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É fato que a Argentina estando nessa interminável crise, sofrem as exportações brasileiras, sofrem nossas cidades turísticas, enfim, todos os aspectos da relação Brasil/Argentina ficam no prejuízo e não há vencedores numa situação como essa.
Moderador: Conselho de Moderação
Mesmo apesar dos humores da lideranças Argentinas, eles são um parceiro importante. Um imenso mercado consumidor e o Brasil tem muitos investimentos da Argentina.wagnerm25 escreveu:Só complementando, acho que ninguém aqui torce para que a Argentina se dê mal em qualquer aspecto (menos no futebol).
É fato que a Argentina estando nessa interminável crise, sofrem as exportações brasileiras, sofrem nossas cidades turísticas, enfim, todos os aspectos da relação Brasil/Argentina ficam no prejuízo e não há vencedores numa situação como essa.
wagnerm25 escreveu:O forista TR-1700 foi extremamente educado em suas observações. De minha parte, eu brinco com a situação da Argentina assim como brinco com a situação do Brasil. Para azar dos argentinos, eles conseguem ter políticos piores que os nossos e olha que isso não é NADA fácil.
Estive na Argentina pela primeira vez em 1993 (ou 94) e mais algumas vezes depois disso, sendo a última em 2011. O país mudou para pior nesse período. E muito. Os argentinos se orgulhavam de ser a coisa mais próxima da Europa que havia na América Latina, e com razão. Passados poucos anos, o que se viu foi Buenos Aires se distanciando de Paris e se aproximando de Bucareste.
Com relação aos britânicos, Malvinas etc: sempre acho engraçado como os Argentinos, mesmo os ligados a movimentos de esquerda, abraçam com fervor uma causa que foi inventada por uma ditadura assassina. Quer dizer, hoje todo Argentino gostaria de surrar os comandantes militares daquele período, porém na questão Malvinas, todo Argentino estava do lado da ditadura. Ninguém mais lembrava das Malvinas até o Galtieri resolver invadi-lás.
Desejo a melhor sorte possível aos Argentinos, porém, dado o atual estado das coisas, não vejo como podem sair desse buraco pelos próximos 50 anos ao menos.
Não me referi a você, nem li tua resposta ao forista Argentino, nem lembro ter ter lido nenhuma outra coisa que você escreveu no DB.RicardoAg escreveu:wagnerm25 escreveu:O forista TR-1700 foi extremamente educado em suas observações. De minha parte, eu brinco com a situação da Argentina assim como brinco com a situação do Brasil. Para azar dos argentinos, eles conseguem ter políticos piores que os nossos e olha que isso não é NADA fácil.
Estive na Argentina pela primeira vez em 1993 (ou 94) e mais algumas vezes depois disso, sendo a última em 2011. O país mudou para pior nesse período. E muito. Os argentinos se orgulhavam de ser a coisa mais próxima da Europa que havia na América Latina, e com razão. Passados poucos anos, o que se viu foi Buenos Aires se distanciando de Paris e se aproximando de Bucareste.
Com relação aos britânicos, Malvinas etc: sempre acho engraçado como os Argentinos, mesmo os ligados a movimentos de esquerda, abraçam com fervor uma causa que foi inventada por uma ditadura assassina. Quer dizer, hoje todo Argentino gostaria de surrar os comandantes militares daquele período, porém na questão Malvinas, todo Argentino estava do lado da ditadura. Ninguém mais lembrava das Malvinas até o Galtieri resolver invadi-lás.
Desejo a melhor sorte possível aos Argentinos, porém, dado o atual estado das coisas, não vejo como podem sair desse buraco pelos próximos 50 anos ao menos.
Essa é uma surpresa comum para os que não conhecem de perto a política argentina.
A esquerda aqui como conhecemos no Brasil e no resto do Ocidente quase não existe. O que existe é uma ala mais à esquerda do peronismo, algo como um brizolismo misturado com o PMDB. É o projeto chamado de "nacional y popular", e é em primeiro lugar nacionalista, um tipo de nacionalismo muito parecido com o varguista. Ou seja, a esquerda pode odiar os oligarcas e militares, mas na luta contra os supostos imperialistas, ela se une com os militares de extrema direita, mesmo que isso signifique reforçar o governo deles.
Por isso quando o general Galtieri foi a Plaza de Mayo fazer o seu famoso discurso de conclamação, a esquerda INTEIRA estava lá aplaudindo o maluco e gritando canções patrióticas contra os ingleses, os chilenos e o escambau. Algo impensável no Brasil.
E isso na verdade é o padrão do que se chama de "esquerda" no continente. Para mim, os únicos países latinoamericanos com esquerda propriamente dita são Brasil, Uruguai e Chile.
De resto, meu problema é com afirmações desqualificadoras das opiniões dos outros como estamos vendo aqui, dizendo que são "maldosas" (ui!), baseadas em "achismo" (era só o que me faltava...) falta de respeito e outros bla-bla-blas, o que impede um debate franco e inteligente e destroi qualquer possibilidade de contraditório. Típico golpe baixo. Não tenho problemas com discordâncias de qualquer tipo, mas não com essas adjetivações a priori.
Colega Rodrigo, de donde Ud. saca que mi país es irresponsable con sus industrias?
Com a decisão, o governo poderá tomar medidas como determinar um piso e um teto para preços produtos, ordenar que uma companhia siga produzindo um produto mesmo que esse dê prejuízo e estabelece multas caso os negócios estoquem seus bens para esperar o momento oportuno para vender.
Os caras realmente acreditam que ficar demonizando as empresas e inventar uma lei em cima da outra vão conseguir fazer o país crescer? Só doido pra entender essa política da AS...rodrigo escreveu:Argentina aprova lei que permite intervenção do governo em empresas
O governo pode determinar que uma empresa deve continuar a fabricar um produto, mesmo que ele dê prejuízo; nesses casos, há, na lei, a possibilidade de subsídios
Durante a sessão, os deputados governistas afirmaram que os três projetos tinham como função proteger os consumidores de empresas com posição de domínio no seu mercado.