GEOPOLÍTICA

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Re: GEOPOLÍTICA

#5641 Mensagem por NettoBR » Qua Set 10, 2014 2:29 pm

akivrx78 escreveu:
A idéia de Obama é que doravante os aliados terão que assumir a própria segurança. Os americanos poderão até ajudar com bombardeios e material, mas soldadinhos morrendo é para quem está na primeira linha. Contra o Estado Islâmico, Obama quer uma grande coalizão dos países árabes e dos europeus para combater os terroristas islâmicos.

E com relação à Ucrânia, o presidente americano está promovendo o renascimento da Aliança Atlântica e exigindo que a Europa aumente seus orçamentos militares e tome a dianteira no apoio ao governo de Kiev. Sem o poder militar americano garantindo, não pode haver estabilidade estratégica no planeta, mas os americanos não estão mais a fim de assumir o papel de mercenários para aqueles que não fazem nada, ou entram em qualquer aventura, com a certeza de que se a coisa der errado sempre vai vir a cavalaria do Tio Sam para tirá-los do buraco.

http://www.portugues.rfi.fr/geral/20140 ... a-do-mundo
EUA pulando fora e chamando a Europa para se rearmar e se unir a Ucrânia e aos países Árabes? [005]




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Re: GEOPOLÍTICA

#5642 Mensagem por rodrigo » Qua Set 10, 2014 5:43 pm

Japão vai injetar $ 33 bi um empurrão na infraestrutura
Se investissem aqui, dava pra pagar a 1ª parcela de uma refinaria da finada Petrobras.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: GEOPOLÍTICA

#5643 Mensagem por Wingate » Qua Set 10, 2014 6:36 pm

Destino desgraçado, esse dos americanos. Se entram na briga, são imperialistas, promotores de guerras, xerifes do mundo, etc... Se decidem se abster, estão pulando fora, amarelando...

Haja karma para queimar!

Wingate 8-]




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Re: GEOPOLÍTICA

#5644 Mensagem por mmatuso » Qua Set 10, 2014 8:48 pm

rodrigo escreveu:
Japão vai injetar $ 33 bi um empurrão na infraestrutura
Se investissem aqui, dava pra pagar a 1ª parcela de uma refinaria da finada Petrobras.
Com essa grana e com a quantidade de mão de obra escrava que tem lá eles vão construir metro até Tókio se bobear. [003]

Índia tem muita mão de obra qualificada por preço irrisório.




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Re: GEOPOLÍTICA

#5645 Mensagem por NettoBR » Qua Set 10, 2014 10:46 pm

Wingate escreveu:Destino desgraçado, esse dos americanos. Se entram na briga, são imperialistas, promotores de guerras, xerifes do mundo, etc... Se decidem se abster, estão pulando fora, amarelando...

Haja karma para queimar!

Wingate 8-]
Mas eles não vão parar nem f&%$@... O problema é que a Europa não bota medo em jihadistas e muuuuito menos nos Russos... :lol:

Isso é só pra dizer "Ôô galera, vamo dividir esse trabalho direito?? Pode ser ou tá difícil??"




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Re: GEOPOLÍTICA

#5646 Mensagem por Wingate » Qui Set 11, 2014 7:12 am

NettoBR escreveu:
Wingate escreveu:Destino desgraçado, esse dos americanos. Se entram na briga, são imperialistas, promotores de guerras, xerifes do mundo, etc... Se decidem se abster, estão pulando fora, amarelando...

Haja karma para queimar!

Wingate 8-]
Mas eles não vão parar nem f&%$@... O problema é que a Europa não bota medo em jihadistas e muuuuito menos nos Russos... :lol:

Isso é só pra dizer "Ôô galera, vamo dividir esse trabalho direito?? Pode ser ou tá difícil??"
É o lado ianque do White Man´s Burden... :( , ou o tal do Destino Manifesto... :roll:

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Re: GEOPOLÍTICA

#5647 Mensagem por NettoBR » Qui Set 11, 2014 12:28 pm

Olha aí... 8-]

http://www.youtube.com/watch?v=r6XpCmc-nS8




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Re: GEOPOLÍTICA

#5648 Mensagem por EDSON » Qui Set 11, 2014 1:11 pm

Oposição moderada da Síria luta com a frente Al Nursa. Estes americanos são retardados? :?




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Re: GEOPOLÍTICA

#5649 Mensagem por delmar » Qui Set 11, 2014 4:22 pm

EDSON escreveu:Oposição moderada da Síria luta com a frente Al Nursa. Estes americanos são retardados? :?
O problema é o congresso e o eleitor americano. Na minha opinião, com bastante dose de cinismo, o Obama não quer dar a impressão que está , agora, ajudando o Assad ao mandar bala nos inimigos dele. Não depois de acusa-lo de ditador cruel, etc.. Esta tal frente moderada é só fumaça, para livrar a cara e não declarar que vai beneficiar diretamente o Assad. Em tempo, não vão dar arma alguma para ele (os russos vão encarregar-se disto). Parece que a solução agradou ao congresso e ao povo americano, agrada também o Assad (que não faz nenhuma concessão) e aos russos. Enfim todos contentes, menos o Califa, espero. Mas é apenas minha leitura que, normalmente, está errada.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: GEOPOLÍTICA

#5650 Mensagem por Bolovo » Qui Set 11, 2014 5:24 pm

"Oposição moderada" é um dos neologismos mais toscos que já vi. O Obama está conseguindo ser pior que o Bush. E eu achava que "Eixo do mal" já era o suficiente...

A única coisa que vêm a mente é:

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Re: GEOPOLÍTICA

#5651 Mensagem por mmatuso » Qui Set 11, 2014 6:02 pm

Se outro Bush voltar a governar os EUA vão transformar o país em um de terceiro mundo. [003]

O último teve o dom de pegar o país em uma das melhores fases econômicas, o primeiro boom da internet e fazer o máximo de cagada possível.

O mais intrigante é que não tinha gente ao lado dele falando:"Da uma maneirada" levando em consideração que é um cargo de presidente cercado de gente competente.




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Re: GEOPOLÍTICA

#5652 Mensagem por Bourne » Qui Set 11, 2014 7:24 pm

Por mais que reclamem do Bush e os objetivos fossem lá essas coisa, ele tinha colocado gente qualificada e que sabia fazer o meio campo das relações internacionais que sabiam como agir.

No primeiro governo Obama com a Senhora Clinton, também. Agora, com o Kerry, os postos foram ocupados por amadores que pensam mais nas repercussões internas do que nos problemas externos. Vejam que ele continua perdido no oriente médio e problemas com na Ucrânia. Além de tomar um dribles que lembram o Itamaraty atual com os Guimarães e tudo.




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Re: GEOPOLÍTICA

#5653 Mensagem por Marino » Dom Set 14, 2014 11:59 am

China amplia influência sobre Argentina
Felipe Gutierrez e Renata Agostini


Principal parceiro comercial do país vizinho, Brasil observa Pequim financiar governo de Cristina Kirchner
Chineses investem em obras de infraestrutura, injetam recursos nas reservas e ganham fatia no comércio exterior
O crescimento da influência da China sobre a Argentina nunca foi tão visível quanto em 2014. Medidas inéditas de apoio financeiro anunciadas neste ano somam-se à invasão de produtos chineses no mercado vizinho.

O avanço ocorre a despeito da decisão do Brasil de priorizar as relações políticas e comerciais com a Argentina nos últimos anos. Diante da situação financeira difícil que vive o país vizinho, é de Pequim que partem os principais acenos de ajuda.

Num intervalo de poucas semanas, a China anunciou cerca de US$ 7 bilhões em financiamentos para obras de infraestrutura e um acordo com o Banco Central argentino que permitirá a entrada de US$ 11 bilhões no país -- US$ 700 milhões até o fim do ano.

O acordo é vital para o governo de Cristina Kirchner, que sofre com a falta de dólares. As reservas internacionais estão em cerca de US$ 28 bilhões, o que pode levar a dificuldades em honrar pagamentos com o exterior.

O dinheiro virá inicialmente em yuan (moeda chinesa), que a Argentina poderá converter. Depois, virá em dólar.

Principal parceiroA Argentina é o principal parceiro comercial do Brasil na região e destino de grande parte dos bens manufaturados nacionais. Apesar disso, segundo representantes do governo ouvidos pela Folha, seria difícil justificar uma ajuda financeira ao vizinho num momento de baixo crescimento e de dificuldades fiscais no Brasil (o Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior não comentaram oficialmente o tema).

A China vem aproveitando a brecha. Além do acordo entre os bancos centrais, o governo chinês anunciou em julho que vai financiar com US$ 4,7 bilhões a construção de duas grandes hidrelétricas e com outros US$ 2,1 bilhões a renovação de uma ferrovia.

Os financiamentos ajudam a impulsionar as vendas ao país, como foi o caso dos vagões de trens chineses à Argentina, fechadas em 2010. A compra foi financiada por Pequim, que liberou uma linha de US$ 10 bilhões ao país.

À montanha de dinheiro soma-se US$ 11,4 bilhões que os bancos chineses despejaram na economia argentina em empréstimos de 2005 a 2011, segundo dados do centro de estudos americano Inter-American Dialogue.

No mesmo período, o BNDES, banco de fomento brasileiro, direcionou US$ 2,5 bilhões a companhias com obras no país vizinho.

A inação brasileira na Argentina vêm sendo acompanhada de uma fatura alta: a fatia detida pelo Brasil no mercado argentino caiu de 36,4%, em 2005, para 22,5%, de janeiro a julho deste ano. A da China subiu de 5,3% para 16,2% no mesmo período.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: GEOPOLÍTICA

#5654 Mensagem por Wingate » Dom Set 14, 2014 12:05 pm

O avanço ocorre a despeito da decisão do Brasil de priorizar as relações políticas e comerciais com a Argentina nos últimos anos. Diante da situação financeira difícil que vive o país vizinho, é de Pequim que partem os principais acenos de ajuda.
Só Nelson Rodrigues para explicar essa relação masoquista entre Brasil e Argentina. Los hermanos sempre jogam contra e o Brasil perdoa... :roll:

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Re: GEOPOLÍTICA

#5655 Mensagem por Marino » Dom Set 14, 2014 12:10 pm

Para Brasil, entrada chinesa é 'inevitável'
Na avaliação do governo, país asiático não tem usado força econômica para aumentar poder político na região Movimento de Pequim segue os passos do executado na África; para câmara comercial, vizinhos devem se unir De Brasília de Buenos Aires
Na visão do governo brasileiro, a entrada da China na Argentina é "inevitável" diante do poderio econômico do país asiático e está dentro do roteiro de expansão de investimentos de Pequim.
Após centrar esforços na África, onde atualmente estão cerca de 20% dos recursos dos chineses no mundo, o país volta-se agora para a América Latina.
Na região, o investimento ainda é tímido: o valor estimado equivale a 12% do total de recursos injetados pela China no mundo, considerando compra de ativos e linhas de financiamento.
Países como Venezuela e Equador, que enfrentam dificuldades para levantar dinheiro, já têm a China como um de seus principais credores. O próprio Brasil vem sendo beneficiado pelo apetite chinês. Em 2009, a Petrobras fechou empréstimo de US$ 10 bilhões com o Banco de Desenvolvimento da China.
Neste sentido, o avanço chinês já preocupou mais o Brasil. Havia dúvida sobre se os chineses teriam pretensões de usar o poder econômico como forma de influenciar a política da região, o que não aconteceu até o momento.
O governo brasileiro avalia que há um limite para a expansão chinesa, uma vez que há "grande simbiose" entre as indústrias brasileira e argentina. Além disso, o foco dos chineses é a compra de matérias-primas. Os argentinos também têm interesse em vender manufaturas no mercado brasileiro, diz um interlocutor do governo que não quer ter o nome revelado.
Para Maurício Claveri, analista de comércio exterior da consultoria argentina Abeceb, ante a previsão de retração de 2,5% do PIB argentino, todas as compras do país vão recuar, "mas quem mais perde é o Brasil".
Segundo ele, existe uma substituição "indireta", porque os brasileiros costumavam vender o produto acabado e agora há a importação de partes e peças chinesas, que são montadas lá.
Os dados de comércio sinalizam essa tendência. Enquanto as importações da Argentina caíram 9% nos sete primeiros meses do ano contra o mesmo período do ano passado, as compras de produtos brasileiros retrocederam 20%, e as de bens chineses, apenas 1%.
Segundo Jorge Rodríguez Aparicio, presidente da Câmara de Comércio Argentino-Brasileira, há menos interesse pelo comércio bilateral entre os países vizinhos.
Nos últimos dois anos não houve nenhuma missão de empresas argentinos ao Brasil promovida pela câmara de comércio em Buenos Aires.
"Os empresários brasileiros estão perdendo espaço na Argentina. E no Brasil os argentinos perdem espaço para a China. Isso teria que nos unir mais, se não por amor, por medo. Os chineses têm uma competitividade tremenda", afirma.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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