Carlos Lima escreveu:kirk escreveu:
Concordo com a distribuição das bases com 120/160 caças, penso em 48 Sea Gripen com dois NAes, baterias anti-misseis que cubram o litoral e pontos específicos na fronteira terrestre, com os AEW&Cs, 30 KC-390 como reabastecedores, satélites e cindacta, submarinos, tudo interligado NCW, nosso sistema de defesa enfrenta qualquer parada ...
Sabemos que a única grande potência atualmente capaz (com capacidade, não falo de intenção) de uma aventura na costa brasileira é a américa ... no pior dos cenários estariam com dois NAes com 70 F-35 num hipotético cenário de ataque ...
A pergunta é 70 F-35 superam em combate ar-ar 160/200 Gripens ??? essa é uma pergunta sem resposta e altamente dependente de inúmeros fatores dentre os quais a própria habilidade dos pilotos ... porém somente o fato de surgirem dúvidas já é o atingimento do primeiro dos objetivos, DISSUASÃO ... principalmente considerando que terão submarinos e satélites prontos para localizar e atacar a frota inimiga, correndo o risco dos agressores não terem pra onde voltar ...
É assim, na minha opinião, que uma defesa relativamente barata de operar, inteligente e consistente reúne capacidades para enfrentar quaisquer agressor, por mais forte que seja, terá de enfrentar não somente vetores contra vetores mas, um sistema interligado de radares, UAVs, satélites, EWs já instalados e operantes, não há dúvida que o agressor estará em desvantagem em relação a consciência situacional ... e quem domina a informação, vence !
Bom...
Esse cenário de conflito versus os EUA é um absurdo total, mas em todo o caso...
Realmente quem domina a informação, vence!... nesse caso os EUA.
Tenho que discordar, uma força baseada em NAes está muito limitada de informações e não terão acesso a vôos de espionagem com uma defesa aérea postada como sugerimos, a defesa terá domínio das informações, com radares dos navios, em terra, maior número de EWs, cindacta, todos linkados, coisa que ainda não é de domínio americano.
Aliás o amigo parece desconhecer completamente as capacidades de sua própria Força Aérea (deve ser porque presta demaisiada atenção aos russos
)
O que dizem os próprios americanos :
Overlooked by most foreign observers focused on conflicts in Africa, the Middle East and Central Asia and on the high-tech arms race between the U.S. and China in the Western Pacific, Brazil has quietly marshaled one of the world’s most impressive air forces—and unleashed it on criminal groups threatening the planet’s most ecologically important forest biome.
The Força Aérea Brasileira, “FAB” for short, is all the more impressive because of its unique structure—combining ultra-sophisticated surveillance and communications systems with tried-and-true 1970s-vintage jet fighters plus turboprops like the A-29 that, despite being only a few years old, at least look like something out of World War II.
In short, SIVAM was designed as a data network meant for environmental protection, law enforcement and internal security. But it evolved to also become one of the world’s first comprehensive battlefield networks, seamlessly connecting all of the FAB’s major warplanes.
When those Super Tucanos bombed that illegal airfield near São Gabriel da Cachoeira three years ago, they did so based on intelligence gathered by Hermes 450 drones and passed along to the attack pilots via SIVAM datalinks. That’s exactly the kind of thing the U.S. military has spent decades and hundreds of billions of dollars fitfully trying to perfect, with only modest success.
Primeiro os EUA iriam bloquear a venda de um montão de peças que fazem o Gripen voar e retirar todo o suporte para a reforma de motores/etc no Brasil... isso já limitaria muito qualquer uso do Gripen... isso antes de dar o primeiro tiro.
Depois iriam ligar para a Suécia e exigir que eles façam o mesmo... e é claro que eles cumpririam...
Lima, prezado amigo, isso carece de base factual e temporal, assim, ao adquirir os Gripens o FAB se preocupou na aquisição de motores para todo o ciclo de vida da aeronave, além do completo domínio de manutenção, ovehaul completo em território brasileiro ... significa que quaisquer boicote terão reflexos daqui a 30 anos ou mais ... vide a venezuela operando F-16 ou o Iraque que até hoje opera F-14, e aí ??? ... de que adianta boicote americano ???
O amigo fala isso como se fosse fato relevante e definitivo, desculpe mais fica até engraçado !
Em seguida seríamos agraciados com uma chuvarada de tomahawks, e seus B-2, B-1 da vida.
Há ... enfim algo de fato preocupante !
É por esse motivo que temos que ter baterias ante misseis em toda nossa costa em proteção de áreas estratégicas, pois, o tomahawk é perigoso mas detectável a longas distâncias e uma boa defesa podem anular ... bombardeiros terão que ser barrados antes de se aproximarem ... terão que levantar vôo de bases em terra e se entrar não sairão ...
Depois disso uma mistura que ia variar desde F-35 até Growlers, SHornets e o que mais tivesse ao alcance deles.
Tudo bem, falei em 70 F-35 para ser o pior cenário, mas poderão ser SH ou Growlers, mas a proporção é a mesma.
Nesse meio tempo já estaríamos com os centros de C&C pegando fogo e os Gripens ou destruídos ou os poucos que sobrarem bem escondidos no mato para servirem de prêmios de museu depois que o tal do conflito tivesse fim.
Isso é besteira, os americanos são muito valentes contra inimigos completamente obsoletos, Bush pai não entrou um palmo sequer em território iraquiano defendido por Astros ... somente o fizeram depois de 10 anos de boicotes via ONU e depois da absoluta certeza da impunidade, Bush filho foi vingar o Pai somente quando os iraquianos não poderiam se defender.
Os EUA não jogam limpo... e não existe essa fantasia de 'x' Gripens versus "y" F-35.
hã, hã !
Se isso viesse acontecer é só dar uma olhada em uma foto do Gripen com os seus AMRAAM (que nós não temos) pulando para fora da asa, e um F-35 limpinho mas cheio de AMRAAM para termos uma idéia de quem atira primeiro em quem.
Isso só funciona no um contra um, dois gripens cruzam seus sensores e la vai a funtividade pro vinagre, ademais, depois que um furtivo abrir o compartimento de armas para atirar, acabou a invisibilidade vai ser perseguido, sem mencionar que com radar em off, também não vai ver os Gripens, com radar ligado acaba o stealth ... depois terá que correr, e correr não é a praia do F-35 com velocidade máxima de mach 1.6 ... vira preza.
Além do mais temos que lidar com o fato que o Gripen é uma aeronave de Defesa... missões longas não são exatamente a sua 'especialidade' (tirando o que aparece nos PowerPoints).
Alcance do Gripen é muito superior ao do F-35, argumento sem pé nem cabeça.
Lembrar que Satélites, AEW, etc os EUA tem de sobra.
Tem de sobra em terra, mas não tem terra no atlântico sul !
Estamos ganhando uma melhoria considerável quando comparamos o que tínhamos na época do F-5 (Já vem tarde desde 2005!!!!), mas não é muito além do que o F-16 B50 tem a oferecer (acho que esse é até mais capaz tirando o radar AESA).
F-16 não é páreo para o Gripen E, nem SU-35, dois projetos antigos e já superados em via de extinção.
[]s
CB_Lima