kirk escreveu:Creio que tanto o aumento de preço quanto essa informação sobre a questão de apenas 15 Gripens serem fabricados aqui não agradou ninguém ... mas se pensarmos com um pouco de frieza, acho que faz sentido ...
Primeiro vamos considerar a informação de 150 engenheiros brasileiros vão se mudar temporariamente para a suécia para cumprimento de requisitos de ToT ... acredito que para se montar toda aquela estrutura de Gavião Peixoto e treinar esses engenheiros provavelmente atrasaria ainda mais a entrega dos caças para a FAB ... assim é possível que essa concessão aconteceu em prol da agilidade nas entregas ...
Independente da montagem na suécia, além da participação de toda essa base de engenharia brasileira ainda inúmeros componentes virão da indústria brasileira como a AEL, Akaer, Atech e SBTA, esta última por exemplo será responsável por 80% da fuselagem da aeronave, será fabricado aqui e montado na suécia com participação e aprendizado dos nossos engenheiros.
Creio que a unidade de montagem de Gavião Peixoto se justifica, não apenas pelos 15 caças, mas principalmente porque há forte expectativa de que vamos ampliar muito o número de caças além dos 36, além das exportações.
Quanto ao valor, Crepaldi disse nas entrelinhas :
"" Trouxemos os requisitos para um cenário mais moderno", explicou.""
Isso pode significar aumento de capacidade operacional ... mas temos que aguardar!
Pois é Kirk,
Tem muita coisa que você disse que faz sentido sim!
Só acho que quando comparamos com outros projetos como o dos Helis e o do ProSub termos somente 15 caças feitos na Suécia é muito pouco (sendo que na verdade somente 7 monopostos já que os bipostos serão exclusividade nossa). Muitos dos 150 "engenheiros" provavelmente irão lá para ajudar a desenvolver a versão biposta que por enquanto somente nós estamos comprando.
Quanto à participação de indústrias brasileiras temos ver como fica de fato a divisão do bolo porque os suecos alegam que terao muitos empregos gerados por lá e que muito será feito lá... isso sem contar com os demais sócios do programa e o fato que a AEL é a Elbit disfarçada de "Brasil". Acho que é aguardar para ver o que realmente sobra para nós que vá além de pedaços de fuselagem, pois nesse aspecto já ensinamos até os outros como fazer.
Um outro aspecto é se os contratos para o 'motor', radar, e as telas da AEL (dentre outros sistemas "Br") serão assinados em separado (aumentando mais o custo do projeto)?
Mencionei o motor, porque como ele é Americano normalmente nesse tipo de assinatura quando o motor está 'incluido' algum representante da GE está lá assinando o contrato para os motores e o FMS solta uma notinha a respeito. Então creio que esse seja um acordo em separado.
[]s
CB_Lima