Os A-4 da MB
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- talharim
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Existem rumores do ano de 2003 de que a MB estaria tentando adquirir células de TA-4J da USNAVY para treinamento dos seus pilotos em território nacional.
Mas pelo momento difícil pelo que passa a MB atualmente fica muito difícil.
Quem sabe se essa verba de 6 Bilhões for liberada a MB não adquire pelo menos 6 biplaces da USNAVY,assim não dependeríamos mais dos argentinos e americanos para a formação dos nossos pilotos navais.
Mas pelo momento difícil pelo que passa a MB atualmente fica muito difícil.
Quem sabe se essa verba de 6 Bilhões for liberada a MB não adquire pelo menos 6 biplaces da USNAVY,assim não dependeríamos mais dos argentinos e americanos para a formação dos nossos pilotos navais.
- Vinicius Pimenta
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A MB depende da US Navy (não mais há treinamento na Argentina) para o treinamento dos pilotos (formados na AFA) para operações embarcadas. É necessária essa qualificação nos EUA porque ainda não há massa crítica na MB para esse treinamento. Cabe salientar que a operação de caças na MB ainda é recente, temos poucos pilotos formados, assim como poucas equipes de convôo. Formar uma aviação de asa fixa é um processo que demanda tempo, não se improvisa. É por isso a insistência da MB nos A-4 e no A12, para que, num futuro, com essa capacitação, a MB possa autonomamente operar caças modernos num NAe moderno. Isso é um processo longo que não se faz da noite pro dia.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- Charlie Golf
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Peço desculpa aos colegas brasileiros mas não sei se alguma vez esta fotografia foi aqui publicada.
Pode-se ver na foto o McDonnell Douglas A-4KU Skyhawk s/n 160181 (c/n 14549), "descansando" na Base Aeronaval norte-americana de Keflavik (Islândia), aquando do võo de entrega à Força Aérea kuwaitiana. Esta imagem é datada de 6 de Agosto de 1978 e este Skyhawk pertence ao lote dos primeiros quatro que foram entregues pelos Estados Unidos ao Kuwait.
E como todos sabemos hoje onde encontrar estes "Scooters"...
Só falta acrescentar que, como é costume, durante o "ferry-flight" as aeronaves "ainda" envergam as marcas norte-americanas. Só após à chegada ao país de origem é que mudam para as cores do seu novo operador.
Pode-se ver na foto o McDonnell Douglas A-4KU Skyhawk s/n 160181 (c/n 14549), "descansando" na Base Aeronaval norte-americana de Keflavik (Islândia), aquando do võo de entrega à Força Aérea kuwaitiana. Esta imagem é datada de 6 de Agosto de 1978 e este Skyhawk pertence ao lote dos primeiros quatro que foram entregues pelos Estados Unidos ao Kuwait.
E como todos sabemos hoje onde encontrar estes "Scooters"...
Só falta acrescentar que, como é costume, durante o "ferry-flight" as aeronaves "ainda" envergam as marcas norte-americanas. Só após à chegada ao país de origem é que mudam para as cores do seu novo operador.
Um abraço,
Carlos Jorge Gomes
"SIC ITUR AD ASTRA"
(Deste modo alcançamos as estrelas)
Carlos Jorge Gomes
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Charlie Golf escreveu:Peço desculpa aos colegas brasileiros mas não sei se alguma vez esta fotografia foi aqui publicada.
Pode-se ver na foto o McDonnell Douglas A-4KU Skyhawk s/n 160181 (c/n 14549), "descansando" na Base Aeronaval norte-americana de Keflavik (Islândia), aquando do võo de entrega à Força Aérea kuwaitiana. Esta imagem é datada de 6 de Agosto de 1978 e este Skyhawk pertence ao lote dos primeiros quatro que foram entregues pelos Estados Unidos ao Kuwait.
E como todos sabemos hoje onde encontrar estes "Scooters"...
Só falta acrescentar que, como é costume, durante o "ferry-flight" as aeronaves "ainda" envergam as marcas norte-americanas. Só após à chegada ao país de origem é que mudam para as cores do seu novo operador.
Levantei com um piloto do VF-1 e ele me passou que este avião é o 1002 do VF-1 da Marinha do Brasil.
Espero ter ajudado.
[]'s
Padilha
- Charlie Golf
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Vinicius Pimenta escreveu:A MB depende da US Navy (não mais há treinamento na Argentina) para o treinamento dos pilotos (formados na AFA) para operações embarcadas. É necessária essa qualificação nos EUA porque ainda não há massa crítica na MB para esse treinamento. Cabe salientar que a operação de caças na MB ainda é recente, temos poucos pilotos formados, assim como poucas equipes de convôo. Formar uma aviação de asa fixa é um processo que demanda tempo, não se improvisa. É por isso a insistência da MB nos A-4 e no A12, para que, num futuro, com essa capacitação, a MB possa autonomamente operar caças modernos num NAe moderno. Isso é um processo longo que não se faz da noite pro dia.
Os Argentinos vão encostar os SUE?
[]´s
- Charlie Golf
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E cá está ele, graças à ajuda que o Luiz deu!
Ontem...
(Foto tirada em 1978)
...e hoje.
(Foto tirada em 2002)
Marinha de Guerra Brasileira
A-4KU(MB) Skyhawk II (AF-1), s/n N-1002 (ex-160181 da Força Aérea do Kuwait), Esquadrão VF-1, São Pedro da Aldeia.
Ontem...
(Foto tirada em 1978)
...e hoje.
(Foto tirada em 2002)
Marinha de Guerra Brasileira
A-4KU(MB) Skyhawk II (AF-1), s/n N-1002 (ex-160181 da Força Aérea do Kuwait), Esquadrão VF-1, São Pedro da Aldeia.
Um abraço,
Carlos Jorge Gomes
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Amigos
Eu sempre adorei o A-4KU. Comecei a gostar dele desde as primeiras horas em que os aparelhos do 9º Esquadrão da Força Aérea Kuwaitiana se lançaram em combate (em conjunto com os Mirage F-1CK e Hawk Mk.64) e dizimaram inúmeros Mi-8, Mi-25, SA-342 Gazelle e Bo.105 iraquianos sobre os céus da capital daquela monarquia árabe. Fiquei muito satisfeito por ter sabido mais tarde que o Brasil tinha adquirido estes aviões para a sua Marinha de Guerra e, igualmente, o porta-aviões "Fóch" que tive o privilégio de poder ver algumas vezes aqui em Lisboa.
E por isso aqui vos deixo mais uns dados relacionados com a história dos A-4KU Skyhawk II. É natural que já conheçam grande parte dos mesmos mas não custa voltar a colocá-los. Ah, todas as fotos e dados são cortesia de um colega norte-americano do fórum ACIG.
A-4KU s/n 160181 durante a guerra do Golfo em 1991, regressando à Base Aérea de Dhahran após mais uma missão bem sucedida e já com a famosa inscrição "Free Kuwait"
Esquema de pintura dos A/TA-4KU da Força Aérea Livre do Kuwait (para modelistas, claro )
E finalmente um excelente artigo sobre a invasão do Kuwait pelo Iraque em 1990 que foca, acima de tudo, as operações da Força Aérea Kuwaitiana. Muito para ler sobre o A-4KU "velho de guerra"! Se não tinham sido muito utilizados até então, depois foi precisamente o contrário.
http://www.acig.org/artman/publish/article_213.shtml
UPDATE:
Ups, tinha-me esquecido desta: linha da frente de Skyhawks kuwaitianos, 20 de Janeiro de 1991, Base Aérea de Dhahran, Arábia Saudita.
Eu sempre adorei o A-4KU. Comecei a gostar dele desde as primeiras horas em que os aparelhos do 9º Esquadrão da Força Aérea Kuwaitiana se lançaram em combate (em conjunto com os Mirage F-1CK e Hawk Mk.64) e dizimaram inúmeros Mi-8, Mi-25, SA-342 Gazelle e Bo.105 iraquianos sobre os céus da capital daquela monarquia árabe. Fiquei muito satisfeito por ter sabido mais tarde que o Brasil tinha adquirido estes aviões para a sua Marinha de Guerra e, igualmente, o porta-aviões "Fóch" que tive o privilégio de poder ver algumas vezes aqui em Lisboa.
E por isso aqui vos deixo mais uns dados relacionados com a história dos A-4KU Skyhawk II. É natural que já conheçam grande parte dos mesmos mas não custa voltar a colocá-los. Ah, todas as fotos e dados são cortesia de um colega norte-americano do fórum ACIG.
A-4KU s/n 160181 durante a guerra do Golfo em 1991, regressando à Base Aérea de Dhahran após mais uma missão bem sucedida e já com a famosa inscrição "Free Kuwait"
Esquema de pintura dos A/TA-4KU da Força Aérea Livre do Kuwait (para modelistas, claro )
E finalmente um excelente artigo sobre a invasão do Kuwait pelo Iraque em 1990 que foca, acima de tudo, as operações da Força Aérea Kuwaitiana. Muito para ler sobre o A-4KU "velho de guerra"! Se não tinham sido muito utilizados até então, depois foi precisamente o contrário.
http://www.acig.org/artman/publish/article_213.shtml
UPDATE:
Ups, tinha-me esquecido desta: linha da frente de Skyhawks kuwaitianos, 20 de Janeiro de 1991, Base Aérea de Dhahran, Arábia Saudita.
Um abraço,
Carlos Jorge Gomes
"SIC ITUR AD ASTRA"
(Deste modo alcançamos as estrelas)
Carlos Jorge Gomes
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Gracias The Bazz, por la traducción, es que como se darán cuenta, no hablo portugués y aunque la mayoría de las palabras las entiendo, a veces se me escapa alguna, lo que hace que no entienda el significado de la oración.
A Francisco Daniel, le cuento que el COAN no tiene pensado dar de baja a los Super Etendard, aunque viejitos, continuan siendo un importante sistema de armas. La idea, si en un futuro cercano hubiese fondos es llevarlos al grado SEM (Super Etendard Modernise) -creo que así se escribe en francés- También en un futuro cercano y ante la ya programada baja de estos últimos de la Aeronavale y su reemplazo por Rafals, se adquieran unos pocos a fin de reemplazar los tres aparatos perdidos en accidentes. Como verás, darlos de baja, por el momento no se tiene en mente.-
A Francisco Daniel, le cuento que el COAN no tiene pensado dar de baja a los Super Etendard, aunque viejitos, continuan siendo un importante sistema de armas. La idea, si en un futuro cercano hubiese fondos es llevarlos al grado SEM (Super Etendard Modernise) -creo que así se escribe en francés- También en un futuro cercano y ante la ya programada baja de estos últimos de la Aeronavale y su reemplazo por Rafals, se adquieran unos pocos a fin de reemplazar los tres aparatos perdidos en accidentes. Como verás, darlos de baja, por el momento no se tiene en mente.-