Um substituto para os Esquilo da MB
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- FCarvalho
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Sim Carlos, mas apenas undes situadas, em princípio, em Manaus, Belém, São Luis e Rio de Janeiro. E talvez, Rio Grande, em um novo esquadrão a ser formado. O que ainda não foi decidido.
E isso considerando que chegássemos a improváveis 66 helos médios deste porte, como consta no PEAMB
Mesmo assim, ainda teríamos um hiato bastante grande a ser coberto, pois estes helos estarão diretamente ligados ao apoio à esquadra e ao CFN o que já demanda muita coisa. Entramos assim na mesma situação dos helos do UHP que mesmo se obtendo os números relatados no PAEMB ( em torno de 60 helso) ainda assim serão poucos para o tanto de trabalho tem se requerido destes esquadrões.
O que penso na verdade é em uma forma de adicionar qualidade aos HU sem necessariamente incorrer na extrapolação dos recursos da MB e da logística para a manutenção de uma frota equilibrada, e que possa atender de fato com coerência nossas obrigações com o Salvamar.
Neste sentido, uma separação de funções entre estes helos e os dos UH a nível apenas operacional seria uma boa, posto que aqueles e suas tripulação estariam organicamente integrados aos HU existentes e a serem criados.
Do jeito que está é que acho que não pode ficar. Mais 30 helos de porte médio-leve como os que citei não seriam de todo mal, e não seriam um peso tão grande assim na estrutura atual e previsível da AN.
Eu na verdade não descartaria um investimento neste caso como o que foi feito com os EC-725. Afinal, não é todo dia que se vedem 30 helos deste porte. E se o negócio for feito, como penso, seria, sob os auspícios da END, só teríamos a ganhar.
Como disse, os HU - leves precisam na verdade de 9 esquadrões. Ou seja, 108 helos (12/Esq). Os HU - médios serão em torno de 4 esquadrões (16/Esq) O suficiente para prover, teoricamente os 4 NPM que virão... um dia.
Fica faltando cobrir-se um hiato entre estes dois modelos que penso pode ser feito a partir de helos médio-leve, com boa capacidade de transporte e alcance.
Cito para ilustrar:
AW-139, 169, 189
Kamov Ka-62
Airbus Helicopters EC-155, EC-175
Sykorky S-76
Enfim, a lista de candidatos é extensa. Acho que podemos imaginar algo assim para os HU.
A depender de quem leve o UHP, claro, o negócio poderia ser mais interessante ainda.
abs
E isso considerando que chegássemos a improváveis 66 helos médios deste porte, como consta no PEAMB
Mesmo assim, ainda teríamos um hiato bastante grande a ser coberto, pois estes helos estarão diretamente ligados ao apoio à esquadra e ao CFN o que já demanda muita coisa. Entramos assim na mesma situação dos helos do UHP que mesmo se obtendo os números relatados no PAEMB ( em torno de 60 helso) ainda assim serão poucos para o tanto de trabalho tem se requerido destes esquadrões.
O que penso na verdade é em uma forma de adicionar qualidade aos HU sem necessariamente incorrer na extrapolação dos recursos da MB e da logística para a manutenção de uma frota equilibrada, e que possa atender de fato com coerência nossas obrigações com o Salvamar.
Neste sentido, uma separação de funções entre estes helos e os dos UH a nível apenas operacional seria uma boa, posto que aqueles e suas tripulação estariam organicamente integrados aos HU existentes e a serem criados.
Do jeito que está é que acho que não pode ficar. Mais 30 helos de porte médio-leve como os que citei não seriam de todo mal, e não seriam um peso tão grande assim na estrutura atual e previsível da AN.
Eu na verdade não descartaria um investimento neste caso como o que foi feito com os EC-725. Afinal, não é todo dia que se vedem 30 helos deste porte. E se o negócio for feito, como penso, seria, sob os auspícios da END, só teríamos a ganhar.
Como disse, os HU - leves precisam na verdade de 9 esquadrões. Ou seja, 108 helos (12/Esq). Os HU - médios serão em torno de 4 esquadrões (16/Esq) O suficiente para prover, teoricamente os 4 NPM que virão... um dia.
Fica faltando cobrir-se um hiato entre estes dois modelos que penso pode ser feito a partir de helos médio-leve, com boa capacidade de transporte e alcance.
Cito para ilustrar:
AW-139, 169, 189
Kamov Ka-62
Airbus Helicopters EC-155, EC-175
Sykorky S-76
Enfim, a lista de candidatos é extensa. Acho que podemos imaginar algo assim para os HU.
A depender de quem leve o UHP, claro, o negócio poderia ser mais interessante ainda.
abs
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- Carlos Lima
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Na verdade os planos envolvem os EC-725 o que será uma evolução muito grande quando comparado aos Esquilos.
Além disso o Esqd de Rio Grande já existe.
Os EC-725 iriam para os Esquadrões já existentes.
O que importa é que já com os EC-725 estaremos evoluindo bastante!
[]s
CB_Lima
Além disso o Esqd de Rio Grande já existe.
Os EC-725 iriam para os Esquadrões já existentes.
O que importa é que já com os EC-725 estaremos evoluindo bastante!
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- ABULDOG74
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Ainda acredito que um esquadrão com emprego exclusivo para missões C-SAR e para emprego com o CFN; seria muito bom para toda a força, pois retiraria algumas missões do Emprego Geral e até porque os tipos de missões citadas acima; exige uma técnica de vôo bem diferente e técnicas específicas de INFILTRAÇÃO e EXFILTRAÇÃO .
INFILTRAÇÃO:
RAPEL
FAST HOPE
SALTO EM HOVER
EXFILTRAÇÃO:
PENCA
MAGUARE(QUANDO PRECISA UM COMBATENTE SEGURANDO UM FERIDO):
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RAPEL
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Só pra ilustrar o que falei acima não tem sido adestrado; a maioria das unidades operativas do CFN; nas técnicas de Rapel e Fast Hope, devido a limitação de aeronaves ; sendo priorizado somente ao Batalhão de Operações Especiais.
Técnicas que todo FN executava em adestramento ou manobras nas aeronaves, falo por experiência própria.
PS: A PENCA , PELO NÚMERO REDUZIDO PARA TRANSPORTE, LIMITA-SE AS OPERAÇÕES ESPECIAIS(pequenos efetivos)
ADSUMUS
Técnicas que todo FN executava em adestramento ou manobras nas aeronaves, falo por experiência própria.
PS: A PENCA , PELO NÚMERO REDUZIDO PARA TRANSPORTE, LIMITA-SE AS OPERAÇÕES ESPECIAIS(pequenos efetivos)
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- FCarvalho
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Duas coisas a notar.
Os EC-725 trarão realmente uma grande evolução para a AN. Doutrinal, material e operacional. Ponto. Contudo, mesmo que os 66 previstos cheguem, não serão suficientes para dar conta de tudo que os HU precisam dar em relação as necessidades de transporte do CFN com os novos NPM, navios de apoio e anfíbios. Aliás, só temos apenas o HU-3 operando Super Puma na aviação nava desde sempre. Seriam necessários mais 3 esquadrões, ao menos, só para fazer a coisa funcionar como no planejamento do PAEMB. E isso sem contar possíveis novas undes em Manaus, Belém e outra no sul, que não seria necessariamente o HU-5.
Outra questão é que uma coisa é o atendimento operacional da MB/CFN pelos helos da AN, outra são as nossas responsabilidades em relação ao SAR marítimo na área do SALVAMAR, que também devem ser cumpridos pela AN, que não obstante os avanços materiais que possam advir do PAEMB, ainda assim não serão suficientes para cobrir, na minha visão, todas as necessidades que temos.
Neste sentido, penso que uma complementação de meios seria uma boa idéia em matéria de SAR naval específico. Os HU's tem muitas coisas para fazer, inclusive na seara da ajuda civil. Na militar nem se fala.
Então porque não pensar em uma "ajuda" extra para estes esquadrões da MB a fim de que possam desempenhar melhor suas funções primárias, sem com isso se vejam enrascados no atendimento de uma miríade de missões que não tem condições objetivas de atender?
Acho a idéia plenamente válida e plausível. É questão de querer e aproveitar as oportunidades que houverem.
abs.
Os EC-725 trarão realmente uma grande evolução para a AN. Doutrinal, material e operacional. Ponto. Contudo, mesmo que os 66 previstos cheguem, não serão suficientes para dar conta de tudo que os HU precisam dar em relação as necessidades de transporte do CFN com os novos NPM, navios de apoio e anfíbios. Aliás, só temos apenas o HU-3 operando Super Puma na aviação nava desde sempre. Seriam necessários mais 3 esquadrões, ao menos, só para fazer a coisa funcionar como no planejamento do PAEMB. E isso sem contar possíveis novas undes em Manaus, Belém e outra no sul, que não seria necessariamente o HU-5.
Outra questão é que uma coisa é o atendimento operacional da MB/CFN pelos helos da AN, outra são as nossas responsabilidades em relação ao SAR marítimo na área do SALVAMAR, que também devem ser cumpridos pela AN, que não obstante os avanços materiais que possam advir do PAEMB, ainda assim não serão suficientes para cobrir, na minha visão, todas as necessidades que temos.
Neste sentido, penso que uma complementação de meios seria uma boa idéia em matéria de SAR naval específico. Os HU's tem muitas coisas para fazer, inclusive na seara da ajuda civil. Na militar nem se fala.
Então porque não pensar em uma "ajuda" extra para estes esquadrões da MB a fim de que possam desempenhar melhor suas funções primárias, sem com isso se vejam enrascados no atendimento de uma miríade de missões que não tem condições objetivas de atender?
Acho a idéia plenamente válida e plausível. É questão de querer e aproveitar as oportunidades que houverem.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Olá camaradas, um esquadrão exclusivo para missão C-SAR e apoio ao CFN e para operações a bordo de navios anfíbios e ou para operações anfíbias/terrestres da MB ; também aproveitando a indústria nacional e o EC-725 , poderia ter uma configuração única e definitiva para todas as aeronaves desse possível esquadrão mesclando esses dois vídeos abaixo(CAUSANDO ATÉ UM POUCO DE INDEPENDÊNCIA DO APOIO AÉREO QUE SERIAM FEITAS POR ELAS MESMO):
PS: A MINHA CONFIGURAÇÃO DEFINITIVA E PADRONIZADA(OPINIÃO MINHA) SERIA UM LANÇADOR DE FOGUETES DE CADA LADO(ATÉ PRA EQUILÍBRIO DE PESO DO PILOTO) UMA MINIGUN M-134 NAQUELAS DUAS ABERTURAS DE PORTA(UMA DE CADA LADO) E SEM O BRAÇO ABASTECEDOR.
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PS: A MINHA CONFIGURAÇÃO DEFINITIVA E PADRONIZADA(OPINIÃO MINHA) SERIA UM LANÇADOR DE FOGUETES DE CADA LADO(ATÉ PRA EQUILÍBRIO DE PESO DO PILOTO) UMA MINIGUN M-134 NAQUELAS DUAS ABERTURAS DE PORTA(UMA DE CADA LADO) E SEM O BRAÇO ABASTECEDOR.
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- henriquejr
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Creio que a partir do momento que o A-12 estiver operacional, com toda a sua ala aérea, será imprescindível a existência de um esquedrão CSAR a bordo, para resgatar pilotos de aviões que eventualmente sejam abatidos em território inimigo.
.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
henriquejr escreveu:Creio que a partir do momento que o A-12 estiver operacional, com toda a sua ala aérea, será imprescindível a existência de um esquedrão CSAR a bordo, para resgatar pilotos de aviões que eventualmente sejam abatidos em território inimigo.
Acredito que em função da sempre presente insuficiência de recursos dificilmente haverá na MB um esquadrão dedicado a CSAR. Esta função devera estar incluída entre as atribuições dos HU. No caso do A12 basta ter aeronaves configuradas para CSAR e pessoal devidamente habilitado em uma solução de compromisso compatível com orçamentos minguados.
E bom ter em mente a perspectiva que ambientalistas ou alinhados ao consenso de Washington poderão chegar ao poder.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
A depender do que está por vir, nada do que foi planejado desde a END se realizará. Até pelo contrário. Tudo que for comprado daqui em diante terá que passar pelo crivo da inutilidade militar e total subserviência à prestação de serviço de fundo eco-social economicista. Tirando em miúdos, pior do que está, ainda pode ficar.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
FCarvalho escreveu:A depender do que está por vir, nada do que foi planejado desde a END se realizará. Até pelo contrário. Tudo que for comprado daqui em diante terá que passar pelo crivo da inutilidade militar e total subserviência à prestação de serviço de fundo eco-social economicista. Tirando em miúdos, pior do que está, ainda pode ficar.
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Visão prospectiva:
FAB
1. Núcleo de defesa aérea: Gripen, caso contrato seja assinado no atual governo;
2. Super tucano em tarefas policiais nas fronteiras;
3. Foco na aviação de transporte e de asas rotativas.
MB
1. PROSUB, com grandes resistências ao SNA;
2. NaPa's;
3. Barrosos MOD, com grande dificuldades;
4. Baixa prioridade para AVN embarcada em NAe;
5. Compras de oportunidade;
6. Extensão vida útil das Niterói.
EB.
1. Projeto Guarani redimensionado;
2. Artilharia AAé;
3. Missões de Guarda Territorial.
Vamos ver daqui algum tempo o que de fato acontece.
Sds
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Lord, se alguma coisa do atual planejamento for mantida, o será em outras medidas. Isto é fato para nós. Independente de quem estiver no comando. As prioridades serão outras a partir do ano que vem.
Com relação ao helo SAR que venho comentando aqui, em função de um melhor atendimento do Salvamar, acredito que teríamos aqui uma ótima oportunidade não só de encetar o reforço necessário aos HU's, com aquela finalidade, como e também, da própria estrutura organizacional destes esquadrões, posto que a miríade de missões que estes helos são utilizados, ultrapassa muito além das missões primárias, e os põem em conta na relação da necessidade de utilidade dual para os investimentos na área militar que possa ser feito.
Equipar o SALVAMAR, com todo o seu apelo humanitário e politicamente correto, com helos SAR nos mesmos moldes do negócio do EC-725, poderia ser um ótimo chamariz para equipar-se mais adequadamente os HU's.
Como disse, seriam necessários 9 esquadrões com helos leves para cobrir todo o litoral e interior onde hoje estão localizadas as principais bases da MB, tanto no que compete o apoio à esquadra como aos distritos navais.
Um suposto programa para 30 helos médios, no mínimo, ao longo do litoral com produção/montagem nacional seria algo que qualquer governo e seus apaninguados políticos dificilmente poderiam recusar, como foi o caso do EC-725. Principalmente porque daqui a dois anos tem eleição de novo.
O EC-175 teria um alcance entre 680 nmi e 782.53 mi segundo a Wiki. O AW-189 e o novo Bell 525 também possuem alcances semelhantes.
Bem todos eles são produtos de empresas que estão concorrendo ao UHP.
abs.
Com relação ao helo SAR que venho comentando aqui, em função de um melhor atendimento do Salvamar, acredito que teríamos aqui uma ótima oportunidade não só de encetar o reforço necessário aos HU's, com aquela finalidade, como e também, da própria estrutura organizacional destes esquadrões, posto que a miríade de missões que estes helos são utilizados, ultrapassa muito além das missões primárias, e os põem em conta na relação da necessidade de utilidade dual para os investimentos na área militar que possa ser feito.
Equipar o SALVAMAR, com todo o seu apelo humanitário e politicamente correto, com helos SAR nos mesmos moldes do negócio do EC-725, poderia ser um ótimo chamariz para equipar-se mais adequadamente os HU's.
Como disse, seriam necessários 9 esquadrões com helos leves para cobrir todo o litoral e interior onde hoje estão localizadas as principais bases da MB, tanto no que compete o apoio à esquadra como aos distritos navais.
Um suposto programa para 30 helos médios, no mínimo, ao longo do litoral com produção/montagem nacional seria algo que qualquer governo e seus apaninguados políticos dificilmente poderiam recusar, como foi o caso do EC-725. Principalmente porque daqui a dois anos tem eleição de novo.
O EC-175 teria um alcance entre 680 nmi e 782.53 mi segundo a Wiki. O AW-189 e o novo Bell 525 também possuem alcances semelhantes.
Bem todos eles são produtos de empresas que estão concorrendo ao UHP.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Olá camarada e amigo, a minha única preocupação com relação a essa polivalência toda é um ditado que faz muito tempo aprendi:FCarvalho escreveu:Lord, se alguma coisa do atual planejamento for mantida, o será em outras medidas. Isto é fato para nós. Independente de quem estiver no comando. As prioridades serão outras a partir do ano que vem.
Com relação ao helo SAR que venho comentando aqui, em função de um melhor atendimento do Salvamar, acredito que teríamos aqui uma ótima oportunidade não só de encetar o reforço necessário aos HU's, com aquela finalidade, como e também, da própria estrutura organizacional destes esquadrões, posto que a miríade de missões que estes helos são utilizados, ultrapassa muito além das missões primárias, e os põem em conta na relação da necessidade de utilidade dual para os investimentos na área militar que possa ser feito.
Equipar o SALVAMAR, com todo o seu apelo humanitário e politicamente correto, com helos SAR nos mesmos moldes do negócio do EC-725, poderia ser um ótimo chamariz para equipar-se mais adequadamente os HU's.
Como disse, seriam necessários 9 esquadrões com helos leves para cobrir todo o litoral e interior onde hoje estão localizadas as principais bases da MB, tanto no que compete o apoio à esquadra como aos distritos navais.
Um suposto programa para 30 helos médios, no mínimo, ao longo do litoral com produção/montagem nacional seria algo que qualquer governo e seus apaninguados políticos dificilmente poderiam recusar, como foi o caso do EC-725. Principalmente porque daqui a dois anos tem eleição de novo.
O EC-175 teria um alcance entre 680 nmi e 782.53 mi segundo a Wiki. O AW-189 e o novo Bell 525 também possuem alcances semelhantes.
Bem todos eles são produtos de empresas que estão concorrendo ao UHP.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Bom meu caro amigo Abuldog, polivalência me parece ser uma condição inata do militar brasileiro.
E pensando bem, no Brasil nem poderia ser diferente.
abs.
E pensando bem, no Brasil nem poderia ser diferente.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Falando em polivalência, a AW tem, diria, a faca e o queijo na mão, para levar tanto o UHP como o substituto dos B-206 do HI-1.
Seria uma ótima motivação, e mesmo uma mais que grande tentação, para a empresa decidir-se por montar uma linha de produção aqui, se os 60 e 30 helos respectivamente destes programas fossem os escolhidos.
Por menos do que isso, na verdade, muito menos do que isso. a Aerospatile veio se instalar aqui em parceria com o poder público em 1978.
Eu acredito que a seleção e produção de 90 helos, e até mais que isso, para a MB, e demais ffaa's, é um atrativo por demais atraente para qualquer empresa produtora destes vetores.
E se a minha idéia de mobilizar helos médios em alguns HU's ao longo do litoral for pertinente, soma-se aquele número mais umas 30 undes, então seria o paraíso.
Quem precisa saber negociar agora é o GF, por maio do MD, de forma a antecipar decisões que parecem ter sido postergadas para um melhor momento no futuro.
Afinal de contas, não é todo dia que alguém ganha "de bandeja" uma encomenda de mais de 120 helos. Se isso não for o suficiente para incentivar alguém a abrir uma nova linha de produção aqui, afora o crescente mercado civil, então eu não sei o que será.
abs.
Seria uma ótima motivação, e mesmo uma mais que grande tentação, para a empresa decidir-se por montar uma linha de produção aqui, se os 60 e 30 helos respectivamente destes programas fossem os escolhidos.
Por menos do que isso, na verdade, muito menos do que isso. a Aerospatile veio se instalar aqui em parceria com o poder público em 1978.
Eu acredito que a seleção e produção de 90 helos, e até mais que isso, para a MB, e demais ffaa's, é um atrativo por demais atraente para qualquer empresa produtora destes vetores.
E se a minha idéia de mobilizar helos médios em alguns HU's ao longo do litoral for pertinente, soma-se aquele número mais umas 30 undes, então seria o paraíso.
Quem precisa saber negociar agora é o GF, por maio do MD, de forma a antecipar decisões que parecem ter sido postergadas para um melhor momento no futuro.
Afinal de contas, não é todo dia que alguém ganha "de bandeja" uma encomenda de mais de 120 helos. Se isso não for o suficiente para incentivar alguém a abrir uma nova linha de produção aqui, afora o crescente mercado civil, então eu não sei o que será.
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- FCarvalho
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
https://www.mar.mil.br/ehu-1/noticias/n ... _bell.html
Em conversa com o amigo naval Abuldog, sobre o apoio aéreo para o CFN, procurei saber a quantas anda o programa UHP, e pelo que pude verificar... ele não anda.
Na verdade, encontrei a notícia acima, que atesta que a MB já avaliou ao menos dois sabidos candidatos ao projeto, quer seja o Bell 429, como visto acima, e mais recentemente o H-145 da Helibrás.
Não encontrei nada a respeito da proposta da AW no UHP, que em tese, está ofertaNdo o A-109LUH. Até o presente momento, não há notícias fiáveis que apontem que este helo chegou a ser testado pelo HU-1.
Sabe-se que para o HI-1, a AW oferece a dupla A-119Ke/S-3 Sokol, mas isso é outra história.
Os Esquilo da MB são os mais antigos operando nas ffaa's, e já deveriam estar aposentados, pelo tempo de serviço prestado. Mas a notar pelo tempo atuais, não se tem qualquer notícia vinculativa ao andamento deste projeto; podemos inferir então que ele realmente não tem qualquer expectativa de ter um resultado no curto/médio prazo. O que é não só preocupante, do ponto de vista da segurança das operações e das tripulações, como também pelo fato de que os Esquilo vão ficando, ficando, com ares de ad eternum...
abs.
Em conversa com o amigo naval Abuldog, sobre o apoio aéreo para o CFN, procurei saber a quantas anda o programa UHP, e pelo que pude verificar... ele não anda.
Na verdade, encontrei a notícia acima, que atesta que a MB já avaliou ao menos dois sabidos candidatos ao projeto, quer seja o Bell 429, como visto acima, e mais recentemente o H-145 da Helibrás.
Não encontrei nada a respeito da proposta da AW no UHP, que em tese, está ofertaNdo o A-109LUH. Até o presente momento, não há notícias fiáveis que apontem que este helo chegou a ser testado pelo HU-1.
Sabe-se que para o HI-1, a AW oferece a dupla A-119Ke/S-3 Sokol, mas isso é outra história.
Os Esquilo da MB são os mais antigos operando nas ffaa's, e já deveriam estar aposentados, pelo tempo de serviço prestado. Mas a notar pelo tempo atuais, não se tem qualquer notícia vinculativa ao andamento deste projeto; podemos inferir então que ele realmente não tem qualquer expectativa de ter um resultado no curto/médio prazo. O que é não só preocupante, do ponto de vista da segurança das operações e das tripulações, como também pelo fato de que os Esquilo vão ficando, ficando, com ares de ad eternum...
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