RÚSSIA
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Re: RÚSSIA
Jinping: China e Rússia devem 'estender a mão' a desafios externos
O presidente chinês, Xi Jinping, pediu nesta sexta-feira a seu colega russo Vladimir Putin para que Pequim e Moscou "estendam a mão amiga" diante dos desafios externos, segundo a imprensa oficial.
Os dois líderes se reuniram em Dusambé, capital da maior nação do Tadjiquistão, antes de uma cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, grupo de segurança regional integrado por seis países.
Além dos três já menciondos, o grupo inclui o Cazaquistão, o Quirguistão e o Uzbequistão.
Este foi o quarto encontro entre os dois presidentes ao longo deste ano, segundo a agência de notícias chinesa Xinhua.
China e Rússia - aliados em algumas circunstâncias durante a Guerra Fria - há tempos forjam relações mais estreitas, principalmente mediante acordos no setor energético, ante a espiral de desafios diplomáticos atuais.
Istoedinheiro
O presidente chinês, Xi Jinping, pediu nesta sexta-feira a seu colega russo Vladimir Putin para que Pequim e Moscou "estendam a mão amiga" diante dos desafios externos, segundo a imprensa oficial.
Os dois líderes se reuniram em Dusambé, capital da maior nação do Tadjiquistão, antes de uma cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, grupo de segurança regional integrado por seis países.
Além dos três já menciondos, o grupo inclui o Cazaquistão, o Quirguistão e o Uzbequistão.
Este foi o quarto encontro entre os dois presidentes ao longo deste ano, segundo a agência de notícias chinesa Xinhua.
China e Rússia - aliados em algumas circunstâncias durante a Guerra Fria - há tempos forjam relações mais estreitas, principalmente mediante acordos no setor energético, ante a espiral de desafios diplomáticos atuais.
Istoedinheiro
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Re: RÚSSIA
Moscou acusa EUA de querer 'cortar laços econômicos' entre UE e Rússia
13. Setembro 2014 - 16:41
Os Estados Unidos querem cortar os laços econômicos entre Moscou e a União Europeia e obrigar a Europa a comprar seu gás, declarou neste sábado o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov.
"Os Estados Unidos querem aproveitar a situação atual para cortar os laços econômicos entre Europa e Rússia", sobretudo para impor à UE a compra de seu gás, muito mais caro que o russo, afirmou Lavrov um dia após a entrada em vigor de novas sanções europeias pelo suposto envolvimento da Rússia no conflito na Ucrânia.
Washington quer "garantir as condições mais favoráveis nas negociações sobre a criação de um acordo transatlântico comercial e de investimentos", estimou Lavrov, segundo um comunicado ministerial de sua entrevista à rede de televisão russa TV Centre.
Desta forma, os Estados Unidos "tentam impor à Europa o fornecimento de gás liquefeito americano a preços que não podem competir com os do gás russo", disse o ministro.
Além disso, acusou a UE de estar "disposta a sacrificar sua economia pela política" e lembrou que Bruxelas decidiu preparar uma nova rodada de sanções contra a Rússia em 5 de setembro, dia em que foi assinado um acordo de cessar-fogo para a Ucrânia "graças, sobretudo, a uma iniciativa do presidente russo Vladimir Putin".
http://www.swissinfo.ch/por/moscou-acus ... a/40677126
13. Setembro 2014 - 16:41
Os Estados Unidos querem cortar os laços econômicos entre Moscou e a União Europeia e obrigar a Europa a comprar seu gás, declarou neste sábado o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov.
"Os Estados Unidos querem aproveitar a situação atual para cortar os laços econômicos entre Europa e Rússia", sobretudo para impor à UE a compra de seu gás, muito mais caro que o russo, afirmou Lavrov um dia após a entrada em vigor de novas sanções europeias pelo suposto envolvimento da Rússia no conflito na Ucrânia.
Washington quer "garantir as condições mais favoráveis nas negociações sobre a criação de um acordo transatlântico comercial e de investimentos", estimou Lavrov, segundo um comunicado ministerial de sua entrevista à rede de televisão russa TV Centre.
Desta forma, os Estados Unidos "tentam impor à Europa o fornecimento de gás liquefeito americano a preços que não podem competir com os do gás russo", disse o ministro.
Além disso, acusou a UE de estar "disposta a sacrificar sua economia pela política" e lembrou que Bruxelas decidiu preparar uma nova rodada de sanções contra a Rússia em 5 de setembro, dia em que foi assinado um acordo de cessar-fogo para a Ucrânia "graças, sobretudo, a uma iniciativa do presidente russo Vladimir Putin".
http://www.swissinfo.ch/por/moscou-acus ... a/40677126
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Re: RÚSSIA
Rússia demonstra seu novo míssil nuclear em teste no Mar Branco
Por Felipe Velloso
15 set 2014 - 13h 13
Enquanto o clima se torna cada vez mais quente entre a Rússia e a OTAN, Putin decidiu reviver uma antiga tradição da guerra fria: realizar demonstrações de seu arsenal nuclear para assustar seus inimigos. Ontem, as forças russas lançaram um míssil nuclear a partir de um de seus submarinos e o novíssimo “Bulava” acertou seu alvo com 100% de precisão em um teste balístico.
O líder da armada, Almirante Viktor Chikov, foi o responsável pelo teste no Mar Branco, noroeste da Rússia, que atirou um Bulava no outro lado do país, viajando cerca de 8 mil quilômetros até atingir seu alvo no oceano pacífico.
Você acaba de assistir a um vídeo com a explosão de uma Bomba-H Redwing, em julho de 1956. Estima-se que o novo Bulava tenha dezenas de vezes a capacidade deste artefato nuclear já aposentado. Sabendo do potencial destrutivo de seu novo míssil, a Rússia foi sensata o suficiente em testar apenas o seu sistema de balística, não explodindo o míssil quando ele acertou o seu alvo quase do outro lado do globo.
Reinício dos testes nucleares?
Foi a primeira demonstração pública de um teste balístico russo à despertar temor na imprensa internacional, surgindo justamente quando o país está sendo ameaçado por diversas sansões dos países ligados à OTAN, após a anexação da Crimeia. Não sabemos se esta movimentação será responsável por um reinício do período incessante de testes bélicos durante a guerra fria. Sabemos que atualmente ambos os países (a Rússia e os Estados Unidos) participam do tratado START, que promove a redução do arsenal nuclear de ambos os países.
É muito preocupante perceber que a Rússia não parou efetivamente no tempo em termos de desenvolvimento de armas, fazendo uma demonstração pública que é capaz de basicamente destruir à distância e com precisão qualquer país do planeta. Os Estados Unidos se mantêm calados, mas devemos lembrar que o seu gasto mensal com desenvolvimento e produção de arsenal militar é igual ao somatório dos oitos países subsequentes a ele no ranking armamentistas, incluindo a Rússia.
Até agora, a OTAN não se manifestou oficialmente sobre o período de testes balísticos na Rússia.
http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-m ... branco.htm
Por Felipe Velloso
15 set 2014 - 13h 13
Enquanto o clima se torna cada vez mais quente entre a Rússia e a OTAN, Putin decidiu reviver uma antiga tradição da guerra fria: realizar demonstrações de seu arsenal nuclear para assustar seus inimigos. Ontem, as forças russas lançaram um míssil nuclear a partir de um de seus submarinos e o novíssimo “Bulava” acertou seu alvo com 100% de precisão em um teste balístico.
O líder da armada, Almirante Viktor Chikov, foi o responsável pelo teste no Mar Branco, noroeste da Rússia, que atirou um Bulava no outro lado do país, viajando cerca de 8 mil quilômetros até atingir seu alvo no oceano pacífico.
Você acaba de assistir a um vídeo com a explosão de uma Bomba-H Redwing, em julho de 1956. Estima-se que o novo Bulava tenha dezenas de vezes a capacidade deste artefato nuclear já aposentado. Sabendo do potencial destrutivo de seu novo míssil, a Rússia foi sensata o suficiente em testar apenas o seu sistema de balística, não explodindo o míssil quando ele acertou o seu alvo quase do outro lado do globo.
Reinício dos testes nucleares?
Foi a primeira demonstração pública de um teste balístico russo à despertar temor na imprensa internacional, surgindo justamente quando o país está sendo ameaçado por diversas sansões dos países ligados à OTAN, após a anexação da Crimeia. Não sabemos se esta movimentação será responsável por um reinício do período incessante de testes bélicos durante a guerra fria. Sabemos que atualmente ambos os países (a Rússia e os Estados Unidos) participam do tratado START, que promove a redução do arsenal nuclear de ambos os países.
É muito preocupante perceber que a Rússia não parou efetivamente no tempo em termos de desenvolvimento de armas, fazendo uma demonstração pública que é capaz de basicamente destruir à distância e com precisão qualquer país do planeta. Os Estados Unidos se mantêm calados, mas devemos lembrar que o seu gasto mensal com desenvolvimento e produção de arsenal militar é igual ao somatório dos oitos países subsequentes a ele no ranking armamentistas, incluindo a Rússia.
Até agora, a OTAN não se manifestou oficialmente sobre o período de testes balísticos na Rússia.
http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-m ... branco.htm
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Re: RÚSSIA
Andei à procura do temor, e não encontrei nada ...Foi a primeira demonstração pública de um teste balístico russo à despertar temor na imprensa internacional, surgindo justamente quando o país está sendo ameaçado por diversas sansões dos países ligados à OTAN, após a anexação da Crimeia.
As armas nucleares não têm qualquer utilidade nos conflitos atuais.
Toda a gente sabe disso e apenas o ditador russo continua a utilizar o argumento das armas atómicas para mostrar nos discursos perante a juventude hitleriana e mostrar os mísseis da russia gloriosa.
Nem Estaline, que não tinha armas atómicas mas tinha armas químicas, se atreveu a utilizar a arma.
A mesma coisa com Hitler.
As armas de destruição maciça só funcionam, quando do outro lado não há uma resposta credível.
Caso contrário são apenas armas de destruição mútua assegurada.
Ora o Putin construiu um palacio de marmore e ouro no Mar Negro. Ele quer uma velhice tranquila, para desfrutar dos milhares de milhões que roubou ao povo russo, vida cheia de eunucos para o servirem como um nababo, ao mesmo tempo que vive dos rendimentos.
Porque ele haveria de querer acabar com o mundo ... ? ? ?
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Re: RÚSSIA
Por que a Rússia precisa da Ucrânia?
Edição 2046
Jornal Opção 21/09/2014
Vladimir Putin sabe o que faz. Logo, a situação atual na Crimeia não é algo novo, muito menos impensado
O Iraque, a Líbia, a Síria, o Afeganistão, a Chechênia, a Faixa de Gaza. Onde quer se olhe, casas, vilas e cidades arrasadas, escombros, um mar de ruínas, resultado de sangrentas guerras que o mundo não mais tinha presenciado desde o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1945. Milhares de mortos, milhões de desalojados, perdas de lares e bens, massas em fuga ou precariamente abrigadas em campos de refugiados sob a proteção da Organização das Nações Unidas (ONU). Um caos, cenas dantescas no início do século 21.
Não é nossa intenção abordar as causas (que são várias) desse inferno que estamos presenciando. A pergunta que preocupa é: qual será o próximo país a ter o mesmo fim? A Somália, o Quênia, o Iêmen, o Egito, o Mali, a Nigéria, a Argélia, a Tunísia, a Turquia, a Grécia, os Bálcãs, Portugal, Espanha? Ou talvez a Ucrânia?
São estes os alvos do IS (Islamic State, inglês para Estado Islâmico, EI), delineados num mapa que circula nas redes sociais, aparentemente divulgado pelo próprio EI, grupo radical islâmico que, no Iraque e na Síria, com métodos de absoluto barbarismo, procura metralhar o mundo de volta à Idade Média por não se conformar com a forma de ser das sociedades ocidentais e por não acreditarmos naquilo que pregam.
A teoria de Samuel P. Huntington, exposta em sua obra “O Choque das Civilizações e a Recomposição da Nova Ordem Mundial no Século 21” (Editora Objetiva, 1997) revela ser, cada vez mais, um choque das religiões. No Iraque, grupos fraticidas sunitas, xiitas e curdos, todos discípulos de Maomé, trucidam-se entre si ao mesmo tempo que trucidam crentes de outras religiões como os iazidis, grupo minoritário cristão que, aos milhares, foram obrigados a abandonar suas casas e aldeias e refugiar-se sem água, comida e sem teto nas áridas montanhas da região. Acontecimentos impensáveis, lamentavelmente reais, neste início do século 21.
Poder-se-ia crer que a visão de Osama bin Laden, de criar um estado islâmico desde a Malásia até o Marrocos, está em pleno andamento. A visão do EI vai mais longe, pois inclui também a Europa e já proclamou a criação do novo califado islâmico do século 21. O mapa em questão indica que “até 2020 o califado islâmico do século 21 deverá estender-se de Lisboa ao Paquistão”. (O Oriente Médio, neste mapa, tem uma configuração semelhante à que tinha antes da 1ª Guerra Mundial).
Não é possível fingir que se esses acontecimentos não são de nosso interesse, como se não nos atingissem por estarem acontecendo longe de nossas casas, de nossas cidades e de nossas fronteiras. Soldados de guerras do passado sabiam da existência de fronteiras; os guerrilheiros encapuzados de hoje ignoram sua existência. Vide os atentados ao World Trade Center; em Madrid; Londres; na Chechênia; no teatro em Moscou; na escola em Beslan. Os mesmos encapuzados infiltraram-se também entre os demonstrantes da Praça Maidan, em Kiev, e, não demorará, estarão presentes também no leste da Ucrânia.
Pode-se discutir acerca da seriedade ou da periculosidade da visão binladista ou do novo califado islâmico do século 21. No entanto, não se pode dúvidar sobre o fato de que os homens-bomba do EI, al-Qaeda, Boko Haram ou Al-Shabab — todos grupos ultrarradicais islâmicos, apesar de não representarem nenhuma nação, não tenham exércitos oficiais, organizados apenas em grupos de mercenários terroristas —, estão em condições de atacar, colocar bombas, explodir prédios ou degolar pessoas em qualquer lugar.
Acrescido a estes desenvolvimentos fanáticos-religiosos o mundo ocidental, especialmente a Europa, se vê confrontado com outra situação não fanático-religiosa, mas de estratégia geopolítica: a da Ucrânia!
A atual política europeia está focalizada nos desenvolvimentos naquele país. Os czares russos e o posterior Império Soviético, viam-no como seu celeiro em virtude do clima ameno, terras férteis e vastas planícies ideais para a agricultura. Pelas mesmas razões foi cobiçada também por Hitler na 2ª Guerra Mundial. Na época, a Ucrânia foi palco de violentas lutas entre exércitos alemães e russos com milhares de mortos e outros tanto deportados.
A medida inesperada de Vladimir Putin, presidente da Rússia, de anexar a Crimeia, a península de 26,8 mil km² ao sul da Ucrânia (mais ou menos à superfície do Estado de Alagoas), integrando-a no território russo com o argumento de proteger a população russa que, por gerações, lá vive, pôs o mundo ocidental em estado de alarme.
Alguns políticos do mundo ocidental costumam dizer que não sabem o que Putin pensa; outros dizem que ele diz uma coisa e faz outra. Enganam-se. Putin que, durante 16 anos, trabalhou como representante da KGB na Alemanha Oriental, sabe perfeitamente o que diz e faz. Aprendeu a “pensar e analisar um assunto do início ao fim” e é mestre em dizer coisas importantes de forma escondida. Não é o que diz, mas como as diz, é a artimanha verbal que domina.
Putin certamente não “abocanhou” a Crimeia como represália aos acontecimentos na Praça Maidan ou pela deposição de Víktor Yanukóvytch, seu aliado em Kiev. Putin simplesmente aproveitou os dias turbulentos em Kiev e os nascentes movimentos separatistas no leste da Ucrânia para tomar uma medida geoestratégica há muito planejada.
Ao anunciar a decisão, Putin estava ciente de que a anexação não estaria isenta de problemas que irá resolver da forma como os pensou até o fim. Putin sabe também que, entre o início e o fim de seu projeto, haverá “estragos colaterais” tanto seus como de outros, que, muito provavelmente, não serão insignificantes.
No decorrer de sua história, desde a Antiguidade até ao fim da Idade Média, a Crimeia sempre foi uma península cobiçada. A região foi povoada por tártaros, mongóis, gregos, genoveses, romanos, venezianos, bizantinos, turcos e outros povos eslavos que deixaram lá seus vestígios. Mas só a partir do século 19 a Crimeia começou a se modernizar. Foi a época em que as famílias dos czares e representantes da alta nobreza russa erigiram seus palácios de verão na costa sul. A região transformou-se num paraíso de férias e de repouso onde os “ricos, nobres e belos” passavam férias nas praias do Mar Negro.
Muitos autores conhecidos e membros da intelectualidade russa iam à Crimeia para longos períodos de repouso. Anton Tchekhov, por motivos de saúde, até fixou residência definitiva no local. No período da União Soviética a Crimeia foi uma espécie de sanatório coletivo onde o governo costumava enviar seus funcionários públicos para períodos de repouso. Nas temporadas de verão chegavam até 10 milhões de veranistas. Por conta do Estado!
Não raro, políticos europeus perguntam: “Afinal, o que quer Putin?” Ora, suas intenções parecem claras. Para explicá-las comecemos com algumas informações sobre a Crimeia essenciais para entender os motivos pelos quais a Rússia, apesar de seus líderes negarem, ter interesse (ou a necessidade) em “abocanhar” o leste da Ucrânia, região dos atuais confrontos com grupos separatistas.
A Crimeia, abençoada por seu clima e belezas naturais, tem sérios problemas de água. A península não tem nenhum rio de grande porte e, por isso, 85% da água consumida para uso doméstico, industrial e para a irrigação, vem do rio Dniepre da Ucrânia através de vários canais. O maior e mais importante deles é o Canal do Norte. Uma interrupção provocada, deliberada ou acidentalmente, no suprimento de água seria fatal para a região. E a Ucrânia já ameaçou tal medida.
Além disso, a Crimeia tem um problema energético de forma que a população vive em constante receio de total “blackout”. Em 1976 foi iniciada a construção de uma usina de energia nuclear, o “Reator Nuclear da Crimeia”. Depois de 13 anos de trabalho, a obra foi paralizada, em 1989, e entrou no “Guinness World Record” (Livro Guinness dos Recordes) como o mais caro reator atômico do mundo. Acrescente-se: que não fornece energia.
O maior empecilho russo, no entanto, é o fato de a Rússia não ter acesso por terra à Crimeia. Quem viaja de automóvel da Rússia para o local, forçosamente terá que passar pelo leste do território da Ucrânia, a região beligerante. A única ligação da Rússia com a Crimeia é uma ponte da via férrea que liga o lado russo com a cidade de Kertsch, na ponta extrema leste da região, através do estreito de Kertsch que liga o Mar de Azov com o Mar Negro.
Poucos dias após a anexação da Crimeia pelo governo russo, Putin declarou que, em 18 de março de 2014, já foi aprovado um projeto para a construção de uma ponte entre a Península de Taman, na região de Krasnodar (lado russo) sobre o Estreito de Kertsch, até Kersch (na Crimeia). Uma obra de uns 20 quilômetros, ao custo estimado de 4,7 bilhões de euros (cerca de R$ 15 bilhões). O projeto deverá ficar pronto até 2020.
Putin, portanto, já previu em seus planos que, para estabilizar a Crimeia a longo prazo, terá que garantir o suprimento de água, de energia e possibilitar o acesso por terra ao local. A soma de todas essas medidas provavelmente é superior aos custos que terá para “abocanhar” o leste da Ucrânia (e talvez toda a Ucrânia) mesmo com a inclusão dos “estragos colaterais”. Além disso, Putin terá que proteger a Frota do Mar Negro, parte da frota marítima russa ancorada em Sevastopol e outros portos dos mares Negro e Azov.
Caso Bruxelas, Washington e Moscou não conseguirem solucionar a crise por vias diplomáticas, a Ucrânia poderá ser vítima, poderá transformar-se numa Chechênia, em caos, com cenas dantescas como as descritas no início deste texto. Putin não só pensa, ele age, age até o fim até criar a já anunciada “Nova Rússia”!
Edição 2046
Jornal Opção 21/09/2014
Vladimir Putin sabe o que faz. Logo, a situação atual na Crimeia não é algo novo, muito menos impensado
O Iraque, a Líbia, a Síria, o Afeganistão, a Chechênia, a Faixa de Gaza. Onde quer se olhe, casas, vilas e cidades arrasadas, escombros, um mar de ruínas, resultado de sangrentas guerras que o mundo não mais tinha presenciado desde o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1945. Milhares de mortos, milhões de desalojados, perdas de lares e bens, massas em fuga ou precariamente abrigadas em campos de refugiados sob a proteção da Organização das Nações Unidas (ONU). Um caos, cenas dantescas no início do século 21.
Não é nossa intenção abordar as causas (que são várias) desse inferno que estamos presenciando. A pergunta que preocupa é: qual será o próximo país a ter o mesmo fim? A Somália, o Quênia, o Iêmen, o Egito, o Mali, a Nigéria, a Argélia, a Tunísia, a Turquia, a Grécia, os Bálcãs, Portugal, Espanha? Ou talvez a Ucrânia?
São estes os alvos do IS (Islamic State, inglês para Estado Islâmico, EI), delineados num mapa que circula nas redes sociais, aparentemente divulgado pelo próprio EI, grupo radical islâmico que, no Iraque e na Síria, com métodos de absoluto barbarismo, procura metralhar o mundo de volta à Idade Média por não se conformar com a forma de ser das sociedades ocidentais e por não acreditarmos naquilo que pregam.
A teoria de Samuel P. Huntington, exposta em sua obra “O Choque das Civilizações e a Recomposição da Nova Ordem Mundial no Século 21” (Editora Objetiva, 1997) revela ser, cada vez mais, um choque das religiões. No Iraque, grupos fraticidas sunitas, xiitas e curdos, todos discípulos de Maomé, trucidam-se entre si ao mesmo tempo que trucidam crentes de outras religiões como os iazidis, grupo minoritário cristão que, aos milhares, foram obrigados a abandonar suas casas e aldeias e refugiar-se sem água, comida e sem teto nas áridas montanhas da região. Acontecimentos impensáveis, lamentavelmente reais, neste início do século 21.
Poder-se-ia crer que a visão de Osama bin Laden, de criar um estado islâmico desde a Malásia até o Marrocos, está em pleno andamento. A visão do EI vai mais longe, pois inclui também a Europa e já proclamou a criação do novo califado islâmico do século 21. O mapa em questão indica que “até 2020 o califado islâmico do século 21 deverá estender-se de Lisboa ao Paquistão”. (O Oriente Médio, neste mapa, tem uma configuração semelhante à que tinha antes da 1ª Guerra Mundial).
Não é possível fingir que se esses acontecimentos não são de nosso interesse, como se não nos atingissem por estarem acontecendo longe de nossas casas, de nossas cidades e de nossas fronteiras. Soldados de guerras do passado sabiam da existência de fronteiras; os guerrilheiros encapuzados de hoje ignoram sua existência. Vide os atentados ao World Trade Center; em Madrid; Londres; na Chechênia; no teatro em Moscou; na escola em Beslan. Os mesmos encapuzados infiltraram-se também entre os demonstrantes da Praça Maidan, em Kiev, e, não demorará, estarão presentes também no leste da Ucrânia.
Pode-se discutir acerca da seriedade ou da periculosidade da visão binladista ou do novo califado islâmico do século 21. No entanto, não se pode dúvidar sobre o fato de que os homens-bomba do EI, al-Qaeda, Boko Haram ou Al-Shabab — todos grupos ultrarradicais islâmicos, apesar de não representarem nenhuma nação, não tenham exércitos oficiais, organizados apenas em grupos de mercenários terroristas —, estão em condições de atacar, colocar bombas, explodir prédios ou degolar pessoas em qualquer lugar.
Acrescido a estes desenvolvimentos fanáticos-religiosos o mundo ocidental, especialmente a Europa, se vê confrontado com outra situação não fanático-religiosa, mas de estratégia geopolítica: a da Ucrânia!
A atual política europeia está focalizada nos desenvolvimentos naquele país. Os czares russos e o posterior Império Soviético, viam-no como seu celeiro em virtude do clima ameno, terras férteis e vastas planícies ideais para a agricultura. Pelas mesmas razões foi cobiçada também por Hitler na 2ª Guerra Mundial. Na época, a Ucrânia foi palco de violentas lutas entre exércitos alemães e russos com milhares de mortos e outros tanto deportados.
A medida inesperada de Vladimir Putin, presidente da Rússia, de anexar a Crimeia, a península de 26,8 mil km² ao sul da Ucrânia (mais ou menos à superfície do Estado de Alagoas), integrando-a no território russo com o argumento de proteger a população russa que, por gerações, lá vive, pôs o mundo ocidental em estado de alarme.
Alguns políticos do mundo ocidental costumam dizer que não sabem o que Putin pensa; outros dizem que ele diz uma coisa e faz outra. Enganam-se. Putin que, durante 16 anos, trabalhou como representante da KGB na Alemanha Oriental, sabe perfeitamente o que diz e faz. Aprendeu a “pensar e analisar um assunto do início ao fim” e é mestre em dizer coisas importantes de forma escondida. Não é o que diz, mas como as diz, é a artimanha verbal que domina.
Putin certamente não “abocanhou” a Crimeia como represália aos acontecimentos na Praça Maidan ou pela deposição de Víktor Yanukóvytch, seu aliado em Kiev. Putin simplesmente aproveitou os dias turbulentos em Kiev e os nascentes movimentos separatistas no leste da Ucrânia para tomar uma medida geoestratégica há muito planejada.
Ao anunciar a decisão, Putin estava ciente de que a anexação não estaria isenta de problemas que irá resolver da forma como os pensou até o fim. Putin sabe também que, entre o início e o fim de seu projeto, haverá “estragos colaterais” tanto seus como de outros, que, muito provavelmente, não serão insignificantes.
No decorrer de sua história, desde a Antiguidade até ao fim da Idade Média, a Crimeia sempre foi uma península cobiçada. A região foi povoada por tártaros, mongóis, gregos, genoveses, romanos, venezianos, bizantinos, turcos e outros povos eslavos que deixaram lá seus vestígios. Mas só a partir do século 19 a Crimeia começou a se modernizar. Foi a época em que as famílias dos czares e representantes da alta nobreza russa erigiram seus palácios de verão na costa sul. A região transformou-se num paraíso de férias e de repouso onde os “ricos, nobres e belos” passavam férias nas praias do Mar Negro.
Muitos autores conhecidos e membros da intelectualidade russa iam à Crimeia para longos períodos de repouso. Anton Tchekhov, por motivos de saúde, até fixou residência definitiva no local. No período da União Soviética a Crimeia foi uma espécie de sanatório coletivo onde o governo costumava enviar seus funcionários públicos para períodos de repouso. Nas temporadas de verão chegavam até 10 milhões de veranistas. Por conta do Estado!
Não raro, políticos europeus perguntam: “Afinal, o que quer Putin?” Ora, suas intenções parecem claras. Para explicá-las comecemos com algumas informações sobre a Crimeia essenciais para entender os motivos pelos quais a Rússia, apesar de seus líderes negarem, ter interesse (ou a necessidade) em “abocanhar” o leste da Ucrânia, região dos atuais confrontos com grupos separatistas.
A Crimeia, abençoada por seu clima e belezas naturais, tem sérios problemas de água. A península não tem nenhum rio de grande porte e, por isso, 85% da água consumida para uso doméstico, industrial e para a irrigação, vem do rio Dniepre da Ucrânia através de vários canais. O maior e mais importante deles é o Canal do Norte. Uma interrupção provocada, deliberada ou acidentalmente, no suprimento de água seria fatal para a região. E a Ucrânia já ameaçou tal medida.
Além disso, a Crimeia tem um problema energético de forma que a população vive em constante receio de total “blackout”. Em 1976 foi iniciada a construção de uma usina de energia nuclear, o “Reator Nuclear da Crimeia”. Depois de 13 anos de trabalho, a obra foi paralizada, em 1989, e entrou no “Guinness World Record” (Livro Guinness dos Recordes) como o mais caro reator atômico do mundo. Acrescente-se: que não fornece energia.
O maior empecilho russo, no entanto, é o fato de a Rússia não ter acesso por terra à Crimeia. Quem viaja de automóvel da Rússia para o local, forçosamente terá que passar pelo leste do território da Ucrânia, a região beligerante. A única ligação da Rússia com a Crimeia é uma ponte da via férrea que liga o lado russo com a cidade de Kertsch, na ponta extrema leste da região, através do estreito de Kertsch que liga o Mar de Azov com o Mar Negro.
Poucos dias após a anexação da Crimeia pelo governo russo, Putin declarou que, em 18 de março de 2014, já foi aprovado um projeto para a construção de uma ponte entre a Península de Taman, na região de Krasnodar (lado russo) sobre o Estreito de Kertsch, até Kersch (na Crimeia). Uma obra de uns 20 quilômetros, ao custo estimado de 4,7 bilhões de euros (cerca de R$ 15 bilhões). O projeto deverá ficar pronto até 2020.
Putin, portanto, já previu em seus planos que, para estabilizar a Crimeia a longo prazo, terá que garantir o suprimento de água, de energia e possibilitar o acesso por terra ao local. A soma de todas essas medidas provavelmente é superior aos custos que terá para “abocanhar” o leste da Ucrânia (e talvez toda a Ucrânia) mesmo com a inclusão dos “estragos colaterais”. Além disso, Putin terá que proteger a Frota do Mar Negro, parte da frota marítima russa ancorada em Sevastopol e outros portos dos mares Negro e Azov.
Caso Bruxelas, Washington e Moscou não conseguirem solucionar a crise por vias diplomáticas, a Ucrânia poderá ser vítima, poderá transformar-se numa Chechênia, em caos, com cenas dantescas como as descritas no início deste texto. Putin não só pensa, ele age, age até o fim até criar a já anunciada “Nova Rússia”!
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Re: RÚSSIA
http://www.youtube.com/watch?v=3bB6yI5wYJo
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
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Re: RÚSSIA
Mais de 20 mil pessoas em Moscovo contra intervenção russa na Ucrânia
PÚBLICO
22/09/2014 - 13:12
Foi a maior acção de protesto em solo russo desde o início do conflito ucraniano.
Milhares de pessoas manifestaram-se no domingo nas ruas de Moscovo para pedir a paz na Ucrânia e em protesto contra o envolvimento da Rússia no conflito.
O número de participantes chegou às dezenas de milhares, segundo as agências internacionais, embora a polícia russa tenha estimado que apenas cinco mil pessoas tenham saído à rua. Mesmo os meios de comunicação próximos do Kremlin, como o canal Russia Today, apontavam para uma adesão na ordem dos 26 mil.
Pelo centro da capital russa viam-se bandeiras ucranianas e russas, mas também de alguns movimentos de extrema-direita que apoiam o governo de Kiev, como o “Sector Direito”. Os manifestantes gritavam “Não à guerra!” e “Parem de mentir”, de acordo com o correspondente da BBC em Moscovo.
O governo ucraniano acusa a Rússia de apoiar os separatistas que desde Abril combatem o Exército ucraniano e de ter mesmo enviado tanques e unidades militares para o Leste ucraniano. Moscovo negou qualquer intervenção no conflito que já fez mais de 3.000 mortos, segundo a ONU.
A forte presença policial não impediu que se tivessem verificado alguns confrontos entre os manifestantes pró-Kiev e pequenos grupos apoiantes dos movimentos separatistas pró-russos, que também tinham uma acção marcada.
Esta foi a maior acção de protesto em solo russo desde o início do conflito ucraniano.
No terreno continua em vigor um cessar-fogo acordado entre o governo ucraniano e as forças rebeldes, mas os combates continuam. A NATO afirmou no domingo que “o cessar-fogo é apenas um nome", uma vez que não tem sido cumprido.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/rus ... 1670477#/0
PÚBLICO
22/09/2014 - 13:12
Foi a maior acção de protesto em solo russo desde o início do conflito ucraniano.
Milhares de pessoas manifestaram-se no domingo nas ruas de Moscovo para pedir a paz na Ucrânia e em protesto contra o envolvimento da Rússia no conflito.
O número de participantes chegou às dezenas de milhares, segundo as agências internacionais, embora a polícia russa tenha estimado que apenas cinco mil pessoas tenham saído à rua. Mesmo os meios de comunicação próximos do Kremlin, como o canal Russia Today, apontavam para uma adesão na ordem dos 26 mil.
Pelo centro da capital russa viam-se bandeiras ucranianas e russas, mas também de alguns movimentos de extrema-direita que apoiam o governo de Kiev, como o “Sector Direito”. Os manifestantes gritavam “Não à guerra!” e “Parem de mentir”, de acordo com o correspondente da BBC em Moscovo.
O governo ucraniano acusa a Rússia de apoiar os separatistas que desde Abril combatem o Exército ucraniano e de ter mesmo enviado tanques e unidades militares para o Leste ucraniano. Moscovo negou qualquer intervenção no conflito que já fez mais de 3.000 mortos, segundo a ONU.
A forte presença policial não impediu que se tivessem verificado alguns confrontos entre os manifestantes pró-Kiev e pequenos grupos apoiantes dos movimentos separatistas pró-russos, que também tinham uma acção marcada.
Esta foi a maior acção de protesto em solo russo desde o início do conflito ucraniano.
No terreno continua em vigor um cessar-fogo acordado entre o governo ucraniano e as forças rebeldes, mas os combates continuam. A NATO afirmou no domingo que “o cessar-fogo é apenas um nome", uma vez que não tem sido cumprido.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/rus ... 1670477#/0
- urss
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Re: RÚSSIA
a policia ate tinha autorizado 50 000
a policia diz 5000 os organizadores 26000, portanto o numero deve andar pelos 15000
moscovo tem cerca de 15 000 000 de habitantes, isso sao numeros sem significado algum, ou seja irrelevantes
a policia diz 5000 os organizadores 26000, portanto o numero deve andar pelos 15000
moscovo tem cerca de 15 000 000 de habitantes, isso sao numeros sem significado algum, ou seja irrelevantes
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Re: RÚSSIA
Tomaram um pau e agora querem vencer com manifestações na casa dos russos. É bom pararem com isto se não da próxima eles não irão parar com sanções e Kiev vai acabar com menos território para governar.akivrx78 escreveu:Mais de 20 mil pessoas em Moscovo contra intervenção russa na Ucrânia
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22/09/2014 - 13:12
Foi a maior acção de protesto em solo russo desde o início do conflito ucraniano.
Milhares de pessoas manifestaram-se no domingo nas ruas de Moscovo para pedir a paz na Ucrânia e em protesto contra o envolvimento da Rússia no conflito.
O número de participantes chegou às dezenas de milhares, segundo as agências internacionais, embora a polícia russa tenha estimado que apenas cinco mil pessoas tenham saído à rua. Mesmo os meios de comunicação próximos do Kremlin, como o canal Russia Today, apontavam para uma adesão na ordem dos 26 mil.
Pelo centro da capital russa viam-se bandeiras ucranianas e russas, mas também de alguns movimentos de extrema-direita que apoiam o governo de Kiev, como o “Sector Direito”. Os manifestantes gritavam “Não à guerra!” e “Parem de mentir”, de acordo com o correspondente da BBC em Moscovo.
O governo ucraniano acusa a Rússia de apoiar os separatistas que desde Abril combatem o Exército ucraniano e de ter mesmo enviado tanques e unidades militares para o Leste ucraniano. Moscovo negou qualquer intervenção no conflito que já fez mais de 3.000 mortos, segundo a ONU.
A forte presença policial não impediu que se tivessem verificado alguns confrontos entre os manifestantes pró-Kiev e pequenos grupos apoiantes dos movimentos separatistas pró-russos, que também tinham uma acção marcada.
Esta foi a maior acção de protesto em solo russo desde o início do conflito ucraniano.
No terreno continua em vigor um cessar-fogo acordado entre o governo ucraniano e as forças rebeldes, mas os combates continuam. A NATO afirmou no domingo que “o cessar-fogo é apenas um nome", uma vez que não tem sido cumprido.
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Re: RÚSSIA
O chefe da diplomacia russa, Lavrov e o embaixador russo na ONU, Churkin, durante o discurso de Obama nas Nações Unidas.
__________________________________________________________________________________________
Existe um forte rumor na UE de que a Rússia prepara uma resposta as sanções que inclui o congelamento de ativos de empresas estrangeiras na Rússia.
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Re: RÚSSIA
Estão com cara de preocupados.hades767676 escreveu:
O chefe da diplomacia russa, Lavrov e o embaixador russo na ONU, Churkin, durante o discurso de Obama nas Nações Unidas.
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Existe um forte rumor na UE de que a Rússia prepara uma resposta as sanções que inclui o congelamento de ativos de empresas estrangeiras na Rússia.
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Re: RÚSSIA
Para que não gere mais duvidas estou colocando aqui com é a organização de uma brigada mecanizada russa a espinha dorsal de seu exército.
Um trabalho muito bom feito em escala em outro fórum da qual gostei muito. Os batalhões de infantaria mecanizada estão com MTBL mas pode ser com BTR80.
Possui três destes.
Possui dois destes.
Um trabalho muito bom feito em escala em outro fórum da qual gostei muito. Os batalhões de infantaria mecanizada estão com MTBL mas pode ser com BTR80.
Possui três destes.
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Editado pela última vez por EDSON em Seg Set 29, 2014 12:07 am, em um total de 3 vezes.