM...
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- Carlos Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Luís,Luís Henrique escreveu:Lima, não é bem assim.Carlos Lima escreveu:Para ilustrar:
O Gripen abaixo está levando 4 Meteors e aquele tanque debaixo da fuselagem... tudo isso colaborando para a engordada considerável do RCS (sem contar os mísseis de curto alcance e o próprio desenho da aeronave em si).
O F-35 abaixo está levando 6 AMRAAM's.
Advinha quem aparece primeiro brilhando no radar?
Torcer tudo bem... estamos dando um salto enorme quando comparamos com o F-5? Sem dúvida... já vem mais do que tarde... mas não vamos nos iludir.
[]s
CB_Lima
Nós estamos na defensiva e possuímos todo o nosso território como APOIO.
Os nossos Gripen em missão de ataque, você poderia ter razão. E ainda assim, enviaríamos E-99 junto para detectar os F-35.
No caso de os americanos nos atacarem, os F-35 teriam que vir de longe (não chegariam com os navios aeródromos tão perto da costa).
Os F-35 estariam com pouco combustível. Nós não teríamos apenas o radar de 1 Gripen, teríamos radares baseados em terra, cindactas, etc. Teríamos radares de baterias antiaéreas, etc. Teríamos radares dos E-99 E TAMBÉM dos Gripen. E não seria apenas 1 Gripen.
E existem outras formas de detecção além do radar. Um Gripen ou o nosso E-99 poderia detectar um F-35 inimigo a partir do momento que o F-35 ligar o radar, tentar traquear um alvo, etc.
Um Gripen também poderia detectar um F-35 com o IRST. Um Gripen sendo atacado por um F-35 poderia manobrar para fugir, utilizar seus sistemas de contra-medidas eletrônicas, utilizar 'talvez' a brite Cloud para se livrar do míssil E AO MESMO TEMPO passar via data link a localização do F-35 para que OUTRO gripen realize o ataque.
Você disse para o Kirk brincar de super-trunfo, mas você também brincou. Mas de forma muito superficial. O F-35 é superior e ponto final. Mas isto não significa vitória certa. Existem vários outros fatores, alguns que eu citei e com certeza muitos outros....
Não é bem assim, digo eu... é só ler o seu post e perceber que você citou somente o F-35 como se os EUA fossem usar somente essa aeronave, como se fosse tarefa fácil o E-99 detectar o F-35 e como se essa aeronave não viesse com a sua própria proteção em termos de Guerra Eletrônica e AEW (Growlers e Hawkeyes), além é claro dos próprios SHornets.
Como citei anteriormente e você pode ver nos últimos conflitos aonde os EUA se meteram, além deles usarem a 'coalisão', ou seja, dá-lhe Inglaterra, etc... nunca os EUA começaram uma Guerra recentemente com um país relativamente bem estruturado sem uma chuva de Tomahawks nos centros de C&C e os seus B-2 fazendo um estrago inicial.
Os F-35 só entrariam em pacotes e juntamente com outras aeronaves o que tornaria a vida de um improvável E-99 operacional a essa altura do campeonato um inferno, pois no meio desse pacotes haveria uma mistura de aeronaves furtivas e não furtivas e aquela chuva eletrônica de dar gosto.
Para piorar um pouco mais, eles ligariam para a Suécia e pediriam info's sobre os radares do E-99, assim como cortariam o fornecimento de peças para apoiar as nossas aeronaves, os ingleses, alemães, franceses, etc apareceriam dando info's de mão beijada e aí... um abraço.
Não adianta ter essa visão unilateral de "Gripen" versus "F-35", até porque na improvável chance de isso acontecer as chances do Gripen com o seu RCS gordo brilhando no ar não são lá essa coisa toda.
Existe chance de abater um F-35 aqui e outro ali? Claro... mas o custo disso vai ser alto prá caramba.
Não é a toa que a partir de 2016 um montão de países vão começar a adotar aeronaves como o F-35, PAK, e daqui a pouco a China com o J-31 e J-20 da vida... pois elas agregam muito mais do que somente 'furtividade' e é por isso que são complicadas de fazer e custam caro.
Lá por 2024 quando o nosso último Gripen for entregue e finalmente estiver multirole, espero que nessa altura já estejamos pensando em 5 Geração ao invés de nos tornar um depósito de aeronaves de 4 geração... tudo bem que para a Am. Latina isso dá conta do recado.
[]s
CB_Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Acontece que o Brasil é muito maior que qualquer vizinho. E como nossa vizinhança é totalmente desarmada, não precisamos nem discutir nada. Do jeito que está damos conta do recado.Juliano Lisboa escreveu:Luís Henrique escreveu: Se formos imaginar sempre o melhor cenário então podemos economizar bilhões de reais por ano e FECHAR todas as 3 forças armadas.
Porque se não precisamos nos preparar para defender a nação de uma grande potência, porque precisamos perder tempo e dinheiro para nos defender de países militarmente fracos?
É só usar a diplomacia com todo mundo, oras.
Você entendeu errado caro amigo, digo sobre a birra com os EUA. Temos sim que ter Forças Armadas, eu mesmo pertenci a FAB por vários anos. O que afirmei é que acho engraçado não pensarmos em outros cenários de combate com outros países. Sempre é o Tio SAM. Isso que afirmei. A alguns anos atrás nossa maior preocupação era com a Argentina.
Creio que os motivos principais para os EUA serem o possível inimigo são:
1) são a maior potência militar do planeta. Ou seja, se nos prepararmos para dissuadir uma agressão deles estaremos preparados contra QUALQUER outro.
2) são o país que mais se envolvem em conflitos nos últimos anos.
3) são talvez o único país com capacidade militar para se aventurar bem longe de casa
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Também devemos levar em conta que uma eventual ação militar dos EUA contra nós provavelmente seria resumida em combates aero-navais.LeandroGCard escreveu:Partir desta ilha seria ainda pior do que usar Nae's, pois além de ficar extremamente longe (meio Atlântico sul) ainda é um ponto fixo, de forma a que os ataques viriam sempre basicamente da mesma direção, facilitando a defesa. A ilha de Ascensão poderia ser uma boa base de apoio para os NAe's (o que tornaria suas águas uma "zona de caça" prioritária para nossos sub's ), mas não uma base para ataques ela mesma.mmatuso escreveu:Os americanos teriam um ponto de apoio na ilha de ascensão e caso fosse Otan existe território europeu fazendo fronteira com o Brasil.
Seria algo custoso e difícil para eles, mas teriam uma base de apoio no atlântico a "meio caminho".
Já o uso de bases de apoio na Guiana Francesa ou em qualquer uma das nações vizinhas da AS seria um problema maior. Ainda assim, partindo de nossas fronteiras ainda é muito longe para atacar os centros realmente mais importantes do país. Esta é uma vantagem a nossa geografia, uma nação de tamanho continental com tudo concentrado longe das fronteiras. Seria realmente uma situação complicada para qualquer atacante se nossas FA's tivessem um mínimo de capacidade de dissuasão (o que hoje não acontece).
Leandro G. Card
Como temos a 5ª maior população do mundo e a 8ª maior Reserva Ativa (em grande parte devido ao serviço militar obrigatório), um combate terrestre seria muito ruim para eles.
Assim podemos supor que enviaríamos MILHARES de soldados e invadiríamos a Guiana para acabar com a tal base de apoio.
Talvez até mesmo ANTES dela ser preparada e reforçada.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Interessante.arcanjo escreveu:05/11/2014 | 18h27
Novos caças da FAB terão telas feitas no Rio Grande do Sul
Empresa com sede em Porto Alegre deve ser a fornecedora de tela que ficará no painel de controle das aeronaves
por Marta Sfredo, de Linköping, Suécia*
Um nome familiar aos gaúchos frequenta as apresentações formais da sueca Saab sobre os parceiros brasileiros que vão ajudar a tirar do chão a entrega de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) a partir de 2018.
A AEL, empresa com sede em Porto Alegre que pertence à israelense Elbit deve ser a fornecedora de um dos grandes diferenciais das aeronaves que vão atuar no Brasil em relação as 60 semelhantes encomendadas pela força aérea da Suécia: uma grande tela única que ficará no painel de controle vai concentrar todas as informações em lugar das três telas separadas que são consideradas “tradicionais” pelos pilotos.
Conforme Jan Germunsson, vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab, o acordo que culminou com a decisão de transferir tecnologia para o Brasil foi “um longo caminho”. Quem teve a palavra final sobre qual empresa deveria receber essa transferência, assegurou, foi a própria Saab.
O executivo assegurou que há total disposição de cumprir o compromisso, visto com certo ceticismo no Brasil, e justifica não como exigência contratual, mas como estratégia de negócios. Segundo Germunsson, quando um programa e sua relativa compensação são entregues, o cliente pode mudar para novos mercados. Seria o caso da Saab caso a escolha da empresa sueca como fornecedora das aeronaves para FAB não passasse pela construção dessas parcerias.
Para cumprir esse objetivo, a Saab vai formar uma joint venture com a Inbra Aerospace para constituir a São Bernardo Tecnologias Aeronáuticas, em São Bernardo do Campo (SP). Também participam de parcerias a Embraer, que fará a montagem final das aeronaves em Gavião Peixoto (SP), e outras quatro empresas, entre as quais a Mectron, da Odebrecht, que vai integrar o armamento dos caças.
Conforme Andrew Wilkinson, chefe do projeto Gripen Brazil, que esteve em Porto Alegre conversando com os executivos israelenses e brasileiros da AEL, houve uma espécie de concorrência entre algumas candidatas, entre as quais uma empresa de renome mundial” para definir qual seria a escolhida.
— Os engenheiros da Saab ficaram muito bem impressionados com o que viram na AEL — relatou.
Como o contrato com a FAB acabou de ser assinado, no dia 24 de outubro, a previsão da Saab é que os acordos com cada uma das empresas que receberá transferência de tecnologia sueca só devem ser completados até meados de 2015.
O que cada um deve fazer:
EMBRAER
- Integra a organização do Programa Conjunto de Gerenciamento durante o programa
- Recebimento de ampla transferência de tecnologia relacionada ao caça Gripen NG
- Cooperação com a Saab em pacotes de trabalho de desenvolvimento dedicado relacionados ao programa
- Montagem final da aeronave no Brasil
- Realização de ensaios em voo e verificações
- Participação em estudos de capacidades futuras com a Saab e o DCTA
AEL
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada ao HMI e à aviônica (componentes eletrônicos da aeronave) do Gripen NG
- Desenvolvimento, produção e entrega do WAD (WideArea Display), HUD (Head-up Display), HMD (Helmet Mounted Display) CLS (Suporte Logístico da Contratada) para aviônica e EW (Guerra Eletrônica)
Mectron
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada à integração de armas do Gripen NG
- Integração e entrega de sistemas de armas da aeronave
- Integração e entrega de sistemas de rádio para Data Links
- Manutenção de radares
Atech
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada aos sistemas de suporte e treinamento do Gripen NG
- Adaptação e entrega de sistemas de suporte e treinamento
AKAER
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada ao projeto e à industrialização da estrutura do Gripen NG
- Projeto e análise de tensão de unidades estruturais
- Industrialização de unidades estruturais
INBRA AEROSPACE
- Exerce papel central no estabelecimento da SBTA
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada à produção de estruturas do Gripen NG
- Produção das principais unidades estruturais
DCTA - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AEROESPACIAL (AERONÁUTICA)
- Recebimento de transferência de tecnologia relacionada ao levantamento de requisitos e ao projeto conceitual da aeronave
- Cooperação com a Saab e a Embraer em estudos de capacidades futuras
* A jornalista viajou a convite da Saab
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/ec ... 36410.html
abs.
arcanjo
Muita coisa do texto acima está de acordo com o esquema abaixo...
Editado pela última vez por Penguin em Qui Nov 06, 2014 9:32 pm, em um total de 2 vezes.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- Luís Henrique
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não precisamos ser maior que eles.NovaTO escreveu:Caro Luis Henrique,Luís Henrique escreveu: Não, não concordamos.
Enfrentar os americanos HOJE seria derrota na certa.
Mas o Brasil tem potencial econômico para preparar uma estrutura de defesa para impedir um ataque americano por meio da dissuasão. E se este ataque ocorresse as perdas para os americanos seriam insuportáveis.
O Leandro comentou logo após o seu post e concordo com ele. Um sistema em camadas de artilharia antiaérea com mísseis de longo e médio alcance em grande quantidade e o CONHECIMENTO para produzir mais no caso de um conflito e uma frota bem dimensionada com submarinos modernos. Claro um caça moderno, eficiente e também em quantidade.
Não precisamos ter 3.000 caças para dissuadir os EUA a nos atacarem. Mas também não conseguiremos com 36.
Diria que com + de 200 já daria, DESDE QUE tenhamos sistemas de artilharia antiaérea de médio e longo alcance em BOA QUANTIDADE e submarinos modernos também em boa quantidade.
Mas pelo nosso poder econômico poderíamos ter o dobro ou o triplo disso. O difícil é convencer os políticos...
Nesse ponto realmente discordo. Não concordo que o Brasil tenha potencial econômico para ter um força capaz de dissuadir os americanos de uma aventura (lembrando sempre, uma hipótese remotíssima, mas vá lá).
Para dissuasão REAL, somente nukes apontados para NY e WA. A partir dai, a história seria outra mesmo.
Uma grande força convencional (mas não tão grande assim) poderia fazer os americanos pensarem, mas não alterarem seus planos. Eles sempre seriam maiores.
[]'s
Precisamos atingir um nível de capacidade militar que os faça pensar MIL vezes. Ou seja, eles continuarão sendo maiores, mais fortes, mas nós teremos capacidade de causar dano, e não apenas superficial, mas um dano MUITO DIFÍCIL DE SUPORTAR.
Ai eles mesmo vão se interessar muito mais pela diplomacia. E se atingirmos este objetivo com eles atingiremos com qualquer outro país do mundo.
Imagine se fosse assinado um acordo entre todos os países do mundo e as armas nucleares fossem banidas.
Imagine a Rússia e os EUA sem as armas nucleares.
O poder militar CONVENCIONAL dos EUA é maior e mais poderoso que o da Rússia de hoje.
Mas você consegue imaginar se existiria algum presidente americano que teria coragem de declarar guerra contra a Rússia?????
Mesmo a Rússia invadindo a Ucrânia e fazendo incursões próximas de países aliados, provocando, etc. Mesmo assim, você acha que os EUA teriam coragem de atacar se soubessem que as armas nucleares não existem mais em nenhum dos lados?????
Eu DUVIDOOOOOOOOOO.
Vai la enviar as FT com F-35, Super Hornet, Growler e o raio que o parta, manda a tal chuva de tomahawks, envia os B-2 e bla bla bla.
Alguém ai acredita que os milhares de mortos seriam apenas de um lado?
Duvido.
Basta querer e fazer o trabalho direito. Traçar objetivos, metas e desenvolver os equipamentos necessários. Basta VONTADE.
E a Rússia possui PIB compatível com o nosso e 50 milhões de pessoas A MENOS.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
- Luís Henrique
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
'nunca os EUA começaram uma Guerra recentemente com um país relativamente bem estruturado sem uma chuva de Tomahawks nos centros de C&C e os seus B-2 fazendo um estrago inicial.'Carlos Lima escreveu:Luís,Luís Henrique escreveu: Lima, não é bem assim.
Nós estamos na defensiva e possuímos todo o nosso território como APOIO.
Os nossos Gripen em missão de ataque, você poderia ter razão. E ainda assim, enviaríamos E-99 junto para detectar os F-35.
No caso de os americanos nos atacarem, os F-35 teriam que vir de longe (não chegariam com os navios aeródromos tão perto da costa).
Os F-35 estariam com pouco combustível. Nós não teríamos apenas o radar de 1 Gripen, teríamos radares baseados em terra, cindactas, etc. Teríamos radares de baterias antiaéreas, etc. Teríamos radares dos E-99 E TAMBÉM dos Gripen. E não seria apenas 1 Gripen.
E existem outras formas de detecção além do radar. Um Gripen ou o nosso E-99 poderia detectar um F-35 inimigo a partir do momento que o F-35 ligar o radar, tentar traquear um alvo, etc.
Um Gripen também poderia detectar um F-35 com o IRST. Um Gripen sendo atacado por um F-35 poderia manobrar para fugir, utilizar seus sistemas de contra-medidas eletrônicas, utilizar 'talvez' a brite Cloud para se livrar do míssil E AO MESMO TEMPO passar via data link a localização do F-35 para que OUTRO gripen realize o ataque.
Você disse para o Kirk brincar de super-trunfo, mas você também brincou. Mas de forma muito superficial. O F-35 é superior e ponto final. Mas isto não significa vitória certa. Existem vários outros fatores, alguns que eu citei e com certeza muitos outros....
Não é bem assim, digo eu... é só ler o seu post e perceber que você citou somente o F-35 como se os EUA fossem usar somente essa aeronave, como se fosse tarefa fácil o E-99 detectar o F-35 e como se essa aeronave não viesse com a sua própria proteção em termos de Guerra Eletrônica e AEW (Growlers e Hawkeyes), além é claro dos próprios SHornets.
Como citei anteriormente e você pode ver nos últimos conflitos aonde os EUA se meteram, além deles usarem a 'coalisão', ou seja, dá-lhe Inglaterra, etc... nunca os EUA começaram uma Guerra recentemente com um país relativamente bem estruturado sem uma chuva de Tomahawks nos centros de C&C e os seus B-2 fazendo um estrago inicial.
Os F-35 só entrariam em pacotes e juntamente com outras aeronaves o que tornaria a vida de um improvável E-99 operacional a essa altura do campeonato um inferno, pois no meio desse pacotes haveria uma mistura de aeronaves furtivas e não furtivas e aquela chuva eletrônica de dar gosto.
Para piorar um pouco mais, eles ligariam para a Suécia e pediriam info's sobre os radares do E-99, assim como cortariam o fornecimento de peças para apoiar as nossas aeronaves, os ingleses, alemães, franceses, etc apareceriam dando info's de mão beijada e aí... um abraço.
Não adianta ter essa visão unilateral de "Gripen" versus "F-35", até porque na improvável chance de isso acontecer as chances do Gripen com o seu RCS gordo brilhando no ar não são lá essa coisa toda.
Existe chance de abater um F-35 aqui e outro ali? Claro... mas o custo disso vai ser alto prá caramba.
Não é a toa que a partir de 2016 um montão de países vão começar a adotar aeronaves como o F-35, PAK, e daqui a pouco a China com o J-31 e J-20 da vida... pois elas agregam muito mais do que somente 'furtividade' e é por isso que são complicadas de fazer e custam caro.
Lá por 2024 quando o nosso último Gripen for entregue e finalmente estiver multirole, espero que nessa altura já estejamos pensando em 5 Geração ao invés de nos tornar um depósito de aeronaves de 4 geração... tudo bem que para a Am. Latina isso dá conta do recado.
[]s
CB_Lima
LIma eu alteraria esta sua frase para:
Nunca os EUA começaram uma guerra recentemente com um país relativamente BEM estruturado.
Não digo que um punhado de Gripen resolveriam a questão.
Estou dizendo que da mesma forma que eles possuem sistemas e sistemas, todos interligados e trabalhando em conjunto, nós também teríamos que possuir os nossos.
Eles viriam com F-35, Super Hornet, Growler, E2C, B2, B1, Chuva de Tomahawks e nós iríamos com Gripen, E-99, S-400, Buk, Pantsir, Radares 3D, Radares 3D operando na Banda S e C para facilitar a detecção de caças furtivos, talvez uma modernização nos E-99 ou nos futuros E-190 para aprimorar a detecção de aeronaves furtivas, mísseis anti-navio supersônicos, talvez o Brahmos, talvez o MAN-2, submarinos convencionais super silenciosos (S-BR e suas evoluções S-BR2, etc), poderíamos instalar mísseis anti-navio supersônicos em nossos submarinos, um tal de MAN-SUB 2, poderíamos desenvolver uma versão maior do Matador da Avibras e devolvermos a chuva de tomahawks, só que seria Chuva de AV-MT-3000 com 3 Mil km de alcance o que manteria seus navios longes para não poderem disparar tomahawks, etc. e tudo isto em quantidade bem maior do que temos hoje e com capacitação das nossas indústrias para termos A CAPACIDADE DE PRODUZIR MAIS E MELHORAR/MODERNIZAR.
Sobre o F-35 vs Gripen concordo que o caça de 5ª geração é superior e temos que dar continuidade ao conhecimento adquirido no FX2 e partirmos para o FX3 só que neste o caça será nacional.
Mas mesmo sendo inferior em alguns aspectos o Gripen não estaria sozinho e com a ajuda de outros Gripens e de vários outros sistemas e sensores poderíamos sim atingir um índice favorável a nós.
Mesmo sem o caça furtivo. Até porque estaríamos na defensiva e com muitos sistemas em terra ajudando.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
- Carlos Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Peraí...
Na boa...
Até lá 6 geração já estará voando...
[]s
CB_Lima
Na boa...
Isso é para quando? 2030/5?... S-400, Buk, Pantsir, Radares 3D, Radares 3D operando na Banda S e C para facilitar a detecção de caças furtivos, talvez uma modernização nos E-99 ou nos futuros E-190 para aprimorar a detecção de aeronaves furtivas, mísseis anti-navio supersônicos, talvez o Brahmos, talvez o MAN-2, submarinos convencionais super silenciosos (S-BR e suas evoluções S-BR2, etc), poderíamos instalar mísseis anti-navio supersônicos em nossos submarinos, um tal de MAN-SUB 2, poderíamos desenvolver uma versão maior do Matador da Avibras e devolvermos a chuva de tomahawks, só que seria Chuva de AV-MT-3000 com 3 Mil km de alcance o que manteria seus navios longes para não poderem disparar tomahawks, etc. e tudo isto em quantidade bem maior do que temos hoje e com capacitação das nossas indústrias para termos A CAPACIDADE DE PRODUZIR MAIS E MELHORAR/MODERNIZAR.
Até lá 6 geração já estará voando...
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima