Iraque - Noticias de Guerra
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- cabeça de martelo
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Já agora, os Alemães vão enviar armamento para formar toda uma brigada, estou a falar de milhares de G-3 e G-36, mais ML, misseis anti-carro, etc.
- wagnerm25
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Se ficar nas mãos dos Curdos, tudo bem. Não pode é dar para os Iraquianos.cabeça de martelo escreveu:Já agora, os Alemães vão enviar armamento para formar toda uma brigada, estou a falar de milhares de G-3 e G-36, mais ML, misseis anti-carro, etc.
O que a Turquia está achando dos Alemães armarem os Curdos?
- cabeça de martelo
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Não sei, mas os próprios Curdos têm várias facções, os Alemães estão a armar e a equipar uma dessas facções.
Só em espingardas-automáticas são 16.000!
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- cabeça de martelo
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Como vez este até foi colocado por ti, material alemão nas mãos dos Peshmergas.wagnerm25 escreveu:
- wagnerm25
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
E os Turcos não gostam de nenhuma delas. Pode ser um problema em potencial para os alemães, dada a imensa quantidade de turcos que moram na Alemanha.cabeça de martelo escreveu:Não sei, mas os próprios Curdos têm várias facções, os Alemães estão a armar e a equipar uma dessas facções.
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Não é à toa que os americanos estão desenvolvendo um fuzil antimaterial de calibre 25 mm, pesando uns 15 Kg, o XM-109 da Barret.cabeça de martelo escreveu:
Uns três brinquedos desses, dentro de uma companhia de fuzileiros, poderiam ter feito um belo estrago em todos aqueles "Hummers" circulando pelas ruas no vídeo...
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Impressionante como esses guerrilheiros gastam munição com fogo automático tentando deter várias colunas motorizadas, trafegando num elevado próximo. Seria interessante saber como funciona a logística desse pessoal. De onde está saindo tanta bala?
Vendo essas imagens fico mesmo pensando se é mesmo uma boa idéia dar para cada soldado um fuzil dispondo de fogo automático.
Vendo essas imagens fico mesmo pensando se é mesmo uma boa idéia dar para cada soldado um fuzil dispondo de fogo automático.
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Sim, é uma boa ideia, e é uma ideia ainda melhor treiná-lo primeiro.Clermont escreveu:Vendo essas imagens fico mesmo pensando se é mesmo uma boa idéia dar para cada soldado um fuzil dispondo de fogo automático.
O custo da munição (ou mesmo da arma) é mínimo, o que tem de mais valor lá é o soldado, e nem digo com base no papo furado humanista, digo com base no poder militar mesmo, um soldado na linha de frente que não está ajudando é um soldado a menos na logística.
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Em todas as guerras ganhou quem atirou mais, é melhor que saibam atirar.Marechal-do-ar escreveu:Sim, é uma boa ideia, e é uma ideia ainda melhor treiná-lo primeiro.Clermont escreveu:Vendo essas imagens fico mesmo pensando se é mesmo uma boa idéia dar para cada soldado um fuzil dispondo de fogo automático.
O custo da munição (ou mesmo da arma) é mínimo, o que tem de mais valor lá é o soldado, e nem digo com base no papo furado humanista, digo com base no poder militar mesmo, um soldado na linha de frente que não está ajudando é um soldado a menos na logística.
Imagina esses caras se utilizassem armamento semiautomático, estariam até hoje no interior da síria em algum buraco.
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Olha, os turcos têm ótimas relações com os Curdos de Erbil (o que os Curdos chamam de Curdistão Oriental). O problema dos turcos é com o PKK e os curdos do Curdistão Ocidental (Rojava, controlada pelo PYD que é próximo ao PKK). Os combatentes do PYD (organismo combatente é o YPG) são muito próximos dos combatentes do PKK. Entre eles e os peshmergas do curdistão oriental havia uma relação tensa, mas com o advento do EI as diferentes facções curdas se uniram. Tanto que no Iraque quem segurou a onda foi o PKK e YPG o desempenho dos peshmergas em combate foi pífio. Abandonaram muitas cidades e aldeias sem lutar (no entanto defenderam algumas outras). Que eu saiba não há relato do PKK e YPG em debandada.wagnerm25 escreveu:E os Turcos não gostam de nenhuma delas. Pode ser um problema em potencial para os alemães, dada a imensa quantidade de turcos que moram na Alemanha.cabeça de martelo escreveu:Não sei, mas os próprios Curdos têm várias facções, os Alemães estão a armar e a equipar uma dessas facções.
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Na 2ª cidade iraquiana, horror e pânico em 4 meses sob o 'Estado Islâmico'
Com a tomada da cidade de Mossul, em junho, grande parte da população iraquiana caiu sob o poder do autodenominado 'Estado Islâmico'. Os militantes rapidamente introduziram um regime de acordo com a sua versão radical do Islã, que inclui duros castigos, regras rígidas para as mulheres e repressão a qualquer dissidência.
No primeiro de uma série de diários, os moradores de Mossul descrevem para a BBC como é a vida sob o 'Estado Islâmico'. Os nomes dos autores foram alterados para proteger suas identidades.
24 de outubro de 2014
Por Faisal
Quatro meses se passaram desde que o 'Estado Islâmico' assumiu (o controle de Mossul), e um amigo meu ainda está se escondendo aqui.
Ele trabalhava de guarda-costas para juízes em Mossul, mas depois da tomada da cidade todos os juízes foram embora e meu amigo entrou na clandestinidade. Ele se mudou para quem saiba onde encontrá-lo.
Meu amigo não sai muito pelas ruas, porque os militantes do 'Estado Islâmico' estão em quase todos os lugares da cidade.
Às vezes eles montam postos de controle de surpresa e pedem as identidades dos moradores, buscado por pessoas procuradas: ex-agentes de segurança ou ex-funcionários do Judiciário, ou qualquer pessoa suspeita de ter prendido membros do 'Estado Islâmico' antes da tomada da cidade, ou qualquer um que tenha trabalhado para o governo ou na política.
A maioria dessas pessoas já foi embora, temendo a execução pelo grupo. Estas ações afastaram as pessoas do 'Estado Islâmico'. Seus atos criminosos têm aterrorizado cidadãos pacíficos. Membros do grupo executam ativistas na frente de todo mundo na rua. Eles usam roupas militares pretas, deixam crescer o cabelo e a barba crescer - alguns parecem que não veem um chuveiro há muito tempo!
A cada dia eles aumentam em número, tomam novas posições e consolidam a sua presença, apesar dos ataques aéreos das forças de coalizão que não mudam a situação no terreno. O que mudou foi a nossa realidade, que tem ficado cada vez mais horrível.
Por Mays
Dou aulas em uma escola na minha amada cidade, Mossul. Assim como outras mães iraquianas, trabalho para ajudar financeiramente meu marido, ainda que pouco, para afastar as dificuldades da vida em tempos tão difíceis e em um país tão caro.
Este ano, quando começaram as férias de verão, decidi ir a Bagdá visitar parentes e participar de um encontro familiar.
Depois da festa, quando ainda estávamos animados e cercados de entes queridos, recebi a notícia de um toque de recolher em Mossul, e do início dos combates entre forças do governo e os rebeldes do 'Estado islâmico'.
A partir desse momento, passei a falar com meu marido em Mossul todos os dias para saber das últimas notícias.
'Terror e pânico'
Tenho passado os piores dias da minha vida em Bagdá, cidade da minha infância inocente, e onde vivi meus sonhos como uma mulher nos seus 20 anos. Sempre adorei viver em Bagdá até me casar e me mudar para Mossul.
No entanto, durante cinco dias de combates que se seguiram em Mossul, vivi sob horror, medo e pânico, preocupando-me com meu marido. Constantemente me perguntava o que estava acontecendo e se um dia o reencontraria.
Após a chegada dos rebeldes sunitas do 'Estado Islâmico', meu marido e eu começamos a planejar o meu retorno à cidade, mas todas as estradas entre Bagdá e Mossul estavam bloqueadas por causa dos combates.
Cidades foram caindo em horas - nem sequer dias - depois que as forças governamentais fugiram ou recuaram, deixando todos perplexos.
Depois de várias tentativas por parte de meu marido e graças a algumas conexões suas, conseguimos um vôo de Bagdá para o norte do Iraque.
Mas surgiu, então, um outro obstáculo: eu não trouxera comigo a documentação dos meus filhos, já que estava viajando por terra. Sem os documentos, não poderíamos voar.
Grupos armados
Graças aos bons pensamentos e a vontade de Deus, recebemos os documentos através de um amigo que estava saindo de Mossul de carro e que mais tarde voou para Bagdá.
Finalmente retornei à casa da minha família em Mossul pouco depois da meia-noite no dia 20 de junho. Fiquei chocada e assustada com o que vi nas ruas, onde grupos armados circulavam. Orei e jejuei durante três dias.
Fiquei em casa por um tempo, até me acostumar à situação sob a qual estamos vivendo agora, mas aqueles foram momentos dos quais nunca vou esquecer.
Perfil de Mossul
• Segunda maior cidade do Iraque
• Tomada pelo 'Estado Islâmico' em junho de 2014
• População: 1,8 milhão de pessoas antes do EI – estima-se que cerca de 500 mil tenham fugido
• População de maioria árabe sunita, com minorias curda, turcomena e cristã
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... Islamico-/
Com a tomada da cidade de Mossul, em junho, grande parte da população iraquiana caiu sob o poder do autodenominado 'Estado Islâmico'. Os militantes rapidamente introduziram um regime de acordo com a sua versão radical do Islã, que inclui duros castigos, regras rígidas para as mulheres e repressão a qualquer dissidência.
No primeiro de uma série de diários, os moradores de Mossul descrevem para a BBC como é a vida sob o 'Estado Islâmico'. Os nomes dos autores foram alterados para proteger suas identidades.
24 de outubro de 2014
Por Faisal
Quatro meses se passaram desde que o 'Estado Islâmico' assumiu (o controle de Mossul), e um amigo meu ainda está se escondendo aqui.
Ele trabalhava de guarda-costas para juízes em Mossul, mas depois da tomada da cidade todos os juízes foram embora e meu amigo entrou na clandestinidade. Ele se mudou para quem saiba onde encontrá-lo.
Meu amigo não sai muito pelas ruas, porque os militantes do 'Estado Islâmico' estão em quase todos os lugares da cidade.
Às vezes eles montam postos de controle de surpresa e pedem as identidades dos moradores, buscado por pessoas procuradas: ex-agentes de segurança ou ex-funcionários do Judiciário, ou qualquer pessoa suspeita de ter prendido membros do 'Estado Islâmico' antes da tomada da cidade, ou qualquer um que tenha trabalhado para o governo ou na política.
A maioria dessas pessoas já foi embora, temendo a execução pelo grupo. Estas ações afastaram as pessoas do 'Estado Islâmico'. Seus atos criminosos têm aterrorizado cidadãos pacíficos. Membros do grupo executam ativistas na frente de todo mundo na rua. Eles usam roupas militares pretas, deixam crescer o cabelo e a barba crescer - alguns parecem que não veem um chuveiro há muito tempo!
A cada dia eles aumentam em número, tomam novas posições e consolidam a sua presença, apesar dos ataques aéreos das forças de coalizão que não mudam a situação no terreno. O que mudou foi a nossa realidade, que tem ficado cada vez mais horrível.
Por Mays
Dou aulas em uma escola na minha amada cidade, Mossul. Assim como outras mães iraquianas, trabalho para ajudar financeiramente meu marido, ainda que pouco, para afastar as dificuldades da vida em tempos tão difíceis e em um país tão caro.
Este ano, quando começaram as férias de verão, decidi ir a Bagdá visitar parentes e participar de um encontro familiar.
Depois da festa, quando ainda estávamos animados e cercados de entes queridos, recebi a notícia de um toque de recolher em Mossul, e do início dos combates entre forças do governo e os rebeldes do 'Estado islâmico'.
A partir desse momento, passei a falar com meu marido em Mossul todos os dias para saber das últimas notícias.
'Terror e pânico'
Tenho passado os piores dias da minha vida em Bagdá, cidade da minha infância inocente, e onde vivi meus sonhos como uma mulher nos seus 20 anos. Sempre adorei viver em Bagdá até me casar e me mudar para Mossul.
No entanto, durante cinco dias de combates que se seguiram em Mossul, vivi sob horror, medo e pânico, preocupando-me com meu marido. Constantemente me perguntava o que estava acontecendo e se um dia o reencontraria.
Após a chegada dos rebeldes sunitas do 'Estado Islâmico', meu marido e eu começamos a planejar o meu retorno à cidade, mas todas as estradas entre Bagdá e Mossul estavam bloqueadas por causa dos combates.
Cidades foram caindo em horas - nem sequer dias - depois que as forças governamentais fugiram ou recuaram, deixando todos perplexos.
Depois de várias tentativas por parte de meu marido e graças a algumas conexões suas, conseguimos um vôo de Bagdá para o norte do Iraque.
Mas surgiu, então, um outro obstáculo: eu não trouxera comigo a documentação dos meus filhos, já que estava viajando por terra. Sem os documentos, não poderíamos voar.
Grupos armados
Graças aos bons pensamentos e a vontade de Deus, recebemos os documentos através de um amigo que estava saindo de Mossul de carro e que mais tarde voou para Bagdá.
Finalmente retornei à casa da minha família em Mossul pouco depois da meia-noite no dia 20 de junho. Fiquei chocada e assustada com o que vi nas ruas, onde grupos armados circulavam. Orei e jejuei durante três dias.
Fiquei em casa por um tempo, até me acostumar à situação sob a qual estamos vivendo agora, mas aqueles foram momentos dos quais nunca vou esquecer.
Perfil de Mossul
• Segunda maior cidade do Iraque
• Tomada pelo 'Estado Islâmico' em junho de 2014
• População: 1,8 milhão de pessoas antes do EI – estima-se que cerca de 500 mil tenham fugido
• População de maioria árabe sunita, com minorias curda, turcomena e cristã
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... Islamico-/
- cabeça de martelo
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- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
"Aos berros" com Barroso. Loureiro dos Santos revela diferendo por causa do Iraque
"Durão Barroso telefonou-me, estivemos os dois aos berros um com o outro porque ele dizia ‘mas eu vi as provas’. ‘Ai viu! Olhe, não acredite nelas’", conta Loureiro dos Santos, em entrevista à Renascença. A eventual existência de armas de destruição em massa no Iraque foi a causa da discussão.
O general Loureiro dos Santos revela, em entrevista ao programa "Terça à Noite", da Renascença, que manteve uma discussão acesa "aos berros" com o então primeiro-ministro Durão Barroso, aquando da invasão norte-americana do Iraque.
Na base da discussão esteve a questão das provas sobre a existência de armas de destruição em massa.
"Durão Barroso telefonou-me, estivemos os dois aos berros um com o outro porque ele dizia ‘mas eu vi as provas’. ‘Ai viu! Olhe, não acredite nelas’", conta Loureiro dos Santos.
O general, antigo ministro da Defesa, recordou o episódio depois de defender que o Ocidente tem vindo a cometer sucessivos erros, todos com a mesma origem: a guerra que George W. Bush desencadeou no Iraque com o apoio, entre outros, de Tony Blair e Durão Barroso.
Na entrevista ao “Terça à Noite”, Loureiro dos Santos, que acaba de publicar o livro “O Futuro da Guerra”, defende a necessidade de estar alerta face aos riscos do Estado Islâmico. Do seu ponto de vista, as forças de segurança portuguesas devem estar num grau de alerta 3, numa escala de 5.
Loureiro dos Santos sai ainda em defesa do ministro dos Negócios Estrangeiros, depois das críticas motivadas pela revelação de Rui Machete, feita em entrevista à Renascença, de que dois ou três portugueses no Estado Islâmico querem regressar a Portugal. "As pessoas também precisam de saber alguma coisa da verdade", argumentou.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=166907
"Durão Barroso telefonou-me, estivemos os dois aos berros um com o outro porque ele dizia ‘mas eu vi as provas’. ‘Ai viu! Olhe, não acredite nelas’", conta Loureiro dos Santos, em entrevista à Renascença. A eventual existência de armas de destruição em massa no Iraque foi a causa da discussão.
O general Loureiro dos Santos revela, em entrevista ao programa "Terça à Noite", da Renascença, que manteve uma discussão acesa "aos berros" com o então primeiro-ministro Durão Barroso, aquando da invasão norte-americana do Iraque.
Na base da discussão esteve a questão das provas sobre a existência de armas de destruição em massa.
"Durão Barroso telefonou-me, estivemos os dois aos berros um com o outro porque ele dizia ‘mas eu vi as provas’. ‘Ai viu! Olhe, não acredite nelas’", conta Loureiro dos Santos.
O general, antigo ministro da Defesa, recordou o episódio depois de defender que o Ocidente tem vindo a cometer sucessivos erros, todos com a mesma origem: a guerra que George W. Bush desencadeou no Iraque com o apoio, entre outros, de Tony Blair e Durão Barroso.
Na entrevista ao “Terça à Noite”, Loureiro dos Santos, que acaba de publicar o livro “O Futuro da Guerra”, defende a necessidade de estar alerta face aos riscos do Estado Islâmico. Do seu ponto de vista, as forças de segurança portuguesas devem estar num grau de alerta 3, numa escala de 5.
Loureiro dos Santos sai ainda em defesa do ministro dos Negócios Estrangeiros, depois das críticas motivadas pela revelação de Rui Machete, feita em entrevista à Renascença, de que dois ou três portugueses no Estado Islâmico querem regressar a Portugal. "As pessoas também precisam de saber alguma coisa da verdade", argumentou.
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