Bolovo escreveu:Vários órgãos e indivíduos fizeram críticas aos excessos da polícia paulista durante VÁRIAS manifestações. Os caras alopraram mesmo. Eu fui em várias e arregaçavam o povo, o que resultava em quebra-quebra generalizado depois, afinal todo mundo fica puto quando apanha.
Mas a decisão equivocada do juiz
não corrige excessos da polícia. Ela
inibe a ação da polícia quando tal se fizer necessária.
Balas de borracha são um meio técnico de ação para lidar com determinadas situações. Proibir a polícia de as utilizar, seria o mesmo que proibir a polícia de usar balas reais, só porque alguns maus policiais matam gente inocente com elas, em acidentes ou por dolo.
"O objetivo foi reivindicar que a PM aja de forma preventiva e não repressora.
Isso é ótimo como princípio geral. Mas, quem foi que disse que a PM já não faz isso? Ninguém mais do que os comandantes da PM deve saber dos graves riscos para a sociedade, para os inocente, e para os próprios policiais do que a eclosão de um conflito de rua. Todo o treinamento de forças de controle de distúrbios é voltado, primordialmente, para
prevenir o surgimento do conflito de rua. Com certeza, os comandantes já ouviram falar no provérbio, "melhor prevenir do que remediar." Só que a questão que não foi sequer levantada pela excelência, o senhor juiz é:
"E o que a polícia deve fazer quando é preciso reprimir?"
Ou o juiz acha que, no momento em que 'black-blocs", "fadas sininho", começam a depredar propriedade pública e privada, a agredir policiais e jornalistas, a polícia deve, simplesmente, bater em retirada, para não ser "repressora"?
Queremos que a polícia garanta esse direito de manifestação de forma inteligente"
Porque todo mundo no Brasil - juízes, sociólogos, professores, advogados - se acha mais sabido do que os policiais brasileiros?