Não há nem haverá nenhuma base permanente da NATO nos países da aliança a leste.cabeça de martelo escreveu:E?
Onde diz que as bases vão ser na Ucrânia? Os paises de Leste mencionados por estarem à já algum tempo a pressionar nesse sentido são a Polónia, Lituânia, Estónia e Letónia.
Como diz no artigo os principais actores na UE estão a oporem-se ou estão reticentes em relação à criação das ditas bases.
Faz tudo parte do "jogo"!
A coligação (EUA e RU) farão tudo para conseguir o que pretendem, a Europa (grande parte da UE), tentará não irritar ao máximo os russos e os países do antigo Pacto de Varsóvia farão tudo para se protegerem da Russia.
O que está em estudo, é o pre-poisicionamento de armas nos estados bálticos, juntamente com estruturas de apoio.
Desta forma, será apenas necessário transportar os milhares de homens necessários para a região em caso de necessidade.
Essas tropas ficam disponíveis para utilização em mais que uma área.
É o contrário do sistema de defesa que os alemães utilizaram contra os aliados, que previa a defesa nas praias.
Outros generais defendiam que as defesas nas praias não serviam de nada (como não serviram) e que a melhor forma de defender, era esperar o ataque inimigo para depois lançar as tropas contra ele.
A ideia da NATO é essa. Em caso de ameaça russa, com manifestações das minorias russas (na Estónia), será possível num periodo de 48 horas colocar 4000 homens nos estados bálticos, podendo esse valor subir para 10.000 nos primeiros cinco dias.
Portanto, caso acontecessa alguma coisa na Estónia e o Putin mandasse organizar exercicios militares na fronteira, a NATO rapidamente colocaria até 10.000 homens armados do outro lado da fronteira.
A cobertura aérea já lá está.
Dois ou três Destroyers americanos chegariam lá em uma semana.
É o suficiente. Se existisse uma só brigada da NATO na Ucrânia, os russos não teriam começado esta trapalhada de forma tão fácil.
Os russos não são estúpidos.
Eles sabem que as ameaças das armas atómicas, só servem para consumo interno. Os dirigentes russos sabem que não adianta de nada atacar os ocidentais com armas atómicas, porque eles também querem continuar a viver.
Basta um submarino britânico, para matar metade da população russa. Os russos sabem disso, os britânicos sabem que os russos sabem, e os russos sabem que os britânicos sabem que eles sabem.
Papo de bomba atómica, só serve para alimentar forums e propaganda histérica.