Sim meu amigo, a COPAC.Eu sempre entendi que desde a época do FX-1 a COPAC, em termos técnicos, destacara o Gripen C/D e depois o Gripen NG como o mais indicado para a substituição dos Mirage. Ponto.
Mas a COPAC nao responde pela FAB, nao passa de um orgao de assessoramento ao Alto-Comando.
Quem responde pela FAB é seu Alto-Comando.
E este optou pelo SH.
Nao esqueça que todo o processo começou bem antes da END ser promulgada.Uma outra coisa é que a intereferência do MD no processo, em relação a lista ofertada pela FAB, deixa claro que a instituição e aquele ministério não estavam sintonizados quanto as prerrogativas da END.
Então, nada mais correto que o processo fosse adequado a mesma.
Isto foi determinado pelo MD e REALIZADO PELA FAB.
Nao nos esqueçamos disso.
Vemos claramente que a COPAC tinha como prioridade fomentar a indústria nacional.Ou mesmo que internamente não havia uma concepção única do que a FAB realmente precisava.
O Alto-Comando, a operacionalidade IMEDIATA.
O GF acrescentava questões políticas e geopolíticas que nao cabiam à FAB.
Vamos de Gripen.
E ponto, como vc escreveu.
Tudo muito bem, mas o que interessa agora, com a decisão tomada, sao as capacidades do caça, o que a FAB vai poder fazer e o que nao vai.Enfim, o Gripen NG foi escolhido. Por ser o que sobrou? Não sei. Por ser o melhor para a COPAC/FAB? Também não sei. Acho que ninguém nunca saberá.
O que sabemos de verdade é que compramos o projeto de um caça. E que iremos participar, em maior ou menor medida, de seu desenvolvimento. Inclusive de sua versão biposto, e de uma hipotética versão naval.
Oras, eu acho que melhor solução que esta não houve, pois nenhum dos dois outros candidatos oferecia-nos tal possibilidade.
O Rafale sempre foi a opção política. O SH a ospção operacional da FAB. O Gripen a opção técnico-industrial da COPAC.
Qualquer um nos serviria? Não, penso eu. E por quê? Porque, qual deste nos dará daqui a uma ou duas décadas a possibilidade real de mais que possuir, projetar e desenvolver e produzir um caça de 5a G para a FAB, como quer a END, e mesmo para um futuro equidistante da aviação naval da MB?
Até prova em contrário, eu acredito que a resposta para esta pergunta foi o caça que nos "sobrou".
Esta devia ser a discussão agora, de todos nós.
Nao há mais a turma de A, B ou C.
Existem agora as limitações e as possibilidades da aeronave escolhida.
O Gripen nao precisa ser mais defendido, justificado. Ele será o caça brasileiro e ponto.
Esta discussão acabou.
O que poderemos fazer com ele, ainda nao.