Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
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Re: Submarinos Brasileiros
12/07/2014
Atech dá passo importante no PROSUB
Luiz Padilha
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=43541
abs.
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Re: Submarinos Brasileiros
arcanjo escreveu:12/07/2014
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"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: Submarinos Brasileiros
Meus prezados:
Submarino S-34 Tikuna
99 anos da Força de Submarinos:
História e Poder da Marinha do Brasil
Fernanda Corrêa
Historiadora, estrategista e pesquisadora do
Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense.
fernanda.das.gracas@hotmail.com
No último dia 17 de julho, a Força de Submarinos da Marinha do Brasil completou 99 anos. Parabenizo à Força de Submarinos pelos seus 99 anos de História e Poder, os quais contribuíram na defesa incondicional dos interesses brasileiros nas águas jurisdicionais, e aproveito para tornar pública a minha satisfação em ser agraciada Submarinista Honorária pela Força de Submarinos durante a cerimônia militar alusiva ao aniversário da Força.
O submarino nas discussões do século XX
No final do século XIX e início do século XX, as principais teorias de estratégia naval que eram discutidas pelas principais Marinhas do mundo defendiam a aquisição dos grandes encouraçados de aço e atribuíam pouca importância aos submersíveis no contexto das guerras. Apesar de, no Brasil, não ter se construído nenhum tipo de submersível, teve precursores que contribuíram com soluções tecnológicas no aperfeiçoamento dos submersíveis, tais como o maquinista naval Luiz Jacintho Gomes, o engenheiro civil Luis de Mello Marques e o Almirante Emílio Júlio Hess.
Desde 1891, o então Tenente Felinto Perry promovia uma campanha naval para aquisição de submersíveis para o Brasil. Suas publicações nos meios midiáticos da época trouxeram os submersíveis para o centro do debate sobre o reaparelhamento naval da época, despertando o interesse da Marinha, da diplomacia e do Senado brasileiro. Além destes nomes citados, destacaram-se nestes intensos e promissores debates o Almirante Alexandrino Faria de Alencar, o Barão do Rio Branco e o Deputado Laurindo Pitta.
Em 1904, o Ministro da Marinha, Almirante Júlio César de Noronha incluiu três submersíveis no então Programa de Construção Naval. A aprovação deste programa pelo Congresso Nacional deveu-se, em particular, ao empenho do Deputado Laurindo Pitta na Câmara dos Deputados em defesa da reconstituição do Poder Naval Brasileiro. O Programa também incluiu a aquisição de três encouraçados de aço, os quais transformaram a MB, em 1910, na 3ª maior Marinha do mundo em termos de tonelagem.
FORSUB: origem italiana
Em 1911, o então Ministro da Marinha, Almirante Joaquim Marques Baptista de Leão criou a Subcomissão Naval em La Spezia, na Itália, fiscalizar a construção dos três submersíveis encomendados ao Governo daquele país e nomeou como chefe dessa Subcomissão, o já Capitão-de-corveta Felinto Perry. Os submersíveis italianos somente chegaram ao Brasil, em 1914. Os F1, F3 e F5 eram submarinos de patrulha costeira, tinham 370 toneladas, movidos a propulsão diesel-elétrica e tinham dois tubos lança-torpedos. Eles subemergiam cerca de 40 metros e navegavam a até 9 nós submersos.
Em 11 de junho de 1913, Felinto Perry participou da cerimônia de entrega, na Itália, do primeiro submersível construído pelo estaleiro italiano, o F1. Em 1914, os FF, como ficaram conhecidos na História, já se encontravam território nacional e, em 17 de julho deste mesmo ano, foi criada a Flotilha de Submersíveis, subordinada ao Comando da Defesa Móvel, sediada na Ilha de Mocanguê Grande, em Niterói, município do estado do Rio de Janeiro. Assim que foi criada a Flotilha, iniciou-se os preparativos para também criar a primeira Escola de Submersíveis. Felinto Perry também foi o primeiro Comandante da Flotilha de Submersíveis. A primeira turma de oficiais submarinistas foi formada em 1915. Os FF atuaram, principalmente, no treinamento e no adestramento das tripulações. A fim de servir de base de apoio móvel para os submersíveis, em 1917, a Flotilha de Submersíveis incorporou o Tender Ceará. Foi dentro deste tender, então, que as instalações da Escola de Submersíveis foram transferidas neste mesmo ano e lá permaneceu até 1937.
Em 1928, a Flotilha de Submersíveis e a Escola de Submersíveis passaram a se chamar, respectivamente, Flotilha de Submarinos e Escola de Submarinos e, em 1929, o submarino-de-esquadra Humayta, também construído no mesmo estaleiro italiano, cumpriu uma histórica travessia de 5.100 milhas marítimas, em 23 dias, de La Spezia ao Rio de Janeiro, sem escalas.
Em 1933, os FF foram desativados e a Flotilha de Submarinos foi extinta. No entanto, o Tender Ceará e o submarino-de-esquadra Humayta permaneceram em atividade sob a administração do Comando da Defesa Móvel e sob operação do Chefe do Estado-Maior da Armada.
Em 1937, com a incorporação da nova classe italiana, a Flotilha de Submarinos foi reativada. Os submarinos da nova classe eram o Tupy, o Tymbira e o Tamoyo. Com a chegada destes submarinos, a Escola foi transferida, juntamente com a Flotilha, para a Ilha das Cobras. Em 1941, foi criada a Base da Flotilha de Submarinos e a Ilha de Mocanguê Grande passou a ser sua sede. Com a criação desta Base, a Escola de Submarinos voltou a funcionar na Ilha como um departamento daquela Base.
Os submarinos da classe T atuaram no contexto da 2ª Guerra Mundial quando a Flotilha de Submarinos foi incorporada à Força Naval do Nordeste, sediada em Recife. Além de participar intensamente do adestramento de escoltas a comboios, do adestramento de táticas antissubmarinos para unidades de superfície e aeronaves, estes submarinos atuaram junto a 4ª Esquadra dos EUA contra as forças do Eixo.
FORSUB: origem estadunidense
Na década de 1950, além da corveta holandesa Imperial Marinheiro, novos submarinos da classe Fleet-Type, de origem estadunidense, foram incorporados à Flotilha de Submarinos. Estes submarinos haviam sido empregados na 2ª GM. Além do grande raio de ação, os equipamentos e sistemas bem mais avançados que os até então conhecidos pela Flotilha de Submarinos permitiram que houvesse bastantes modificações na estrutura da Flotilha e na formação dos próprios submarinistas. Nesta década, foram adquiridos os submarinos Humaitá e o Riachuelo.
Em 1963, a Flotilha de Submarinos passou a se denominar Força de Submarinos, foi criada a Escola de Submarinos como Organização Militar autônoma na estrutura orgânica do Ministério da Marinha e foram adquiridos mais dois submarinos estadunidenses da classeFleet-Type, o Rio Grande do Sul e o Bahia.
Para a Força de Submarinos, o Bahia foi uma grande aquisição na época, a medida que, após reformas feitas em território nacional, se tornou um recordista em maior profundidade. Quando foi entregue pelos EUA, o Bahia deslocava-se com 1.400 toneladas, depois que passou por reformas no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, ganhou nova estrutura e mais velocidade. Era a primeira vez que um submarino do tipo Fleet-Type passava por reforma fora dos EUA. Em 1966, o submarino Bahia junto com o Humaitá realizaram a primeira transferência em alto mar de pessoas e cargas leves entre as embarcações deste tipo.
Na década de 1970, a Força de Submarinos adquiriu mais sete unidades de submarinos estadunidenses do tipo GUPPY (Greater Underwater Propulsion Power): o Guanabara, o Rio Grande do Sul, o Bahia, o Rio de Janeiro, o Ceará, o Goiás e o Amazonas. Adquiriu também um navio de resgate submarino.
A principal inovação tecnológica dos submarinos do tipo GUPPY foi o emprego do sistema esnórquel. Este sistema, além de permitir recarregar as baterias e os grupos de ar comprimido, renovava o ar ambiente com o submarino subemerso na cota periscópica. O Rio Grande do Sul foi o primeiro submarino brasileiro a operar com o sistema esnórquel.
Neste contexto, houve no seio da Escola de Submarinos os primeiros esforços para a construção de um tanque de treinamento de salvamento e obtenção de um treinador de ataque, o qual foi montado em 1966. Em 1973, a antiga Escola de Submarinos passou a ser denominada Centro de Instrução e Adestramento de Submarinos e Mergulho (CIASM) e, em homenagem ao Almirante Átilla Monteiro Achê, falecido em janeiro de 1978, em maio deste mesmo ano, o CIASM passou a se chamar Centro de Instrução e Adestramento Almirante Átilla Monteiro Achê (CIAMA).
FORSUB: origem inglesa
Da Inglaterra, a FORSUB adquiriu 3 submarinos da classe Oberon: o Humaitá, o Tonelero e o Riachuelo. Esta aquisição permitiu um salto tecnológico imenso para a Força de Submarinos da MB, em especial, na área de detecção acústica e eletromagnética, introduzindo uma série de equipamentos eletrônicos altamente sofisticados, além de um sistema de direção de tiro com computação digital de dados e comando central unificado para as manobras dos lemes vertical e horizontal, conhecido como controle de governo e de profundidade, o CONGOP. Os submarinos da classe Oberon, além de terem permitido a Força de Submarinos adentrar na era da informática, trouxeram um grande avanço operacional.
FORSUB: origem alemã
Com as classes de submarinos anteriores, a Força de Submarinos aprendeu a operá-los. No entanto, os novos tempos exigiam que a Marinha desenvolvesse suas próprias tecnologias. Assim sendo, a MB optou por buscar parceiros europeus dispostos a transferir tecnologia de construção de navios e que atendessem ao perfil operacional e tecnológico desejados.
A Guerra das Malvinas (1982) se tornou palco de observação para as autoridades brasileiras. Nesta Guerra, o submarino argentino San Luis, modelo IKL-209, disparou dois torpedos Special Surface Target(SST) e um MK e navegou em patrulha por 39 dias, dos quais 36 manteve-se submerso no palco de operações navais, trazendo sérias dificuldades para a Marinha Real Britânica em detectá-lo. Com o fim da Guerra, o Governo brasileiro aprovou o investimento da MB na aquisição de submarinos convencionais modelo IKL e a construção do submarino com propulsão nuclear.
Em agosto de 1982, o Brasil propôs ao Consórcio alemão Ferrostaal/ Howaldtswerken Deutsche Werft AG (HDW) a aquisição de dois submarinos convencionais, o primeiro construído em território alemão, no estaleiro da HDW, em Kiel, com acompanhamento de técnicos e engenheiros brasileiros, e o outro construído no Brasil, com supervisão dos alemãs. A escolha do Consórcio foi realizada pela própria MB.
Em 1985, antes mesmo de os dois submarinos encomendados estarem prontos, a MB assinou outro contrato encomendando mais dois submarinos IKL do tipo 209 com 1.400 toneladas. Estes também foram construídos no AMRJ sob supervisão da HDW.
O primeiro submarino brasileiro modelo IKL chegou ao Brasil, em 1988. O nome de batismo da classe foi o mesmo nome deste primeiro submarino IKL incorporado à Força de Submarinos: classe Tupi. O segundo submarino desta classe foi construído no AMRJ e foi batizado como Tamoio. Respectivamente, o terceiro e o quarto submarinos desta classe foram batizados como Timbira e Tapajós. As características deles são: propulsão diesel elétrica, 4 motores de combustão principais acoplados a geradores e um motor elétrico principal de dupla armadura que aciona o eixo propulsor.
Em 1995, a MB assinou um quarto acordo com o Consórcio alemão encomendando um quinto submarino IKL 214 de 1.400 toneladas. Batizado como Tikuna, este novo submarino, de acordo com a MB, pertence a uma nova classe de submarinos, construído no Brasil e dispondo de tecnologias desenvolvidas por empresas e institutos de pesquisas brasileiros.
Submarino nuclear: parceria estratégica França-Brasil
Desde a década de 1970, a MB busca dominar o ciclo completo do combustível nuclear e construir um submarino com propulsão nuclear. A fim de queimar etapas, a MB decidiu buscar parceiros que construíssem submarinos convencionais e nucleares, ao mesmo tempo, e que se dispusessem a transferir tecnologia de projeto de submarinos. Dentre os parceiros, destacaram a França e a Rússia. A França foi a única que aceitou transferir tecnologia de projeto de submarinos para a MB e ofereceu a sua mais moderna linha de produção de submarinos convencionais: a classe scorpène. A previsão da MB é que o primeiro submarino convencional esteja concluído em 2016 e que o submarino com propulsão nuclear esteja concluído em 2025. A estatal francesa DCNS criou uma Escola de Projeto de Submarinos, associou-se em regime de joint venture com a empresa privada brasileira Odebrecht para construir a nova base e o estaleiro de submarinos, no município de Itaguaí, construiu uma indústria de fabricação de estruturas metálicas, está formando engenheiros e técnicos nas imediações da DCNS, em Chebourg, e se comprometeu a oferecer assistência técnica por 15 anos nos contratos de transferência de tecnologia.
As seções 3 e 4 de vante, construídas na França, do primeiro submarino convencional tipo scorpène da MB chegaram no Rio de Janeiro no último mês de junho. As seções foram transportadas do Porto de Sepetiba, por balsa, para o cais da estatal Nuclep e de lá para a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), onde já estão sendo construídas as demais partes do submarino.
Dentre as tarefas da estratégia naval, a Estratégia de Defesa Nacional tornou a negação do uso do mar prioritária em relação ao controle marítimo e a projeção de poder. Ao aceitar transferir tecnologia estratégica para a MB, a França está ciente das implicações políticas e estratégicas que seu aceite resultará tanto no Atlântico Sul quanto no sistema internacional.
Costumo dizer que o Brasil já goza do privilégio de ser uma potência hemisférica, pois abaixo da Linha do Equador não há nenhum outro país com a capacidade de dissuadir e de negar o uso do mar ao inimigo na mesma proporção que o Brasil. Um dos lemas dos submarinistas é: “só existem dois tipos de navios: os submarinos e os alvos”. Ciente e compartilhando desta máxima, a Força de Submarinos é, inegavelmente, um dos braços mais fortes da Defesa Nacional e merece o aplauso e a atenção da sociedade brasileira.
Submarino S-34 Tikuna
99 anos da Força de Submarinos:
História e Poder da Marinha do Brasil
Fernanda Corrêa
Historiadora, estrategista e pesquisadora do
Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense.
fernanda.das.gracas@hotmail.com
No último dia 17 de julho, a Força de Submarinos da Marinha do Brasil completou 99 anos. Parabenizo à Força de Submarinos pelos seus 99 anos de História e Poder, os quais contribuíram na defesa incondicional dos interesses brasileiros nas águas jurisdicionais, e aproveito para tornar pública a minha satisfação em ser agraciada Submarinista Honorária pela Força de Submarinos durante a cerimônia militar alusiva ao aniversário da Força.
O submarino nas discussões do século XX
No final do século XIX e início do século XX, as principais teorias de estratégia naval que eram discutidas pelas principais Marinhas do mundo defendiam a aquisição dos grandes encouraçados de aço e atribuíam pouca importância aos submersíveis no contexto das guerras. Apesar de, no Brasil, não ter se construído nenhum tipo de submersível, teve precursores que contribuíram com soluções tecnológicas no aperfeiçoamento dos submersíveis, tais como o maquinista naval Luiz Jacintho Gomes, o engenheiro civil Luis de Mello Marques e o Almirante Emílio Júlio Hess.
Desde 1891, o então Tenente Felinto Perry promovia uma campanha naval para aquisição de submersíveis para o Brasil. Suas publicações nos meios midiáticos da época trouxeram os submersíveis para o centro do debate sobre o reaparelhamento naval da época, despertando o interesse da Marinha, da diplomacia e do Senado brasileiro. Além destes nomes citados, destacaram-se nestes intensos e promissores debates o Almirante Alexandrino Faria de Alencar, o Barão do Rio Branco e o Deputado Laurindo Pitta.
Em 1904, o Ministro da Marinha, Almirante Júlio César de Noronha incluiu três submersíveis no então Programa de Construção Naval. A aprovação deste programa pelo Congresso Nacional deveu-se, em particular, ao empenho do Deputado Laurindo Pitta na Câmara dos Deputados em defesa da reconstituição do Poder Naval Brasileiro. O Programa também incluiu a aquisição de três encouraçados de aço, os quais transformaram a MB, em 1910, na 3ª maior Marinha do mundo em termos de tonelagem.
FORSUB: origem italiana
Em 1911, o então Ministro da Marinha, Almirante Joaquim Marques Baptista de Leão criou a Subcomissão Naval em La Spezia, na Itália, fiscalizar a construção dos três submersíveis encomendados ao Governo daquele país e nomeou como chefe dessa Subcomissão, o já Capitão-de-corveta Felinto Perry. Os submersíveis italianos somente chegaram ao Brasil, em 1914. Os F1, F3 e F5 eram submarinos de patrulha costeira, tinham 370 toneladas, movidos a propulsão diesel-elétrica e tinham dois tubos lança-torpedos. Eles subemergiam cerca de 40 metros e navegavam a até 9 nós submersos.
Em 11 de junho de 1913, Felinto Perry participou da cerimônia de entrega, na Itália, do primeiro submersível construído pelo estaleiro italiano, o F1. Em 1914, os FF, como ficaram conhecidos na História, já se encontravam território nacional e, em 17 de julho deste mesmo ano, foi criada a Flotilha de Submersíveis, subordinada ao Comando da Defesa Móvel, sediada na Ilha de Mocanguê Grande, em Niterói, município do estado do Rio de Janeiro. Assim que foi criada a Flotilha, iniciou-se os preparativos para também criar a primeira Escola de Submersíveis. Felinto Perry também foi o primeiro Comandante da Flotilha de Submersíveis. A primeira turma de oficiais submarinistas foi formada em 1915. Os FF atuaram, principalmente, no treinamento e no adestramento das tripulações. A fim de servir de base de apoio móvel para os submersíveis, em 1917, a Flotilha de Submersíveis incorporou o Tender Ceará. Foi dentro deste tender, então, que as instalações da Escola de Submersíveis foram transferidas neste mesmo ano e lá permaneceu até 1937.
Em 1928, a Flotilha de Submersíveis e a Escola de Submersíveis passaram a se chamar, respectivamente, Flotilha de Submarinos e Escola de Submarinos e, em 1929, o submarino-de-esquadra Humayta, também construído no mesmo estaleiro italiano, cumpriu uma histórica travessia de 5.100 milhas marítimas, em 23 dias, de La Spezia ao Rio de Janeiro, sem escalas.
Em 1933, os FF foram desativados e a Flotilha de Submarinos foi extinta. No entanto, o Tender Ceará e o submarino-de-esquadra Humayta permaneceram em atividade sob a administração do Comando da Defesa Móvel e sob operação do Chefe do Estado-Maior da Armada.
Em 1937, com a incorporação da nova classe italiana, a Flotilha de Submarinos foi reativada. Os submarinos da nova classe eram o Tupy, o Tymbira e o Tamoyo. Com a chegada destes submarinos, a Escola foi transferida, juntamente com a Flotilha, para a Ilha das Cobras. Em 1941, foi criada a Base da Flotilha de Submarinos e a Ilha de Mocanguê Grande passou a ser sua sede. Com a criação desta Base, a Escola de Submarinos voltou a funcionar na Ilha como um departamento daquela Base.
Os submarinos da classe T atuaram no contexto da 2ª Guerra Mundial quando a Flotilha de Submarinos foi incorporada à Força Naval do Nordeste, sediada em Recife. Além de participar intensamente do adestramento de escoltas a comboios, do adestramento de táticas antissubmarinos para unidades de superfície e aeronaves, estes submarinos atuaram junto a 4ª Esquadra dos EUA contra as forças do Eixo.
FORSUB: origem estadunidense
Na década de 1950, além da corveta holandesa Imperial Marinheiro, novos submarinos da classe Fleet-Type, de origem estadunidense, foram incorporados à Flotilha de Submarinos. Estes submarinos haviam sido empregados na 2ª GM. Além do grande raio de ação, os equipamentos e sistemas bem mais avançados que os até então conhecidos pela Flotilha de Submarinos permitiram que houvesse bastantes modificações na estrutura da Flotilha e na formação dos próprios submarinistas. Nesta década, foram adquiridos os submarinos Humaitá e o Riachuelo.
Em 1963, a Flotilha de Submarinos passou a se denominar Força de Submarinos, foi criada a Escola de Submarinos como Organização Militar autônoma na estrutura orgânica do Ministério da Marinha e foram adquiridos mais dois submarinos estadunidenses da classeFleet-Type, o Rio Grande do Sul e o Bahia.
Para a Força de Submarinos, o Bahia foi uma grande aquisição na época, a medida que, após reformas feitas em território nacional, se tornou um recordista em maior profundidade. Quando foi entregue pelos EUA, o Bahia deslocava-se com 1.400 toneladas, depois que passou por reformas no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, ganhou nova estrutura e mais velocidade. Era a primeira vez que um submarino do tipo Fleet-Type passava por reforma fora dos EUA. Em 1966, o submarino Bahia junto com o Humaitá realizaram a primeira transferência em alto mar de pessoas e cargas leves entre as embarcações deste tipo.
Na década de 1970, a Força de Submarinos adquiriu mais sete unidades de submarinos estadunidenses do tipo GUPPY (Greater Underwater Propulsion Power): o Guanabara, o Rio Grande do Sul, o Bahia, o Rio de Janeiro, o Ceará, o Goiás e o Amazonas. Adquiriu também um navio de resgate submarino.
A principal inovação tecnológica dos submarinos do tipo GUPPY foi o emprego do sistema esnórquel. Este sistema, além de permitir recarregar as baterias e os grupos de ar comprimido, renovava o ar ambiente com o submarino subemerso na cota periscópica. O Rio Grande do Sul foi o primeiro submarino brasileiro a operar com o sistema esnórquel.
Neste contexto, houve no seio da Escola de Submarinos os primeiros esforços para a construção de um tanque de treinamento de salvamento e obtenção de um treinador de ataque, o qual foi montado em 1966. Em 1973, a antiga Escola de Submarinos passou a ser denominada Centro de Instrução e Adestramento de Submarinos e Mergulho (CIASM) e, em homenagem ao Almirante Átilla Monteiro Achê, falecido em janeiro de 1978, em maio deste mesmo ano, o CIASM passou a se chamar Centro de Instrução e Adestramento Almirante Átilla Monteiro Achê (CIAMA).
FORSUB: origem inglesa
Da Inglaterra, a FORSUB adquiriu 3 submarinos da classe Oberon: o Humaitá, o Tonelero e o Riachuelo. Esta aquisição permitiu um salto tecnológico imenso para a Força de Submarinos da MB, em especial, na área de detecção acústica e eletromagnética, introduzindo uma série de equipamentos eletrônicos altamente sofisticados, além de um sistema de direção de tiro com computação digital de dados e comando central unificado para as manobras dos lemes vertical e horizontal, conhecido como controle de governo e de profundidade, o CONGOP. Os submarinos da classe Oberon, além de terem permitido a Força de Submarinos adentrar na era da informática, trouxeram um grande avanço operacional.
FORSUB: origem alemã
Com as classes de submarinos anteriores, a Força de Submarinos aprendeu a operá-los. No entanto, os novos tempos exigiam que a Marinha desenvolvesse suas próprias tecnologias. Assim sendo, a MB optou por buscar parceiros europeus dispostos a transferir tecnologia de construção de navios e que atendessem ao perfil operacional e tecnológico desejados.
A Guerra das Malvinas (1982) se tornou palco de observação para as autoridades brasileiras. Nesta Guerra, o submarino argentino San Luis, modelo IKL-209, disparou dois torpedos Special Surface Target(SST) e um MK e navegou em patrulha por 39 dias, dos quais 36 manteve-se submerso no palco de operações navais, trazendo sérias dificuldades para a Marinha Real Britânica em detectá-lo. Com o fim da Guerra, o Governo brasileiro aprovou o investimento da MB na aquisição de submarinos convencionais modelo IKL e a construção do submarino com propulsão nuclear.
Em agosto de 1982, o Brasil propôs ao Consórcio alemão Ferrostaal/ Howaldtswerken Deutsche Werft AG (HDW) a aquisição de dois submarinos convencionais, o primeiro construído em território alemão, no estaleiro da HDW, em Kiel, com acompanhamento de técnicos e engenheiros brasileiros, e o outro construído no Brasil, com supervisão dos alemãs. A escolha do Consórcio foi realizada pela própria MB.
Em 1985, antes mesmo de os dois submarinos encomendados estarem prontos, a MB assinou outro contrato encomendando mais dois submarinos IKL do tipo 209 com 1.400 toneladas. Estes também foram construídos no AMRJ sob supervisão da HDW.
O primeiro submarino brasileiro modelo IKL chegou ao Brasil, em 1988. O nome de batismo da classe foi o mesmo nome deste primeiro submarino IKL incorporado à Força de Submarinos: classe Tupi. O segundo submarino desta classe foi construído no AMRJ e foi batizado como Tamoio. Respectivamente, o terceiro e o quarto submarinos desta classe foram batizados como Timbira e Tapajós. As características deles são: propulsão diesel elétrica, 4 motores de combustão principais acoplados a geradores e um motor elétrico principal de dupla armadura que aciona o eixo propulsor.
Em 1995, a MB assinou um quarto acordo com o Consórcio alemão encomendando um quinto submarino IKL 214 de 1.400 toneladas. Batizado como Tikuna, este novo submarino, de acordo com a MB, pertence a uma nova classe de submarinos, construído no Brasil e dispondo de tecnologias desenvolvidas por empresas e institutos de pesquisas brasileiros.
Submarino nuclear: parceria estratégica França-Brasil
Desde a década de 1970, a MB busca dominar o ciclo completo do combustível nuclear e construir um submarino com propulsão nuclear. A fim de queimar etapas, a MB decidiu buscar parceiros que construíssem submarinos convencionais e nucleares, ao mesmo tempo, e que se dispusessem a transferir tecnologia de projeto de submarinos. Dentre os parceiros, destacaram a França e a Rússia. A França foi a única que aceitou transferir tecnologia de projeto de submarinos para a MB e ofereceu a sua mais moderna linha de produção de submarinos convencionais: a classe scorpène. A previsão da MB é que o primeiro submarino convencional esteja concluído em 2016 e que o submarino com propulsão nuclear esteja concluído em 2025. A estatal francesa DCNS criou uma Escola de Projeto de Submarinos, associou-se em regime de joint venture com a empresa privada brasileira Odebrecht para construir a nova base e o estaleiro de submarinos, no município de Itaguaí, construiu uma indústria de fabricação de estruturas metálicas, está formando engenheiros e técnicos nas imediações da DCNS, em Chebourg, e se comprometeu a oferecer assistência técnica por 15 anos nos contratos de transferência de tecnologia.
As seções 3 e 4 de vante, construídas na França, do primeiro submarino convencional tipo scorpène da MB chegaram no Rio de Janeiro no último mês de junho. As seções foram transportadas do Porto de Sepetiba, por balsa, para o cais da estatal Nuclep e de lá para a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), onde já estão sendo construídas as demais partes do submarino.
Dentre as tarefas da estratégia naval, a Estratégia de Defesa Nacional tornou a negação do uso do mar prioritária em relação ao controle marítimo e a projeção de poder. Ao aceitar transferir tecnologia estratégica para a MB, a França está ciente das implicações políticas e estratégicas que seu aceite resultará tanto no Atlântico Sul quanto no sistema internacional.
Costumo dizer que o Brasil já goza do privilégio de ser uma potência hemisférica, pois abaixo da Linha do Equador não há nenhum outro país com a capacidade de dissuadir e de negar o uso do mar ao inimigo na mesma proporção que o Brasil. Um dos lemas dos submarinistas é: “só existem dois tipos de navios: os submarinos e os alvos”. Ciente e compartilhando desta máxima, a Força de Submarinos é, inegavelmente, um dos braços mais fortes da Defesa Nacional e merece o aplauso e a atenção da sociedade brasileira.
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Re: Submarinos Brasileiros
Só não concordo com o último parágrafo, abaixo da linha do equador, também se encontra a Austrália.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Submarinos Brasileiros
Com uma frota maior e mais moderna que a Brasileira...J.Ricardo escreveu:Só não concordo com o último parágrafo, abaixo da linha do equador, também se encontra a Austrália.
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Re: Submarinos Brasileiros
Sniper escreveu:Com uma frota maior e mais moderna que a Brasileira...J.Ricardo escreveu:Só não concordo com o último parágrafo, abaixo da linha do equador, também se encontra a Austrália.
Infelizmente a afirmação do colega e equivocada.Os submarinos da classe Collins tem apresentado uma sucessão de problemas desta suas respectivas incorporações. Estes problemas reduzem efetivamente a capacidade operacional e o valor militar dos mesmos. Varias ações de engenharia tem acontecido para a correção das deficiências da classe.
Sds
Lord Nauta
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Re: Submarinos Brasileiros
A MB só dá razão para orgulho. Imaginem se aquela verba, prevista legalmente, que a petrobras deveria repassar e não o faz, chegasse à Força Naval.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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- alex
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Re: Submarinos Brasileiros
Pelo que me lembro a lei foi mudada e a MB não tem mais direito aos royalties.
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Re: Submarinos Brasileiros
Dos novos campos do pré-sal.alex escreveu:Pelo que me lembro a lei foi mudada e a MB não tem mais direito aos royalties.
Dos antigos, a lei nao mudou.
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Re: Submarinos Brasileiros
Complementando o forista Nauta.Lord Nauta escreveu:Sniper escreveu: Com uma frota maior e mais moderna que a Brasileira...
Infelizmente a afirmação do colega e equivocada.Os submarinos da classe Collins tem apresentado uma sucessão de problemas desta suas respectivas incorporações. Estes problemas reduzem efetivamente a capacidade operacional e o valor militar dos mesmos. Varias ações de engenharia tem acontecido para a correção das deficiências da classe.
Sds
Lord Nauta
Cada submarino Collins Class já consumiu APÓS sua incorporação a RAN mais de US$ 750 mi para tarefas corretivas de suas falhas e mesmo assim os únicos classe collins full operacionais são os Rankin, e Sheean , sendo que os Farcomb e Dechaineux, NUNCA atingirão alguns parâmetros de projeto...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Submarinos Brasileiros
Só não vejo grande vantagem em ser uma grande potência DO hemisfério sul. Me parece a velha história se ser o rei da merda. Um país com o nosso tamanho, população, PIB, etc...não se pode comparar com os outros do hemisfério sul.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
- malmeida
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Re: Submarinos Brasileiros
Quem tem que repassar royalties para a Marinha é a ANP. A Petrobras já está desobrigada desde 98, no governo FHC. Desobrigada no papel, pq nunca repassou coisa alguma mesmo.alex escreveu:Pelo que me lembro a lei foi mudada e a MB não tem mais direito aos royalties.
Dos 40% que pertencem à União, 20% ou 15% deste percentual, dependendo da alíquota vigente, de tudo que é gerado no mar, pertenceria à Marinha.
Em tese a marinha deveria receber somente em Junho de 2014 R$ 182.275.600,59 de royalties. No total acumulado no ano até o mês de Junho, a Marinha teria direito a R$ 1.168.008.381,66. E NÃO RECEBE NADA!
MAlmeida
fuentes: http://www.anp.gov.br/?pg=9080
MAlmeida
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Re: Submarinos Brasileiros
E pode?Boss escreveu:A Marinha já falou sobre isso ?
A grana é da UNIÃO. A própria lei dos royalties especifica isso. O percentual de repasse para a Marinha é meramente uma formalidade pq a verba é do governo federal, que faz daquilo o que bem entender, inclusive, numa hipótese absurda, repassar o dinheiro para a Marinha.
MAlmeida
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Re: Submarinos Brasileiros
Meus prezados:
Como o tópico é sobre subs brasileiros:
Submarino ‘Tikuna’ sofre avarias e é consertado em Itajaí
O submarino Tikuna S-34, que atracou na sexta-feira na Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí, passou por conserto na manhã desta terça. A embarcação sofreu avarias quando navegava entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina, mas o dano só foi percebido quando o submarino emergiu para entrar em Itajaí.
Um buraco se formou na estrutura externa que recobre a embarcação, feita em fibra de vidro. Capitão-de-fragata Alexandre Madureira de Souza, o comandante do Tikuna, acredita que a estrutura tenha sido danificada no trajeto, quando enfrentou mau tempo em alto mar. Segundo ele, a avaria não prejudicou a navegabilidade do submarino, mas causaria barulho quando ele voltasse a mergulhar.
_ Como há mão de obra especializada em Itajaí, resolvemos fazer o conserto antes de voltar ao Rio de Janeiro.
Técnicos em fibra de vidro foram chamados para o serviço e concluíram o trabalho ainda pela manhã. O conserto atrasou a partida do Tikuna, que deveria deixar Itajaí na segunda-feira. A embarcação deverá deixar o cais da Delegacia da Capitania dos Portos nesta terça à tarde.
Treinamento
A viagem do Tikuna a Itajaí foi para o treinamento da tripulação. A formação dos tripulantes do submarino é feita na escola da Marinha, no Rio de Janeiro, e no mar.
O roteiro faz parte dos exercícios práticos dos tripulantes, que deverão passar por uma prova quando retornarem ao Rio.
Fonte: Francisco Santos para Poder Naval 18 ago 2014
Fibra de vidro em submarino? Para mim é novidade...
Como o tópico é sobre subs brasileiros:
Submarino ‘Tikuna’ sofre avarias e é consertado em Itajaí
O submarino Tikuna S-34, que atracou na sexta-feira na Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí, passou por conserto na manhã desta terça. A embarcação sofreu avarias quando navegava entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina, mas o dano só foi percebido quando o submarino emergiu para entrar em Itajaí.
Um buraco se formou na estrutura externa que recobre a embarcação, feita em fibra de vidro. Capitão-de-fragata Alexandre Madureira de Souza, o comandante do Tikuna, acredita que a estrutura tenha sido danificada no trajeto, quando enfrentou mau tempo em alto mar. Segundo ele, a avaria não prejudicou a navegabilidade do submarino, mas causaria barulho quando ele voltasse a mergulhar.
_ Como há mão de obra especializada em Itajaí, resolvemos fazer o conserto antes de voltar ao Rio de Janeiro.
Técnicos em fibra de vidro foram chamados para o serviço e concluíram o trabalho ainda pela manhã. O conserto atrasou a partida do Tikuna, que deveria deixar Itajaí na segunda-feira. A embarcação deverá deixar o cais da Delegacia da Capitania dos Portos nesta terça à tarde.
Treinamento
A viagem do Tikuna a Itajaí foi para o treinamento da tripulação. A formação dos tripulantes do submarino é feita na escola da Marinha, no Rio de Janeiro, e no mar.
O roteiro faz parte dos exercícios práticos dos tripulantes, que deverão passar por uma prova quando retornarem ao Rio.
Fonte: Francisco Santos para Poder Naval 18 ago 2014
Fibra de vidro em submarino? Para mim é novidade...