Essa história de que aquífero não pode ser aproveitado é balela...a única coisa que pode impedir é a relação custo/benefício...mas pode ser aproveitado sim, os EUA aproveitam vários aquíferos situados nos seus desertos.Penguin escreveu:Resumo da opera...então todo aquele papo de que "potencias estrangeiras" cobiçavam(rão) o Aquífero Guarani era balela sem fundamento, pois ele não serve nem para atender às nossas necessidades.
Geopolítica Brasileira
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Re: Geopolítica Brasileira
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Re: Geopolítica Brasileira
Mas o aquífero Guarani é aproveitado, é dele que vem a água para a nascente de muitos rios do Sul e Sudeste do Brasil, algumas cidades como Riberão Preto são abastecidas diretamente pelas águas subterrâneas enquanto em outros lugares isso não é possível* porque a água é salgada demais.chris escreveu:Essa história de que aquífero não pode ser aproveitado é balela...a única coisa que pode impedir é a relação custo/benefício...mas pode ser aproveitado sim, os EUA aproveitam vários aquíferos situados nos seus desertos.
Não, nunca terá muito valor, a água é uma das moléculas mais abundantes na superfície da Terra, um recurso virtualmente ilimitado, o problema é falta de vontade*.mmatuso escreveu:Se continuarem desperdiçando e acabando com a água potável futuramente sim terá muito valor.
No Brasil é mais fácil culpar São Pedro do que resolver os problemas, o FHC culpou São Pedro pela falta de energia, a Dilma culpou de novo pela falta de emergia, e ainda culpou ele pelos raios que causaram os "apaguinhos" O Alckmin, Haddad, Eduardo Paes e mais uma dúzia culparam São Pedro pelas enchentes, e o Alckmin culpa ele de novo, mas dessa vez pela falta de chuva, nenhum desses mexeu um dedo para resolver os problemas, só esperam que a solução caia do céu, literalmente.mmatuso escreveu:Aqui em SP vão ficar esperando chover nos próximos meses e anos para dar resolver tudo, mas como esses recursos são finitos e a estupidez humana é infinita pode no futuro chegar um tempo que nem isso vai resolver.
* Quando falam em água potável, existe muito pouca água potável no mundo, mas, quem, em pleno século 21, conta com ela? A água da maioria dos rios não é pura o bastante para o que as empresas de saneamento consideram potável, precisa de um tratamento, antes de jogar o esgoto de volta nos rios é feito (geralmente, ou ao menos deveria ser) um tratamento para que ela volte limpa para a natureza, tão boa quanto a água que foi retirada, ai fechamos um ciclo, essa água do esgoto tratada pode ir para o primeiro tratamento de novo para ser potável novamente, então a água que consumimos pode ser reaproveitada, em São Paulo estimasse que 2/3 o consumo poderia vir desse reaproveitamento, os processos mais modernos para tratamento de água são muito parecidos com dessalinização, e em especial, viáveis pelo preço cobrado atualmente, e, se por acaso a população crescer demais a ponto de nada ser suficiente, é só pegar água do mar.
Petróleo é um caso a parte, existem alternativas (ex: etanol) mas extrair petróleo de regiões inóspitas é mais barato que essas alternativas, se amanhã acabar o petróleo o mundo não acaba (quer dizer, a menos que dependa dos políticos brasileiros que, ao invés de tomar alguma ação vão ficar lamentando a ira divina que tirou o petróleo deles), é só usar uma das alternativas, com a água a mesma coisa, é muito bom ter um depósito de água limpinha e pronta para consumo, mas se não der, se Deus (alias, o que seria dos nossos governantes no caso dos ateus estarem certo e Deus não existir?) não te presentear com um depósito desses, pegue qualquer água suja ou salgada e limpe-a, o que nossos governantes são incapazes de entender.mmatuso escreveu:ai a coisa pode ficar que nem petróleo, que apesar do custo para extrair que não é baixo o valor dele faz valer a pena a exploração até em regiões inóspitas.
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Re: Geopolítica Brasileira
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... a-petista/[/quote]
Militares evitam parceiros prioritários da diplomacia petista
Forças Armadas brasileiras e Base Industrial de Defesa ignoram desenvolvimentos pioneiros da Índia e da China, restringem cooperação com a Rússia e se afastam da Venezuela
Roberto Lopes
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robertojlopes@hotmail.com
Alguém pode perguntar por que os parceiros estrangeiros preferenciais da Assessoria Internacional da Presidência da República e da parcela do Itamaraty acumpliciada ao bolivarianismo sul-americano, não conseguem se afirmar como sócios confiáveis das Forças Armadas e dos industriais brasileiros do setor de Defesa.
Nessa área há certa cooperação com a Rússia (bem menos do que Moscou gostaria) e uma notável indiferença em relação aos programas militares de China e Índia. A colaboração mais promissora é com a África do Sul – concentrada, hoje, no setor de desenvolvimento de mísseis.
A opção do governo chavista pela aquisição de tecnologias militares russa, chinesa e iraniana, produziu um afastamento natural entre os aparatos de Defesa do Brasil e da Venezuela.
Entre os bolivarianos, Argentina e Equador se afiguram como clientes potenciais da Base Industrial de Defesa, mas a capacidade de investimento deles é tão limitada – e sujeita a tantas intercorrências (como a que acontece nesse momento, produto da crise financeira platina) –, que o futuro dos relacionamentos com Buenos Aires e Quito não empolga.
A liderança ideológica exercida pelo historiador Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da presidenta Dilma, e pelo ex-embaixador em Caracas Antônio Ferreira Simões – atual chefe dos assuntos relativos às Américas do Sul, Central e Caribe dentro do Ministério das Relações Exteriores – gostaria imensamente que as alardeadas parcerias de Brasília com o BRICS (grupo dos países de economia emergente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e com o Bolivarianismo pudessem reproduzir ambientes de cooperação como os que unem os militares brasileiros à França, Suécia e Estados Unidos. Mas, apesar do empenho pessoal do Ministro da Defesa, Celso Amorim, tal expectativa não encontra amparo na realidade.
Na verdade, o que se verifica é quase um cabo-de-guerra. Os diplomatas e assessores do Executivo petista puxam para um lado; os militares e industriais da área de Defesa puxam para outro.
É isso que explica o desinteresse da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo caça multifunção Tejas – que se encontra em fase final de homologação pela aviação militar indiana –, ou a indiferença da Embraer e suas associadas pelo supersônico de combate sino-paquistanês JF-17 e os projetos dele derivados – ou ainda a prudente distância que a Marinha do Brasil guarda da indústria naval russa.
Oficiais da FAB foram convidados a conhecer o programa Tejas, e não ficaram bem impressionados. O aparelho foi oficialmente incorporado ao componente de combate da Força Aérea da Índia em 2013, mas ainda não é completamente operacional. Diferentes testes e avaliações indicaram a conveniência de os militares indianos aguardarem uma versão mais aperfeiçoada da aeronave, que incluirá modificações na capacidade de manobra (em alta performance) do aparelho.
A indústria bélica indiana, que se caracterizou, nas últimas décadas, por implantar programas a partir de projetos russos, tem a fama de apresentar resultados queimando etapas, em busca de uma redução no tempo de desenvolvimento dos seus produtos. Essa metodologia causou sérios problemas durante a construção do “Arihant”, primeiro submarino nuclear do país, e também na fase de acabamento do “Vikramadytia”, um porta-aviões obtido por 942 milhões de dólares junto à esquadra da Rússia. O navio ainda está em fase de aceitação, mas seu custo já cruzou o marco dos 2,5 bilhões de dólares.
Atualmente os indianos tentam vender à Marinha do Brasil o míssil mar-mar BrahMos, que possui uma versão terra-mar, de defesa costeira. O projeto não empolga os chefes navais brasileiros (concentrados em modelos similares fabricados pelo Ocidente), mas é o sonho de alguns almirantes venezuelanos, que gostariam de ver o míssil instalado em seus navios de patrulha oceânica recebidos, na década de 2000, do estaleiro espanhol Navantia.
Em Brasília, militares em postos importantes do Ministério da Defesa não escondem sua predileção pelas tecnologias européia e americana, ainda que elas sejam mais difíceis de se obter, e muito mais caras de se adquirir. O que faz a diferença é o resultado operacional. E o exemplo disso está bem perto de nós.
Após três anos de decepções, o Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador finalmente decidiu comprar no Ocidente radares de defesa aptos a substituir os modelos CETC-YLC/2V-3D e YLC-18, comprados por 60 milhões de dólares na China, que nunca funcionaram perfeitamente.
A própria aquisição dos helicópteros russos Mi-35, de ataque, pela FAB, gerou, de parte dos compradores brasileiros, muitas reclamações referentes a atrasos na entrega das aeronaves e a um comportamento dos vendedores que, no Brasil, é educadamente resumido como um “pós-venda sofrível”.
A postura das autoridades do Exército e da Força Aérea tem sido a de optar pelo produto russo somente quando não há esperança de o Ocidente fornecer produto similar a preços competitivos – caso da importação já feita dos mísseis antiaéreos Igla, e da negociação em curso para a encomenda de baterias antiaéreas Pantsir S1.
De resto, é preciso ter em mente que, nos últimos cinco anos, o investimento feito pelo segundo governo Lula e pela administração Dilma no reequipamento das Forças Armadas, distanciaram o aparato de Defesa brasileiro dos seus congêneres argentino e venezuelano. Ainda que, nos últimos 12 anos, Caracas tenha incinerado cerca de 14 bilhões de dólares na substituição de equipamentos de origem americana por produtos russos e chineses, além de investir em áreas de pesquisa (para combustível de mísseis e explosivos de alta potência) que contam com o respaldo iraniano. Hoje as Forças Armadas da Venezuela possuem um dos maiores arsenais das Américas, mas, em Brasília, isso não é interpretado, de forma automática, como elevação do nível de preparo militar.
Os caças supersônicos Sukhoi SU-30MK2 comprados pelos venezuelanos à Rússia na década de 2000, ainda requerem manutenção de uma missão técnica russa em território venezuelano, e a entrada em funcionamento dos chamados centros integrados de defesa regional apresentam problemas.
Foi isso que se observou, por exemplo, na terça-feira, 18 de março deste ano, quando um monomotor Cessna 210 suspeito de estar a serviço do narcotráfico invadiu o espaço aéreo venezuelano (procedente de Honduras), foi perseguido por dois caças F-16 e mesmo assim conseguiu escapar.
De nada valeram os esforços do contra-almirante Edglis Herrera Balza, comandante da Zona Operativa de Defensa Integral de Falcón (ZODI-Falcón), no norte do país, que acionou um helicóptero Super Puma e embarcações da Guarda Costeira local.
Durante quatro horas a torre de controle do Aeroporto Internacional de Las Piedras Josefa Camejo e o centro de defesa aérea sediado em Caracas se esforçaram por rastrear o aviãozinho – um modelo com tecnologia da década de 1980 e grande sucesso, por sua simplicidade, entre proprietários rurais. Voando a muito baixa altitude, o Cessna misturou sua silhueta ao relevo e às copas das árvores, conseguindo evadir-se.
Re: Geopolítica Brasileira
mmatuso, mesmo se não continuarem desperdiçando, no ritmo que a demanda por água está aumentando, a água potável terá muito valor sim.Marechal-do-ar escreveu:Não, nunca terá muito valor, a água é uma das moléculas mais abundantes na superfície da Terra, um recurso virtualmente ilimitado, o problema é falta de vontade*.mmatuso escreveu:Se continuarem desperdiçando e acabando com a água potável futuramente sim terá muito valor.
Marechal, discordo. Uma coisa é ser abundante, outra coisa é ser disponível. Passou recentemente na televisão uma reportagem sobre a dessalinização "barata" que Israel fazia para aproveitar a água do mar. Por mais "barato" que seja esse processo, sempre será mais caro que simplesmente retirar água doce de um rio. Tratar a água para torná-la potável pode ser caro e tudo depende de onde vem a fonte, mas talvez mais caro que tratar a água é distribuí-la aos locais que necessitam de acordo com a demanda. E quanto mais a água vai ficando cara, mais impacto na sociedade tem. O que você acharia, por exemplo, se a sua conta de água subisse 5 vezes? porque você sabe, claro, que no fim quem paga a conta é o consumidor.
Vale ressaltar que, no Brasil, muita gente ainda não dispõe de saneamento básico, o que interfere muito na qualidade de vida e na saúde da população.
Re: Geopolítica Brasileira
[/quote]knigh7 escreveu:http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... a-petista/
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A liderança ideológica exercida pelo historiador Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da presidenta Dilma, e pelo ex-embaixador em Caracas Antônio Ferreira Simões – atual chefe dos assuntos relativos às Américas do Sul, Central e Caribe dentro do Ministério das Relações Exteriores – gostaria imensamente que as alardeadas parcerias de Brasília com o BRICS (grupo dos países de economia emergente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e com o Bolivarianismo pudessem reproduzir ambientes de cooperação como os que unem os militares brasileiros à França, Suécia e Estados Unidos. Mas, apesar do empenho pessoal do Ministro da Defesa, Celso Amorim, tal expectativa não encontra amparo na realidade.
Na verdade, o que se verifica é quase um cabo-de-guerra. Os diplomatas e assessores do Executivo petista puxam para um lado; os militares e industriais da área de Defesa puxam para outro.
É isso que explica o desinteresse da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo caça multifunção Tejas – que se encontra em fase final de homologação pela aviação militar indiana –, ou a indiferença da Embraer e suas associadas pelo supersônico de combate sino-paquistanês JF-17 e os projetos dele derivados – ou ainda a prudente distância que a Marinha do Brasil guarda da indústria naval russa.
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A indústria bélica indiana, que se caracterizou, nas últimas décadas, por implantar programas a partir de projetos russos, tem a fama de apresentar resultados queimando etapas, em busca de uma redução no tempo de desenvolvimento dos seus produtos. Essa metodologia causou sérios problemas durante a construção do “Arihant”, primeiro submarino nuclear do país, e também na fase de acabamento do “Vikramadytia”, um porta-aviões obtido por 942 milhões de dólares junto à esquadra da Rússia. O navio ainda está em fase de aceitação, mas seu custo já cruzou o marco dos 2,5 bilhões de dólares.
Atualmente os indianos tentam vender à Marinha do Brasil o míssil mar-mar BrahMos, que possui uma versão terra-mar, de defesa costeira. O projeto não empolga os chefes navais brasileiros (concentrados em modelos similares fabricados pelo Ocidente), mas é o sonho de alguns almirantes venezuelanos, que gostariam de ver o míssil instalado em seus navios de patrulha oceânica recebidos, na década de 2000, do estaleiro espanhol Navantia.
Em Brasília, militares em postos importantes do Ministério da Defesa não escondem sua predileção pelas tecnologias européia e americana, ainda que elas sejam mais difíceis de se obter, e muito mais caras de se adquirir. O que faz a diferença é o resultado operacional. E o exemplo disso está bem perto de nós.
Após três anos de decepções, o Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador finalmente decidiu comprar no Ocidente radares de defesa aptos a substituir os modelos CETC-YLC/2V-3D e YLC-18, comprados por 60 milhões de dólares na China, que nunca funcionaram perfeitamente.
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De resto, é preciso ter em mente que, nos últimos cinco anos, o investimento feito pelo segundo governo Lula e pela administração Dilma no reequipamento das Forças Armadas, distanciaram o aparato de Defesa brasileiro dos seus congêneres argentino e venezuelano. Ainda que, nos últimos 12 anos, Caracas tenha incinerado cerca de 14 bilhões de dólares na substituição de equipamentos de origem americana por produtos russos e chineses, além de investir em áreas de pesquisa (para combustível de mísseis e explosivos de alta potência) que contam com o respaldo iraniano. Hoje as Forças Armadas da Venezuela possuem um dos maiores arsenais das Américas, mas, em Brasília, isso não é interpretado, de forma automática, como elevação do nível de preparo militar.
Os caças supersônicos Sukhoi SU-30MK2 comprados pelos venezuelanos à Rússia na década de 2000, ainda requerem manutenção de uma missão técnica russa em território venezuelano, e a entrada em funcionamento dos chamados centros integrados de defesa regional apresentam problemas.
Foi isso que se observou, por exemplo, na terça-feira, 18 de março deste ano, quando um monomotor Cessna 210 suspeito de estar a serviço do narcotráfico invadiu o espaço aéreo venezuelano (procedente de Honduras), foi perseguido por dois caças F-16 e mesmo assim conseguiu escapar.
De nada valeram os esforços do contra-almirante Edglis Herrera Balza, comandante da Zona Operativa de Defensa Integral de Falcón (ZODI-Falcón), no norte do país, que acionou um helicóptero Super Puma e embarcações da Guarda Costeira local.
Durante quatro horas a torre de controle do Aeroporto Internacional de Las Piedras Josefa Camejo e o centro de defesa aérea sediado em Caracas se esforçaram por rastrear o aviãozinho – um modelo com tecnologia da década de 1980 e grande sucesso, por sua simplicidade, entre proprietários rurais. Voando a muito baixa altitude, o Cessna misturou sua silhueta ao relevo e às copas das árvores, conseguindo evadir-se.
Que absurdo, militares não tem que tomar partido de nada, têm que obedecer as diretrizes dos dirigentes democraticamente eleitos.
Editado pela última vez por chris em Qui Ago 07, 2014 9:05 pm, em um total de 1 vez.
- cassiosemasas
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Re: Geopolítica Brasileira
já já vai começar a choradeira...escuta só...Militares evitam parceiros prioritários da diplomacia petista
Forças Armadas brasileiras e Base Industrial de Defesa ignoram desenvolvimentos pioneiros da Índia e da China, restringem cooperação com a Rússia e se afastam da Venezuela
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Re: Geopolítica Brasileira
A região metropolitana de São Paulo tem mais de 15 milhões de habitantes, há muito conseguir água deixou de ser simplesmente retirar água doce de um rio, há um tratamento dessa água, há o transporte, e por fim, há o tratamento de esgoto depois que a água é usada, todo esse processo é caro, e lembrando que, a água devolvida a natureza deveria ser tão limpa quanto a que foi tirada, se esse ultimo fosse levado a risca (talvez seja, mas ai jogam no Tietê... Vai saber) ai todo esse processo fica mais caro que tirar água potável do esgoto, a água em São Paulo não é barata.chris escreveu:Passou recentemente na televisão uma reportagem sobre a dessalinização "barata" que Israel fazia para aproveitar a água do mar. Por mais "barato" que seja esse processo, sempre será mais caro que simplesmente retirar água doce de um rio.
Imagino que isso seja um chute seu e você não faça a menor ideia de quanto custa cada etapa do tratamento em relação aos custos da Sabesp hojechris escreveu:Tratar a água para torná-la potável pode ser caro e tudo depende de onde vem a fonte, mas talvez mais caro que tratar a água é distribuí-la aos locais que necessitam de acordo com a demanda. E quanto mais a água vai ficando cara, mais impacto na sociedade tem. O que você acharia, por exemplo, se a sua conta de água subisse 5 vezes?
Pra começar, não é um cálculo fácil, a água hoje é subsidiada, residências com baixo consumo pagam o que seria equivalente a R$3/m³ (a tarifa mínima de 30 e poucos reais por 10m³, depois, cerca de R$5/m³ incluindo tratamento de esgoto), no comércio esse valor chega a uns R$30/m³, sendo pessimista a dessalinização custaria R$2,50/m³ enquanto a reciclagem da água um pouco menos que isso.
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Re: Geopolítica Brasileira
Claro que não faço a menor idéia de quanto custa cada etapa do tratamento em relação aos custos da Sabesp hoje, mas precisa saber o custo de cada etapa para dizer que "Tratar a água para torná-la potável pode ser caro e tudo depende de onde vem a fonte, mas talvez mais caro que tratar a água é distribuí-la aos locais que necessitam de acordo com a demanda"?Marechal-do-ar escreveu: Imagino que isso seja um chute seu e você não faça a menor ideia de quanto custa cada etapa do tratamento em relação aos custos da Sabesp hoje
Agora, não sei como você chegou nesse custo de R$2,50/m³ para dessalinização, mas se usássemos água do mar, então provavelmente deveria ser somado aos R$30/m³ que é o custo que você falou que a Sabesp cobra, ou seja, custaria R$30/m³ + R$2,50/m³ = R$ 32,50/m³ . Mas certamente custaria muito mais, porque suponho que esses R$2,50/m³ que você falou se referem só o preço de custo e as usinas de dessalinização não iam cobrar o preço de custo, é claro. Certamente, chutando, pode acrescentar mais uns R$ 10,00 ou R$ 20,00/m³. A mais.
Abraços,
Chris
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Re: Geopolítica Brasileira
knigh7 escreveu:cassiosemasas,
Brô, que filme é esse na sua assinatura?Ou é propaganda?
é desse filme aqui ó Muzi v Nadeji (Men in Hope), nome da delicia é Eva Kerekes Vica....
...
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Re: Geopolítica Brasileira
Negativo, em compras onde opinam tecnicamente, a opinião deles deve prevalecer sobre qualquer diretriz. Aqui não é Venezuela, e comprar da Rússia e China já deixou de significar posicionamento ideológico há muito tempo, já que esses dois países hoje são extremos de capitalismo. O Brasil deve buscar o melhor que cada país oferece, e quem vai dizer são os militares brasileiros, e não o partido de plantão em Brasília.Que absurdo, militares não tem que tomar partido de nada, têm que obedecer as diretrizes dos dirigentes democraticamente eleitos.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Geopolítica Brasileira
A dessalinização é o processo de tratamento mais caro, reverter a osmose consome muita energia, e o custo dela é entre US$0,50/m³ e US$1,00/m³ (se não acredita, já tentou o google? Tenho de cabeça mas não é segredo), citei como exemplo de R$2,50 porque, é Brasil... E como um exemplo em relação ao preço cobrado pela água.chris escreveu:Agora, não sei como você chegou nesse custo de R$2,50/m³ para dessalinização
Não, não usaríamos água do mar porque não faz o menor sentido, a dessalinização é um só um exemplo de custo.chris escreveu:mas se usássemos água do mar
Não, não deveria ser o preço atual + 2,50/m³, a reciclagem e água talvez fosse mais barata que o custo atual por não ter que trazer água de tão longe, no custo atual existe um tratamento prévio no água tirada dos reservatórios, o transporte, e por fim o tratamento do esgoto, na reciclagem existe um processo de tratamento, mais complexo, mas apenas um, e não existe o transporte, o custo exato depende da m**** mas provavelmente é inferior a dessalinização que fica nesses R$2,50/m³, o que quero dizer é que substituir um pelo outro não vai aumentar a conta de água.chris escreveu:então provavelmente deveria ser somado aos R$30/m³ que é o custo que você falou que a Sabesp cobra, ou seja, custaria R$30/m³ + R$2,50/m³ = R$ 32,50/m³ .
E a conta de R$30/m³ é só para um segmento, a tarifa varia.
Não... Nos R$2,50 já inclui uma margem gorda, R$ 10,00/m³ é um valor absurdo, a tarifa residencial de R$3/m³ de São Paulo já é um valor absurdo para o país com a "maior reserva de água doce do mundo", se não me engano é a maior tarifa da América Latina e uma das maiores do mundo, para água tirada de uma fonte boa o custo esperado é na ordem de centavos por m³.chris escreveu:Mas certamente custaria muito mais, porque suponho que esses R$2,50/m³ que você falou se referem só o preço de custo e as usinas de dessalinização não iam cobrar o preço de custo, é claro. Certamente, chutando, pode acrescentar mais uns R$ 10,00 ou R$ 20,00/m³. A mais.
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Re: Geopolítica Brasileira
Sim, os militares têm que dar o parecer técnico, mas a decisão final deve se basear não só no parecer técnico, como também nas questões estratégicas, políticas, econômicas, sociais.rodrigo escreveu:Negativo, em compras onde opinam tecnicamente, a opinião deles deve prevalecer sobre qualquer diretriz. Aqui não é Venezuela, e comprar da Rússia e China já deixou de significar posicionamento ideológico há muito tempo, já que esses dois países hoje são extremos de capitalismo. O Brasil deve buscar o melhor que cada país oferece, e quem vai dizer são os militares brasileiros, e não o partido de plantão em Brasília.Que absurdo, militares não tem que tomar partido de nada, têm que obedecer as diretrizes dos dirigentes democraticamente eleitos.
Os militares têm que defender a nação; quem define a política, quer a gente goste ou não, são os políticos que foram eleitos para isso: essa é a função deles.
Goste ou não do PT, a presidente é a Dilma e é ela que tem que estabelecer as diretrizes. Quem não gosta delas, as eleições estão aí e podem votar no Aécio, ou no Campos, ou no candidato que quiser. Simples assim. Ou então que se estabeleça uma ditadura militar no país, aí são outros quinhentos. Mas enquanto formos democráticos, e todos aqui sabem que tenho sérias críticas à nossa democracia, é assim que deve ser.
Re: Geopolítica Brasileira
Ok. Mas se você dispõe de um reservatório de água salgada e outro de água doce, sempre - e vc não precisa saber o valor de cada etapa do processo para concluir isso - sempre a água doce vai ser mais barata, mais vantajosa. Pelo simples fato que a água salgada você tem que primeiro dessalinizar e, depois disso, submeter a água aos mesmos processos a que submeteria a água doce. Ou seja, a dessalinização sempre será um processo a mais. É por isso que Israel é - se não me engano - o único país no mundo a utilizar água do mar para seu abastecimento. Mas lá é justificável, eles não têm outra opção. Se Israel tivesse um aquífero no seu território, eles utilizariam água desse aquífero - afinal, eles são israelenses, não portugueses. (brincadeirinha, portuguesada, não se ofendam).Marechal-do-ar escreveu: Não... Nos R$2,50 já inclui uma margem gorda, R$ 10,00/m³ é um valor absurdo, a tarifa residencial de R$3/m³ de São Paulo já é um valor absurdo para o país com a "maior reserva de água doce do mundo", se não me engano é a maior tarifa da América Latina e uma das maiores do mundo, para água tirada de uma fonte boa o custo esperado é na ordem de centavos por m³.
Então, o aquífero Guarani é um recurso natural importante de que dispõe o Brasil SIM. Se é cobiçado, não sei. Sei que não é cobiçado pelos EUA, certamente. Afinal, eles não iam querer transportar água do Aquífero Guarani até eles.
Abraços,
Chris
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Re: Geopolítica Brasileira
É verdade, e o meu ponto é sobre o custo da água em São Paulo que é tão caro quanto se tivéssemos que dessalinizar ou reciclar água, o que não fazemos, ao invés disso trazemos água de bem longe, o que também é caro.chris escreveu: Ok. Mas se você dispõe de um reservatório de água salgada e outro de água doce, sempre - e vc não precisa saber o valor de cada etapa do processo para concluir isso - sempre a água doce vai ser mais barata, mais vantajosa. Pelo simples fato que a água salgada você tem que primeiro dessalinizar e, depois disso, submeter a água aos mesmos processos a que submeteria a água doce. Ou seja, a dessalinização sempre será um processo a mais.
O aquífero Guarani é importante, por isso devemos preserva-lo, como já disse antes, muitas nascentes dependem dele.chris escreveu:Então, o aquífero Guarani é um recurso natural importante de que dispõe o Brasil SIM.
Há cidades, como Riberão Preto, que são abastecidas por ele, mas, de um modo geral, não é uma boa ideia, em boa parte do aquífero a água é salgada, mais salgada que a água do mar, e, mesmo que tivesse água para abastecer uma cidade como São Paulo ainda existe a questão do que fazer com o esgoto.
Não sei ao certo qual o custo de transportar água por milhares de quilômetros, que eu me lembre o maior aqueoduto tem 2 mil km, levar água até tão longe provavelmente é mais caro do que dessalinizar água do mar, nenhum vizinho brasileiro tem problema de abastecimento, alias, todos eles tem água mais barata que nós e tem mais motivos para se preocupar com o imperialismo brasileiro do que o contrário, e o custo de levar água para outros continentes é proibitivo.chris escreveu:Se é cobiçado, não sei. Sei que não é cobiçado pelos EUA, certamente. Afinal, eles não iam querer transportar água do Aquífero Guarani até eles.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)