O problema é que na prática todos os países que estão projetando/comprando navios 'capazes' de transportar aeronaves de asa fixa tirando Índia (Mig-35, Tejas N e PAK-N (?), (Rafale?)) , e China (J-15, J-31) estão lançando navios capazes de transportar o F-35(B) e olhe lá.henriquejr escreveu:Túlio veio, posso estar muito enganado, até porque sou apenas um entusiasta no assunto, mas na minha visão, um NAe não serve apenas para projeção de poder, como os super porta aviões americanos, mas nos casos dos paises citados por voce, e ai incluo o Brasil também, é um meio para defesa do próprio território, ou seja, uma defesa avançada da integridade territorial do país.Túlio escreveu: O Aiatolá Pérfido Castelhano Bad Boy de lá agradece a menção...
De resto, poder ter não significa ter: tem que PRECISAR, em função de interesses geopolíticos. Por exemplo, a Suécia poderia mas não precisa; idem a Alemanha e outros Países Europeus. Lá quem precisa tem, como França e Inglaterra.
Um NAe é sobretudo o melhor e mais poderoso meio de projeção de poder sobre terras e mares distantes que existe (exceto talvez os ICBMs ). Assim, mesmo sendo caro pra burro, quem tem (ou visa ter) interesses geopolíticos em áreas distantes - fora do alcance de sua Força Aérea - precisa! Mas vamos aos teus exemplos:
Indonésia - Quais seus interesses longínquos? Vai querer montar uma frota para encarar a China em águas azuis? Brabo, melhor reforçar a Força Aérea e deter os navios dos caras lá longe; eles têm um monte de navios menores apenas para controlar seu próprio território, composto por milhares de ilhas...
Tailândia - É outra: vai projetar poder naval sobre quem? De qualquer modo, é um caso curioso, pois tem um NCAM baseado no Príncipe das Astúrias Espanhol com caças Harrier.
Angola - Os colegas tugas adoram dizer que Angola está rica massss...com um PIB quase vinte vezes menor que o nosso? Mal tem um arremedo de Marinha...
Argélia - Mesmo caso de Angola, só que com o dobro do PIB. Está se vendo aos traques para manter a ordem interna, imagines se aventurar por oceanos distantes...
África do Sul - Bueno, primeiro eles precisam botar seus Gripens C em ordem de voo, antes de pensar em NAe...
Chile - Este sim, é especial: com todos os seus inimigos ao redor (Peru, Bolívia e Argentina), ia querer NAe para quê?
Turquia - Sim, este poderia ser um caso. Mas é da OTAN, se resolvessem fazer isso ou tentariam desenvolver um caça embarcado endógeno (como a Índia) ou escolheriam o caminho mais fácil e iriam de F-35B/C (notar que já faz parte do programa JSF).
Grécia - Tem algum interesse geopolítico distante? Seu grande inimigo fica ao lado, o aliado (sodas, né?) da OTAN chamado Turquia...
Na minha opinião, o Sea Gripen pode ser visto como uma alternativa de baixo custo ao F-35, tendo boas chances de exportação.
Sobre o Chile, em específico, alguns anos atrás li uma entrevista com um Almirante chileno (não lembro se era o comandante da ACh), onde o mesmo afirmou que estão nos planos estratégicos da armada chilena a operação de um NAe, e citou a Classe Invencible, com os Sea Harrier.
Na prática o único Mercado 'potencial' para o Sea Gripen é o Brasil por conta da vitória do F-X 2.0, o que a longo prazo é muito pouco e vai sair muito caro $$$$.
[]s
CB_Lima