Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Acho engraçado essas notícias jornalísticas.
O elemento é morto em troca de tiros com a polícia. É achado de arma na mão. E mesmo assim, é "suspeito"?
O elemento é morto em troca de tiros com a polícia. É achado de arma na mão. E mesmo assim, é "suspeito"?
- Hermes
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Re: Operações Policiais e Militares
Inicialmente foi dado como ucraniano, mas parece que é polonês mesmo.
O polonês que se apresentou como Stanislaw Galas é na verdade Jan Josef Galas Slowakiewicz, 42 anos - um criminoso procurado internacionalmente.
Preso por policiais do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 7ºBPM, neste domingo, dia 31 de agosto, acusado de ser armeiro da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA), ele é procurado pela Interpol acusado de tráfico internacional e de chefiar sequestros na Polônia.
Ele foi surpreendido pelos PMs no Morro da Alma, no bairro Amendoeira, em São Gonçalo, enquanto dormia. No imóvel, os policiais apreenderam um fuzil 762, uma carabina e 258 cápsulas de cocaína, além de farto material para endolação.
Os policiais chegaram até o polonês - chamado pelos comparsas de Russo - após prender Gabriel Jerônimo Felipe, 18, apontado como "olheiro". Ele ainda correu e tentou fugir, mas foi alcançado pelos PMs e acabou contando onde se escondia o armeiro - que está no Brasil há quatro anos e morava há onze meses em São Gonçalo com duas mulheres, uma de 27 anos e outra de 22, que está grávida dele.
Ex-militar na Cracóvia, Russo tem sua foto no site da Interpol e no da Polícia da Polônia. "Ele é um criminoso de alta periculosidade", disse o delegado José Paulo Pires, adjunto da 74ªDP, que coordenou as investigações para descobrir a verdadeira identidade do polonês.
Facebook Roberta Trindade.
O polonês que se apresentou como Stanislaw Galas é na verdade Jan Josef Galas Slowakiewicz, 42 anos - um criminoso procurado internacionalmente.
Preso por policiais do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 7ºBPM, neste domingo, dia 31 de agosto, acusado de ser armeiro da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA), ele é procurado pela Interpol acusado de tráfico internacional e de chefiar sequestros na Polônia.
Ele foi surpreendido pelos PMs no Morro da Alma, no bairro Amendoeira, em São Gonçalo, enquanto dormia. No imóvel, os policiais apreenderam um fuzil 762, uma carabina e 258 cápsulas de cocaína, além de farto material para endolação.
Os policiais chegaram até o polonês - chamado pelos comparsas de Russo - após prender Gabriel Jerônimo Felipe, 18, apontado como "olheiro". Ele ainda correu e tentou fugir, mas foi alcançado pelos PMs e acabou contando onde se escondia o armeiro - que está no Brasil há quatro anos e morava há onze meses em São Gonçalo com duas mulheres, uma de 27 anos e outra de 22, que está grávida dele.
Ex-militar na Cracóvia, Russo tem sua foto no site da Interpol e no da Polícia da Polônia. "Ele é um criminoso de alta periculosidade", disse o delegado José Paulo Pires, adjunto da 74ªDP, que coordenou as investigações para descobrir a verdadeira identidade do polonês.
Facebook Roberta Trindade.
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- Clermont
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Re: Operações Policiais e Militares
Uma pena que este imundo mercenário estrangeiro não ofereceu resistência.
Assim, ele poderia ter tido o que merecia: a morte.
__________________________________
(NOTA: é claro que estou digitando, só por digitar, apenas para deixar claro como a notícia da morte deste animal deixaria o meu dia mais feliz.
Quando um bandido reage isto implica que um bom policial poderá ser morto ou, irremediavelmente, mutilado. Portanto, embora a idéia de bandidos mortos seja muito boa, ainda é preferível que eles se rendam, sem resistência.
Talvez, lá na Polônia, para onde a coisa fétida será extraditada, eles tenham leis mais duras que aqui no Brasil
Mas acabou de passar pela minha cabeça: a notícia diz que ele emprenhou uma vadiranha qualquer, e se os advogados tentarem mantê-lo no Brasil, usando o precedente de Ronald Biggs?)
Assim, ele poderia ter tido o que merecia: a morte.
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(NOTA: é claro que estou digitando, só por digitar, apenas para deixar claro como a notícia da morte deste animal deixaria o meu dia mais feliz.
Quando um bandido reage isto implica que um bom policial poderá ser morto ou, irremediavelmente, mutilado. Portanto, embora a idéia de bandidos mortos seja muito boa, ainda é preferível que eles se rendam, sem resistência.
Talvez, lá na Polônia, para onde a coisa fétida será extraditada, eles tenham leis mais duras que aqui no Brasil
Mas acabou de passar pela minha cabeça: a notícia diz que ele emprenhou uma vadiranha qualquer, e se os advogados tentarem mantê-lo no Brasil, usando o precedente de Ronald Biggs?)
- Viktor Reznov
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Re: Operações Policiais e Militares
Lixo da Taurus vitimando policiais em serviço
http://tnh1.ne10.uol.com.br/noticia/ala ... de-viatura
http://tnh1.ne10.uol.com.br/noticia/ala ... de-viatura
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Operações Policiais e Militares
Coitada. Mais uma vítima.
http://www.youtube.com/watch?v=K5F_rGLMfUQ
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu acho que cabe o mesmo precedente do Biggs(que, se não me engano, foi o fato dele ser arrimo de família)Clermont escreveu:Mas acabou de passar pela minha cabeça: a notícia diz que ele emprenhou uma vadiranha qualquer, e se os advogados tentarem mantê-lo no Brasil, usando o precedente de Ronald Biggs?)
- Clermont
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Re: Operações Policiais e Militares
Delegado exige ser chamado de Vossa Excelência e recusa BOs.
www.parlamentopb.com.br - 10.09.14.
A inusitada exigência do delegado Eujécio Coutrim Lima de Freitas, responsável pela 10ª Delegacia de Januária, no interior de Minas Gerais, em ser chamado de Vossa Excelência, em vez de Vossa Senhoria, nos boletins de ocorrência vai ser investigada pela corregedoria da Polícia Civil.
Em ofício enviado na sexta-feira (5) para investigadores e agentes da delegacia, Freitas determinou que "a autoridade policial seja denominada como Vossa Excelência durante a confecção dos boletins de ocorrência. E que o documento não deve ser aceito antes de informar aos policiais militares o devido tratamento disponibilizado os meios à retificação do documento".
Somente quando o delegado for chamado de Vossa Excelência é que "o documento deverá ser aceito para que este Delegado de Polícia (o próprio, o Freitas) proceda à análise".
O SindepoMinas (Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas Gerais) informou que o delegado pode exigir a mudança, porque a lei 12.830/2013, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no ano passado, determina que bacharel em Direito deve ser tratado nos protocolos da mesmo forma que magistrados, membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e advogados.
Em nota, a Polícia Civil informou nesta quarta-feira (10) que a exigência do delegado vai ser apurada.
"A Polícia Civil de Minas Gerais não tem conhecimento oficial do documento, mas irá submeter o assunto à Corregedoria para análise, visando verificar se o ofício está em conformidade com a legislação vigente."
www.parlamentopb.com.br - 10.09.14.
A inusitada exigência do delegado Eujécio Coutrim Lima de Freitas, responsável pela 10ª Delegacia de Januária, no interior de Minas Gerais, em ser chamado de Vossa Excelência, em vez de Vossa Senhoria, nos boletins de ocorrência vai ser investigada pela corregedoria da Polícia Civil.
Em ofício enviado na sexta-feira (5) para investigadores e agentes da delegacia, Freitas determinou que "a autoridade policial seja denominada como Vossa Excelência durante a confecção dos boletins de ocorrência. E que o documento não deve ser aceito antes de informar aos policiais militares o devido tratamento disponibilizado os meios à retificação do documento".
Somente quando o delegado for chamado de Vossa Excelência é que "o documento deverá ser aceito para que este Delegado de Polícia (o próprio, o Freitas) proceda à análise".
O SindepoMinas (Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas Gerais) informou que o delegado pode exigir a mudança, porque a lei 12.830/2013, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no ano passado, determina que bacharel em Direito deve ser tratado nos protocolos da mesmo forma que magistrados, membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e advogados.
Em nota, a Polícia Civil informou nesta quarta-feira (10) que a exigência do delegado vai ser apurada.
"A Polícia Civil de Minas Gerais não tem conhecimento oficial do documento, mas irá submeter o assunto à Corregedoria para análise, visando verificar se o ofício está em conformidade com a legislação vigente."
- wagnerm25
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Re: Operações Policiais e Militares
Vou te dizer, é um festival de asneira...Clermont escreveu:Delegado exige ser chamado de Vossa Excelência e recusa BOs.
www.parlamentopb.com.br - 10.09.14.
A inusitada exigência do delegado Eujécio Coutrim Lima de Freitas, responsável pela 10ª Delegacia de Januária, no interior de Minas Gerais, em ser chamado de Vossa Excelência, em vez de Vossa Senhoria, nos boletins de ocorrência vai ser investigada pela corregedoria da Polícia Civil.
Em ofício enviado na sexta-feira (5) para investigadores e agentes da delegacia, Freitas determinou que "a autoridade policial seja denominada como Vossa Excelência durante a confecção dos boletins de ocorrência. E que o documento não deve ser aceito antes de informar aos policiais militares o devido tratamento disponibilizado os meios à retificação do documento".
Somente quando o delegado for chamado de Vossa Excelência é que "o documento deverá ser aceito para que este Delegado de Polícia (o próprio, o Freitas) proceda à análise".
O SindepoMinas (Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas Gerais) informou que o delegado pode exigir a mudança, porque a lei 12.830/2013, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no ano passado, determina que bacharel em Direito deve ser tratado nos protocolos da mesmo forma que magistrados, membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e advogados.
Em nota, a Polícia Civil informou nesta quarta-feira (10) que a exigência do delegado vai ser apurada.
"A Polícia Civil de Minas Gerais não tem conhecimento oficial do documento, mas irá submeter o assunto à Corregedoria para análise, visando verificar se o ofício está em conformidade com a legislação vigente."
- Sávio Ricardo
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Re: Operações Policiais e Militares
Sobre o assunto...
Fonte: http://fenaprf.org.br/vossa-excelencia- ... ntroversiaVossa Senhoria ou Vossa Excelência?
Por FenaPRF | 16 de agosto de 2014
Por Josias Fernandes Alves
Há mais de um ano, delegados de polícia estão às voltas com um problema da mais alta relevância para a segurança pública, cuja solução deve repercutir nos alarmantes índices de violência e criminalidade no Brasil. Trata-se do dilema sobre o pronome de tratamento a ser empregado aos nobres ocupantes do cargo: Vossa Senhoria ou Vossa Excelência?
Até o advento da Lei 12.830, em 20 de junho de 2013, que dispôs sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia, o emprego doVossa Senhoria era pacífico, de acordo com tradicionais gramáticas da Língua Portuguesa e manuais oficiais de redação.
Em obediência à tradição secular, o tratamento de Vossa Excelência era reservado ao rol de altas autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, como presidente da República, ministros, governadores de Estado, prefeitos, parlamentares e juízes, dentre outras.
Para as demais autoridades e para particulares, o Manual da Presidência da República, editado em 1991, com o objetivo de uniformizar e simplificar as normas de redação de atos e comunicações oficiais, ainda recomenda o uso de Vossa Senhoria.
A celeuma foi criada pelo artigo 3º da apelidada “lei das excelências”, ao estabelecer que ao cargo de delegado de polícia — privativo de bacharel em Direito — deve ser dispensado o mesmo “tratamento protocolar” recebido por magistrados, defensores públicos, membros do Ministério Público e advogados.
Delegados comemoraram a norma como antigo anseio da categoria, tal qual o status de “carreira jurídica”, conferido pela nova lei, embora não se sabe o que isso representa, de fato, para o interesse público e melhoria da atividade policial, além de perspectivas de ganhos salariais e corporativistas. Para muitos, a lei veio satisfazer vaidades herdadas do período monárquico, além de auto-afirmação de poder hierárquico e salamaleques típicos do chamado “meio jurídico”.
O busílis da questão é se o dito “mesmo tratamento protocolar” conferido aos delegados também incluiu o almejado tratamento de Vossa Excelência.Pretendeu o legislador se reportar à forma gramatical de tratamento ou, justamente por incluir o advogado, se referiu a outras prerrogativas de titulares de cargos das ditas “carreiras jurídicas”, tais como ser recebido pelo magistrado independentemente de horário previamente marcado?
A Lei Orgânica do Ministério Público previu para promotores de Justiça e procuradores da República a prerrogativa de receber o “mesmo tratamento jurídico e protocolar” dispensado aos juízes. A lei complementar que organizou a Defensoria Pública garantiu aos seus membros o “mesmo tratamento reservado aos magistrados e demais titulares dos cargos das funções essenciais à justiça”.
Já a lei que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia assegurou, dentre outros, o direito de “dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição”.
Nas prerrogativas do advogado, não foi incluído o tal “tratamento protocolar”, embora este profissional seja “indispensável à administração da justiça”, de acordo com o seu estatuto e o capítulo da Constituição Federal, que trata das funções essenciais à justiça, além da Advocacia: Ministério Público, Advocacia Pública e Defensoria Pública.
Ao que se sabe, não foi conferido o tratamento aos advogados, sem qualquer demérito ao seu mister, de inegável dignidade e excelência. Alçados à condição de “juristas”, por enquanto, os delegados de polícia — como os demais profissionais da segurança pública — continuam contemplados, por óbvio, no capítulo do texto constitucional que trata justamente da “segurança pública”.
Talvez para decepção de delegados, a menção ao advogados tornou ambígua a interpretação. Se o tratamento protocolar garantido a eles se equipara ao dispensado ao advogado, que não é Vossa Excelência, a dúvida quanto ao uso do pronome de tratamento dos delegados tende a persistir até que o atuante lobby de suas entidades classistas consiga a alteração de gramáticas e manuais de redação. Para lembrar o provérbio, “não se presumem na lei palavras inúteis” (verba cum effectu sunt accipienda, na expressão em latim, tão cara às suas excelências, os juristas).
Toda essa controvérsia não passaria de caprichos pessoais, filigranas jurídicas ou questões semânticas, não fosse o empenho com que delegados de polícia têm tentado impor o tratamento de Vossa Excelência, inclusive para servidores de outros órgãos.
Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais estão enviando ofícios aos comandantes de unidades da Polícia Militar, para exigir o tratamento de excelência.
O assunto também virou tema de congresso nacional de delegados da PF, que aconteceu em abril, em Vitória, cujos objetivos anunciados eram abordar os desafios da Polícia Federal no enfrentamento do crime organizado e apresentar propostas de melhoria da segurança pública para a sociedade brasileira. Em Brasília, dezenas de alunos do último curso de formação profissional na Academia Nacional de Polícia, se viram obrigados a refazer requerimentos destinados ao diretor-delegado, no padrão Vossa Excelência.
Há poucos dias, a Corregedoria Regional da Polícia Federal em Minas Gerais indicou que vai considerar infração disciplinar a conduta de policiais que persistirem no uso “equivocado” do pronome de tratamento Vossa Senhoria, em documentos internos endereçados a delegados, por suposto descumprimento de norma.
Nas comunicações oficiais entre seus pares, com raras exceções, Vossa Excelência tornou-se regra de tratamento, para delegados da PF e das polícias civis. Assim como, mesmo antes da lei, o vocativo “doutor”, independente de título acadêmico, já era tratamento usual e quase obrigatório em algumas repartições, sob pena de o interlocutor se passar como desrespeitoso.
Enquanto Vossas Senhorias e/ou Vossas Excelências discutem a forma de tratamento, a população sofre os efeitos do aumento da criminalidade e da impunidade. O Mapa da Violência 2014 revelou que mais de 56 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, em 2012 (média de 154 por dia). Estudos também mostram que, em média, menos de 15% dos casos de homicídios são elucidados.
Quanto a crimes menos graves, como furtos e roubos, a maioria nem chega a ser investigada, revelando a falência generalizada dos órgãos policiais e do nosso modelo de persecução criminal, como mostrou recente reportagem Baixo número de inquéritos mostra o “colapso” de órgãos de segurança, publicada na revista Consultor Jurídico.
O livro Um País sem excelências e mordomias (Geração Editorial, 2014), da jornalista brasileira Claudia Wallin, radicada na Suécia, lançado em junho, deveria ser leitura obrigatória para delegados, juízes, detentores de cargos políticos e todas as autoridades públicas. Em especial, aquelas que enxergam mais valor no pedantismo do tratamento protocolar arcaico que à competência, eficiência e dignidade que conferem (ou não) a verdadeira excelência a cargos públicos.
Só assim, em vez de ostentar “títulos ridículos”, os detentores do poder terão o tratamento respeitoso de servidor público que merecem, como assinalou Fausto Rodrigues de Lima, promotor de Justiça do Distrito Federal, no artigo Chega de Excelências, senhores!, publicado em 2007, ainda atualíssimo.
Josias Fernandes Alves é agente de Polícia Federal, formado em Jornalismo e Direito.
Fonte: Consultor Jurídico
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Re: Operações Policiais e Militares
Poucas coisas são tão ridículas e atrasadas no Brasil quanto o amor que a burocracia, especialmente no judiciário, tem aos tratamentos protocolares. Cada escala da função pública tem um tratamento diferenciado, começa com prezado senhor passando para ilustríssimo senhor. Temos então o Estimado Senhor, passando para Vossa Senhoria até Vossa Excelência. Sem contar com Vossa Reverendíssima, Vossa Eminência ou Vossa Santidade. Mas eu acho o supra sumo é Vossa Magnificência. O protocolo do governo federal é quem emite uma portaria dizendo quem é quem e qual o tratamento devido.
Com certeza teria o meu voto o candidato a presidente que assumisse o compromisso de dar uma canetada e acabasse com tudo isto. Haveria, dentro da tradição republicana, apenas um tratamento igual para todos - prezado Senhor - e nada mais. Qualquer documento encaminhado para Senador, Deputado, Governador, Juiz, Desembargador, Prefeito, etc.. começaria com "Prezado Senhor". Os gravatinha cor de rosa que pululam pelos gabinetes das autoridades teriam crises histéricas de lágrimas.
Com certeza teria o meu voto o candidato a presidente que assumisse o compromisso de dar uma canetada e acabasse com tudo isto. Haveria, dentro da tradição republicana, apenas um tratamento igual para todos - prezado Senhor - e nada mais. Qualquer documento encaminhado para Senador, Deputado, Governador, Juiz, Desembargador, Prefeito, etc.. começaria com "Prezado Senhor". Os gravatinha cor de rosa que pululam pelos gabinetes das autoridades teriam crises histéricas de lágrimas.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Operações Policiais e Militares
Vossa Excelência, Vossa Eminência, tanto rapapé, tantas mesuras....
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Re: Operações Policiais e Militares
Aliás, nem os militares escapam desta bobagem. Oficiais-generais devem ser tratados como "Vossa Excelência". Sempre achei isto uma coisa tão anti-militar, tão bacharelesca. Nos tempos do Império Romano, os imperadores que tinham comandado tropas na guerra, consideravam honroso serem chamados de "commilito", ou seja, "camarada soldado".delmar escreveu:Poucas coisas são tão ridículas e atrasadas no Brasil quanto o amor que a burocracia, especialmente no judiciário, tem aos tratamentos protocolares. Cada escala da função pública tem um tratamento diferenciado, começa com prezado senhor passando para ilustríssimo senhor. Temos então o Estimado Senhor, passando para Vossa Senhoria até Vossa Excelência. Sem contar com Vossa Reverendíssima, Vossa Eminência ou Vossa Santidade. Mas eu acho o supra sumo é Vossa Magnificência. O protocolo do governo federal é quem emite uma portaria dizendo quem é quem e qual o tratamento devido.
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Re: Operações Policiais e Militares
Acho que foi durante o governo militar, ou ao menos então era seguido rigidamente, que foi criado um tal de protocolo de precedência, ou algo que o valha. Ali estão listados todas as funções e cargos públicos e a sua colocação na hierarquia. Assim, numa solenidade por exemplo, quando o orador vai citar as pessoas presentes no evento deverá começar por aquele que estiver mais bem colocado no ranking e depois, sucessivamente, pelos demais de acordo com a colocação de cada cargo na lista. Toda repartição pública tinha um exemplar deste protocolo, o que evitava cometer erros imperdoáveis, como trocar a precedência das autoridades. Lembrar que este formalismo excessivo é uma das característica básica do subdesenvolvimento, já ensinava o sociólogo alemão Max Weber.
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Re: Operações Policiais e Militares
Por isso que sempre disse que esse sistema de segurança pública brasileiro é uma aberração, e a maior prova disso é a figura da Autoridade Policial na forma de um cargo (Delegado).
PS: Nunca chamei nenhum delegado de doutor. Sempre me refiro a eles como bacharel.
PS: Nunca chamei nenhum delegado de doutor. Sempre me refiro a eles como bacharel.
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- Sávio Ricardo
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Re: Operações Policiais e Militares
Aberração é pouco.henriquejr escreveu:Por isso que sempre disse que esse sistema de segurança pública brasileiro é uma aberração, e a maior prova disso é a figura da Autoridade Policial na forma de um cargo (Delegado).
PS: Nunca chamei nenhum delegado de doutor. Sempre me refiro a eles como bacharel.
Só de pensar que um pivete de 22 anos formado em Direito pode prestar um concurso pra Delegado e entrar numa PC ou PF com autoridade sobre um agente com 30 anos de experiência...