Obituário

[Hermes]

Lauren Bacall foi fazer companhia ao Robin Willians.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... l_dg.shtml

[gingerfish]

Um amigo do Sistema Prisional de MG faleceu, infelizmente, suicídio.
Nome Anísio, Agente de Segurança Penitenciário Anísio, do GIR (Grupo de Intervenção Rápido), lotado no Presídio de Muriaé.

Ontem à noite ele lançou uma publicação no Facebook com vídeo, no qual diria que iria se matar, estava ouvindo uma música evangélica, notavelmente abatido. Assim que ele postou o vídeo de adeus, no qual enaltecia a paixão que tinha pela namorada, bem como os problemas que teve com o Sistema Penitenciário, eu vi, ainda tentei mandei uma mensagem urgente pedindo que reconsiderasse, vi que ele viu a mensagem, disse a ele que, em se tratando de um caso extremo daqueles, como o de se matar, ele poderia desdizer o que ele disse tranquilamente, e que todos entenderíamos, e disse também que sentia muito pelo que aconteceu.

Ele era um agente muito competente, de um grupo especial do Sistema Prisional, ele conseguiu se fazer um bom agente e tudo mais lá dentro do Sistema, mas... era contratado... e o Estado estava mandando-o embora, pois o contrato de 7 anos estava vencendo.

Quando eu estive com ele, algum tempo atrás, eu disse a ele que, se ele quisesse realmente permanecer no sistema, seria melhor ele arrumar um tempo que pudesse destinar aos estudos para passar no concurso que se aproximava. Infelizmente ele não passou na prova... deve ter acontecido mais coisas, as depressões e os problemas foram se evidenciando, e, infelizmente, com um tiro, matou-se.

Deixou namorada, ex-mulher, uma filha de dois anos, e mãe.

Eu me lembro de, das últimas vezes que o encontrei, ele estava com aparência de estar muito abatido, muito "cansado", com olheiras muito profundas, muito evidentes, e acho que, naquela condição, ele estaria impossibilitado de conseguir empreender um estudo para passar no concurso, as olheiras dele estavam realmente muito evidentes.

Infelizmente, o camarada que assina um contrato com o Estado assina uma promissória em branco, foi muito triste a partida dele, o pessoal ficou muito abatido, a coisa veio de surpresa, do nada, ninguém acreditou. Poxa, sinceramente, aqui, que eu estou "longe" do pessoal do sistema, desculpem o desabafo, mas eu acho que, na condição de contratado, o cara tinha que dar prioridade para passar no concurso. Ele conseguiu se formar um bom agente ali dentro, foi do GIR, onde, para entrar, são cobradas matérias como Constitucional e Direitos Humanos, a nível de provas de concurso mesmo, e ele conseguiu fazer e passar, porra, fico me perguntando, por que não destinou um tempo (o tempo que fosse necessário!!!) para ter confiança de que estaria garantido na prova?...

Desculpem o desabafo, foi um "senhor dia".

O Sistema Prisional está de luto.

[Lirolfuti]

Richard Attenborough morre aos 90 anos
Ator era o John Hammond, o criador do Jurassic Park.

O ator e diretor Richard Attenborough morreu aos 90 anos na tarde deste domingo. A informação foi divulgada pelo filho do ator à BBC.

Attenborough fez o papel de John Hammond, o CEO da InGen e criador do parque dos dinossauros de Jurassic Park. Em mais de 60 anos de carreira, ele participou de longas como Fugindo do Inferno (1963), Elizabeth (1998),

Como diretor, seu maior sucesso foi Gandhi, que ganhou o Oscar de melhor filme em 1982. No mesmo ano, Attenborough faturou a estatueta de melhor diretor pelo longa.

A causa da morte não foi revelada pela família, que fará um pronunciamento amanhã. Attenborough vivia em um asilo e estava em uma cadeira de rodas desde 2008, quando caiu de um lance de escadas.
http://omelete.uol.com.br/cinema/richar ... _pxWqNSNkg

[Quiron]

Morre o empresário Antônio Ermírio de Moraes

Crítico da burocracia estatal e defensor do empreendedorismo, presidente de honra do Grupo Votorantim tinha 86 anos e foi vítima de insuficiência cardíaca

O empresário Antônio Ermírio de Moraes, presidente de honra do Grupo Votorantim, morreu na noite deste domingo, aos 86 anos, em São Paulo. Ermírio de Moraes foi vítima de uma insuficiência cardíaca e morreu em casa. Ele deixa a mulher, Maria Regina Costa de Moraes, com quem teve nove filhos. O velório do empresário acontece a partir das 9h desta segunda-feira no salão nobre do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. O enterro será às 16h no Cemitério do Morumbi.

Em nota, o Grupo Votorantim lamentou a morte. "Com o falecimento do Dr. Antônio Ermírio de Moraes, o Grupo Votorantim perde um grande líder, que serviu de exemplo e inspiração para seus valores, como ética, respeito e empreendedorismo, e que defendia o papel social da iniciativa privada para a construção de um país melhor e mais justo, com saúde e educação de qualidade para todos", diz o comunicado.

Dono de um dos mais tradicionais grupos industriais do Brasil, Antônio Ermírio de Moraes sempre figurou em posições destacadas nas listas anuais das maiores fortunas do país – e às vezes até do mundo. No último levantamento da Forbes, o empresário ocupava a 9ª colocação no ranking de bilionários brasileiros, com uma fortuna estimada em 3,1 bilhões de dólares.

Liderança – Mais importante do que seus bilhões, contudo, era o seu talento para comandar o Grupo Votorantim. Antônio Ermírio assumiu a liderança da empresa ao lado do irmão, José Ermírio, em 1973, após a morte do pai. Em quase três décadas à frente do conglomerado, que atua nos setores metalúrgico, de cimento, papel e celulose, o empresário adotou um estilo conservador, avesso a riscos, e sobreviveu a graves crises econômicas, consolidando a posição do grupo como um dos principais do país. Ao mesmo tempo, tornou-se a maior liderança empresarial do Brasil: uma referência de sucesso e boa gestão a seus pares e uma das vozes mais ouvidas e respeitadas no debate público sobre o progresso nacional.

Crítico ferrenho da burocracia estatal e dos obstáculos colocados pelo governo ao crescimento das empresas, Antônio Ermírio se orgulhava de dizer que seu grupo nunca tinha sido favorecido pelo poder. "Se tivéssemos colocado nossas fichas em governos, já teríamos fechado as portas”, disse em entrevista a VEJA. Para ele, não existia uma fórmula mágica para um negócio – ou a economia de um país – prosperar. "O fundamental é seguir a lógica, o bom senso, e ouvir as boas cabeças que você tem na empresa. Não existem truques", pregava.

Um entusiasta do empreendedorismo, Antônio Ermírio também era uma das vozes contrárias a medidas assistencialistas do governo, como deixou claro em entrevista a VEJA em novembro de 2003, ao final do primeiro ano de Lula no poder. "Acho péssimo quando vejo que a prioridade do governo é dar esmola, e não acabar com os entraves à criação de empregos", disparou.

Biografia – Nascido em 4 de junho de 1928, em São Paulo, Antônio Ermírio cursou engenharia metalúrgica no Colorado. Ao voltar para o Brasil, em 1949, teve como primeiro emprego um estágio não remunerado na Siderúrgica Barra Mansa, uma das empresas da família. Em 1955, foi o responsável pela instalação da Companhia Brasileira de Alumínio.

Já na liderança do Grupo Votorantim, resolveu se aventurar na política, contra as recomendações de seu falecido pai, e concorreu ao governo de São Paulo em 1986. Derrotado por Orestes Quércia, do PMDB, terminou em segundo lugar, com mais de 3,6 milhões de votos. Depois disso, só voltou a se envolver em política para declarar apoio a candidatos, como fez com José Serra na disputa contra Lula em 2002.

Seguindo a tradição de grandes bilionários e self made men americanos, também dedicou boa parte de sua vida à filantropia, contribuindo com a Sociedade Beneficência Portuguesa e a Cruz Vermelha. Apesar de sua fortuna, Antônio Ermírio adotava uma estilo simples e preferia dirigir carros velhos.

Em 2001, aos 74 anos, deixou o conselho de administração do Grupo Votorantim e passou para os filhos o comando do conglomerado. Nos últimos anos, o empresário começou a sofrer do mal de Alzheimer.

[P44]

Morreu Andrea de Cesaris, ex-piloto de F1, num ...acidente de moto

Andrea de Cesaris : 'A truly lovely person'


Despite a track reputation that was less than complimentary, the true reflection of Andrea de Cesaris as an F1 driver was created during his time with Jordan in 1991. This was actually his 11th full season in F1; the end - or so it seemed - of a career than had produced just three podiums and not many points. When pundits spoke of de Cesaris, they referred to a fast but zany man with a reputation for crashing frequently rather than finishing consistently.

Eddie Jordan and his commercial director, Ian Phillips, knew there was more to the Italian than the headlines created by some of his spectacular excesses. They saw beyond the cheap-option 'de Crasheris' nickname and recognised an incredible enthusiasm, contained in 1991 by experience gained in more than 140 Grands Prix. He would be perfect for a team making the complex and challenging step into F1.

Jordan's logic was mocked straightaway when Andrea missed a gear and failed to qualify for the first race. Pundits may have written off the partnership, but the team's confidence in their man was reaffirmed by his total devastation over a failure to go beyond pre-qualifying early on that Friday morning in Phoenix. It would be the last mistake of any significance.

Revelling in his relaxed surroundings and the potential of the elegant Jordan 191, de Cesaris not only qualified in the middle of the grid for the next eight races, he scored in four of them (in the days when points actually meant something thanks to only being awarded to the first six finishers). That total would have been five races had the throttle cable not snapped at Monaco, a circuit where de Cesaris's reputation had been prompted ten years before when he eliminated Mario Andretti on the first lap.

The collision between the 1978 World Champion's Alfa Romeo and the McLaren added substance to a theory that the nervous twitch frequently affecting de Cesaris was perhaps not the best thing for a driver to have, particularly when running wheel-to-wheel on a narrow street circuit. De Cesaris pointed out that he regularly passed his motor racing medicals although the habit of giving his mechanics rebuilds on a fortnightly basis would lead to their despair and his eventual departure from McLaren for a three-year stint with Alfa Romeo.

Ironically, it was Monaco where the Italian team would let their man down in 1982 when his car ran out of fuel just as de Cesaris was poised to take the lead in the final laps of a chaotic race. Even worse was a retirement 12 months later when the Alfa blew up after convincingly leading the Belgian Grand Prix. Spa would also bring mixed emotions for Jordan in 1991.

"That was the weekend when we gave [Michael] Schumacher his F1 debut," recalls Phillips. "Andrea loved the Jordan 191 but he couldn't believe it when he qualified 11th - and Michael was seventh. I remember going back to the hotel in our hire car and Andrea was sitting in the back, making engine noises and driving his imaginary car through Eau Rouge! He was so fired up. In the race, he drove like a demon and he was lying second, catching [Ayrton] Senna's McLaren, when the bloody engine ran out of oil. Cosworth somehow forgot to tell us about the high consumption on the V8. It was an absolute disaster. We were gutted, not just for ourselves, but for Andrea."

When Eddie Irvine was banned for three races in 1994 (wrongly accused of causing a multiple shunt at Interlagos), de Cesaris was a natural choice as substitute, particularly at Monaco. Finishing a fine fourth would be the last occasion bar one (for Sauber later in the year) when de Cesaris would score points prior to retirement after 15 eventful seasons with no less than 10 different teams. None of them, however, had a bad word to say about the man with the worst win-to-race ratio in F1.

"He was a fantastic character," says Phillips. "You couldn't help but get on with him. He was a team player and absolutely perfect for us in our first season - or any other time, to tell you the truth. The guy was quick; there was never any doubt about that. He may have had a poor reputation but he rarely put our car in the wall. In fact, it was our fault when a rear suspension failure caused a horrendous crash coming out of Abbey [at Silverstone] during the 1991 British Grand Prix. He didn't make a big deal out of it - I guess, he'd been there in his past and was used to it! But we had absolutely no complaints about Andrea. In fact, I don't think you'll hear a word said against him anywhere. He was a truly lovely person."

Read more at http://en.espnf1.com/blogs/motorsport/s ... mtl1BhT.99

[P44]

http://www.telegraph.co.uk/news/worldne ... -died.html

[Clermont]

Morre o filósofo marxista Leandro Konder.

Valor.com.br - 12.11.14.



RIO - O filósofo Leandro Konder, 78, morreu na tarde desta quarta-feira (12), no Rio. Ele sofria de mal de Parkinson havia mais de dez anos, segundo parentes próximos. Faleceu em casa por volta das 16h.

Formado em direito, Konder fez doutorado em filosofia pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e foi professor titular do Departamento de Educação da PUC-Rio.

No meio acadêmico, destacou-se como um dos grandes estudiosos do marxismo, no Brasil. Começou a tratar do tema ainda em 1965, quando publicou o estudo "Marxismo e Alienação". É autor, entre mais de 20 obras, de "Entorno de Marx" e "História das Ideias Socialistas no Brasil".

Durante o regime militar, chegou a defender causas trabalhistas como advogado de associações sindicais. Por sua proximidade com trabalhadores militantes e movimentos sociais, foi preso e torturado.

Exilou-se na Europa em 1972. Morou na Alemanha e na França antes de voltar ao Brasil seis anos depois.

Nascido em Petrópolis, município da região serrana do Rio, Leandro Konder era filho de Valério Konder, ex-dirigente do PCB, e irmão do jornalista Rodolfo Konder, que morreu em maio passado.

Durante a ditadura, Rodolfo esteve preso junto com o jornalista Vladimir Herzog. Foi ele quem denunciou, ainda naquela época, que Herzog havia sido assassinado por seus torturadores.

Leandro Konder deixa um filho, Carlos Nelson, 37, a viúva, Cristina, com quem foi casado por 38 anos, e a enteada Marcela.

O velório será na quinta (13) às 15h no Memorial do Carmo, no Cemitério do Caju. Konder será cremado.

[cassiosemasas]

Poeta que eu tive a imensa satisfação de conhecer pessoalmente em sua casa aqui em Campo Grande.
quem não conhece a obra dele, digo que pode ir tranquilo pois vale muito a pena.
com toda a certeza se não o maior um dos maiores, foi Indicado ano passado juntamente com Ferreira Gullar para serem escolhidos para o Nobel de literatura.

Morre, aos 97 anos, o poeta Manoel de Barros em Campo Grande
Poeta estava internado havia duas semanas no Proncor da cidade.
Manoel de Barros teve falência de múltiplos órgãos, diz hospital.

O poeta Manoel de Barros morreu nesta quinta-feira (13), aos 97 anos, no Proncor de Campo Grande. Ele estava internado havia duas semanas e, durante esse período, passou por uma cirurgia no intestino. Conforme boletim médico assinado pela médica Carmelita Vilela, o falecimento ocorreu às 8h05 (de MS).
Manoel Wenceslau Leite de Barros era advogado, fazendeiro e poeta. Nasceu em Cuiabá, no Beco da Marinha, às margens do rio Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916.

Filho de João Venceslau Barros, capataz na região, Manoel se mudou para Corumbá, no Pantanal sul-mato-grossense, onde passou a infância. Nos últimos anos, o poeta morou em Campo Grande e levou uma vida reclusa ao lado da esposa.

Velório
Segundo a família, o velório do poeta está previsto para começar às 14h, na capela do cemitério Parque das Primaveras, localizado na avenida Senador Filinto Müller, 2211, no bairro Parati, em Campo Grande. O funeral será aberto ao público, de acordo com a família. O sepultamento está marcado para as 17h.
Manoel de Barros

[Rodrigoiano]

RIP Adib Jatene!

Grande médico, cientista e político brasileiro.

[Lirolfuti]

Marcio Thomaz Bastos morreu

[Bourne]

e semana passada ainda estava trabalhando.

[P44]

Faleceu a duquesa de Alba, sobrevivente do despenhamento de Roswell em 1947

[NettoBR]

Morre Samuel Klein, fundador da Casas Bahia aos 91 anos.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... anos.shtml

[delmar]

Faleceu a duquesa de Alba, sobrevivente do despenhamento de Roswell em 1947

A duquesa de Alba era herdeira de varios titulos de nobreza que a tornava uma das "Grandes da Espanha" por diversas linhagens. Com muitos imoveis era tambem uma das pessoas mais rica daquele pais.

[NettoBR]

A duquesa de Alba era herdeira de varios titulos de nobreza que a tornava uma das "Grandes da Espanha" por diversas linhagens. Com muitos imoveis era tambem uma das pessoas mais rica daquele pais.

http://www.youtube.com/watch?v=1TjtpYctNdA