DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#16 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Seg Jun 09, 2014 6:17 pm

Túlio escreveu:
Reginaldo Bacchi escreveu:Tulio, como está aquela questão do sargento que mediu as blindagens do Guarani?
Você ia verificar como ele tinha medido!
Não esqueça!
Bacchi
Mestre, como falei, só quando eu voltar a SM, no segundo semestre. E mesmo assim não vou poder publicar na íntegra - nem ia querer, tipo mostrar onde estão os pontos fracos do carro - o que me for mostrado...
Mídia honesta não faz gol contra! :wink: 8-]
Só quero saber como ele mediu!

As dimensões não me interessam! Não vão resolver nada!

Bacchi




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#17 Mensagem por Túlio » Seg Jun 09, 2014 6:18 pm

Tri. Charlamos quando eu voltar de lá...




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#18 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Jun 09, 2014 7:15 pm

Túlio escreveu:nem ia querer, tipo mostrar onde estão os pontos fracos do carro
Além da tampa lateral do motor?




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#19 Mensagem por Túlio » Seg Jun 09, 2014 7:17 pm

Baita viagem, truta, típica de quem só conhece pela net (fotos). Vai ver de perto, são DUAS grades invertidas...




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#20 Mensagem por Olinda » Ter Jun 10, 2014 12:48 pm

Túlio escreveu:Sério? A blindagem normal do Guarani, conforme o ponto, fica entre os níveis II e III (STANAG 4569). Os módulos adicionais de blindagem, que a elevariam ao nível IV, sequer estão em uso (não sei nem se foram ou estão sendo desenvolvidos, de seguro só a CAGE, em desenvolvimento na C I Bld com apoio do CTEx e IVECO). O Guarani atual não segura tanto assim mais que o M-113 (que, ademais, também poderia receber add-ons)...

Túlio,

Na verdade foi um "achismo", pois não entendo nada de blindagem. Acredito que seja pois é um projeto novo.




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#21 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Set 13, 2014 10:21 pm

jauro escreveu:A pedidos vamos apresentar, em doses homeopáticas
Já esta na hora da próxima dose? :)
jauro escreveu:Já temos bastante dúvidas, espero.
Algumas:
1) Qual a diferença entre Brigada de Infantaria Blindada e Brigada de Cavalaria Blindada?
2) As FT são formadas com esquadrões e companhias de diferentes batalhões/regimentos das Brigadas Blindadas com base das necessidades?
3) No caso das Brigadas de Cavalaria Mecanizada com um único Regimento de Cavalaria Blindado, esse regimento é a FT equilibrada?
4) O que seria a Cavalaria Mecanizada? Com dois ou três Regimentos de Cavalaria Mecanizada (sobre rodas, certo?) e um Regimento de Cavalaria Blindado (sobre lagartas) como é a atuação dessas brigadas?

Sobre a organização das unidades as dúvidas por hora são essas.




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#22 Mensagem por Clermont » Ter Set 16, 2014 12:53 pm

Marechal-do-ar escreveu:
jauro escreveu:A pedidos vamos apresentar, em doses homeopáticas
Já esta na hora da próxima dose? :)
O médico mandou dizer que está ocupado.

Então, eu fiquei encarregado de aplicar a sua dose.

Como? Quem sou eu? Ah, eu limpo os banheiros da Ala de Isolamento Máximo dos pacientes com vírus Ebola!

Agora, diga "AAAARRGHHHH" que eu vou botar o comprimido na sua boquinha!!

:mrgreen:

_______________________________
1) Qual a diferença entre Brigada de Infantaria Blindada e Brigada de Cavalaria Blindada?
Até uns quinze anos atrás, a brigada de infantaria blindada era formada por dois batalhões de infantaria blindada e um regimento de carros de combate (inclusive, se não me engano, até os anos 1970, ela ainda contava com um terceiro batalhão de infantaria motorizada). Já a brigada de cavalaria blindada tinha uma proporção inversa: dois regimentos de carros e um batalhão de infantaria. Eu suponho que a doutrina do Exército da época ainda prescrevia a utilização de divisões completas em combate, ao estilo da Segunda Guerra, portanto, os dois tipos de brigada se complementavam.

Hoje em dia, essas denominações das grandes unidades blindadas são mantidos por questões de tradição, já que ambas contam com a mesma organização: dois batalhões de M-113 e dois regimentos de "Leopard 1A5".
2) As FT são formadas com esquadrões e companhias de diferentes batalhões/regimentos das Brigadas Blindadas com base das necessidades?
É isso mesmo, como o médico, digo, o Jauro já respondeu aí para trás.
3) No caso das Brigadas de Cavalaria Mecanizada com um único Regimento de Cavalaria Blindado, esse regimento é a FT equilibrada?
Exatamente.
4) O que seria a Cavalaria Mecanizada? Com dois ou três Regimentos de Cavalaria Mecanizada (sobre rodas, certo?) e um Regimento de Cavalaria Blindado (sobre lagartas) como é a atuação dessas brigadas?
A função doutrinária é a de reconhecimento, segurança e economia de meios, tradicionais da cavalaria. Agora, eu acho que o Brasil mantém um número demasiado de brigadas de cavalaria mecanizada. Eu desconfio que é apenas para manter a tradição das antigas divisões de cavalaria do Exército brasileiros dos dias passados. Com a criação de brigadas de infantaria mecanizada, talvez fosse mais sensato uma redução de formações, no valor-brigada, de cavalaria mecanizada.




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#23 Mensagem por jauro » Ter Set 16, 2014 5:22 pm

Clermont escreveu:
Marechal-do-ar escreveu: Já esta na hora da próxima dose? :)
O médico mandou dizer que está ocupado.

Então, eu fiquei encarregado de aplicar a sua dose.

Como? Quem sou eu? Ah, eu limpo os banheiros da Ala de Isolamento Máximo dos pacientes com vírus Ebola!

Agora, diga "AAAARRGHHHH" que eu vou botar o comprimido na sua boquinha!!

:mrgreen:

_______________________________
1) Qual a diferença entre Brigada de Infantaria Blindada e Brigada de Cavalaria Blindada?
Até uns quinze anos atrás, a brigada de infantaria blindada era formada por dois batalhões de infantaria blindada e um regimento de carros de combate (inclusive, se não me engano, até os anos 1970, ela ainda contava com um terceiro batalhão de infantaria motorizada). Já a brigada de cavalaria blindada tinha uma proporção inversa: dois regimentos de carros e um batalhão de infantaria. Eu suponho que a doutrina do Exército da época ainda prescrevia a utilização de divisões completas em combate, ao estilo da Segunda Guerra, portanto, os dois tipos de brigada se complementavam.

Hoje em dia, essas denominações das grandes unidades blindadas são mantidos por questões de tradição, já que ambas contam com a mesma organização: dois batalhões de M-113 e dois regimentos de "Leopard 1A5".
2) As FT são formadas com esquadrões e companhias de diferentes batalhões/regimentos das Brigadas Blindadas com base das necessidades?
É isso mesmo, como o médico, digo, o Jauro já respondeu aí para trás.
3) No caso das Brigadas de Cavalaria Mecanizada com um único Regimento de Cavalaria Blindado, esse regimento é a FT equilibrada?
Exatamente.
4) O que seria a Cavalaria Mecanizada? Com dois ou três Regimentos de Cavalaria Mecanizada (sobre rodas, certo?) e um Regimento de Cavalaria Blindado (sobre lagartas) como é a atuação dessas brigadas?
A função doutrinária é a de reconhecimento, segurança e economia de meios, tradicionais da cavalaria. Agora, eu acho que o Brasil mantém um número demasiado de brigadas de cavalaria mecanizada. Eu desconfio que é apenas para manter a tradição das antigas divisões de cavalaria do Exército brasileiros dos dias passados. Com a criação de brigadas de infantaria mecanizada, talvez fosse mais sensato uma redução de formações, no valor-brigada, de cavalaria mecanizada.
Muito bem Dr Clermont. Todas as suas considerações estão certíssimas, apenas vou acrescentar algumas idéias.

1) Sem retoques. É histórico e tradicional, as Brigadas são equivalentes.

2) Exemplos dessas composições de FT:
- FT equilibrada.
-FT 20ºBIB (1ª e 2ª CiaFuzBld/20ºBIB+3º e 4º EsqdCC/5º RCC)
-FT 5º RCC (1º e 2º EsqdCC/5º RCC+3ª e 4ª CiaFuzBld/20º BIB)

- FT Forte em Infantaria.
- FT 7º BIB (1ª, 2ª e 3ª CiaFuzBld/7ºBIB+4ºEsqdCC/4ºRCC)
-FT forte em CC
-FT 1º RCC (1º, 2º e 3° EsqdCC/1ºRCC+4ªCiaFuzBld/29ºBIB)

3) Sem retoques. A cavalaria é a única arma capaz de ter uma FT só com ela mesma.

4) Gostei do ECONOMIA DE MEIOS, não é pra qualquer um. UM pelotão Inf/CMec pode vigiar numa frente de até 32km; um RCMec/BIMec frentes de até 96km.

Vou ficar mais atento Sr Marechal.




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#24 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Set 16, 2014 7:21 pm

Clermont escreveu: O médico mandou dizer que está ocupado.

Então, eu fiquei encarregado de aplicar a sua dose.

Como? Quem sou eu? Ah, eu limpo os banheiros da Ala de Isolamento Máximo dos pacientes com vírus Ebola!

Agora, diga "AAAARRGHHHH" que eu vou botar o comprimido na sua boquinha!!

:mrgreen:

_______________________________
:lol:
Clermont escreveu: Até uns quinze anos atrás, a brigada de infantaria blindada era formada por dois batalhões de infantaria blindada e um regimento de carros de combate (inclusive, se não me engano, até os anos 1970, ela ainda contava com um terceiro batalhão de infantaria motorizada). Já a brigada de cavalaria blindada tinha uma proporção inversa: dois regimentos de carros e um batalhão de infantaria. Eu suponho que a doutrina do Exército da época ainda prescrevia a utilização de divisões completas em combate, ao estilo da Segunda Guerra, portanto, os dois tipos de brigada se complementavam.

Hoje em dia, essas denominações das grandes unidades blindadas são mantidos por questões de tradição, já que ambas contam com a mesma organização: dois batalhões de M-113 e dois regimentos de "Leopard 1A5".
Há um tempo atrás (e nem me lembro a quanto tempo) li sobre uma mudança na nomenclatura dessas unidades para "Brigada Blindada"? Abandonaram a ideia em nome da tradição?
2) As FT são formadas com esquadrões e companhias de diferentes batalhões/regimentos das Brigadas Blindadas com base das necessidades?
Clermont escreveu: É isso mesmo, como o médico, digo, o Jauro já respondeu aí para trás.

Exatamente.
Ok, o 2 e 3 entendi corretamente.
Clermont escreveu:A função doutrinária é a de reconhecimento, segurança e economia de meios, tradicionais da cavalaria. Agora, eu acho que o Brasil mantém um número demasiado de brigadas de cavalaria mecanizada. Eu desconfio que é apenas para manter a tradição das antigas divisões de cavalaria do Exército brasileiros dos dias passados. Com a criação de brigadas de infantaria mecanizada, talvez fosse mais sensato uma redução de formações, no valor-brigada, de cavalaria mecanizada.
Exatamente o que entendi, e tenho a mesma opinião em relação aos números, mas, desconfio que, em algum ponto meu entendimento não está correto porque algumas coisas nessas brigadas de cavalaria mecanizada não me fazem sentido, então por favor, Clermont e jauro, vejam se conseguem me fazer entender isso.

Não encontrei a composição de todas os regimentos cavalaria mecanizada, lembro de ter lido algum post do jauro citando que esses regimentos possuíam uma companhia de fuzileiros, a composição do que encontrei eram 3 esquadrões de EE-9 Cascavel, sem companhia de fuzileiros, afinal, a cavalaria mecanizada possui ou não fuzileiros? No caso das missões executadas, há o reconhecimento, achei estranho concentrar todos os veículos de reconhecimento em poucas brigadas, até entenderia o argumento da logística, mas acho estranho mesmo assim, e ainda tem o Regimento de Cavalaria Blindado que não é para reconhecimento, que missões essas brigadas realizam? Na pagina do EB fala, além do reconhecimento, missões ofensivas e defensivas, mas como? Como é a atuação dessas brigadas? Como o Regimento Blindado interage com os demais? Como essa brigada interage com as outras?




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#25 Mensagem por jauro » Qua Set 17, 2014 6:52 pm

Não encontrei a composição de todas os regimentos cavalaria mecanizada, lembro de ter lido algum post do jauro citando que esses regimentos possuíam uma companhia de fuzileiros, a composição do que encontrei eram 3 esquadrões de EE-9 Cascavel, sem companhia de fuzileiros, afinal, a cavalaria mecanizada possui ou não fuzileiros? No caso das missões executadas, há o reconhecimento, achei estranho concentrar todos os veículos de reconhecimento em poucas brigadas, até entenderia o argumento da logística, mas acho estranho mesmo assim, e ainda tem o Regimento de Cavalaria Blindado que não é para reconhecimento, que missões essas brigadas realizam? Na pagina do EB fala, além do reconhecimento, missões ofensivas e defensivas, mas como? Como é a atuação dessas brigadas? Como o Regimento Blindado interage com os demais? Como essa brigada interage com as outras?
A Cavalaria é conhecida pela sua versatilidade.
Vou começar com um exemplo simples para que fique bem entendível.

a cavalaria mecanizada possui ou não fuzileiros?
PelCMec, EsqdCMec e RCMec, composição

01 PelCMec= (01 GC, embarcado em 01 Uru/Gua); (01Sec CRec-02 Cas); (01 Pç Ap-01 Mrt 81mm Emb Pickup 3/4ton/Gua); (01SecExpl 05 MtrMAG Emb em 05VtrRec); (01 GpCmdo 02 Jeeps).

1 Esquadrão de CMec tem o triplo: 01 Pel Fuz ou 03 GC; 01 Pel de Carros, 06 Casc; 01 SecMrt81mm a 03Pç; 01 Pelotão de Expl com 15 VtrRec e mais uma SecCmdo.

1 RCMec tem 03EsqdCMec: 01 Esqd de Fuz ou 09 GC; 03 Pel de Carros, 18 Casc; 01 Pel Mrt81mmm a 09 peças; 01 Esqd de Expl com 45 Vtr de Rec e mais um Esqd de Cmdo e Ap (Mrt120mm).

A Cavalaria costuma mesclar as forças, daí a versatilidade, por exemplo:
Ataca em campo aberto com uma combinação de 09 GC (Equivale a um Esdd de Fuz, quaaaaase 8-] :D uma Cia de Fuz) e 09 Casca em 1º escalão, com 09 Casc em reserva, no 2º escalão. Em terceiro escalão mantém os Exploradores ou faz com eles uma flanco-guarda ou retaguarda.




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#26 Mensagem por jauro » Qua Set 17, 2014 7:53 pm

Não encontrei a composição de todas os regimentos cavalaria mecanizada, lembro de ter lido algum post do jauro citando que esses regimentos possuíam uma companhia de fuzileiros, a composição do que encontrei eram 3 esquadrões de EE-9 Cascavel, sem companhia de fuzileiros, afinal, a cavalaria mecanizada possui ou não fuzileiros? No caso das missões executadas, há o reconhecimento, achei estranho concentrar todos os veículos de reconhecimento em poucas brigadas, até entenderia o argumento da logística, mas acho estranho mesmo assim, e ainda tem o Regimento de Cavalaria Blindado que não é para reconhecimento, que missões essas brigadas realizam? Na pagina do EB fala, além do reconhecimento, missões ofensivas e defensivas, mas como? Como é a atuação dessas brigadas? Como o Regimento Blindado interage com os demais? Como essa brigada interage com as outras?
No caso das missões executadas, há o reconhecimento, achei estranho concentrar todos os veículos de reconhecimento em poucas brigadas, até entenderia o argumento da logística, mas acho estranho mesmo assim, e ainda tem o Regimento de Cavalaria Blindado que não é para reconhecimento, que missões essas brigadas realizam?

A Cavalaria é a Arma "Expert" nas missões de reconhecimento
Há três tipos de reconhecimento: de eixo, de zona e de área. O Exame de Situação e a análise dos fatores da decisão, aliados à definição dos dados/informações de onde devem ser buscados/coletados e o tempo disponível para obtê-los, do valor da força de reconhecimento necessária, permitem identificar qual o tipo mais adequado a cada situação.
A maioria dos elementos da F Ter tem possibilidade de realizar ações de reconhecimento, no entanto, as unidades de cavalaria mecanizada são especificamente organizadas, equipadas e instruídas para cumprirem tais missões.

Reconhecimento em Força (pode ser de eixo, zona ou área).
O Reconhecimento em Força é uma operação de objetivo limitado, executada por uma força ponderável (grande, numerosa e potente, um Regimento ou uma Brigada CMec) com a finalidade de revelar e testar o dispositivo e o valor do inimigo ou obter outras informações.




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#27 Mensagem por jauro » Qua Set 17, 2014 8:15 pm

Na pagina do EB fala, além do reconhecimento, missões ofensivas e defensivas, mas como?
Sim tudo isso mas dentro de uma ordem.
A Cavalaria Mecanizada (Brigada) é a arma mais apta a:
1º- Missões de Rec , Vig e Seg.

2º- Missões defensivas como movimentos retrógados (movimento feito para a retaguarda com ou sem pressão do inimigo).
- Retraimento
- Ação retardadora;
- Retirada.

3º- Missões ofensivas
- Ataque em campo aberto (Ataque frontal ou coordenado)




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#28 Mensagem por jauro » Qua Set 17, 2014 8:38 pm

Como é a atuação dessas brigadas? Como o Regimento Blindado interage com os demais? Como essa brigada interage com as outras?
A BdaCMec tem basicamente 02 RCMec e um RCB.
Para missões de Rec Proteção e Segurança, RCMEc à frente em 1º escalão, ele é ágil e envolvente.
Para missões de ataque e perseguição RCB em 1º escalão Massa, Poder de Fogo e Choque.
Para operaçõesações do tipo AçRtdr, principalmente nos retraimentos alternam-se o emprego dos regimentos usando-se do RCB toda vez que o inimigo se apresentar mais forte em uma determinada linha de retraimento.

As Bda CMec normalmente atuam na frente das de Inf sendo ultrapassadas ou acolhidas por estas últimas para os combates decisivos.




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#29 Mensagem por jauro » Qua Set 17, 2014 9:00 pm

Com exceção das BdaCMec todas as demais (Bda de Cmb) tem um Esquadrão de Cavalaria Mecanizado para fazer Rec Vig Prot e Seg de suas brigadas.
Esta é a missão, por exemplo, do 12º EsqdCMec em RR (Seg Prot Vig e Seg) dar o alerta em tempo oportuno para a 1ª BdaSl. E não para se opor aos Blindados (CC) de quem quer que seja.

A infantaria tem tropas de reconhecimento? Tem, mas é para uso doméstico negócio de 4 a 6 km de distância. Um Esqd de Bda pode atuar até 15 a 20 km à frente de sua Bda. Um Regimento até 50 km de sua Divisão e uma Bda CMec até 250, 300 km de sua FTC.




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Re: DOUTRINA DO USO DE BLINDADOS SL NO EB

#30 Mensagem por Clermont » Qua Set 17, 2014 9:31 pm

jauro escreveu:A BdaCMec tem basicamente 02 RCMec e um RCB.
Para missões de Rec Proteção e Segurança, RCMEc à frente em 1º escalão, ele é ágil e envolvente.
Para missões de ataque e perseguição RCB em 1º escalão Massa, Poder de Fogo e Choque.
Para operaçõesações do tipo AçRtdr, principalmente nos retraimentos alternam-se o emprego dos regimentos usando-se do RCB toda vez que o inimigo se apresentar mais forte em uma determinada linha de retraimento.
Mas, tal modelo não recomendaria a utilização de um regimento de carros de combate (sobre lagartas) dentro das novas brigadas de infantaria mecanizada? Como elemento de choque, apto a transpor qualquer terreno e, portanto, mais capacitado a fornecer apoio ao assalto da tropa desmontada de infantaria na limpeza de algum ponto-forte inimigo?

Uma viatura sobre rodas, dentro do novo conceito VBR-MR, talvez não fosse tão eficaz quanto uma sobre lagartas, como o "Leopard".




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