NOTÍCIAS POLÍTICAS

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7606 Mensagem por Brasileiro » Seg Out 27, 2014 11:13 am

Da Folha de São Paulo, 27/10/2014
DILMA 7 X 1 MENTIRA

Imagine esta história. Em depoimento, diretor de um banco internacional revelou (!) que barões da mídia embolsaram US$ 10 bilhões para derrotar Dilma Rousseff. Combinou-se mandar às favas o decoro, o ridículo. Uma parte da bufunfa, aliás, serviu para imprimir cartazes tipo “Foda-se a Venezuela”, “Fora PT, queremos Cartier” etc., desde que empunhados por sobrenomes endinheirados. Esse delator não apresentou provas –nem lhe foram pedidas!– sobre a negociata.

O advogado do meliante disse desconhecer as declarações. Esse jornalista, infelizmente, não tem condições de confirmar ou desmentir o depoimento. Pouco importa: a eleição bate às portas. Sabe apenas que, assim como um doleiro da moda, Alberto Youssef, tal diretor exibe um prontuário parecido.

O executivo internacional, segundo rumores, já havia feito uma delação premiada à época da crise de 2008. Aquela que incinerou no fogo do desespero milhões e milhões de famílias pelo mundo afora. Para salvar a pele, o diretor prometeu virar um santo. Mas o apego à roubalheira e à patifaria foi mais forte do que ele… Diagnóstico semelhante ao do Ministério Público sobre Youssef, reincidente de delações premiadas: “Mesmo tendo feito termo de colaboração com a Justiça (…), Youssef voltou a delinquir, indicando que transformou o crime em verdadeiro meio de vida.” Meio de vida!


Bem, na falta de medidas populares, tal história misturando ficção, desejo e mentira explica boa parte da derrota de Aécio Neves. Lavra, ao mesmo tempo, o atestado de óbito do pseudojornalismo difusor de “notícias” sem nenhuma veleidade de investigar, apurar, checar –respeitar o leitor. Por coincidência ou não, Ben Bradlee, o célebre editor que conduziu as investigações de Watergate que derrubaram Nixon nos EUA, morreu antes de presenciar momento tão degradante. Compare-se o conjunto de reportagens daquela época e a tentativa desesperada de criar agora, no papel, um novo atentado da rua Toneleros, que levou Getúlio ao suicídio em 1954. É a mesma distância que separa o ar puro do odor de esgoto.

Nada contra liberdade total para que mídias, conservadoras ou progressistas, tragam à luz fatos comprovados e opiniões diversas. Mas não incomoda perceber que, mesmo tendo em mãos o contraditório de Lula às denúncias de Youssef, este não tenha sido levado ao ar no mesmo Jornal Nacional da TV Globo a poucas horas da eleição? A triste realidade: bandoleiros de gravata, travestidos de “bem informados”, tentam dar credibilidade a histórias oriundas de porões. A forma e o conteúdo, mais uma vez, andaram de mãos dadas.

A vitória de Dilma traz outras lições. Movimentos populares despertaram na reta final para assegurar conquistas. Essa fatura tem que ser paga pelo novo governo, sob pena de esvaziar sua vitória. A política de acender velas a Deus e ao Diabo já encontrou seu limite. No campo da democracia, as desigualdades devem ser combatidas às custas dos que têm mais. Inexiste outro jeito. E, para isso, é dispensável descer a baixarias em restaurantes, espalhar boatos criminosos e a outros tantos expedientes fartamente utilizados pela turma de azul. Basta recorrer ao povo.

No que interessa à civilização, não se trata apenas de ganhar eleições. É usar a vitória para melhorar a vida dos brasileiros. O país não está dividido. Sempre esteve, e sempre o estará, enquanto predominar um sistema baseado na sobrenomecracia, no dinheiro fácil e na valorização da usura sobre o trabalho.

Além do combate implacável à corrupção e de uma reforma política, a tarefa de democratizar os meios de informação, sem dúvida, está na ordem do dia. Sem intenção de censurar ou calar a liberdade de opinião de quem quer que seja. Mas para dar a todos oportunidades iguais de falar o que se pensa. Resta saber qual caminho Dilma Rousseff vai trilhar.

Ricardo Melo é jornalista, colunista e editor da Folha de S. Paulo.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ri ... tira.shtml

abraços]
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7607 Mensagem por Viktor Reznov » Seg Out 27, 2014 11:27 am

MAJOR FRAGUAS escreveu:Choradeira a parte, o que posso dizer que estou contente, é saber que os contratos do FX, KC390, Prosuper e Sub nuclear, devem seguir a frente sem mudanças.
Espero realmente que ela limpe de uma vez esses ministérios e que ela consiga fazer de melhor o que não conseguiu nesses primeiros 4 anos, abrindo caminho para a volta de Lula em 2018!!!

Sds Coloradas!

Major Fraguas
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7608 Mensagem por Bourne » Seg Out 27, 2014 11:59 am

Comecemos a pensar nos próximos quatro anos.
Resultado apertado deve provocar distensão com opositores
Por Raymundo Costa e Andrea Jubé

http://www.valor.com.br/imprimir/notici ... so/3750014

A presidente Dilma Rousseff ganhou a eleição, mas a estreita margem pela qual foi reconduzida para mais quatro anos no Palácio do Planalto diminuiu o alcance da vitória política que o PT esperava ter sobre o PSDB, pelo menos até a última sexta-feira, quando as pesquisas indicavam de seis a oito pontos de vantagem para a presidente.

O resultado mantém o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no centro do novo mandato de Dilma, o que deve representar algum grau de distensão em relação à oposição, que demonstrou uma força inesperada, e mudanças no PT e no governo. "A pior coisa pra gente é ganhar e não mudar - é continuar como está", disse o ex-presidente, antes de ser conhecido o resultado, segundo apurou o Valor.

Até a sexta-feira, a presidente e os seus principais conselheiros de campanha consideravam que teriam não só uma vitória eleitoral, mas também uma categórica vitória política sobre o PSDB. No entendimento de Dilma e seus principais conselheiros, nunca antes as diferenças entre os dois projetos que polarizam a política brasileira foram colocados com tanta nitidez no debate presidencial, desde a eleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 1994.

No embate, a presidente manteve o PSDB o tempo inteiro na defensiva, muito embora a economia fosse a peça de resistência dos tucanos. O candidato Aécio Neves chegou até a anunciar o economista Armínio Fraga como ministro da Fazenda, caso fosse eleito.

Dilma se colocou contra a independência do Banco Central, contra trazer a inflação para o centro da meta no prazo curto - o que, segundo ela, causaria recessão e desemprego - e contra elevar o superávit primário acima de 2% do Produto Interno Bruto (PIB). O contrário do que defendeu Aécio.

Ainda no calor da disputa, os assessores da presidente diziam ontem que ela ganhou das urnas o aval para manter o modelo econômico em curso. Segundo as fontes do comitê da reeleição, Dilma e Lula não têm diferenças de fundo em relação ao modelo econômico. Mas divergem quanto à maneira de a presidente se relacionar com os empresários e o Congresso.

No governo não há a expectativa de uma crise econômica, segundo apurou o Valor. Mas há a perspectiva de uma iminente crise política, devido sobretudo às denúncias de corrupção na Petrobras. O escândalo deve ultrapassar o atual mandato de Dilma e tem potencial para provocar um realinhamento nas relações do governo com a base aliada no Congresso.

Em meio à campanha, auxiliares da presidente informaram que ela deveria reeditar a Dilma faxineira de 2011. Inclusive quanto à Petrobras. Nos últimos dias, o discurso mudou: Dilma teria de tratar com cuidado de eventuais mudanças na Petrobras, pois a estatal estaria "infestada de tucanos".

"A pior coisa pra gente é ganhar e não mudar - é continuar como está", avalia o ex-presidente Lula

Entre suas primeiras medidas, a presidente deve liderar uma nova tentativa de aprovar a reforma política no Congresso. Ao contrário do que aconteceu no primeiro mandato, Dilma terminou a campanha inclinada a dar curso ao projeto de "democratização da mídia". A questão da regulação da mídia avançou dentro do PT, inclusive em setores do partido que eram contrários ao projeto.

A vitória por reduzida margem de votos pode mudar o plano de voo da presidente. Já há setores do PT recomendando cautela a Dilma: em vez de aprofundar o confronto, ela deveria buscar a reconciliação nacional. Em 2002, quando ganhou de José Serra (PSDB), Lula conversou com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor e até atendeu a pedidos do tucano. Lula também fez um ministério plural, com representantes de vários setores da sociedade. Na eleição, Dilma mostrou ser capaz de vencer, mas ficou evidente o aumento do número de brasileiros que desaprovam seu desempenho - ela teve a menor votação de um candidato do PT a presidente, nas disputas de segundo turno, desde a eleição de 1989.

A julgar pelo que informam os auxiliares mais próximos de Dilma, ela pensa em retomar o quanto antes suas atividades no terceiro andar do Palácio do Planalto, que deixou em segundo plano para se dedicar integralmente à campanha. Apesar do cansaço, um interlocutor da presidente diz que ela está ansiosa para retomar o comando do governo. Nas suas palavras, uma das primeiras providências será "lamber as feridas" de aliados que saem estremecidos com o PT das disputas estaduais.

Dois exemplos notórios são o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, e o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), que enfrentaram campanhas turbulentas e agressivas contra o PT nas disputas pelos governos do Ceará, no caso de Eunício, e do Rio Grande do Norte, no caso de Alves. Os dois são aliados do primeiro time de Dilma no Congresso e podem rever essa postura depois das eleições.

É nesse cenário que emissários da presidente vão deflagrar as primeiras conversas para aparar as arestas com os derrotados ou aliados que saem das urnas estremecidos com o PT, e costurar os acordos políticos. "Vai ser uma negociação difícil", disse ao Valor um auxiliar da presidente. A fonte disse que Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) e o governador da Bahia, Jaques Wagner, devem formar a linha de frente das primeiras articulações de conciliação e reaproximação da base aliada do governo.

Na avaliação de um auxiliar da presidente, não se deve esperar nada emocionante nos próximos dias. O anúncio de nomes de novos ministros, por exemplo, não deve sair antes de dezembro, porque não é do estilo da presidente, que prefere a cautela nessa movimentação. A fonte contou também que Dilma pretende rever a distribuição de espaços entre os aliados na Esplanada. A presidente avalia que algumas siglas estão "há muito tempo" no comando de determinados ministérios. Dois exemplos são citados: o PP no Ministério das Cidades e o PMDB em Minas e Energia. Curiosamente, dois partidos no olho do furacão da Petrobras.

Para o lugar do PP em Cidades é cotado o nome do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, presidente do PSD e primeiro partido a empenhar apoio à reeleição da presidente, depois de PT e PMDB, mesmo com grande parte da nova sigla comprometida com a candidatura Aécio. O atual ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, teve seu nome relacionado no escândalo da Petrobras, assim como a governadora Roseana Sarney, do Maranhão, dois integrantes do clã que sofreu a sua pior derrota política em mais de 30 anos.

Dilma ainda não definiu o titular do Ministério da Fazenda, mas um auxiliar e interlocutor assíduo da presidente afirma que o sucessor de Guido Mantega será um "duro negociador", e deverá estar à disposição para trabalhar "20 horas por dia". Por ter sido escalado para debater com o economista Armínio Fraga na campanha, Mercadante é apontado como uma possibilidade para a Fazenda, mas fontes palacianas asseguram que ele não está nos planos da presidente para a pasta. O economista Alexandre Tombini pode ficar na presidência do Banco Central. O governador Tarso Genro é uma opção para o Ministério da Justiça.

Ao falar em recomposição da base aliada, Dilma sinaliza com a manutenção de uma relação que parte do PT quer mudar. Depois de enfrentar grandes dificuldades nas eleições, petistas dizem acha que a presidente não deve aceitar ser "refém do PMDB". O primeiro passo seria enfrentar a eleição do deputado Eduardo Cunha para a presidência da Câmara, em fevereiro de 2015. "A luta para não eleger Eduardo Cunha é fundamental", diz um parlamentar do PT. "Dá para fazer mobilização popular". Na mesma linha de Lula, esse congressista afirma que o PT se "reconectou" com a militância quase por milagre, ao final da campanha. "É como se o eleitor desse uma última chance ao PT".

Em São Gonçalo e na Cinelândia, havia jovens "adesivados", o que não se via numa eleição desde pelo menos 2002. "Um reencontro com a juventude perdida". A sugestão de parte do PT a Dilma é a adoção de um discurso de esquerda e de outros padrões de conduta no governo.

Apesar da vitória, governo tem expectativa de crise política iminente, devido à Petrobras

O governo deveria enfrentar a reforma política nem que seja para perder, assim como a regulação dos meios de comunicação - "agora há um consenso entre nós" - e a discussão sobre a criminalização da homofobia, a qual Dilma aderiu nos últimos dias de campanha, mas tese da qual o PT sempre manteve distância por medo de perder o apoio dos evangélicos.

Há consenso entre as tendências que o PT é um partido envelhecido e burocratizado, mais interessado em cargos e distante das ruas. Não épor acaso foi surpreendido nas manifestações de junho de 2013.

A tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), que sucedeu o antigo campo majoritário, deixou de dirigir e formular políticas para o partido. Dilma tem condições de construir uma nova maioria no partido. Além de Jaques Wagner e Miguel Rossetto, ganham protagonismo nessa nova aliança o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, se ele recuperar a popularidade. Ao lado de Aloizio Mercadante, o prefeito é um nome potencial para 2018, se Lula não for candidato.

Desde antes da abertura das urnas, no domingo, havia uma avaliação preliminar do PT do resultado das eleições e do que fazer para recuperar a confiança dos eleitores que, em 2014, engrossaram o caldo do antipetismo. Uma ideia é reforçar a formação política dos quadros partidários.

Paralelamente, o PT planeja investir mais numa organização permanente que não seja voltada apenas para a questão eleitoral. Nos últimos anos, o PT se transformou numa máquina de fazer votos, mas nem sempre foi ouvido, por exemplo, em questões de governo.

Há também sobre a mesa a proposta de fazer a atividade parlamentar mais coletiva, diferentemente de um conjunto de projetos pessoais. Cita-se o exemplo do governador da Bahia, Jaques Wagner, que abriu mão de uma cadeira certa no Senado por uma composição com Oto Alencar (PSD), que foi eleito.

Em São Paulo, ao contrário, o senador Eduardo Suplicy poderia ter saído candidato a deputado federal e ajudado o partido a eleger uma bancada maior para a Câmara. Suplicy preferiu a reeleição e o PT perdeu cinco vagas na Câmara dos Deputados. A escolha de Suplicy como bode expiatório num Estado, São Paulo, onde o PT sofreu sua pior derrota eleitoral deixa claro que o partido já iniciou um ajuste de contas interno.

A exemplo de Dilma, o PT vai tomar a frente na discussão da reforma política e na "ampliação da liberdade de expressão", a nova formulação para o marco regulatório dos meios de comunicação. No Congresso, o tema prioritário para Dilma é a reforma política. Mas a presidente terá de negociar temas que possam unir os aliados, cujas divergências impedem o avanço do projeto. Apenas PT e PCdoB apoiam o financiamento público de campanha. A reeleição de Dilma também fragiliza a bandeira do fim da reeleição.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7609 Mensagem por Paisano » Seg Out 27, 2014 12:30 pm

O usuário Boss está sendo ADVERTIDO pela Moderação por afronta as Cláusulas 7.1.2 e 7.1.3 do Regulamento do Fórum Defesa Brasil.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7610 Mensagem por Rodrigoiano » Seg Out 27, 2014 1:01 pm

prp escreveu:
Frederico Vieira escreveu:Me pergunto como será a reação popular quando a inflação disparar por causa do preço da gasolina, começarem a retirar os investimentos externos (outra coisa o dolar já reagiu, está subindo, não duvido nada que logo esteja a 3 reais) e a China começar a diversificar seus fornecedores de commodities?

Sem contar esse alinhamento idelogico bizarro que esse governo mequetrefe tem com esses atrasos na humanidade que são essas republiquetas bolivarianas. (Literalmente esse governo não me representa, e de certo modo fere a minha moral, ter que acatar uma esfera superior tão imunda quanto eles).

Sinceramente, cada dia que passa, chego a conclusão que o melhor para o Brasil mesmo seria o separatismo. Em varios aspectos, tem se formado duas vertentes distintas no pais. (Cultural, economica...).Uma coisa bem planejada e organizada, tem sim seu potencial pra dar certo. Poderia se estipular um periodo de transição para construção cada um de sua consituição e acordos em comum, no que se refere a apartilha de patrimonios publicos, dividas, quem tem parentes em outros estados uma carencia de tempo pra se mudar definitivamente. Até entenderia por exemplo algum tipo de indenização por parte do centro sul ao nordeste. Imagine, cada um teria maiores liberdades legislativas de acordo com a realidade de cada região.

Não me venham com a historia que o separatismo é inconstitucional, Perguntei pra quem etende do assunto e ele disse que há sim mecanismos que podem ser explorados para alcançar isso.

O nordeste/norte tendo autonomia, poderia tomar as decisões que mais lhe interessarem (e continuar idolatrando a dinastia Dilma/Lula) e o pessoal do centro sul idem. Encontrariam seu caminho. Ora a coreia do sul saindo de uma realidade pior que a do Brasil na decada de 50, não superou todos os obstaculos? Do jeito que andam as coisas quando a bomba explodir (e anotem, vai explodir), as diferenças vem a tona, dai é tarde. Logico essa é so minha humilde opinião mais é inegavel que o Brasil paga o preço por ter esse legado historico/economico tão heterogeneo.

''Secessão não é uma conversa de gente equilibrada, adulta.''

GustavoB, estou decepcionado, sempre admirei seus posts e você vem com essa colocação sobre quem pensa diferente de você??

Boa noite
Gustavo está certo. Não é mesmo uma conversa séria.
Perguntei pra quem etende do assunto e ele disse que há sim mecanismos que podem ser explorados para alcançar isso.
Essa pessoa que você perguntou tem que voltar aos livros ou é coxinha como muitos outros por ai. :lol:
Existe apenas uma forma de secessão no Brasil que é uma nova constituição e uma guerra civil.

Se é isso que vocÊ defende você não é brasileiro, não merce meu respeito nem o respeito de ninguém, você é um grande egoista hipócrita que só pensa no umbigo.
Realmente prezado prp o colega forista ou a quem ele se informou não sabe que é cláusula pétrea tentar a dissolução do país. Atenta contra a soberania. O Brasil é formado pela união indissolúvel dos estados e municípios de todas as suas regiões.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7611 Mensagem por Rodrigoiano » Seg Out 27, 2014 1:13 pm

O Brasil não está dividido no sentido de separatismo, secessão, mas houve uma divisão quase igual de votos, 51,7 x 48,3, então, me desculpe se o governo (que eu votei) não considera isso, mas é uma forma de divisão sim, no sentido de que vitoriosa, Dilma terá de se adaptar aos novos rumos, como dito por ela mesma no discurso! E que bom que o candidato derrotado por pequena margem, pregou a união do país (e não sua divisão).

Mas já tem gente querendo sabotar o psdb mineiro (Aécio) para 2018: ontem no Canal Livre da Band a jornalista perguntou ao Sen. Alvaro Dias quem seria o nome para 2018, pois "Aécio perdera eleição fácil e até em casa(MG)" e se "Alckmin vitorioso já no 1º turno" seria um bom nome. Obviamente o senador tucano saiu pela tangente dizendo que 4 anos é um longo tempo...Para se enfrentar o Lula (Lula-Padilha, Lula-Pimentel), caso seja ele em 2018, é bom o psdb vir unido...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7612 Mensagem por Rodrigoiano » Seg Out 27, 2014 1:19 pm

Um dado interessante, não deixando de ser um erro de estratégia do Aécio, foi este dizer que o Lula não faria diferença mais na campanha. Pois em PE ele foi pessoalmente várias vezes e conseguiu 70 % dos votos para Dilma, no estado DE Eduardo Campos que elegeu o governador em 1º turno! Então Lula ainda é muito forte sim e não pode ser menosprezado!

Outro detalhe falho na campanha tucana, foi não conseguir trazer a maioria dos votos de Marina. Li agora há pouco no G1 que, das 41 cidades que Marina havia ganho no 1º turno, em 37 deu Dilma e em 4 Aécio!
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7613 Mensagem por Bourne » Seg Out 27, 2014 1:24 pm

Isso são as tretas regionais.

O Alvaro Dias é brigado com Beto Richa, atual governador do paraná.

O Richa tem uma relação muito boa com Aécio Neves e um aliado importante. Assim, se o Aécio se mantém forte e bem, o prejudicado será o Alvaro Dias.

A tucanada paulista não é tão simpática e afável ao Aécio Neves. Cheguei a ver mal estar sobre atitude do Neves como candidato derrotado. Isso me cheira que o Aécio Neves vai consolidar seu nome e prosseguir na neutralização da oposição paulista dentro do partido. Acredito que seja comum ele patrocinar pontos de convergência com PT no nível nacional.

O Aécio neves é o candidato mais forte para 2018. Enquanto o PT não tem nome, ainda. Primeiro terá que fazer um governo que saiba agregar os interesses, ouvir a sociedade e amenizar o desgaste de 16 anos no poder. Ao mesmo tempo em que prepara alguém para ser candidato e vencer,

Não acredito no Lula em 2018. Por que estará velho e não sei se aguenta uma campanha como principal candidato. Caso eleito, terá dificuldades de saúde e idade para buscar a reeleição. Além de por em risco a fama e patrimônio que teve como presidente. Sem contar que ele tem peso nas decisões do presidente, seja Dilma ou outro, o quanto que é um mistério.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7614 Mensagem por nveras » Seg Out 27, 2014 1:40 pm

Rodrigoiano escreveu:
prp escreveu: Gustavo está certo. Não é mesmo uma conversa séria. Essa pessoa que você perguntou tem que voltar aos livros ou é coxinha como muitos outros por ai. :lol:
Existe apenas uma forma de secessão no Brasil que é uma nova constituição e uma guerra civil.

Se é isso que vocÊ defende você não é brasileiro, não merce meu respeito nem o respeito de ninguém, você é um grande egoista hipócrita que só pensa no umbigo.
Realmente prezado prp o colega forista ou a quem ele se informou não sabe que é cláusula pétrea tentar a dissolução do país. Atenta contra a soberania. O Brasil é formado pela união indissolúvel dos estados e municípios de todas as suas regiões.
A maior besteira que se pode dizer é alegar a constituição para um movimento separatista, pois , justamente neste caso, o que não se aceita é a própria constituição.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7615 Mensagem por angelogalvao » Seg Out 27, 2014 1:44 pm

Dilma e o PT terão que mudar, por Aldo Fornazieri

Fonte: http://jornalggn.com.br/noticia/dilma-e ... fornazieri

Neste domingo votei em Dilma com duas convicções: 1) a presidente termina seu primeiro mandato com resultados que ficam aquém daquilo que as potencialidades da conjuntura proporcionavam; 2) Dilma e o PT terão que mudar de rumos se quiserem manter a perspectiva de futuro. O resultado das eleições foi uma exceção. A conjuntura era de mudança e a lógica seria a de que a oposição tivesse triunfado. Só não triunfou porque Aécio Neves, embalado pela agressividade, pelo falso moralismo, pela disseminação de preconceitos e pela ausência de um programa consistente, não conseguiu gerar confiança na maioria do eleitorado.

Dilma cometeu inúmeros erros na condução da política econômica. Repetiu fórmulas que deram certo no governo Lula, mas que não faziam mais sentido com as mudanças de conjuntura. Atrasou o plano de infra-estrutura por equívocos e preconceitos iniciais. Adotou uma política monetária e cambial confusa que não conseguiu redirecionar recursos para investimentos produtivos e nem conseguiu manter a inflação baixa. Na política fiscal voltaram as velhas maquiagens, perniciosas à credibilidade do país. No plano externo foi inapetente e manteve o Brasil recuado em suas próprias fronteiras. Não foi agressiva na política comercial – uma exigência dos tempos. O resultado foi a desconfiança dos investidores, o baixo crescimento e a redução de ritmo na criação de empregos e na elevação da renda.

No plano político, os passivos são maiores. Colocou gente que não entende de política para cuidar da articulação política; deixou Gilberto Carvalho esquecido no Planalto, retirando-lhes as funções de articular os movimentos sociais; o Conselhão do governo Lula foi abandonado; o diálogo com os partidos e com a sociedade foi pífio; o Ministério, ou por medo da chefe ou por incompetência, foi uma negação. Em resumo: foi um governo burocrático e arrogante, que não exerceu a atividade política de forma criativa, agregadora de energias e de propósitos orientados por um projeto claro de futuro para o país. Por não definir com clareza os fins do seu governo, perdeu-se nos meios. Dilma escolheu o caminho da solidão e exilou-se dentro de si mesma.

Dilma, antes de tudo, terá que mudar de estilo e de conduta como presidente. Terá que governar exercitando o diálogo democrático, pois sem ele a própria democracia não se desenvolve. Terá que destravar politicamente o governo, seja na relação com a sociedade, seja na relação com os partidos e o Congresso. Terá que trocar a equipe econômica, que carece de credibilidade. Terá que escolher um ministério mais qualificado, com ministros capazes de afirmar sua personalidade política e sua capacidade de gestão. Terá que fazer uma limpeza moral nas estatais, principalmente na Petrobras, para recuperar a credibilidade e a eficiência das mesmas.

Dilma começará o segundo mandato imersa em um paradoxo. Por um lado, terá que recuperar a credibilidade do governo num ano de ajustes duros e com movimentos sociais mais propensos a levarem suas lutas para as ruas. A fragmentação do Congresso também será um enorme desafio. Por outro, é preciso reconhecer que a vitória nas urnas representa uma espécie de resgate da própria presidente. Venceu contra uma conjuntura adversa, contra um adversário que usou as armas do ludibrio e do engano, contra uma parcela conservadora da sociedade que disseminou o ódio e todo o tipo de preconceito, contra a volúpia especulativa do mercado financeiro e contra um bombardeio intermitente e impiedoso de setores da mídia. Dilma deveria saber aproveitar a potência desse auto-resgate para fazer ajustes profundos em seu governo, com o objetivo de produzir resultados profícuos, passadas as dificuldades iniciais do seu segundo mandato. Será a coragem de mudar e o alcance das mudanças que dimensionarão o lugar que Dilma terá na história.




O PT Deve Mudar

A campanha eleitoral de 2014 foi marcada por um forte antipetismo em setores expressivos do eleitorado. De acordo com as pesquisas, o PT perdeu a adesão nas classes médias, e da maior parte dos mais jovens e dos mais escolarizados. Mesmo entre aqueles que têm o ensino médio, 49% têm uma imagem negativa do partido. Ao perder a adesão dos jovens, o partido perde a perspectiva de futuro.

As razões do antipetismo são de duas ordens. A primeira diz respeito ao ressentimento de setores da classe média que perderam status social pela ascensão das camadas sociais excluídas. É nítido o incômodo da classe média tradicional com a presença da chamada classe C em aeroportos, nos shoppings, nas universidades, nos cinemas e até com o aumento do número de pessoas proprietárias de carros. O ressentimento social fomenta o ódio que esses setores, que se sentem ameaçados, destilam contra o PT por identificar o partido como promotor da ascensão dos debaixo. A violência verbal e, às vezes física, e até mesmo atitudes neofascistas são alimentadas e radicalizadas pelos representantes midiáticos do conservadorismo. O ressentimento preconceituoso se expressa num coquetel explosivo: antipetismo, homofobia, preconceito contra pobres, negros, nordestinos e mulheres.

A outra face do antipetismo é estimulada pela a corrupção de membros do partido e pela arrogância de petistas. O próprio presidente Lula reconheceu, durante a campanha, que o partido se corrompeu, que se transformou “numa máquina de fazer dinheiro”. Os filósofos políticos clássicos sempre advertiram que a corrupção é o principal mal das repúblicas. Na história das esquerdas democráticas ocidentais, particularmente na América Latina, a corrupção foi a causa da erosão de muitos partidos e governos. O fato é que o PT vem sendo identificado como um partido corrupto nos mais variados setores sociais. Mesmo na classe C, a mais beneficiada pelos governos petistas, a imagem do partido só é positiva para 36%. O PT encontrou uma forma estranha para lidar com a corrupção em suas fileiras e em seus governos: se defende e se justifica atacando a corrupção dos outros partidos. Se o partido quiser renovar-se e sair da vala comum da maioria dos partidos terá que lidar de forma intransigente com o problema da corrupção, promovendo uma limpeza interna e propondo mecanismos institucionais capazes de reduzir a corrupção estrutural que graça no Brasil.

A arrogância e a falta de humildade dos petistas também são combustíveis que alimentam o antipetismo. Invoque-se aqui, novamente, a autoridade do presidente Lula que asseverou que o partido se tornou “um partido de gabinetes”. Na medida em que o PT foi se consolidando como partido do poder, escavadeiras potentes escavaram fossos profundos entre os dirigentes e políticos petistas e o povo. Até mesmo a militância do partido foi sendo afastada de uma relação mais direta com seus líderes, com exceção dos momentos de campanha, é claro. Registre-se que há notórias e honrosas exceções nessas condutas.

Mas não resta a menor dúvida que muitos políticos petistas foram assumindo a ideologia e a conduta do “novo rico” a partir das vitórias eleitorais e do desfrute das comodidades do poder. O partido fechou-se para o diálogo e para as críticas. Fechou muitas portas à participação da militância e dos movimentos sociais. Eleitores e integrantes do partido que ousam criticá-lo são estigmatizados como inimigos – agentes do PIG. Invariavelmente, o debate aberto e crítico, de idéias e propostas, é substituído pelas adjetivações desqualificadoras. Uma pessoa que queira realmente contribuir com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e solidária não pode apresentar-se como um similar de sinal trocado do radicalismo de direita. Essa arrogância petrificante fez com que setores mais politizados buscassem opções de voto no PSol, por exemplo. O esmorecimento das virtudes políticas e morais no PT paralisou até mesmo sua capacidade de inovar nas políticas públicas. Se o PT quiser recuperar a perspectiva de futuro terá que fazer uma profunda reforma política e moral interna.

Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7616 Mensagem por Rodrigoiano » Seg Out 27, 2014 1:57 pm

nveras escreveu:
Rodrigoiano escreveu: Realmente prezado prp o colega forista ou a quem ele se informou não sabe que é cláusula pétrea tentar a dissolução do país. Atenta contra a soberania. O Brasil é formado pela união indissolúvel dos estados e municípios de todas as suas regiões.
A maior besteira que se pode dizer é alegar a constituição para um movimento separatista, pois , justamente neste caso, o que não se aceita é a própria constituição.
Primeiramente, apesar de não concordar com o termo "besteira" usado por você para comentar um post de um colega forista, quem usou o termo inconstitucional foi o autor daquele inicial. Movimentos separatistas só com guerra civil/golpe militar e ruptura da constituição vigente, então nem cabem termos de constitucional ou inconstitucional. Com relação a mecanismos, desconheço, a não ser a ruptura total do estado vigente, via guerra civil/golpe militar. Em uma das maiores democracias do mundo, todavia, querer mudar algo por tais métodos é um retrocesso gigantesco!
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7617 Mensagem por GustavoB » Seg Out 27, 2014 1:58 pm

Rodrigoiano escreveu:O Brasil não está dividido no sentido de separatismo, secessão, mas houve uma divisão quase igual de votos, 51,7 x 48,3, então, me desculpe se o governo (que eu votei) não considera isso, mas é uma forma de divisão sim, no sentido de que vitoriosa, Dilma terá de se adaptar aos novos rumos, como dito por ela mesma no discurso! E que bom que o candidato derrotado por pequena margem, pregou a união do país (e não sua divisão).

Mas já tem gente querendo sabotar o psdb mineiro (Aécio) para 2018: ontem no Canal Livre da Band a jornalista perguntou ao Sen. Alvaro Dias quem seria o nome para 2018, pois "Aécio perdera eleição fácil e até em casa(MG)" e se "Alckmin vitorioso já no 1º turno" seria um bom nome. Obviamente o senador tucano saiu pela tangente dizendo que 4 anos é um longo tempo...Para se enfrentar o Lula (Lula-Padilha, Lula-Pimentel), caso seja ele em 2018, é bom o psdb vir unido...
Por acaso vi também. Mas é exagero de sua parte, sobre a 'sabotagem', permita-me discordar. Os jornalistas cumprem o seu papel, que é perguntar. O Álvaro Dias, com quem nunca simpatizei, escolheu bem as palavras em todo o debate, que começou cedo da noite e foi retomado no Canal Livre. Os políticos são diuturnamente sabotados, inclusive por seus companheiros de partido (especialmente por estes) e conterrâneos. Realmente, muita coisa pode acontecer em quatro anos e seria temerário ele dar uma opinião deste tipo agora, seria especulação pura, no calor do momento. A leitura que devemos fazer, quando surge este tipo de comentário, é: hoje, o melhor candidato seria fulano ou beltrano.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7618 Mensagem por Rodrigoiano » Seg Out 27, 2014 2:02 pm

E cláusula pétrea serve justamente para evitar qualquer tentativa mesmo de conversas sobre tais assuntos de forma que o único "mecanismo" mesmo seria a ruptura total. Nem começa a ser deliberada no Congresso qualquer coisa relativa ao assunto, conforme o § 4º do artigo 60 da CF:

§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

I - a forma federativa de Estado;

II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

III - a separação dos Poderes;

IV - os direitos e garantias individuais.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7619 Mensagem por GustavoB » Seg Out 27, 2014 2:03 pm

Valdemort escreveu:Na época do Collor eles consideravam e revista Veja o melhor veiculo de informação, claro interessava.
Agora porque publica reportagens não a favor virou o demonio.
O cumulo foi a invasao e depredação das instalações da revista.

Aqui tem o artigo do depoimento do Youssef que tanto assusta o PT.


http://veja.abril.com.br/noticia/brasil ... la-e-dilma
Sua afirmação não encontra respaldo na realidade. Reconhecidamente por todo o setor, a revista Veja já praticou um jornalismo de vanguarda, mas se jogou fora, como bem podemos ver hoje. Não haveria problema seguir uma linha ideológica, mas veicular mentiras e meia-verdades sim. Você está vendo as coisas de uma maneira deturpada, em minha opinião: o problema não é o que se diz sobre o conteúdo da Veja, mas sim o próprio conteúdo.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#7620 Mensagem por Rodrigoiano » Seg Out 27, 2014 2:05 pm

GustavoB escreveu:
Rodrigoiano escreveu:O Brasil não está dividido no sentido de separatismo, secessão, mas houve uma divisão quase igual de votos, 51,7 x 48,3, então, me desculpe se o governo (que eu votei) não considera isso, mas é uma forma de divisão sim, no sentido de que vitoriosa, Dilma terá de se adaptar aos novos rumos, como dito por ela mesma no discurso! E que bom que o candidato derrotado por pequena margem, pregou a união do país (e não sua divisão).

Mas já tem gente querendo sabotar o psdb mineiro (Aécio) para 2018: ontem no Canal Livre da Band a jornalista perguntou ao Sen. Alvaro Dias quem seria o nome para 2018, pois "Aécio perdera eleição fácil e até em casa(MG)" e se "Alckmin vitorioso já no 1º turno" seria um bom nome. Obviamente o senador tucano saiu pela tangente dizendo que 4 anos é um longo tempo...Para se enfrentar o Lula (Lula-Padilha, Lula-Pimentel), caso seja ele em 2018, é bom o psdb vir unido...
Por acaso vi também. Mas é exagero de sua parte, sobre a 'sabotagem', permita-me discordar. Os jornalistas cumprem o seu papel, que é perguntar. O Álvaro Dias, com quem nunca simpatizei, escolheu bem as palavras em todo o debate, que começou cedo da noite e foi retomado no Canal Livre. Os políticos são diuturnamente sabotados, inclusive por seus companheiros de partido (especialmente por estes) e conterrâneos. Realmente, muita coisa pode acontecer em quatro anos e seria temerário ele dar uma opinião deste tipo agora, seria especulação pura, no calor do momento. A leitura que devemos fazer, quando surge este tipo de comentário, é: hoje, o melhor candidato seria fulano ou beltrano.
Eu concordo Gustavo, só acho que o Aécio, mesmo derrotado, sai forte da disputa e a jornalista já quis dar a entender que um nome paulista seria melhor.
Trancado