cabeça de martelo escreveu:Os EUA e meio mundo fazem espionagem a todos os níveis a toda a gente, desde inimigos a aliados. Só não faz quem não tem capacidade para o fazer.
Wingate
Moderador: Conselho de Moderação
cabeça de martelo escreveu:Os EUA e meio mundo fazem espionagem a todos os níveis a toda a gente, desde inimigos a aliados. Só não faz quem não tem capacidade para o fazer.
Vou citar dois planos:mmatuso escreveu:Sabe nada inocente.cabeça de martelo escreveu:Ainda têm que explicar é essa ameaça REAL que os Norte-Americanas representam para o Brasil. Eles alguma vez abocanharam algum território brasileiro? Em que medida os EUA são diferentes da Russia? Uns bloqueiam a venda de tecnologia que o Brasil não tem, outros bloqueiam a venda de determinados probutos brasileiros.
Ó Chris, tu queres começar a casa pelo telhado? Começa no básico, começa na espingarda-automática, na ML, no rancho, nas insfraestruturas, nas carreiras, etc.
cabeça de martelo escreveu:Ainda têm que explicar é essa ameaça REAL que os Norte-Americanas representam para o Brasil. Eles alguma vez abocanharam algum território brasileiro? Em que medida os EUA são diferentes da Russia? Uns bloqueiam a venda de tecnologia que o Brasil não tem, outros bloqueiam a venda de determinados probutos brasileiros.
Ó Chris, tu queres começar a casa pelo telhado? Começa no básico, começa na espingarda-automática, na ML, no rancho, nas insfraestruturas, nas carreiras, etc.
Marino escreveu: - a invasão do NE brasileiro na IIGM caso o Brasil nao os apoiasse.
Quanto ao item referente à população negra, não foi para isso que criaram a LIBÉRIA?Marino escreveu:Vou citar dois planos:mmatuso escreveu: Sabe nada inocente.
- a transferência para o Brasil de sua população negra, com a criação de um país "protetorado" na Amazônia; e
- a invasão do NE brasileiro na IIGM caso o Brasil nao os apoiasse.
Tem outras, como o envio de uma frota para atacar o país em apoio aos revoltosos em 1964.
Mas bastam estas.
Senti que isso aí se dirigia a mim. Se você pensa que só enxergo o mal nos EUA e o bem na Rússia, acredito que sequer lê direito o escrevo aqui. Mas também não vou perder muito tempo escrevendo uma tese a respeito porque, no fim, se alguém tem essa opinião sobre mim, paciência.jumentodonordeste escreveu: Eu tenho como base pessoal não concordar com quem está de um lado ou de outro de quase tudo. Nunca vi, sequer uma vez na minha vida, o bem nem o mal absoluto. Não consigo respeitar a opinião de uma pessoa que odeia tanto os EUA que não consegue ver quando eles estão certos, nem que ame tanto a Rússia a ponto de não conseguir apontar uma só das falhas que quando aparecem do outro lado são tão facilmente vistas.
chris escreveu:Senti que isso aí se dirigia a mim.jumentodonordeste escreveu: Eu tenho como base pessoal não concordar com quem está de um lado ou de outro de quase tudo. Nunca vi, sequer uma vez na minha vida, o bem nem o mal absoluto. Não consigo respeitar a opinião de uma pessoa que odeia tanto os EUA que não consegue ver quando eles estão certos, nem que ame tanto a Rússia a ponto de não conseguir apontar uma só das falhas que quando aparecem do outro lado são tão facilmente vistas.
Ok, obrigado pela resposta.jumentodonordeste escreveu:
Caro chris, pode parecer arrogância e uma resposta muito deselegante a que eu vou te dar. No entanto prometo que não tem um pingo de nenhuma delas:
Não achei arrogante e nem deselegante sua resposta. Ao contrário.jumentodonordeste escreveu: Eu nunca sequer li um comentário seu aqui no fórum. O DB está cheio de users novos e eu não estou com tempo para participar como eu participava antes, não conheço muitos dos caras que se registraram a menos tempo. Acredite, se quiser, não foi direcionado a nenhum usuário específico.
Justamente por isso são uma ameaça.cabeça de martelo escreveu:Os EUA e meio mundo fazem espionagem a todos os níveis a toda a gente, desde inimigos a aliados. Só não faz quem não tem capacidade para o fazer.
"As nações não têm amigos, as nações têm interesses". John Foster Dulles - Secretário de Estado dos EUA (1958).mmatuso escreveu:Justamente por isso são uma ameaça.cabeça de martelo escreveu:Os EUA e meio mundo fazem espionagem a todos os níveis a toda a gente, desde inimigos a aliados. Só não faz quem não tem capacidade para o fazer.
E depois de tudo que já aconteceu por aqui:
-NSA sendo delatada por ex-funcionário.
-comprovado que faziam espionagem econômica que afeta diretamente cada brasileiro que vive por aqui ou depende de combustível para colocar em seus carros, veja bem nem citei o fato de espionarem chefe de estado e diplomatas.
-quando questionados ainda mandaram uma banana e nem se retrataram para mostrar o quanto estão incomodados ou que respeitam alguém.
-boeing perdeu uma boquinha praticamente ganha e nesse momento acusaram o golpe porque se tem uma coisa que americano não gosta é perder dinheiro.
-muitas das tecnologias usadas pelo governo federal foram revisadas: trocaram servidores de email, alguns sistema de criptografia e etc.
Esse caso foi um alerta, justamente em um mundo cheio de lobos não da para agir como inocentes achando que todo mundo é amigo/aliado, tem que manter a guarda levantada até para supostos amigos ou aliados:Argentina, EUA, China, Rússia, Índia, Venezuela, Bolívia, seja quem for.
Nesse mundo é cada um por si.
A entrevista completa está em:Em conversa por telefone com o 'Estado', fundador do site WikiLeaks fala sobre geopolítica, espionagem e o livro que lançará em fevereiro
‘Os EUA são capazes de cortar o Brasil do resto do mundo em qualquer momento que queiram'
Guilherme Russo - 10 Agosto 2014
Julian Assange participa da videoconferência "Sem Protesto não Há Democracia" na Cidade do México na quinta-feira,
Confinado há mais de dois anos na Embaixada do Equador em Londres, para evitar ser preso pelas autoridades britânicas e extraditado para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais, o australiano Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, continua divulgando documentos secretos do governo americano. Em entrevista por telefone ao Estado, Assange questionou o grau de independência do Brasil em relação aos EUA, afirmou que Israel comete crimes de guerra em sua ofensiva contra Gaza e disse que há uma "guerra fria" em andamento na Ucrânia. Em fevereiro, o australiano lançará no Brasil o livro "Quando o Google encontrou o WikiLeaks", pela Boitempo Editorial. A seguir, a íntegra da entrevista.
O WikiLeaks afirma que Israel tem atingido alvos civis deliberadamente na atual incursão em Gaza.
Publicamos dois documentos relativos a esse assunto. O mais importante é, provavelmente, uma admissão do subchefe do Estado-Maior israelense (o major-general Gadi Eizenkot) para a Embaixada dos EUA em Tel-Aviv de que, pouco após a guerra com o Líbano de 2006, Israel planejava ir adiante com a "doutrina Dahiya", que é uma estratégia de retaliação contra valores, de tratar as regiões de onde ataques partem como alvos e de usar deliberadamente força desproporcional - o que significa matar a população civil que cerca a atividade militar, com o objetivo de impor pressão política na área. E isso é um crime de guerra, um crime de guerra brutal, não há dúvida sobre isso.
E essa estratégia é aplicada no atual conflito?
Na Guerra Fria, havia discussões sobre se as forças militares deveriam adotar estratégias de combater forças ("counterforce") ou de combater valores ("countervalue"). Countervalue é quando o objetivo é destruir o que é valioso para o oponente, incluindo a população civil. Counterforce é quando o alvo são apenas as forças militares do oponente. Aquelas discussões chegaram à conclusão que, na maior parte das vezes, a estratégia de combate a forças deveria ser usada, que é ter como alvo militares e não a população civil. Mas Israel ataca com uma estratégia de destruir coisas de valor para os palestinos, incluindo infraestrutura e população civil.
O que o sr. achou de a presidente Dilma Rousseff ter cancelado a visita de Estado que faria aos EUA após a revelação da espionagem que a NSA fez ao governo brasileiro e à Petrobrás?
Foi um ato positivo de Dilma, de tentar demonstrar independência. Mas quando olhamos abaixo da superfície, infelizmente, podemos questionar quão independente o Brasil é. O País se mostra cada vez mais independente, mas sem chegar ao ponto de oferecer asilo a Edward Snowden, por exemplo. O Brasil foi um dos países que se recusaram a dar asilo a Snowden.
O sr. é a favor de um esforço para regular a internet internacionalmente?
É preciso uma legislação para evitar que governos interfiram na internet. Uma forma de regulação negativa, declarando que governos não deveriam centralizar a internet, bloqueá-la ou manipular seu conteúdo. As ações de governo e corporações podem ser reguladas de duas maneiras: declarando-se que eles devem fazer algo e têm oportunidades de fazer algo ou, também, que eles não devem fazer nada. Nós apoiamos uma regulação negativa da internet - ou seja, que não haja interferência de governos ou de corporações poderosas que, em razão de seu tamanho e escala, conseguem exercer funções tipicamente atribuídas a governos.
Não soa contraditório que um defensor da liberdade de expressão obtenha asilo de um governo que suprime liberdade de expressão e persegue seus opositores?
É uma ironia que os EUA tenham cancelado o passaporte de Edward Snowden quando ele estava a caminho da América Latina, dessa maneira forçando-o a aceitar o asilo russo e não de algum outro país. Mas, quando começamos a criticar a liberdade de expressão na Rússia - e há muito o que criticar - devemos nos lembrar que nenhuma nação da Europa Ocidental, nem o Brasil, se levantaram para dar asilo a Edward Snowden. Então, o que devemos questionar são os níveis verdadeiros de liberdade de expressão nesses países. E, é claro, nos EUA, onde ele não pôde falar livremente também.
O que há abaixo da superfície em relação a essa independência que o País tenta mostrar diante da comunidade internacional?
A posição física e geográfica do Brasil é próxima aos EUA e as telecomunicações brasileiras com o resto do mundo passam quase todas pelos EUA. O Brasil é um país que sim, tem sua independência, tem feito progressos significativos em se tornar independente - e podemos ver um exemplo disso na importante retirada simbólica do embaixador brasileiro em Israel. Mas o Brasil ainda precisa lutar para aumentar sua independência. E isso é importante para toda a América Latina.
Não depender de instalações de comunicação que passam pelos EUA contribuiria para que houvesse mais autonomia na região?
Neste momento, a Agência de Segurança Nacional intercepta quase todas as telecomunicações brasileiras com o resto do mundo. E isso compromete a autonomia do Brasil. Veja a Rússia, por exemplo, e o regime de sanções que lhe foi imposto. Os EUA são capazes de cortar o Brasil do resto do mundo em qualquer momento que queiram. Então, é importante que o Brasil e a América Latina como um todo tenham elos de telecomunicações independentes com o resto do mundo, para que não sejam isolados nesse sentido. Há alguns outros aspectos a considerar, como a decisão do Brasil de comprar caças suecos, por exemplo: mais de 51% dos componentes daqueles caças vêm dos EUA - isso está em um documento que revelamos - e outros componentes vêm da Grã-Bretanha. Num eventual futuro conflito para o Brasil, um dos possíveis cenários estudados envolveria Estados apoiados pelos EUA na região, como a Colômbia, e a possível necessidade de intervir em uma crise humanitária na região do Caribe, por exemplo, poderia colocar o Brasil em conflito com os EUA ou a Grã-Bretanha, que controla muitas das ilhas caribenhas. No limite, os caças comprados pelo Brasil poderiam não estar funcionais, pois não haveria um abastecimento de componentes contínuo.
O sr. possui algum material sobre a crise ucraniana que esteja prestes a publicar? Ou gostaria de ressaltar informações de algum documento relativo a esse tema que tenha publicado recentemente?
Publicamos importantes materiais anteriormente que mostram que os EUA estavam cientes de que um conflito do gênero poderia surgir na Ucrânia se o país continuasse a se aproximar da Otan e da Europa Ocidental. Na verdade, a Rússia revelou aos EUA suas linhas vermelhas em 2008. E esses documentos afirmavam que haveria um conflito entre o leste e o oeste da Ucrânia.
O mundo caminha, de alguma maneira, para reviver a Guerra Fria?
Uma guerra fria em relação à Rússia, uma guerra indireta em relação à Rússia, já está em andamento na Ucrânia. Esteve se desenvolvendo pelo menos desde 2004, com a expansão da Otan em outros países em abertura ao longo da fronteira russa e o crescente cercamento da Rússia. Uma abordagem similar vem sendo aplicada agora em países ao sul da China. Há um material sobre uma luta indireta com a China na África e o Africom (comando militar americano na África), criado para manter sob controle a influência chinesa na África.
Clermont escreveu:Depois, com mais calma, vou ler o artigo. Mas uma coisa chama a minha atenção de imediato. Acho um extremo atrevimento e insolência um indivíduo estrangeiro pretender dizer o que deveria ser melhor ou não para o Brasil exercer sua soberania e sua segurança.
Certas questões técnicas, de certa forma são óbvias, como a necessidade de um país controlar suas comunicações internas e externas (se puder, afinal, basta lembrar qual foi o primeiro ato de guerra britânico contra a Alemanha em 1914. Foi cortar todos os cabos submarinos de transmissão entre a Alemanha e os Estados Unidos, de forma que os americanos não tivessem mais acesso a informações alemãs de primeira mão. E a Alemanha, apesar de ser um colosso, assistiu a isso, totalmente inerme. Imaginem só, se o Brasil, de 2014, pode resistir melhor aos Estados Unidos...).
Agora, esse "mi-mi-mi" de que o Brasil não deu asilo ao Snowden me irrita. O Brasil deveria ou não fazer isso se for bom ou for mau para o Brasil. A vida de Snowden, diante dos interesses brasileiros vale menos do que a titica de galinha de um granjeiro no Piauí...
O mesmo vale para a escolha do "Grippen". Quer dizer, então, que esse Assange quer saber mais sobre o que é melhor para o Brasil e para a FAB do que o Governo brasileiro e o Estado-Maior da Aeronáutica? E o mesmo vale para suas análises estratégicas. Talvez, o Brasil devesse nomeá-lo ministro da defesa...
Ah, dá um tempo!!