UCRÂNIA
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Re: UCRÂNIA
Saiba qual é o dilema da Ucrânia.
Carlos Fino - Blog do Noblat - 1º/09/2014.
Morreu cedo a esperança de um começo de solução no conflito da Ucrânia suscitada pelo encontro da semana passada em Minsk, entre os presidentes Pútin e Poroshenko.
Russos e ucranianos conseguiram sentar-se à mesma mesa, mas aparentemente nenhum deles perdeu ainda a esperança de impor ao outro uma solução militar.
Durante largas semanas, os ucranianos estiveram em vantagem, obrigando os pró-russos a recuar. Porém, com a ajuda de “voluntários” russos (de 3 a 4 mil, segundo o próprio líder separatista), nos últimos dias a sorte das armas mudou: os rebeldes lançaram uma contra-ofensiva bem sucedida, recapturando ou passando a controlar novas cidades.
No clima de continuada efervescência patriótica que se vive em Kíev, alimentado pelo confronto ainda que indireto com a Rússia, e com eleições parlamentares marcadas para Outubro, Poroshenko não está nas melhores condições para negociar. Qualquer concessão aos separatistas agora poderia ser politicamente fatal para o seu partido.
Mas, quanto mais tempo passa e o conflito se prolonga sem fim à vista, somando perdas em vidas e material, mais a Ucrânia pode perder, uma vez que já se percebeu que a sua estratégia de envolver a União Europeia e a NATO/OTAN no conflito tem os seus limites.
A NATO/OTAN pode protestar ou até projetar novas bases junto à Rússia e a União Europeia ameaçar com mais sanções. Mas o apetite para morrer pela Ucrânia continua ausente.
Por isso, se Kíev não conseguir rapidamente restabelecer o seu controlo sobre as regiões pró-russas do leste e sul do país, poderemos assistir, como insinuou Pútin no passado fim de semana, à reconstituição da chamada NOVA RÚSSIA - uma vasta região que em tempos fez parte do Império russo, como aliás praticamente toda a Ucrânia, com exceção da parte ocidental (LVIV), que foi polaca e católica.
Apoiando a revolta por forma a impedir a derrota militar dos separatistas, o Kremlin – se abstrairmos da crítica a que está sujeito na Europa e nos EUA – encontra-se numa posição relativamente confortável.
Se houver negociações, garante aos autonomistas um lugar à mesa com vista à elaboração de uma nova Constituição, de tipo federal, em que seriam reconhecidos largos direitos às regiões.
Se a guerra se prolongar, pode chegar ao ponto de reconhecer (de jure, ou de facto) a existência de uma entidade autónoma quase-independente, no leste e sul do país.
O dilema que se coloca ao governo central ucraniano é, portanto o de saber se vale a pena insistir numa completa solução militar (que a Rússia lhe continuará a recusar até onde puder) ou se inicia conversações com os rebeldes enquanto estes não consolidam mais as suas posições, como de facto já está a acontecer com o controlo que conseguiram obter a semana passada de uma importante faixa ao longo do mar de Azov.
Até agora, sob inspiração (pressão) norte-americana, a UE tem apostado mais numa solução militar do que em negociações. Obama sempre legitimou a operação militar ucraniana "anti-terrorista" no leste e não se ouvem apelos a uma solução negociada.
Mas os interesses europeus vão mais no sentido de uma compaginação com os russos, como lembrou Merkel há dias.
A não ser que se aposte num confronto total com a Rússia, de consequências inimagináveis.
Até porque nada garante que, a prazo, uma hipotética mudança de líder no Kremlin garantiria um poder mais maleável para com os interesses ocidentais.
O bom senso aconselha, portanto, a que se siga a velha recomendação de Garrincha: falar com os russos.
__________________________________
Carlos Fino é um jornalista internacional português, nascido em Lisboa, em 1948.
Carlos Fino - Blog do Noblat - 1º/09/2014.
Morreu cedo a esperança de um começo de solução no conflito da Ucrânia suscitada pelo encontro da semana passada em Minsk, entre os presidentes Pútin e Poroshenko.
Russos e ucranianos conseguiram sentar-se à mesma mesa, mas aparentemente nenhum deles perdeu ainda a esperança de impor ao outro uma solução militar.
Durante largas semanas, os ucranianos estiveram em vantagem, obrigando os pró-russos a recuar. Porém, com a ajuda de “voluntários” russos (de 3 a 4 mil, segundo o próprio líder separatista), nos últimos dias a sorte das armas mudou: os rebeldes lançaram uma contra-ofensiva bem sucedida, recapturando ou passando a controlar novas cidades.
No clima de continuada efervescência patriótica que se vive em Kíev, alimentado pelo confronto ainda que indireto com a Rússia, e com eleições parlamentares marcadas para Outubro, Poroshenko não está nas melhores condições para negociar. Qualquer concessão aos separatistas agora poderia ser politicamente fatal para o seu partido.
Mas, quanto mais tempo passa e o conflito se prolonga sem fim à vista, somando perdas em vidas e material, mais a Ucrânia pode perder, uma vez que já se percebeu que a sua estratégia de envolver a União Europeia e a NATO/OTAN no conflito tem os seus limites.
A NATO/OTAN pode protestar ou até projetar novas bases junto à Rússia e a União Europeia ameaçar com mais sanções. Mas o apetite para morrer pela Ucrânia continua ausente.
Por isso, se Kíev não conseguir rapidamente restabelecer o seu controlo sobre as regiões pró-russas do leste e sul do país, poderemos assistir, como insinuou Pútin no passado fim de semana, à reconstituição da chamada NOVA RÚSSIA - uma vasta região que em tempos fez parte do Império russo, como aliás praticamente toda a Ucrânia, com exceção da parte ocidental (LVIV), que foi polaca e católica.
Apoiando a revolta por forma a impedir a derrota militar dos separatistas, o Kremlin – se abstrairmos da crítica a que está sujeito na Europa e nos EUA – encontra-se numa posição relativamente confortável.
Se houver negociações, garante aos autonomistas um lugar à mesa com vista à elaboração de uma nova Constituição, de tipo federal, em que seriam reconhecidos largos direitos às regiões.
Se a guerra se prolongar, pode chegar ao ponto de reconhecer (de jure, ou de facto) a existência de uma entidade autónoma quase-independente, no leste e sul do país.
O dilema que se coloca ao governo central ucraniano é, portanto o de saber se vale a pena insistir numa completa solução militar (que a Rússia lhe continuará a recusar até onde puder) ou se inicia conversações com os rebeldes enquanto estes não consolidam mais as suas posições, como de facto já está a acontecer com o controlo que conseguiram obter a semana passada de uma importante faixa ao longo do mar de Azov.
Até agora, sob inspiração (pressão) norte-americana, a UE tem apostado mais numa solução militar do que em negociações. Obama sempre legitimou a operação militar ucraniana "anti-terrorista" no leste e não se ouvem apelos a uma solução negociada.
Mas os interesses europeus vão mais no sentido de uma compaginação com os russos, como lembrou Merkel há dias.
A não ser que se aposte num confronto total com a Rússia, de consequências inimagináveis.
Até porque nada garante que, a prazo, uma hipotética mudança de líder no Kremlin garantiria um poder mais maleável para com os interesses ocidentais.
O bom senso aconselha, portanto, a que se siga a velha recomendação de Garrincha: falar com os russos.
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Re: UCRÂNIA
Demorou para o Putin soltar essa, no lugar dele já teria feito isso a três meses.hades767676 escreveu:Putin adverte Durão: "Se quiser, conquisto Kiev em duas semanas"
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: UCRÂNIA
Os russos desestabilizam e zoam a Ucrânia faz séculos, e quando o fazem novamente ainda aparece cara querendo nos fazer acreditar que a Ucrânia é um antro de nazistas que estão perseguindo os pobres russos.
.
Ora, pro inferno com isso, os ucranianos estão é com as calças todas mijadas, jamais devem ter dado um tapa em um descendente de russo, se tem alguém fazendo uma tática nazista aqui é o Putin, alias, de nazismo os russos e comunistas entendem bem, foram bons aliados uns bons anos.
Vamos parar com essa bobagem, Putin pisou errado na Ucrânia e o povo la se levantou contra o próprio governo, a Ucrânia pode até perder o leste, mas a verdade é que a derrocada da estratégia na Ucrânia é uma derrota política e estratégica pessoal de Putin que agora corre para tentar evitar o desastre de ver a Ucrânia de vez unida ao resto da Europa, de quebra Putin esta jogando os países escandinavos no colo da OTAN.
E antes que nos esqueçamos, perder um mercado como o Russo é ruim, mas segundo me consta, é bem pior pros russos, alguém disse que sem vender para a Russia a Alemanhã quebra, ora, os Russos devem representar no máximo uns 5% das exportações alemãs, a UE possui mesmo em crise uns bons trilhões a mais que os russos.
Vamos parar com essa propaganda tola, os russos não são a última coca-cola do deserto nem e santos.
.
Ora, pro inferno com isso, os ucranianos estão é com as calças todas mijadas, jamais devem ter dado um tapa em um descendente de russo, se tem alguém fazendo uma tática nazista aqui é o Putin, alias, de nazismo os russos e comunistas entendem bem, foram bons aliados uns bons anos.
Vamos parar com essa bobagem, Putin pisou errado na Ucrânia e o povo la se levantou contra o próprio governo, a Ucrânia pode até perder o leste, mas a verdade é que a derrocada da estratégia na Ucrânia é uma derrota política e estratégica pessoal de Putin que agora corre para tentar evitar o desastre de ver a Ucrânia de vez unida ao resto da Europa, de quebra Putin esta jogando os países escandinavos no colo da OTAN.
E antes que nos esqueçamos, perder um mercado como o Russo é ruim, mas segundo me consta, é bem pior pros russos, alguém disse que sem vender para a Russia a Alemanhã quebra, ora, os Russos devem representar no máximo uns 5% das exportações alemãs, a UE possui mesmo em crise uns bons trilhões a mais que os russos.
Vamos parar com essa propaganda tola, os russos não são a última coca-cola do deserto nem e santos.
- urss
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Re: UCRÂNIA
Marechal-do-ar escreveu:Demorou para o Putin soltar essa, no lugar dele já teria feito isso a três meses.hades767676 escreveu:Putin adverte Durão: "Se quiser, conquisto Kiev em duas semanas"
Wladimir Putin gießt mit einer angeblichen Drohung weiter Öl ins Feuer des Ukraine-Konflikts: Der russische Präsident soll laut einem Bericht der italienischen Tageszeitung „La Repubblica“ gesagt haben: „Wenn ich wollte, könnte ich in zwei Wochen Kiew einnehmen.“
isso nao passa de propaganda!
o presidente russo terá dito segundo segundo o diario italiano La Repubblica se eu quisesse.....
ou seja, nao é noticia nenhuma, propaganda e nada mais
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Re: UCRÂNIA
Você realmente acredita que o que salva a UE são seus trilhões a mais? Eu penso que o que salva o Oriente do Ocidente e vice versa, são suas Armas Atômicas e nesse quesito, a UE depende do seu aliado Norte Americano.motumbo escreveu:Os russos desestabilizam e zoam a Ucrânia faz séculos, e quando o fazem novamente ainda aparece cara querendo nos fazer acreditar que a Ucrânia é um antro de nazistas que estão perseguindo os pobres russos.
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Ora, pro inferno com isso, os ucranianos estão é com as calças todas mijadas, jamais devem ter dado um tapa em um descendente de russo, se tem alguém fazendo uma tática nazista aqui é o Putin, alias, de nazismo os russos e comunistas entendem bem, foram bons aliados uns bons anos.
Vamos parar com essa bobagem, Putin pisou errado na Ucrânia e o povo la se levantou contra o próprio governo, a Ucrânia pode até perder o leste, mas a verdade é que a derrocada da estratégia na Ucrânia é uma derrota política e estratégica pessoal de Putin que agora corre para tentar evitar o desastre de ver a Ucrânia de vez unida ao resto da Europa, de quebra Putin esta jogando os países escandinavos no colo da OTAN.
E antes que nos esqueçamos, perder um mercado como o Russo é ruim, mas segundo me consta, é bem pior pros russos, alguém disse que sem vender para a Russia a Alemanhã quebra, ora, os Russos devem representar no máximo uns 5% das exportações alemãs, a UE possui mesmo em crise uns bons trilhões a mais que os russos.
Vamos parar com essa propaganda tola, os russos não são a última coca-cola do deserto nem e santos.
É lógico que a Ucrânia sofre com a Rússia, qual vizinho anão não sofre com uma superpotência? Perguntem o que os mexicanos pensam dos seu vizinho nortista.
Saudações
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Re: UCRÂNIA
Esse conflito lembra a fábula do lobo e do cordeiro: não importa o que o cordeiro (Ucrânia) faça, o lobo (Rússia) sempre encontrará um motivo para devorá-lo. E tem gente que ainda aplaude os russos...motumbo escreveu:Os russos desestabilizam e zoam a Ucrânia faz séculos, e quando o fazem novamente ainda aparece cara querendo nos fazer acreditar que a Ucrânia é um antro de nazistas que estão perseguindo os pobres russos.
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Ora, pro inferno com isso, os ucranianos estão é com as calças todas mijadas, jamais devem ter dado um tapa em um descendente de russo, se tem alguém fazendo uma tática nazista aqui é o Putin, alias, de nazismo os russos e comunistas entendem bem, foram bons aliados uns bons anos.
Vamos parar com essa bobagem, Putin pisou errado na Ucrânia e o povo la se levantou contra o próprio governo, a Ucrânia pode até perder o leste, mas a verdade é que a derrocada da estratégia na Ucrânia é uma derrota política e estratégica pessoal de Putin que agora corre para tentar evitar o desastre de ver a Ucrânia de vez unida ao resto da Europa, de quebra Putin esta jogando os países escandinavos no colo da OTAN.
E antes que nos esqueçamos, perder um mercado como o Russo é ruim, mas segundo me consta, é bem pior pros russos, alguém disse que sem vender para a Russia a Alemanhã quebra, ora, os Russos devem representar no máximo uns 5% das exportações alemãs, a UE possui mesmo em crise uns bons trilhões a mais que os russos.
Vamos parar com essa propaganda tola, os russos não são a última coca-cola do deserto nem e santos.
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Re: UCRÂNIA
Ora por favor, você não entendeu nada do que eu quis dizer, não me parece que existam ucranianos atravessando a fronteira russa a ponto de os russos precisarem gastar bilhões para construir um muro e sistemas que impeçam a imigração ilegal; não me me parece que os Europeus não tenham armas (nucleares também), não saibam minimamente se defender e não tenham importância no mundo, ora, fosse assim, pq a Russia estaria preocupada com a OTAN e um anão como a Ucrânia se bandeando pra UE/OTAN; não me parece que seja crível acreditar que a Russia seja minimamente comparável a URSS tanto economicamente como militarmente, faz poucos anos, os russos dependiam totalmente de ajuda (técnica e monetária) da Alemanha para cuidar e desmontar ogivas e sub-nucleares que estavam apodrecendo sem o devido cuidado.FOXTROT escreveu:Você realmente acredita que o que salva a UE são seus trilhões a mais? Eu penso que o que salva o Oriente do Ocidente e vice versa, são suas Armas Atômicas e nesse quesito, a UE depende do seu aliado Norte Americano.motumbo escreveu:Os russos desestabilizam e zoam a Ucrânia faz séculos, e quando o fazem novamente ainda aparece cara querendo nos fazer acreditar que a Ucrânia é um antro de nazistas que estão perseguindo os pobres russos.
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Ora, pro inferno com isso, os ucranianos estão é com as calças todas mijadas, jamais devem ter dado um tapa em um descendente de russo, se tem alguém fazendo uma tática nazista aqui é o Putin, alias, de nazismo os russos e comunistas entendem bem, foram bons aliados uns bons anos.
Vamos parar com essa bobagem, Putin pisou errado na Ucrânia e o povo la se levantou contra o próprio governo, a Ucrânia pode até perder o leste, mas a verdade é que a derrocada da estratégia na Ucrânia é uma derrota política e estratégica pessoal de Putin que agora corre para tentar evitar o desastre de ver a Ucrânia de vez unida ao resto da Europa, de quebra Putin esta jogando os países escandinavos no colo da OTAN.
E antes que nos esqueçamos, perder um mercado como o Russo é ruim, mas segundo me consta, é bem pior pros russos, alguém disse que sem vender para a Russia a Alemanhã quebra, ora, os Russos devem representar no máximo uns 5% das exportações alemãs, a UE possui mesmo em crise uns bons trilhões a mais que os russos.
Vamos parar com essa propaganda tola, os russos não são a última coca-cola do deserto nem e santos.
É lógico que a Ucrânia sofre com a Rússia, qual vizinho anão não sofre com uma superpotência? Perguntem o que os mexicanos pensam dos seu vizinho nortista.
Saudações
Menassss , menas, BEM MENASSSSSSSSSS.
O que eu quis dizer é que longe da idolatria tola que alguns nutrem por Putin, é preciso observar os erros que ele cometeu, embora ele tenha muitos méritos em levantar a Russia do quadro absurdamente ridículo em que ela se encontrava apenas alguns anos atrás; ele tem seus méritos políticos e estratégicos, mas ao contrário do que toda a nova sociedade do anel (os eurasianos tupinambas como eu chamo) imagina, Putin ainda, vou repetir: "aindaaaaaaa" não virou santo ou mesmo o próprio DEUS, e ao que me parece, nesse caso, Putin pode até conseguir fazer do Shaktar Donetsky o vigésimo primeiro time de futebol do campeonato russo, mas ao que me parece para isso vai perder a copa do mundo, entendam a metáfora como quiserem.
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Re: UCRÂNIA
02/09/2014 - 09h40
Ucrânia altera estratégia de defesa e combaterá russos
A Ucrânia alterou o foco de sua operação militar após uma série de retrocessos das forças de Kiev no combate aos rebeldes separatistas nos últimos dias. Forças militares russas foram vistas em Donetsk e Lugansk, as duas principais cidades tomadas pelos rebeldes ucranianos no leste do país, afirmou o coronel Andriy Lysenko, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, o que levou o governo do país a afirmar que agora tem de lutar contra o Exército russo e não apenas contra os separatistas.
A declaração foi feita um dia depois de o ministro da Defesa do país, Valeriy Heletey, ter dito que as Forças Armadas ucranianas estão alterando sua estratégia militar. Segundo ele, o Exército ucraniano vai deixar de tentar remover os separatistas do leste e vai se concentrar numa estratégia de defesa contra o que chamou uma grande invasão de tropas regulares russas, e alertou que os combates podem custar "dezenas de milhares de vidas".
Lysenko disse aos jornalistas que tropas russas foram vistas em Donetsk e and Lugansk, assim como em outros locais no leste. A afirmação não pôde ser confirmada de forma independente. Lysenko disse também que 15 militares foram mortos no dia anterior.
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Re: UCRÂNIA
Só existe Ucrânia faz vinte anos explique melhor isto?motumbo escreveu:Os russos desestabilizam e zoam a Ucrânia faz séculos.
Os territórios do leste foram cedidos por Lenin para Ucânia o mesmo que suas estatuas derrubadas por ucranianos.
E hora se o batalhão Azov é um bando de voluntários Nazistas explique porque o governo ucraniano não mandou desmantela-los.
E o Svoboda que tem muitos representantes no RADA é um partido Fascista. Explique porque Posorenko não dissolveu o mesmo e mandou dissolver o partido comunista ja que são aliados. Este teu comentário não tem base fundamentada.
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Re: UCRÂNIA
akivrx78 escreveu:Organizações acreditam que até 15 mil soldados russos foram enviados à Ucrânia
AFP - Agence France-Presse
Publicação: 01/09/2014 09:10 Atualização: 01/09/2014 10:05
Cerca de 15 mil soldados russos foram enviados à Ucrânia nos últimos dois meses e várias centenas teriam morrido em combate, disseram nesta segunda-feira à AFP grupos de direitos humanos. Moscou nega ter mobilizado tropas na Ucrânia para ajudar os separatistas pró-russos nos combates contra as forças ucranianas, mas nas últimas semanas várias declarações levam a pensar o contrário.
Valentina Melnikova, presidente do Comitê de Mães de Soldados, a principal organização que representa as famílias dos militares, disse acreditar que atualmente há entre 7 mil e 8 mil soldados russos na Ucrânia. Estes cálculos se baseiam nas informações fornecidas pelas famílias cujos parentes foram enviados a realizar manobras e depois ficaram incomunicáveis. Mas suas estimativas pessoais elevam o número a "entre 10 mil e 15 mil soldados russos enviados" à Ucrânia nos últimos dois meses. "Infelizmente, acredito que estou no caminho certo", declarou à AFP.
"Os comandantes militares estão dirigindo uma operação especial secreta", afirmou Melnikova, membro do conselho público do Ministério da Defesa. Os grupos de defesa dos direitos humanos consideram que as autoridades de Moscou impuseram um apagão virtual sobre qualquer informação relacionada à mobilização de soldados.
O Comitê de Mães de Soldados e Cidadãos e Exército, outro grupo que representa os militares, disse que até o momento não possui nenhuma lista de baixas confirmadas oficialmente. Mas segundo a informação fornecida pelos próprios soldados ou por suas famílias, os defensores dos direitos humanos calculam que ao menos 200 efetivos podem ter morrido na Ucrânia.
Segundo o chefe do Cidadãos e Exército, Sergei Krivenko, e a líder da Mães de Soldados em São Petersburgo, Ella Polyakova, também integrante do conselho assessor em direitos humanos do presidente russo, Vladimir Putin, 100 soldados da brigada de infantaria número 19 teriam morrido na Ucrânia.
Por sua vez, o deputado da oposição Lev Shlosberg disse no sábado à AFP que 100 paraquedistas da cidade de Pskov morreram na ex-república soviética. A Otan calcula que mais de mil soldados russos estão na Ucrânia.
Destacados "até 15 mil soldados" russos para a Ucrânia
Publicado ontem
Uma organização de defesa dos direitos humanos russa declarou, esta segunda-feira, que "até 15 mil soldados russos" foram enviados para a Ucrânia durante os dois últimos meses e várias centenas podem ter morrido em combates no país.
foto SERGEI SUPINSKY/AFP
Destacados "até 15 mil soldados" russos para a Ucrânia
Armamento russo apreendido pelas forças ucranianas esteve exposto em Kiev
"Ao longo dos dois últimos meses, entre 10 mil e 15 mil soldados russos foram enviados" para a Ucrânia, disse à agência noticiosa francesa AFP a presidente da Comissão das Mães de Soldados Russos, Valentina Melnikova.
Entre sete mil e oito mil militares russos poderão estar atualmente na Ucrânia, acrescentou a responsável da organização não-governamental (ONG).
Melnikova, que também integra o Conselho público junto do ministério da Defesa russo, explicou que estas estimativas se baseiam em informações fornecidas pelas famílias, cujos filhos ou maridos foram destacados em manobras, antes de ser impossível qualquer tipo de comunicação.
"Os comandos militares estão a desenvolver uma operação especial secreta", considerou.
Kiev e os países ocidentais acusam a Rússia de ter já destacado tropas regulares no leste da Ucrânia, o que Moscovo desmente.
De acordo com organizações de defesa dos direitos humanos russas, pelo menos 200 soldados russos morreram, até agora, em combates na Ucrânia.
Uma centena de soldados da brigada de infantaria número 18, baseada na Chechénia, morreu na Ucrânia, de acordo com o chefe da ONG Cidadão e Exército, Serguei Krivenko, e a responsável do ramo local da Comissão das mães de soldados em São Petersburgo, Ella Poliakova.
Cerca de 100 paraquedistas, estacionados em Pskov (noroeste), morreram em combates na Ucrânia, disse à AFP um deputado da oposição do conselho legislativo local, Lev Chlosberg.
"As autoridades devem dizer porque morreram soldados no território de um outro Estado e porque foi isso silenciado", sublinhou Poliakova, cuja organização foi classificada, na passada semana, pelas autoridades como "agente do estrangeiro".
"Mais de mil soldados russos" estão atualmente destacados na Ucrânia, de acordo com dados da NATO.
A NATO fala em 1.000 e o governo Ucraniano fala em 15.000? O governo ucraniano é mentiroso ja que esses mapas patéticos que mostram eles cercando os separatistas em vez de mostrarem que estão cercados.
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Re: UCRÂNIA
O aeroporto de Lugansk foi tomado e Lugotino também, pois o alto comando teve que retirar as tropas para cobrir a frente sul. Eu avisei que as operações na direção de Mariopol acabaria por aliviar a Frente de Lugansk mas tem gente aqui que acha que sabe de alguma coisa.
E agora o governo admite a tomada de Saur Morgólia e Amvrosiivika. As perdas em material por parte do governo é uma verdadeira hecatombe na frente sul.
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Re: UCRÂNIA
Agora qualquer coisa e qualquer um que se oponha a Putin é nazista, essa é boa.EDSON escreveu:Só existe Ucrânia faz vinte anos explique melhor isto?motumbo escreveu:Os russos desestabilizam e zoam a Ucrânia faz séculos.
Os territórios do leste foram cedidos por Lenin para Ucânia o mesmo que suas estatuas derrubadas por ucranianos.
E hora se o batalhão Azov é um bando de voluntários Nazistas explique porque o governo ucraniano não mandou desmantela-los.
E o Svoboda que tem muitos representantes no RADA é um partido Fascista. Explique porque Posorenko não dissolveu o mesmo e mandou dissolver o partido comunista ja que são aliados. Este teu comentário não tem base fundamentada.
Nós todos vimos o luxo das instalações presidenciais quando milhões de ucranianos espremeram os pró-Russia do governo, note, não estou chamando eles de agentes russos, são ucranianos, tanto quanto os outros, mas que acreditam que a melhor opção é a Russia, só que ao que parece a imensa maioria do povo ucraniano que enfrentou pelotões devem ser todos nazistas; essa dicotomia me parece muito estranha, levar em conta que os pró-Europa são todos nazistas monstros safados e canalhas, já os pró-Russia são uma espécie de anjos.
Vamos ser sérios e parar de fazer propaganda dos ídolos de uma guerra tardia, os pró-Russos tiveram sua chance e o povo ucraniano se cansou deles e resolveu dar uma chance aos pró-Européia, terrivelmente simples, ainda assim, simples. Se tem alguém que entende de nazismo são os russos, se enrabichavam com eles até que foram traídos, antes, eram só beijos e juras de amor; por favor, vamos ser sérios aqui.
Ora, dizer que a Ucrânia só existe faz 20 anos é o fim da picada; agora os russos e a sociedade do anel (eurasianos tupinambas) também se arvoraram no direito de chamar quem quer que queiram de nazista, basta enfrentar eles que se passa a ser nazista, Obama também deve ser nazista, Hollande e até o Lulla devem ser nazistas também, enquanto Putin que usa em pleno ano 2014 o mesmo argumento de Hitler em 1938, é uma espécie de Ursinho Gami.
A nova definição de nazismo é, discorde de Putin, da Russia e do Su-27.