TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71416 Mensagem por kirk » Seg Ago 04, 2014 11:24 pm

Penguin escreveu:Muito interessante a apresentação abaixo, com Saito e Crepaldi, meses antes da decisão do FX2 (agosto/2013):

FAB CRE-Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional 13/08/2013

Srs.

Especula-se muito que Saito preferia esse ou aquele, que havia "alterado" o resultado do relatório a favor de um dos concorrentes, mas enfim, vamos aos fatos:

Aos 24:30 min Presidente do CRE pergunta ao Saito qual é a melhor escolha para o Pais, em seguida atentar para 26:40 min Pergunta da Senadora Ana Amélia, e o Comte. diz abertamente qual a preferência da FAB. 8-]

Sds
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Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71417 Mensagem por kirk » Seg Ago 04, 2014 11:38 pm

Carlos Lima escreveu:
kirk escreveu: Os números foram divulgados por suécos em audiência no senado, há investimento programados para uma unidade de produção em SBC, a pessoa jurídica já foi formalizada com a Imbrafiltro ( http://www.grupoinbra.com.br/empresas.php ), o terreno já foi escolhido, enfim, penso que há indícios sobre o que estamos falando ... :lol:

De resto é claro, temos que assegurar que o que foi proposto seja efetivamente cumprido, e que o contrato seja efetivamente assinado.

Sds
kirk
Já saíram as bandeirinhas oficialmente então com os % de participação de cada um para as unidades produzidas para o Brasil e Suécia?

Realmente não sabia disso.

Alguém pode dizer como ficaram os % OFICIALMENTE então?

[]s
CB_Lima
Repetindo :

De resto é claro, temos que assegurar que o que foi proposto seja efetivamente cumprido, e que o contrato seja efetivamente assinado.

Sds
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71418 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Ago 05, 2014 1:39 am

Carlos Lima escreveu: Esses números de coisas sendo feitas no Brasil inclusive para aeronaves suecas significa menos empregos 'do lado de lá' (dentre outros desafios e custos adicionais $$) e a coisa não é tão fácil assim.
Não faltam empregos 'do lado de lá', talvez, se não tivessem a bandeirinha do Brasil, teriam a bandeirinha da China.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71419 Mensagem por Luís Henrique » Ter Ago 05, 2014 9:42 am

kirk escreveu:
Penguin escreveu:Muito interessante a apresentação abaixo, com Saito e Crepaldi, meses antes da decisão do FX2 (agosto/2013):

FAB CRE-Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional 13/08/2013

Srs.

Especula-se muito que Saito preferia esse ou aquele, que havia "alterado" o resultado do relatório a favor de um dos concorrentes, mas enfim, vamos aos fatos:

Aos 24:30 min Presidente do CRE pergunta ao Saito qual é a melhor escolha para o Pais, em seguida atentar para 26:40 min Pergunta da Senadora Ana Amélia, e o Comte. diz abertamente qual a preferência da FAB. 8-]

Sds
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Kirk, você tem toda a razão.

Para quem na época já conhecia o que foi divulgado de cada proposta e as milhares de vezes que a SAAB destacou o diferencial da transferência de tecnologia HAND ON THE JOB fica claro que ali o Saito demonstra a preferência pela proposta sueca.

Como caça, principalmente pelo porte, talvez o Gripen não chame tanta atenção como outros, mas eu cada vez mais acredito que a melhor decisão foi tomada.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71420 Mensagem por rodrigo » Ter Ago 05, 2014 11:37 am

Piloto brasileiro testa Gripen na África e relata impressões sobre caça

Major é 1º piloto da FAB a voar caça sueco após Dilma anunciar decisão.
Governo assina até dezembro compra de 36 Gripen por US$ 4,5 bilhões.


Sentado na cabine de comando do novo caça comprado pelo Brasil, o Gripen, da empresa sueca Saab, e que só deve chegar ao Brasil oficialmente em 2018, o major da Aeronáutica Renato Leal Leite mira o alvo. Voando a 6 mil metros de altitude e a 1.000 km/h, ele muda a direção da aeronave, sem saber o que encontrará pela frente.

Neste momento, informações chegam ao painel e uma luz verde se acende. A 50 km de distância, bem fora do seu alcance de visão, mas na direção para a qual segue, está um avião amigo. Se o alvo ficasse vermelho, haveria perigo: a codificação da aeronave não havia sido decifrada e o caça seria um inimigo.

“Tive a sensação de estar em um dos caças mais modernos, talvez o mais moderno, do mundo. A certeza de que foi a melhor escolha para o Brasil, sem dúvida. É impressionante as informações que chegam com facilidade ao piloto. Uma sensação profissional de estar na ponta da lança e que estaremos no mais alto nível para defender o país”, afirma o major Leite em entrevista ao G1.
Leite foi o primeiro piloto brasileiro a voar o Gripen desde que a presidente Dilma Rousseff anunciou o modelo sueco como o novo avião de combate brasileiro, em dezembro de 2013, deixando para trás os concorrentes F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. Serão compradas 36 unidades ao custo de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,8 bilhões).
O voo ocorreu em junho, quando uma comitiva da Aeronáutica visitou a base de Makhado, no extremo norte da África do Sul. A Aeronáutica sul-africana usa o Gripen para vigilância aérea desde a Copa do Mundo de 2010. Antes disso, um piloto da Aeronáutica só tinha voado Gripen em 2009, na Suécia, quando houve a avaliação dos três concorrentes durante a negociação.

Segundo o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, o contrato com a Saab será assinado até dezembro de 2014 prevendo transferência de tecnologia para que a indústria nacional aprenda como produzir o avião e tenha participação no projeto.

Além disso, o governo negocia com a Suécia a cessão de 4 a 6 aviões, que deverão chegar ao país no primeiro trimestre de 2016, a tempo das Olimpíadas, diz o brigadeiro.

“Vários sensores, radares e infra-vermelhos estão fundidos no sistema no Gripen, sendo os olhos do piloto lá fora. Eu enxergo fácil o que ocorre ao redor e consigo identificar as coisas no ambiente externo. Nos aviões antigos, não havia esta interface. O piloto tem que gastar energia intelectual para entender o que está acontecendo”, explica o piloto brasileiro.

“No Gripen, as informações chegam prontas e claras. Ele me diz se, naquela posição no espaço, tem uma aeronave amiga ou inimiga. Se por ventura eu faça alguma coisa errada, ele entende o que eu queria fazer e corrige”, explica o major. “Ao voar um caça, a primeira coisa que queremos saber é o que eu não posso fazer? Basicamente, se pode fazer tudo com o Gripen”.
Alcance e precisão são diferenciais
O alcance da visão do Gripen, que chega até 50 mil pés de altitude (15 mil metros), e a forma como ele pode mostrar aos pilotos dados – com sensores capazes de identificar pessoas e locais em terra ou outras aeronaves e mísseis distantes – com precisão, foram fatores que interferiram na escolha do sueco como o novo caça do Brasil. A aeronave atinge mais de duas vezes a velocidade do som (cerca de 2.400 km/h).

“Você já voou Gripen? Voar uma aeronave desta, para quem ama aviação e é piloto, é uma satisfação enorme. Por isso ele está transbordando de alegria”, afirma o brigadeiro sobre a vibração do major que testou o Gripen na África do sul.

Consciência do ambiente externo
No Brasil, o major Leite pilotou os caças Mirage, que foram aposentados no fim do ano passado e eram analógicos e não conseguiam captar informações desta forma.

Atualmente, a Aeronáutica opera o F-5, que começou a ser adquirido na década de 70 e apresenta limitações de velocidade e alcance. “No Mirage, eu não conseguia identificar quem era o outro avião”, diz.

A Base Aérea de Anápolis, em Goiás, que abrigava os Mirage, passará por reformas para abrigar novas bancadas de testes de motores e também um simulador de voo, segundo o brigadeiro Crepaldi. Lá serão instalados dois esquadrões para receber os 36 novos caças, fabricados especialmente para o Brasil, a partir de 2018.

Seis pilotos brasileiros irão à Suécia, no primeiro trimestre de 2015, aprender a pilotar a aeronave, em um curso de sete meses de duração.

http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... -caca.html

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"O correr da vida embrulha tudo,
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aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71421 Mensagem por Justin Case » Ter Ago 05, 2014 4:19 pm

Amigos, boa tarde.

Acho muito interessante o passeio e gostaria muito de estar no lugar daquele piloto. A atividade também serviu para dar satisfação à Sociedade e esperança aos nossos pilotos militares.
Por outro lado...
Para se fazer avaliação de uma aeronave, devem existir requisitos bem determinados. O que vai ser avaliado e com que objetivo?
Quem deve fazer isso? O normal é que os requisitos operacionais da missão sejam estabelecidos e repassados para uma organização especificamente capacitada para esse tipo de tarefa, como a de ensaios em voo do DCTA. Essa unidade é que deveria preparar um perfil de voo adequado para testar as capacidades da aeronave, estabelecer os pontos de cheque, avaliar desempenho, compilar os resultados e apresentar relatório.
Será que eu sou ortodoxo demais?
Abraços,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71422 Mensagem por Sávio Ricardo » Ter Ago 05, 2014 4:35 pm

rodrigo escreveu:Piloto brasileiro testa Gripen na África e relata impressões sobre caça

Major é 1º piloto da FAB a voar caça sueco após Dilma anunciar decisão.
Governo assina até dezembro compra de 36 Gripen por US$ 4,5 bilhões.


Sentado na cabine de comando do novo caça comprado pelo Brasil, o Gripen, da empresa sueca Saab, e que só deve chegar ao Brasil oficialmente em 2018, o major da Aeronáutica Renato Leal Leite mira o alvo. Voando a 6 mil metros de altitude e a 1.000 km/h, ele muda a direção da aeronave, sem saber o que encontrará pela frente.

Neste momento, informações chegam ao painel e uma luz verde se acende. A 50 km de distância, bem fora do seu alcance de visão, mas na direção para a qual segue, está um avião amigo. Se o alvo ficasse vermelho, haveria perigo: a codificação da aeronave não havia sido decifrada e o caça seria um inimigo.

“Tive a sensação de estar em um dos caças mais modernos, talvez o mais moderno, do mundo. A certeza de que foi a melhor escolha para o Brasil, sem dúvida. É impressionante as informações que chegam com facilidade ao piloto. Uma sensação profissional de estar na ponta da lança e que estaremos no mais alto nível para defender o país”, afirma o major Leite em entrevista ao G1.
Leite foi o primeiro piloto brasileiro a voar o Gripen desde que a presidente Dilma Rousseff anunciou o modelo sueco como o novo avião de combate brasileiro, em dezembro de 2013, deixando para trás os concorrentes F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. Serão compradas 36 unidades ao custo de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,8 bilhões).
O voo ocorreu em junho, quando uma comitiva da Aeronáutica visitou a base de Makhado, no extremo norte da África do Sul. A Aeronáutica sul-africana usa o Gripen para vigilância aérea desde a Copa do Mundo de 2010. Antes disso, um piloto da Aeronáutica só tinha voado Gripen em 2009, na Suécia, quando houve a avaliação dos três concorrentes durante a negociação.

Segundo o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, o contrato com a Saab será assinado até dezembro de 2014 prevendo transferência de tecnologia para que a indústria nacional aprenda como produzir o avião e tenha participação no projeto.

Além disso, o governo negocia com a Suécia a cessão de 4 a 6 aviões, que deverão chegar ao país no primeiro trimestre de 2016, a tempo das Olimpíadas, diz o brigadeiro.

“Vários sensores, radares e infra-vermelhos estão fundidos no sistema no Gripen, sendo os olhos do piloto lá fora. Eu enxergo fácil o que ocorre ao redor e consigo identificar as coisas no ambiente externo. Nos aviões antigos, não havia esta interface. O piloto tem que gastar energia intelectual para entender o que está acontecendo”, explica o piloto brasileiro.

“No Gripen, as informações chegam prontas e claras. Ele me diz se, naquela posição no espaço, tem uma aeronave amiga ou inimiga. Se por ventura eu faça alguma coisa errada, ele entende o que eu queria fazer e corrige”, explica o major. “Ao voar um caça, a primeira coisa que queremos saber é o que eu não posso fazer? Basicamente, se pode fazer tudo com o Gripen”.
Alcance e precisão são diferenciais
O alcance da visão do Gripen, que chega até 50 mil pés de altitude (15 mil metros), e a forma como ele pode mostrar aos pilotos dados – com sensores capazes de identificar pessoas e locais em terra ou outras aeronaves e mísseis distantes – com precisão, foram fatores que interferiram na escolha do sueco como o novo caça do Brasil. A aeronave atinge mais de duas vezes a velocidade do som (cerca de 2.400 km/h).

“Você já voou Gripen? Voar uma aeronave desta, para quem ama aviação e é piloto, é uma satisfação enorme. Por isso ele está transbordando de alegria”, afirma o brigadeiro sobre a vibração do major que testou o Gripen na África do sul.

Consciência do ambiente externo
No Brasil, o major Leite pilotou os caças Mirage, que foram aposentados no fim do ano passado e eram analógicos e não conseguiam captar informações desta forma.

Atualmente, a Aeronáutica opera o F-5, que começou a ser adquirido na década de 70 e apresenta limitações de velocidade e alcance. “No Mirage, eu não conseguia identificar quem era o outro avião”, diz.

A Base Aérea de Anápolis, em Goiás, que abrigava os Mirage, passará por reformas para abrigar novas bancadas de testes de motores e também um simulador de voo, segundo o brigadeiro Crepaldi. Lá serão instalados dois esquadrões para receber os 36 novos caças, fabricados especialmente para o Brasil, a partir de 2018.

Seis pilotos brasileiros irão à Suécia, no primeiro trimestre de 2015, aprender a pilotar a aeronave, em um curso de sete meses de duração.

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Ou o Gripen é muito bom, ou nossos caças atuais são horriveis. O piloto ficou assustadoramente deslumbrado. :mrgreen: Igual uma criança.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71423 Mensagem por kirk » Ter Ago 05, 2014 9:43 pm

Luís Henrique escreveu:
kirk escreveu: Srs.

Especula-se muito que Saito preferia esse ou aquele, que havia "alterado" o resultado do relatório a favor de um dos concorrentes, mas enfim, vamos aos fatos:

Aos 24:30 min Presidente do CRE pergunta ao Saito qual é a melhor escolha para o Pais, em seguida atentar para 26:40 min Pergunta da Senadora Ana Amélia, e o Comte. diz abertamente qual a preferência da FAB. 8-]

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Kirk, você tem toda a razão.

Para quem na época já conhecia o que foi divulgado de cada proposta e as milhares de vezes que a SAAB destacou o diferencial da transferência de tecnologia HAND ON THE JOB fica claro que ali o Saito demonstra a preferência pela proposta sueca.

Como caça, principalmente pelo porte, talvez o Gripen não chame tanta atenção como outros, mas eu cada vez mais acredito que a melhor decisão foi tomada.
X2 meu amigo ! [009]




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71424 Mensagem por kirk » Ter Ago 05, 2014 9:51 pm

Sávio Ricardo escreveu:Ou o Gripen é muito bom, ou nossos caças atuais são horriveis. O piloto ficou assustadoramente deslumbrado. :mrgreen: Igual uma criança.
:lol:

Há de se ressaltar que toda essa animação foi com os Gripens C/D ... teoricamente o NG é substancialmente melhor com AESA, IRST e demais componentes muito mais atualizados.

Sds
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71425 Mensagem por kirk » Ter Ago 05, 2014 9:53 pm

Justin Case escreveu:Amigos, boa tarde.

Acho muito interessante o passeio e gostaria muito de estar no lugar daquele piloto. A atividade também serviu para dar satisfação à Sociedade e esperança aos nossos pilotos militares.
Por outro lado...
Para se fazer avaliação de uma aeronave, devem existir requisitos bem determinados. O que vai ser avaliado e com que objetivo?
Quem deve fazer isso? O normal é que os requisitos operacionais da missão sejam estabelecidos e repassados para uma organização especificamente capacitada para esse tipo de tarefa, como a de ensaios em voo do DCTA. Essa unidade é que deveria preparar um perfil de voo adequado para testar as capacidades da aeronave, estabelecer os pontos de cheque, avaliar desempenho, compilar os resultados e apresentar relatório.
Será que eu sou ortodoxo demais?
Abraços,

Justin
Olá Justin,

Talvez o objetivo não tenha sido propriamente uma avaliação da aeronave, mas tão somente uma familiarização com o comportamento da aeronave em climas tropicais.

Abs
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71426 Mensagem por Thor » Ter Ago 05, 2014 10:45 pm

Justin Case escreveu:Amigos, boa tarde.

Acho muito interessante o passeio e gostaria muito de estar no lugar daquele piloto. A atividade também serviu para dar satisfação à Sociedade e esperança aos nossos pilotos militares.
Por outro lado...
Para se fazer avaliação de uma aeronave, devem existir requisitos bem determinados. O que vai ser avaliado e com que objetivo?
Quem deve fazer isso? O normal é que os requisitos operacionais da missão sejam estabelecidos e repassados para uma organização especificamente capacitada para esse tipo de tarefa, como a de ensaios em voo do DCTA. Essa unidade é que deveria preparar um perfil de voo adequado para testar as capacidades da aeronave, estabelecer os pontos de cheque, avaliar desempenho, compilar os resultados e apresentar relatório.
Será que eu sou ortodoxo demais?
Abraços,

Justin
Não está sendo ortodoxo. Eu também penso assim, entretanto temos de dar um desconto para a mídia, pois o que foi feito lá não era avaliação da aeronave. Isso já foi realizado seguindo critérios bem definidos, de maneira semelhante no processo do F-X.
Segundo a nota da FAB, a comitiva foi a África do Sul para outras avaliações. Entendo que o voo foi um passeio, de cortesia.
"Foram avaliados aspectos como a operação da unidade aérea, o trabalho de manutenção, o suporte dado pelas empresas suecas e a integração da indústria sul-africana ao projeto. Hoje, o país produz, por exemplo, a munição de 27 mm para os canhões. Também são fabricados localmente itens da estrutura dos aviões e equipamentos de rádio."
Abraços




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71427 Mensagem por FCarvalho » Qua Ago 06, 2014 1:59 pm

Só para constar: alguém aqui ainda tem dúvidas de que o Gripen NG não foi a melhor escolha para a FAB? :roll:

abs.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71428 Mensagem por Olinda » Qua Ago 06, 2014 3:06 pm

Sávio Ricardo escreveu:
rodrigo escreveu:Piloto brasileiro testa Gripen na África e relata impressões sobre caça

Major é 1º piloto da FAB a voar caça sueco após Dilma anunciar decisão.
Governo assina até dezembro compra de 36 Gripen por US$ 4,5 bilhões.


Sentado na cabine de comando do novo caça comprado pelo Brasil, o Gripen, da empresa sueca Saab, e que só deve chegar ao Brasil oficialmente em 2018, o major da Aeronáutica Renato Leal Leite mira o alvo. Voando a 6 mil metros de altitude e a 1.000 km/h, ele muda a direção da aeronave, sem saber o que encontrará pela frente.

Neste momento, informações chegam ao painel e uma luz verde se acende. A 50 km de distância, bem fora do seu alcance de visão, mas na direção para a qual segue, está um avião amigo. Se o alvo ficasse vermelho, haveria perigo: a codificação da aeronave não havia sido decifrada e o caça seria um inimigo.

“Tive a sensação de estar em um dos caças mais modernos, talvez o mais moderno, do mundo. A certeza de que foi a melhor escolha para o Brasil, sem dúvida. É impressionante as informações que chegam com facilidade ao piloto. Uma sensação profissional de estar na ponta da lança e que estaremos no mais alto nível para defender o país”, afirma o major Leite em entrevista ao G1.
Leite foi o primeiro piloto brasileiro a voar o Gripen desde que a presidente Dilma Rousseff anunciou o modelo sueco como o novo avião de combate brasileiro, em dezembro de 2013, deixando para trás os concorrentes F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. Serão compradas 36 unidades ao custo de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,8 bilhões).
O voo ocorreu em junho, quando uma comitiva da Aeronáutica visitou a base de Makhado, no extremo norte da África do Sul. A Aeronáutica sul-africana usa o Gripen para vigilância aérea desde a Copa do Mundo de 2010. Antes disso, um piloto da Aeronáutica só tinha voado Gripen em 2009, na Suécia, quando houve a avaliação dos três concorrentes durante a negociação.

Segundo o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, o contrato com a Saab será assinado até dezembro de 2014 prevendo transferência de tecnologia para que a indústria nacional aprenda como produzir o avião e tenha participação no projeto.

Além disso, o governo negocia com a Suécia a cessão de 4 a 6 aviões, que deverão chegar ao país no primeiro trimestre de 2016, a tempo das Olimpíadas, diz o brigadeiro.

“Vários sensores, radares e infra-vermelhos estão fundidos no sistema no Gripen, sendo os olhos do piloto lá fora. Eu enxergo fácil o que ocorre ao redor e consigo identificar as coisas no ambiente externo. Nos aviões antigos, não havia esta interface. O piloto tem que gastar energia intelectual para entender o que está acontecendo”, explica o piloto brasileiro.

“No Gripen, as informações chegam prontas e claras. Ele me diz se, naquela posição no espaço, tem uma aeronave amiga ou inimiga. Se por ventura eu faça alguma coisa errada, ele entende o que eu queria fazer e corrige”, explica o major. “Ao voar um caça, a primeira coisa que queremos saber é o que eu não posso fazer? Basicamente, se pode fazer tudo com o Gripen”.
Alcance e precisão são diferenciais
O alcance da visão do Gripen, que chega até 50 mil pés de altitude (15 mil metros), e a forma como ele pode mostrar aos pilotos dados – com sensores capazes de identificar pessoas e locais em terra ou outras aeronaves e mísseis distantes – com precisão, foram fatores que interferiram na escolha do sueco como o novo caça do Brasil. A aeronave atinge mais de duas vezes a velocidade do som (cerca de 2.400 km/h).

“Você já voou Gripen? Voar uma aeronave desta, para quem ama aviação e é piloto, é uma satisfação enorme. Por isso ele está transbordando de alegria”, afirma o brigadeiro sobre a vibração do major que testou o Gripen na África do sul.

Consciência do ambiente externo
No Brasil, o major Leite pilotou os caças Mirage, que foram aposentados no fim do ano passado e eram analógicos e não conseguiam captar informações desta forma.

Atualmente, a Aeronáutica opera o F-5, que começou a ser adquirido na década de 70 e apresenta limitações de velocidade e alcance. “No Mirage, eu não conseguia identificar quem era o outro avião”, diz.

A Base Aérea de Anápolis, em Goiás, que abrigava os Mirage, passará por reformas para abrigar novas bancadas de testes de motores e também um simulador de voo, segundo o brigadeiro Crepaldi. Lá serão instalados dois esquadrões para receber os 36 novos caças, fabricados especialmente para o Brasil, a partir de 2018.

Seis pilotos brasileiros irão à Suécia, no primeiro trimestre de 2015, aprender a pilotar a aeronave, em um curso de sete meses de duração.

http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... -caca.html

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Ou o Gripen é muito bom, ou nossos caças atuais são horriveis. O piloto ficou assustadoramente deslumbrado. :mrgreen: Igual uma criança.
Se a comparação foi com o F-5.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71429 Mensagem por Olinda » Qua Ago 06, 2014 3:13 pm

FCarvalho escreveu:Só para constar: alguém aqui ainda tem dúvidas de que o Gripen NG não foi a melhor escolha para a FAB? :roll:

abs.

Eu tenho. Na minha opinião era a melhor escolha no início do Fx-2 (inclusive votei nele na enquete do fórum). Mas depois de tanto tempo com praticamente 100% do avião desenvolvido (o maior trunfo do Gripen-NG era o desenvolvimento conjunto). Mas só o tempo dirá.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71430 Mensagem por kirk » Qua Ago 06, 2014 3:40 pm

Olinda escreveu:
FCarvalho escreveu:Só para constar: alguém aqui ainda tem dúvidas de que o Gripen NG não foi a melhor escolha para a FAB? :roll:

abs.

Eu tenho. Na minha opinião era a melhor escolha no início do Fx-2 (inclusive votei nele na enquete do fórum). Mas depois de tanto tempo com praticamente 100% do avião desenvolvido (o maior trunfo do Gripen-NG era o desenvolvimento conjunto). Mas só o tempo dirá.
Boa Tarde Olinda !

Creio que a pergunta do Carvalho deva ser analisada considerando as alternativas que estavam dispostas ... SH e Rafale.

Sob a ótica da participação industrial, se a demora de alguma forma afetou as possibilidades industriais sobre o Gripen, com os demais concorrentes as possibilidades são muito inferiores.

Por outro lado, o fato da Embraer co-desenvolver o Gripen "F" desde o início proporcionará os ganhos de conhecimento que eventualmente tenhamos deixado escapar no Gripen "E", e não vamos esquecer do Sea Gripen, participação total de nossa indústria e sobretudo dos requisitos operacionais, pois, será feito para a NOSSA Marinha.

Assim, pelo menos no meu entendimento, continua sendo de longe a melhor escolha para o País.

Sds
kirk




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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