NettoBR escreveu:O maior medo das pessoas ao redor do mundo...
GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
andaram perguntando a quem aqui no Brasil? A militares apenas?
Não consigo imaginar o cidadão comum nem lembrar de armas nucleares. E mesmo que vc de os 5 topicos acima duvido que a maioria votaria nelas em primeiro.
Brasil será provavelmente a poluição. Por algum fator magico eu não vejo o brasileiro médio expressar seu problema com desigualdade. (Todos acham que pode melhorar, mas não sinto mais aquela pressão que eu via na década de 90 quando falavam em alto e bom tom que eramos o mais desigual do mundo).
Eu ja até acho gente tentando defender a desigualdade atual
Não consigo imaginar o cidadão comum nem lembrar de armas nucleares. E mesmo que vc de os 5 topicos acima duvido que a maioria votaria nelas em primeiro.
Brasil será provavelmente a poluição. Por algum fator magico eu não vejo o brasileiro médio expressar seu problema com desigualdade. (Todos acham que pode melhorar, mas não sinto mais aquela pressão que eu via na década de 90 quando falavam em alto e bom tom que eramos o mais desigual do mundo).
Eu ja até acho gente tentando defender a desigualdade atual
- Bourne
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Re: GEOPOLÍTICA
O xisto é e será mais subsidiado.hades767676 escreveu:A extração do xisto só vale a pena com o preço do petróleo alto. Ao forçar a queda a Arabia Saudita também joga areia nas engrenagens norteamericanas.
A independência energética é mais importante do preço do petróleo. Se livrar de fornecedores estrangeiros é um plano estratégico norte-americano que foi posto em prática e parece bem sucedido. Seja xisto, gás, eletricidade ou etanol. Eles não querem ficar nas mãos sauditas e de países instáveis ou fortes. A pressão para esse caminho é grande.
O gás extraído foi fundamental para renascimento de regiões e industrias inteiras dos eua na última décadas. Esses não afetado pelo preço do petróleo e custo de extração muito baixo.
Ou seja, subsidio vale a pena.
Editado pela última vez por Bourne em Sáb Out 25, 2014 7:22 pm, em um total de 1 vez.
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Re: GEOPOLÍTICA
Acho que nem militares tem medo de armas nucleares. Nem os de pijama que poderia ter enfrentado uma guerra nuclear.Sterrius escreveu:andaram perguntando a quem aqui no Brasil? A militares apenas?
Não consigo imaginar o cidadão comum nem lembrar de armas nucleares. E mesmo que vc de os 5 topicos acima duvido que a maioria votaria nelas em primeiro.
Brasil será provavelmente a poluição. Por algum fator magico eu não vejo o brasileiro médio expressar seu problema com desigualdade. (Todos acham que pode melhorar, mas não sinto mais aquela pressão que eu via na década de 90 quando falavam em alto e bom tom que eramos o mais desigual do mundo).
Eu ja até acho gente tentando defender a desigualdade atual
Creio que a maioria ameaça a desigualdade que criar problemas e distúrbios internos. Depois, bem depois a poluição que inclui um monte de coisa.
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Re: GEOPOLÍTICA
Também achei esta pesquisa totalmente furada, devem ser os mesmos pesquisadores do 1º turno das eleições...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- Viktor Reznov
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Re: GEOPOLÍTICA
De certo não tinha a opção "latrocínio" nessa pesquisa.NettoBR escreveu:O maior medo das pessoas ao redor do mundo...
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Re: GEOPOLÍTICA
Opinião - Acha que Síria e Iraque não existem mais? Você tem opção melhor?
Tentar restaurar o mapa original ainda é a melhor alternativa no combate ao Estado Islâmico.
Por Thomas E. Ricks – Texto do Foreign Policy
Tradução, adaptação e edição – Nicholle Murmel
Se Síria e Iraque não existissem, teríamos que inventá-los. É difícil ver que outro arranjo seria um avanço no Oriente Médio, especialmente se considerarmos a ascensão dos movimentos salafistas e a aposta do Irã para assumir a hegemonia local.
Ao longo do tempo têm havido duas abordagens para lidar com essa “Arábia pós-Sykes-Picot” (acordo de influência sobre o Oriente Médio assinado entre França e Reino Unido em 1916). Uma delas é criar uma ordem mais alinhada com a diversidade étnica – o Curdistão sendo o “garoto-propaganda” da iniciativa. Mas um Curdistão étnico é um acidente esperando para acontecer, uma anomalia geográfica cercada por inimigos tradicionais. Mesmo um Curdistão no Iraque é, em grande medida, uma criação dos excessos dos órfãos de Saddam Hussein e da intervenção americana.
A outra opção envolve submeter mini-Estados instáveis a uma ordem regional – neo-Otomana, neo-Abássida ou um califado sunita, e isso muito provavelmente levaria a algo com sabor de ISIS.
Em termos polidos, nenhum desses resultados significa vitória geopolítica para os Estados Unidos. Também seria uma catástrofe humanitária de proporções épicas envolvendo, no mínimo, deslocamentos populacionais de larga escala, e com certeza muitas mortes. Em outras palavras, algo moralmente repugnante. Por fim, eu apontaria que “autodeterminação nacional (entenda-se étnica/sectária/tribal)” contradiz nossos princípios políticos mais profundos. Se não fosse por isso, devolução seria uma ótima ideia.
O Iraque e a Síria modernos de jeito nenhum são abominações históricas. A região do Tigre-Eufrates vem sendo um “sistema humano” coerente há muito tempo. Juntar os cacos desse Humpty-Dumpty no Oriente Médio não será fácil, rápido nem divertido. Mas é a opção menos pior, de longe.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... o-melhor-/
Tentar restaurar o mapa original ainda é a melhor alternativa no combate ao Estado Islâmico.
Por Thomas E. Ricks – Texto do Foreign Policy
Tradução, adaptação e edição – Nicholle Murmel
Se Síria e Iraque não existissem, teríamos que inventá-los. É difícil ver que outro arranjo seria um avanço no Oriente Médio, especialmente se considerarmos a ascensão dos movimentos salafistas e a aposta do Irã para assumir a hegemonia local.
Ao longo do tempo têm havido duas abordagens para lidar com essa “Arábia pós-Sykes-Picot” (acordo de influência sobre o Oriente Médio assinado entre França e Reino Unido em 1916). Uma delas é criar uma ordem mais alinhada com a diversidade étnica – o Curdistão sendo o “garoto-propaganda” da iniciativa. Mas um Curdistão étnico é um acidente esperando para acontecer, uma anomalia geográfica cercada por inimigos tradicionais. Mesmo um Curdistão no Iraque é, em grande medida, uma criação dos excessos dos órfãos de Saddam Hussein e da intervenção americana.
A outra opção envolve submeter mini-Estados instáveis a uma ordem regional – neo-Otomana, neo-Abássida ou um califado sunita, e isso muito provavelmente levaria a algo com sabor de ISIS.
Em termos polidos, nenhum desses resultados significa vitória geopolítica para os Estados Unidos. Também seria uma catástrofe humanitária de proporções épicas envolvendo, no mínimo, deslocamentos populacionais de larga escala, e com certeza muitas mortes. Em outras palavras, algo moralmente repugnante. Por fim, eu apontaria que “autodeterminação nacional (entenda-se étnica/sectária/tribal)” contradiz nossos princípios políticos mais profundos. Se não fosse por isso, devolução seria uma ótima ideia.
O Iraque e a Síria modernos de jeito nenhum são abominações históricas. A região do Tigre-Eufrates vem sendo um “sistema humano” coerente há muito tempo. Juntar os cacos desse Humpty-Dumpty no Oriente Médio não será fácil, rápido nem divertido. Mas é a opção menos pior, de longe.
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Re: GEOPOLÍTICA
Opep e seu poder sobre o preço do petróleo
Com a oferta maior que a demanda, o valor do barril despencou nos últimos meses. Especialistas discutem a influência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo sobre os preços da commodity.
Do ponto de vista da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) a queda dos preços do produto é um verdadeiro problema. Quanto mais baixos, menor é o faturamento de seus 12 países-membros – Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar, Irã, Nigéria, Líbia, Angola, Argélia, Equador e Venezuela.
Há uma explicação simples para o atual preço do petróleo, inferior a 80 dólares por barril (159 litros): a oferta é maior do que a demanda, pois em muitas partes do mundo a economia teve um desempenho mais fraco do que o esperado, resultando numa necessidade menor do combustível fóssil.
Ao mesmo tempo, países como os Estados Unidos, o maior consumidor de energia do mundo, abriram novas fontes de petróleo e aumentaram a oferta. Antigamente inacessíveis, o óleo e gás de camadas rochosas profundas são agora extraídos através da técnica de extração hidráulica denominada fracking.
De acordo com estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE), os Estados Unidos podem, já no próximo ano, produzir mais petróleo do que a Rússia e a Arábia Saudita.
Desde meados do ano, o preço do combustível caiu cerca de 30% – apesar das crises geopolíticas, como o conflito na Ucrânia, as sanções contra a Rússia impostas pelos EUA e a União Europeia, e o fortalecimento da organização terrorista "Estado Islâmico" (EI) na Síria e no Iraque.
Cotas apenas teóricas
Para os países industrializados sem produção própria de petróleo, os preços baixos são uma bênção. Somente na Alemanha, empresas e consumidores privados podem economizar até 35 bilhões de euros no próximo ano, segundo cálculos do banco Unicredit. "Esse montante corresponde a 1% do Produto Interno Bruto", avalia o economista-chefe do banco na Alemanha, Andreas Rees. "É um forte alívio, que diminui os custos das empresas e aumenta o poder aquisitivo dos consumidores."
Para os países produtores de petróleo, em contrapartida, preços baixos significam menos receita. Para alguns, inclusive a Rússia, isso significa dificuldades sérias, pois dependem de o preço do petróleo ultrapassar um determinado patamar para conseguir financiar seu orçamento público.
Seria de se esperar que pelo menos os países-membros da Opep acordassem quanto à redução da extração de petróleo, a fim de reduzir a oferta e, consequentemente, elevar o preço. Atualmente, o cartel coloca oficialmente 30 milhões de barris por dia no mercado – montante que há três anos não é alterado.
No entanto, nem todos os membros se atêm às cotas. Segundo dados da AIE, o cartel extrai, por dia, 500 mil barris a mais do que o acordado. "Desde 1982, ano do lançamento oficial das cotas de produção da Opep, os países-membros não se ativeram a elas em 96% dos casos", garante o cientista político Jeff Colgan, da Universidade de Brown, nos EUA. Ele é o autor do livro Petro-agression: How oil makes war(Petro-agressão: Como o petróleo gera guerra).
Opep impotente?
O pesquisador inclusive duvida que a Opep consiga controlar o preço do petróleo. "A Arábia Saudita provavelmente tem o poder de influenciar um pouco o preço do petróleo, pois graças às suas enormes reservas de produção ela pode aumentar ou diminuir sua oferta, à vontade", escreveu Colgan num artigo para o jornal americano Washington Post.
"Mas vale ressaltar que ela detém esse poder como país isolado. A Opep, enquanto organização, não tem qualquer influência adicional. A maioria de seus membros – da Venezuela ao Iraque, passando pela Nigéria – bombeiam seu petróleo o mais rápido possível, sem manter reservas de produção", explicou Colgan.
Às vésperas da reunião da Opep desta quinta-feira, não havia sinais de que a Arábia Saudita pretendesse reduzir suas cotas de produção. Os motivos da inércia dos sauditas são objeto de especulação: eles querem manter o preço do petróleo baixo, para tornar menos rentável o custoso processo de fraturamento hidráulico dos EUA? Ou apoiam, assim, as sanções dos EUA e da UE contra a Rússia, já que a queda dos preços afeta Moscou com especial rigor?
Segundo Jeff Colgan, neste jogo a Opep, enquanto organização, é um player insignificante. "O mundo deveria parar de acreditar que a Opep tem influência sobre os mercados globais de energia. Ela não tem", sublinha.
O politólogo afirma, ainda, que o forte aumento dos preços do petróleo nos anos anteriores tampouco foi desencadeado pela Opep, mas sim pela crescente demanda dos países asiáticos. Em 2003, um barril de petróleo bruto do tipo Brent ainda custava 29 dólares, dez anos mais tarde, o preço saltara para 109 dólares.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... -petroleo/
Com a oferta maior que a demanda, o valor do barril despencou nos últimos meses. Especialistas discutem a influência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo sobre os preços da commodity.
Do ponto de vista da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) a queda dos preços do produto é um verdadeiro problema. Quanto mais baixos, menor é o faturamento de seus 12 países-membros – Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar, Irã, Nigéria, Líbia, Angola, Argélia, Equador e Venezuela.
Há uma explicação simples para o atual preço do petróleo, inferior a 80 dólares por barril (159 litros): a oferta é maior do que a demanda, pois em muitas partes do mundo a economia teve um desempenho mais fraco do que o esperado, resultando numa necessidade menor do combustível fóssil.
Ao mesmo tempo, países como os Estados Unidos, o maior consumidor de energia do mundo, abriram novas fontes de petróleo e aumentaram a oferta. Antigamente inacessíveis, o óleo e gás de camadas rochosas profundas são agora extraídos através da técnica de extração hidráulica denominada fracking.
De acordo com estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE), os Estados Unidos podem, já no próximo ano, produzir mais petróleo do que a Rússia e a Arábia Saudita.
Desde meados do ano, o preço do combustível caiu cerca de 30% – apesar das crises geopolíticas, como o conflito na Ucrânia, as sanções contra a Rússia impostas pelos EUA e a União Europeia, e o fortalecimento da organização terrorista "Estado Islâmico" (EI) na Síria e no Iraque.
Cotas apenas teóricas
Para os países industrializados sem produção própria de petróleo, os preços baixos são uma bênção. Somente na Alemanha, empresas e consumidores privados podem economizar até 35 bilhões de euros no próximo ano, segundo cálculos do banco Unicredit. "Esse montante corresponde a 1% do Produto Interno Bruto", avalia o economista-chefe do banco na Alemanha, Andreas Rees. "É um forte alívio, que diminui os custos das empresas e aumenta o poder aquisitivo dos consumidores."
Para os países produtores de petróleo, em contrapartida, preços baixos significam menos receita. Para alguns, inclusive a Rússia, isso significa dificuldades sérias, pois dependem de o preço do petróleo ultrapassar um determinado patamar para conseguir financiar seu orçamento público.
Seria de se esperar que pelo menos os países-membros da Opep acordassem quanto à redução da extração de petróleo, a fim de reduzir a oferta e, consequentemente, elevar o preço. Atualmente, o cartel coloca oficialmente 30 milhões de barris por dia no mercado – montante que há três anos não é alterado.
No entanto, nem todos os membros se atêm às cotas. Segundo dados da AIE, o cartel extrai, por dia, 500 mil barris a mais do que o acordado. "Desde 1982, ano do lançamento oficial das cotas de produção da Opep, os países-membros não se ativeram a elas em 96% dos casos", garante o cientista político Jeff Colgan, da Universidade de Brown, nos EUA. Ele é o autor do livro Petro-agression: How oil makes war(Petro-agressão: Como o petróleo gera guerra).
Opep impotente?
O pesquisador inclusive duvida que a Opep consiga controlar o preço do petróleo. "A Arábia Saudita provavelmente tem o poder de influenciar um pouco o preço do petróleo, pois graças às suas enormes reservas de produção ela pode aumentar ou diminuir sua oferta, à vontade", escreveu Colgan num artigo para o jornal americano Washington Post.
"Mas vale ressaltar que ela detém esse poder como país isolado. A Opep, enquanto organização, não tem qualquer influência adicional. A maioria de seus membros – da Venezuela ao Iraque, passando pela Nigéria – bombeiam seu petróleo o mais rápido possível, sem manter reservas de produção", explicou Colgan.
Às vésperas da reunião da Opep desta quinta-feira, não havia sinais de que a Arábia Saudita pretendesse reduzir suas cotas de produção. Os motivos da inércia dos sauditas são objeto de especulação: eles querem manter o preço do petróleo baixo, para tornar menos rentável o custoso processo de fraturamento hidráulico dos EUA? Ou apoiam, assim, as sanções dos EUA e da UE contra a Rússia, já que a queda dos preços afeta Moscou com especial rigor?
Segundo Jeff Colgan, neste jogo a Opep, enquanto organização, é um player insignificante. "O mundo deveria parar de acreditar que a Opep tem influência sobre os mercados globais de energia. Ela não tem", sublinha.
O politólogo afirma, ainda, que o forte aumento dos preços do petróleo nos anos anteriores tampouco foi desencadeado pela Opep, mas sim pela crescente demanda dos países asiáticos. Em 2003, um barril de petróleo bruto do tipo Brent ainda custava 29 dólares, dez anos mais tarde, o preço saltara para 109 dólares.
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Re: GEOPOLÍTICA
Clara violação ao TNP.
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Especialistas militares dos EUA apelam à criação de armas de nova geração
Vinte anos após o início da redução dos arsenais nucleares norte-americanos, vários estrategistas, cientistas e líderes do Congresso dos EUA estão apelando à criação de bombas de hidrogênio de nova geração, comunica The Los Angeles Times.
Conforme alegam peritos estadunidenses, a vida útil média das ogivas nucleares guardadas na reserva do Estado se situa em 27 anos, fato esse que suscita fortes receios nos especialistas que defendem o desenvolvimento de novos tipos de armamento.
“Devemos nos desfazer das ogivas atuais e desenvolver uma nova, que será necessário testar”, declarou John Hamre, diretor do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais e ex-vice-ministro da Defesa dos EUA.
“Há que partir do zero. Dos antigos armamentos nos sobraram tanto urânio enriquecido e tanto plutônio que utilizando devidamente estas reservas podemos desenvolver uma nova geração de armamentos”, frisou Don Hicks, diretor da Iniciativa de Defesa Estratégica no tempo de Ronald Reagan.
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Especialistas militares dos EUA apelam à criação de armas de nova geração
Vinte anos após o início da redução dos arsenais nucleares norte-americanos, vários estrategistas, cientistas e líderes do Congresso dos EUA estão apelando à criação de bombas de hidrogênio de nova geração, comunica The Los Angeles Times.
Conforme alegam peritos estadunidenses, a vida útil média das ogivas nucleares guardadas na reserva do Estado se situa em 27 anos, fato esse que suscita fortes receios nos especialistas que defendem o desenvolvimento de novos tipos de armamento.
“Devemos nos desfazer das ogivas atuais e desenvolver uma nova, que será necessário testar”, declarou John Hamre, diretor do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais e ex-vice-ministro da Defesa dos EUA.
“Há que partir do zero. Dos antigos armamentos nos sobraram tanto urânio enriquecido e tanto plutônio que utilizando devidamente estas reservas podemos desenvolver uma nova geração de armamentos”, frisou Don Hicks, diretor da Iniciativa de Defesa Estratégica no tempo de Ronald Reagan.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: GEOPOLÍTICA
Parece que a OPEP não manda mais em nada.
E quem regula o preço é o maior consumidor que tem interesse em subsidiar a produção. Na medida em que os produtores tradicionais entrarem em dificuldades, a tendência é ofertarem mais óleo para pagar as contas com preços menores, puxando o preço de mercado para mais baixo. Os problema é que os produtores americanos podem ganhar subsidio para manter produzindo e minimizar os efeitos das flutuações de oferta e demanda internacional. Ou seja, os países dependentes da exportação de petróleo e gás estão no pior dos mundos.
Para piorar a situação, a China possui enormes reservas que podem ser potencialmente interessantes, caso não consiga bons preços no mercado internacional ou tenha garantia de fornecimento. Sem contar Austrália e Africa do sul que podem virar fornecedores.
Prevejo tempos loucos pela frente.
E quem regula o preço é o maior consumidor que tem interesse em subsidiar a produção. Na medida em que os produtores tradicionais entrarem em dificuldades, a tendência é ofertarem mais óleo para pagar as contas com preços menores, puxando o preço de mercado para mais baixo. Os problema é que os produtores americanos podem ganhar subsidio para manter produzindo e minimizar os efeitos das flutuações de oferta e demanda internacional. Ou seja, os países dependentes da exportação de petróleo e gás estão no pior dos mundos.
Para piorar a situação, a China possui enormes reservas que podem ser potencialmente interessantes, caso não consiga bons preços no mercado internacional ou tenha garantia de fornecimento. Sem contar Austrália e Africa do sul que podem virar fornecedores.
Prevejo tempos loucos pela frente.
Recusa da OPEP em ceder ao xisto dos EUA dá início a uma nova era do petróleoCOMENTE
Bloomberg Nayla Razzouk e Maher Chmaytelli
28 de novembro (Bloomberg) ?
A decisão da OPEP de não ceder território aos produtores rivais colocou mais ênfase na guerra de preços do mercado do petróleo bruto e no desafio para os perfuradores de xisto dos EUA.
O grupo de 12 países abandonou seu papel como produtor estabilizador, ignorando a maior depressão dos preços do petróleo desde a recessão mundial para não alterar sua meta de produção. A decisão tomada ontem em Viena afundou os futuros para seu menor nível desde 2010, patamar que acarreta possíveis perdas para alguns produtores de xisto.
"Estamos entrando em uma nova era para os preços do petróleo, em que o próprio mercado vai administrar a oferta, não mais a Arábia Saudita ou a OPEP", disse Mike Wittner, diretor de pesquisa sobre petróleo da Société Générale SA em Nova York. "É algo enorme. Este é um sinal de que eles estão entregando os pontos. Os mercados mudaram e vão continuar mudando por muitos anos".
O boom do fracking levou a produção dos EUA para seu máximo em três décadas, contribuindo para um excedente mundial estimado ontem pela Venezuela em 2 milhões de barris por dia. A cifra equivale ou supera a produção de cinco países-membros da OPEP. A demanda pelo petróleo bruto do grupo cairá a cada ano até 2017 à medida que a oferta dos EUA se expandir, o que corroerá sua participação no mercado mundial para o mínimo em mais de um quarto de século, segundo as próprias estimativas do grupo.
O petróleo bruto Brent de referência sofreu a maior queda em mais de três anos após a decisão da OPEP. Os futuros para janeiro recuaram 6,7 por cento, para US$ 72,58, ontem em Londres após operarem por apenas US$ 71,25. O pico dos preços neste ano foi de US$ 115,71, em junho.
Sinais do mercado
"Produziremos 30 milhões de barris por dia durante os próximos seis meses e observaremos como o mercado se comporta", disse o secretário-geral da OPEP, Abdallah El-Badri, aos jornalistas em Viena após a reunião. "Não estamos enviando sinais a ninguém, só estamos tentando ter um preço justo".
A OPEP também sentirá a pressão, pois os preços agora estão abaixo do nível necessário para que os nove países-membros equilibrem seus orçamentos, segundo dados compilados pela Bloomberg.
A renda obtida pela Venezuela com petróleo caiu 35 por cento, disse o presidente Nicolás Maduro pela televisão estatal em 19 de novembro. Os yields dos seus bonds de referência com vencimento em 2027 alcançaram seu máximo em seis anos neste mês, ao passo que as reservas em moeda estrangeira estão beirando seu mínimo em onze anos.
A Nigéria aumentou as taxas de juros pela primeira vez em três anos no dia 26 de novembro e desvalorizou sua moeda. O governo está planejando reduzir em 6 por cento seus gastos no ano que vem, disse a ministra das Finanças Ngozi Okonjo-Iweala no dia 16 de novembro.
Crash do xisto
A produção de petróleo dos EUA aumentou para 9,077 milhões de barris por dia na semana passada, o maior patamar em dados semanais da Secretaria de Informações sobre Energia, que começam em 1983. A produção chegará a 9,4 milhões no ano que vem, o máximo desde 1972, prognosticou a secretaria.
O boom foi conduzido por uma combinação entre perfuração horizontal e fraturamento hidráulico que liberou reservas de formações de xisto, entre elas a Bakken, na Dakota do Norte, e a Eagle Ford, no Texas. Normalmente, a técnica é mais cara do que a extração em reservatórios convencionais.
Somente cerca de 4 por cento da produção de xisto dos EUA precisa do preço de US$ 80 ou mais para ser lucrativa, diz a Agência Internacional de Energia, com sede em Paris. A maior parte da produção na formação Bakken, uma das maiores impulsionadoras da produção de petróleo de xisto, continua sendo lucrativa a US$ 42 por barril ou menos, diz a AIE. A agência espera que a oferta dos EUA aumente em quase 1 milhão de barris diários no ano que vem, com maiores fluxos para os mercados internacionais.
"A decisão da OPEP implica que agora depende dos EUA", escreveu por e-mail Miswin Mahesh, analista de commodities do Barclays Plc em Londres. "Isso abre as portas para que os EUA se tornem o novo produtor estabilizador".
Título em inglês: 'Oil in New Era as OPEC Refuses to Yield to U.S. Shale: Energy'
Veja mais em: http://economia.uol.com.br/noticias/blo ... troleo.htm
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Re: GEOPOLÍTICA
Lembrando que o acordo com a China é no valor de 500 bilhões de dólares.
A Rússia renuncia o projecto South Stream é um passo tático
A decisão russa de abandonar o projeto Sul Stream é uma tática para pressionar Bulgária ea etapa Comissão Europeia, disse terça-feira Martin Dimitrov, vice-presidente da Comissão Parlamentar de Economia e Energia da Bulgária ed.
"É um passo tático (Vladimir) Putin e Rússia , em nenhuma hipótese, a renunciar a Corrente do Sul ", disse.
De acordo com Dimitrov, este passo do lado russo pode causar uma "histeria" na Bulgária, onde "exigem aceitar todas as propostas russas ".
© RIA Novosti.
Projeto do gasoduto South Stream
No entanto, o responsável salientou que o gasoduto South Stream, com a participação da Rússia "deve estar no formato das regras europeias e ser economicamente vantajoso para a Bulgária".
Putin anunciou quinta-feira que Moscou foi obrigado a estacionar o projeto do gasoduto South Stream, concebida como uma rota alternativa para a Ucrânia para o fornecimento de gás russo para a UE, porque eles ainda não têm autorização para proceder a Bulgária com o projeto.
Por sua vez, o chefe da gigante de gás russa Gazprom, Alexei Miller, confirmou que o projeto South Stream é "arquivado".
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Re: GEOPOLÍTICA
Washington vai atacar o Brasil, mas ainda não com armas convencionais
A geopolítica deve ser pensada na articulação com a economia, e aí a jogada sempre envolverá o banco do Brics.
"Com a campanha de guerra financeira total dos Estados Unidos para enfraquecer a Rússia de Putin e uma série de desestabilizações visando a China, inclusive, mais recentemente, a “Revolução dos Guarda-Chuvas” financiada pelos Estados Unidos em Hong Kong, livrar-se do banco dos BRICs é uma prioridade máxima para deter o polo emergente que se opõe ao bloco da Nova Ordem Mundial de Washington."
"a companhia estatal Telebras anunciou planos para a construção de um cabo submarino de telecomunicações por fibra ótica com Portugal através do Atlântico. O planejado cabo da Telebras se estenderá por 5.600 quilômetros, da cidade brasileira de Fortaleza até Portugal. Ele representa uma ruptura maior no âmbito das comunicações transatlânticas sob domínio da tecnologia norte-americana."
O texto completo está em:
http://journal-neo.org/2014/11/18/brics ... on-target/
A geopolítica deve ser pensada na articulação com a economia, e aí a jogada sempre envolverá o banco do Brics.
"Com a campanha de guerra financeira total dos Estados Unidos para enfraquecer a Rússia de Putin e uma série de desestabilizações visando a China, inclusive, mais recentemente, a “Revolução dos Guarda-Chuvas” financiada pelos Estados Unidos em Hong Kong, livrar-se do banco dos BRICs é uma prioridade máxima para deter o polo emergente que se opõe ao bloco da Nova Ordem Mundial de Washington."
"a companhia estatal Telebras anunciou planos para a construção de um cabo submarino de telecomunicações por fibra ótica com Portugal através do Atlântico. O planejado cabo da Telebras se estenderá por 5.600 quilômetros, da cidade brasileira de Fortaleza até Portugal. Ele representa uma ruptura maior no âmbito das comunicações transatlânticas sob domínio da tecnologia norte-americana."
O texto completo está em:
http://journal-neo.org/2014/11/18/brics ... on-target/
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Re: GEOPOLÍTICA
Denuncia.
Esta semana trascendió que buques y aviones militares de Gran Bretaña que se dirigen al Atlántico Sur se abastecen con la ayuda logística de Brasil y Chile, en un gesto tendiente a desafiar el cerco que puso la Argentina alrededor de las islas Malvinas.
La idea de un apoyo logístico a militares británicos es un tema que niegan oficialmente en el Ministerio de Defensa y en la Cancillería , así como en las administraciones de Bachelet y Dilma Rousseff .
Sin embargo, según pudo saber LA NACION, desde hace dos años se comenta en círculos cerrados de diplomáticos y militares el apoyo logístico que Brasil y Chile han brindado a la Royal Navy y a la fuerza aérea inglesa apostada en Malvinas.
Fuentes calificadas de la Cancillería y del Ministerio de Defensa admitieron que hay un velado apoyo logístico de Brasil y Chile a militares británicos.
"Existen diferentes tipos de apoyo: operaciones de entrenamiento conjuntas, asistencia portuaria a unidades británicas, reabastecimiento de combustible o reparaciones en alta mar o abastecimiento en continente camuflado como visitas de cortesía a un país", reveló un destacado funcionario del Ministerio de Defensa.
http://www.lanacion.com.ar/1749332-conf ... antico-sur
sds.
Esta semana trascendió que buques y aviones militares de Gran Bretaña que se dirigen al Atlántico Sur se abastecen con la ayuda logística de Brasil y Chile, en un gesto tendiente a desafiar el cerco que puso la Argentina alrededor de las islas Malvinas.
La idea de un apoyo logístico a militares británicos es un tema que niegan oficialmente en el Ministerio de Defensa y en la Cancillería , así como en las administraciones de Bachelet y Dilma Rousseff .
Sin embargo, según pudo saber LA NACION, desde hace dos años se comenta en círculos cerrados de diplomáticos y militares el apoyo logístico que Brasil y Chile han brindado a la Royal Navy y a la fuerza aérea inglesa apostada en Malvinas.
Fuentes calificadas de la Cancillería y del Ministerio de Defensa admitieron que hay un velado apoyo logístico de Brasil y Chile a militares británicos.
"Existen diferentes tipos de apoyo: operaciones de entrenamiento conjuntas, asistencia portuaria a unidades británicas, reabastecimiento de combustible o reparaciones en alta mar o abastecimiento en continente camuflado como visitas de cortesía a un país", reveló un destacado funcionario del Ministerio de Defensa.
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Re: GEOPOLÍTICA
O jornal 'La Nacion' pensa que romperemos relações diplomáticas com o Reino Unido por causa da Argentina? Que bobagem! Pedir para não participarmos de exercícios com os ingleses, com os quais temos boa convivência secular é no mínimo ingenuidade de quem escreveu essa matéria. Uma coisa é apoiarmos retoricamente a posse das ilhas pelos argentinos, outra completamente diferente é agir contra nós mesmos por causa do vizinho.
Antes de nos cobrar, quem deveria rever seu posicionamento com os ingleses são os argentinos que fazem inclusive negócios lucrativos entre os dois países em uma demonstração dantesca de hipocrisia.
Sem mais.
Att.
Antes de nos cobrar, quem deveria rever seu posicionamento com os ingleses são os argentinos que fazem inclusive negócios lucrativos entre os dois países em uma demonstração dantesca de hipocrisia.
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