extraído de JUKES, Geoffrey - A Defesa de Moscou, Rio de Janeiro, Editora Renes, 1975.marechal Georgy Konstantinovich Zhukov escreveu:
"Devo dizer que a prática da guerra mostrou sem sombra de dúvidas o quanto era necessário e útil os oficiais superiores e subalternos dedicarem tempo de trabalho com suas forças antes do início de um combate ou batalha. Isto tem de ser feito para ajudar os soldados a compreender melhor a situação e a organizar adequadamente as operações iminentes, mas quando estas começam e estão em andamento, os comandantes superiores e subalternos têm de estar em seus Q-Gs ou postos de comando e, dali, deverão comandar suas tropas.
Eram estas as idéias que nos orientavam no controle das nossas forças na Batalha de Moscou. Durante o período das operações defensivas, a grande extensão da Frente (mais de 590 km), as dificuldades e a grande tensão proveniente da situação impediam que um Comandante de Frente deixasse seu Q-G, onde todos os dados sobre as atividades do inimigo, sobre nossas forças e sobre as Frentes vizinhas eram concentrados a tempo; por ali também se mantinha contato ininterrupto com o Stavka [* o alto-comando político e militar da União Soviética] e o Estado-Maior-Geral.
Mas, não obstante, certa feita tive de deixar o Q-G, mesmo durante a batalha defensiva e ir até uma das divisões do 16º Exército. Eis o que aconteceu.
De algum modo, Stalin recebeu a informação de que nossas tropas haviam abandonado a cidade de Dedovsk, a noroeste de Nakhabino. A cidade ficava muito perto de Moscou e essa notícia inesperada, naturalmente, deixou-o bastante preocupado. Isto porque, já a 28 e 29 de novembro, a 9ª Divisão de Fuzileiros de Guardas (major-general A. P. Beloborodov) conseguira repelir repetidos e violentos ataques inimigos na área de Istra. Mas haviam decorrido vinte e quatro horas e ao que tudo indicava Dedovsk caíra em mãos nazistas.
Stalin chamou-me ao telefone: 'Você sabe que Dedovsk foi capturada?'
'Não, camarada Stalin, não sei.'
O Comandante Supremo não perdeu tempo em dizer o que achava da minha resposta e comentou irritado:
'Um comandante tem de saber o que está acontecendo na sua Frente', e ordenou-me que fosse àquela cidade imediatamente 'para organizar pessoalmente o contra-ataque e recuperar Dedovsk'. Respondi que deixar o Q-G da Frente enquanto a situação era tão tensa era uma atitude que deveria estar fora de cogitação, e tentei fugir à ordem.
'Não se incomode, daremos um jeito por aqui: deixe Sokolovsky em seu lugar por enquanto.'
Assim que desliguei o telefone, entrei em contato com o general Rokossovsky e exigi que me explicasse por que o Q-G da Frente não fora informado do abandono de Dedovsk. Logo se esclareceu ter havido um engano: a cidade de Dedovsk não fôra capturada pelos alemães, e, sim, provavelmente isto se dera com a aldeia de Dedovo, porque a 9ª Divisão de Fuzileiros de Guardas estava lutando violentamente na área de Khovanskoye-Dedovo-Snigiri a fim de impedir uma penetração inimiga ao longo da rodovia de Volokolamsk para Dedovsk e Nakhabino. E ali estava a razão da falsta notícia, e então telefonei ao Stavka e expliquei que tudo não passara de um equívoco. Mas vi-me malhando em ferro frio. Stalin irritou-se, insistiu que eu fosse ter com Rokossovsky imediatamente e agisse no sentido de recuperar a desgraçada aldeia, das mãos do inimigo, e até mesmo ordenou-me que levasse comigo o comandante do 5º Exército, general Govorov, 'Ele é artilheiro, deixe-o ajudar Rokossovsky a organizar a artilharia nos interesses do 16º Exército.'
Nessa situação, não adiantava argumentar; assim, telefonei ao general Govorov e informei-lhe da tarefa. Ele, com muita sensatez, tentou ponderar que não via necessidade para tal viagem, pois o 16º Exército tinha seu próprio chefe de artilharia, o major-general Kazakov e que, além disso, o próprio comandante de exército sabia o o que fazer e como fazê-lo. Assim, por que ele, Govorov, deveria abandonar seu próprio exército num momento tão crítico? Para pôr fim a esta discussão, fui obrigado a explicar ao general que se tratava de uma ordem de Stalin.
Fomos ter com Rokossovsky que nos acompanhou imediatamente até a divisão de Beloborodov. O comandante-de-divisão não se mostrou nada satisfeito em nos ver, pois estava com trabalho até o pescoço e agora, além de tudo, ainda tinha de dar explicações sobre apenas algumas casas situadas do lado oposto de uma ravina, na aldeia de Dedovo, que o inimigo capturara. Muito convincentemente, Beloborodov mostrou, em seu relatório da situação, que não havia razão tática para se recapturar aquelas casas do outro lado de uma profunda ravina, mas infelizmente não lhe pude dizer que, este caso específico, tinha de ser orientado por considerações não-táticas. Portanto, mandei que Beloborodov despachasse uma companhia de fuzileiros, com dois tanques, para expulsar o pelotão de alemães que se instalara nas casas, o que foi feito, creio, ao amanhecer de 1º de dezembro.
Soube mais tarde que enquanto se desenrolavam esses acontecimentos, eu estava sendo procurado freneticamente em todos os telefones, e como a linha de comunicações entre a divisão e o 16º Exército havia sido cortada por algum tempo, um oficial dos sinaleiros veio até a divisão de Beloborodov a minha procura. Apressei-me por entrar em contato com o general Sokolovsky e este avisou-me que Stalin já telefonara três vezes para o Q-G da Frente a fim de perguntar: 'Onde está Zhukov? Por que ele se afastou?' Parece que na manhã de 1º de dezembro, o inimigo iniciara uma ofensiva no setor do 33º Exército, onde até então reinara relativa calma.
Tendo Sokolovski e eu concordado com as providências a serem tomadas imediatamente para liquidar a nova ameaça, procurei entrar em contato com o Stavka e acabei conseguindo falar com Vasilevsky, que me disse ter Stalin ordenado meu retorno imediato ao Q-G da Frente. Enquanto eu cumpria a ordem, o Stavka decidiria quanto às reservas adicionais que ele nos poderia fornecer a fim de anular a penetração inimiga na direção de Aprelevka.
Ao retornar ao Q-G telefonei imediatamente para Moscou e, dessa vez, puseram-me em contato com Stalin. Informei-lhe que me familiarizara com a situação e lhe contei quais as providências que haviam sido ou estavam sendo tomadas para eliminar as unidades alemãs que tinham penetrado no centro da Frente. Stalin não mencionou a nossa conversa em relação a minha viagem na companhia de Govorov até o 16º Exército, nem os motivos por que nos mandara para lá. Só no fim do diálogo é que perguntou casualmente:
'Bem, como foi em Dedovsky?'
Respondi que a companhia de fuzileiros, apoiada por dois tanques, que tinha sido despachada para atacar, conseguira expulsar um pelotão de alemães da aldeia de Dedovo. Assim terminou uma das minhas ausências do Q-G da Frente durante a batalha defensiva às portas de Moscou."
Comédia da vida militar.
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Comédia da vida militar.
COM STALIN NÃO TINHA CONVERSA.
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Re: Comédia da vida militar.
De um Site tuga, muito tri, as LEIS DE MURPHY NO MUNDO MILITAIRE, PÁ!
LEIS DE MURPHY
Edward A. Murphy Jr., major engenheiro, proferiu pela primeira vez a sua ubíqua frase em 1949.
Murphy estava nomeado para as experiências de mísseis conduzidas pela Força Aérea dos Unidos nos finais dos anos 40. Numa das experiências, dezasseis monitores de aceleração foram montados em. Várias peças, para testar o comportamento de um míssil. Embora houvesse em duas hipóteses de montar os monitores de forma correcta, todos os dezasseis foram mal montados! Murphy fez então a sua famosa declaração, que foi citada pelo major John P. Stapp numa conferência de imprensa. A versão original dizia:
"Se houver duas ou mais maneiras de se fazer uma coisa, e se uma destas puder causar uma catástrofe, então, alguém a usará."
Ao longo dos anos, a Lei de Murphy evoluiu para:
"O que puder correr mal, correrá mal",
o que por vezes é conhecido por Lei de Finnagle.
O conceito da Lei de Murphy foi sendo usado para explicar tudo e mais alguma coisa que não corra de acordo com os nossos planos. Com os anos, estes postulados acabariam por dar origem a um vasto conjunto de afirmações e observações dispersas. […] Seguidamente transcrevem-se as que são relacionadas com as Forças Armadas, com a devida vénia aos autores desconhecidos que as criaram.
Leis Militares
Primeiro Grupo de Leis Militares
A inteligência militar é uma contradição.
Aquela diversão que o inimigo está a fazer e que estás a ignorar é o ataque principal.
Aqueles que vacilam debaixo de fogo geralmente não acabam mortos ou desaparecidos em combate.
As coisas importantes são sempre simples; as coisas simples são sempre difíceis.
As condições atmosféricas não são neutras.
As munições tracejantes funcionam nos dois sentidos.
Em caso de dúvida, despeja o carregador.
Há sempre uma maneira, e normalmente não funciona.
Lei de B. A. Zaroco
Se se mover, faz-lhe continência; se não se mover, apanha-o; se não conseguires apanhá-lo, pinta-o ou limpa-o.
Segundo Grupo das Leis de Murphy
Nunca partilhes um abrigo com alguém mais valente do que tu.
Não há nenhum plano de batalha que sobreviva ao contacto com o inimigo.
O fogo amigável não o é.
A coisa mais perigosa que existe numa zona de combate é um oficial com um mapa na mão.
O problema de escolher o caminho de saída mais fácil é que o inimigo já o minou.
A camaradagem militar é essencial para a sobrevivência; dá ao inimigo outra pessoa para quem apontar.
Quanto mais avançado estiveres em relação à tua posição de partida, maior é a probabilidade de o fogo da artilharia estar a ser demasiado curto.
O fogo inimigo na nossa direcção tem direito de passagem.
Se a progressão no terreno está a correr bem, é porque estás a ir na direcção de uma emboscada.
O quartel-mestre só tem duas medidas: demasiado grande ou demasiado pequeno.
Se precisas mesmo de encontrar um oficial, dorme uma soneca.
A única altura em que o fogo de barragem funciona é quando é usado contra posições abandonadas pelo inimigo.
A única coisa mais certeira do que o fogo inimigo na nossa direcção é o fogo amigo na nossa direcção.
Não há nada mais gratificante do que haver alguém a dar um tiro dirigido a nós e falhar.
Não dês nas vistas. Na zona de combate, atrai o inimigo; fora da zona de combate atrai sargentos.
Se o teu Sargento te consegue ver, o inimigo também consegue.
Todas as batalhas são travadas na junção de duas ou mais cartas topográficas… em subidas... e à chuva.
O exército que tiver a farda mais bonita perde.
O que te promove de um posto para o seguinte é o que te mata no posto seguinte.
Se as ordens puderem ser mal interpretadas, foram-no.
Os coletes à prova de bala por vezes são-no.
As armas sem recuo não o são.
Se não consegues à primeira, pede um ataque aéreo.
O inimigo ataca sempre e apenas em duas ocasiões: Quando está pronto. Quando nós não estamos.
Algo que pura e simplesmente não existe são ateus em combate.
Nunca atraias o fogo inimigo. Irritarás toda a gente à tua volta.
Nunca uma unidade pronta para inspecção passou em combate.
Nunca uma unidade pronta para entrar em combate passou numa inspecção.
As excepções provam a regra – e destroem o plano inicial de batalha.
O mais maçarico é sempre o que fica com a medalha de bravura.
As inspeções de surpresa são sempre depois das patrulhas por zonas de lama.
A vontade de urinar só aparece depois de se sair para a patrulha.
Errar é humano: perdoar vai contra as normas do Exército.
Não te deves preocupar com a bala que traz o teu nome escrito, mas sim com aquela que diz “A quem possa interessar”.
Nunca esqueças que a tua arma foi feita pelo fabricante que apresentou o preço mais baixo.
O caminho mais fácil está sempre minado.
O raio de acção de uma granada de mão é sempre um metro mais longo do que a distância que consegues correr.
Se a tua emboscada estiver perfeitamente montada, o inimigo não cairá nela.
Se tornares difícil a entrada do inimigo, terás grandes dificuldades em sair.
Tenta parecer sem importância; o inimigo pode estar com falta de munições e pode não querer desperdiçar uma bala em ti.
Regra de Vance dos 2 ½
Qualquer projecto militar levará duas vezes o tempo planeado, custará pelo menos o dobro do previsto, e produzirá apenas metade do resultado desejado.
Fonte: Compêndio Geral das Leis de Murphy, Edições Atena
http://portaldarmas.no.sapo.pt/lazer.htm
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Comédia da vida militar.
É impressionante como a URSS conseguiu vencer a guerra apesar de toda a ingerência do Stalin. O cara queria mandar em tudo. Micromanagement-man.
PS: achei essas aqui no Militaryphotos
PS: achei essas aqui no Militaryphotos
Editado pela última vez por Viktor Reznov em Ter Ago 07, 2012 5:51 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Comédia da vida militar.
Eles tinham os EUA; a Alemanha não.
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Re: Comédia da vida militar.
MD-97?Nunca esqueças que a tua arma foi feita pelo fabricante que apresentou o preço mais baixo.
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Re: Comédia da vida militar.
Amigo Clermont, creio que aí - para variar - a realidade se distorce: no Brasil é o MAIS CARO (converter um FAL em IA2, segundo o Cel. Jauro, fica entre 6 e 8 mil reais)...
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Re: Comédia da vida militar.
A LAVADEIRA DE LIBBIE CUSTER NA VERDADE ERA HOMEM.
por Curt Eriksmoen - 15 de janeiro de 2012.
Elisabeth, esposa do general Custer.
O que Libbie Custer sabia era que a sra. Nash era sua lavadeira favorita e também uma excelente padeira, parteira e costureira. O que a esposa do tenente-coronel George Armstrong Custer não sabia era que esta mulher multitalentosa na verdade era homem.
Apesar do fato de que Nash foi casada pelo menos três vezes durante sua convivência com Libbie, ninguém mais além de seus maridos estava certo de seu verdadeiro sexo. As pessoas comentavam sua barba áspera e renitente, formas angulosas e andar desajeitado, mas não foi até depois da morte de Nash, em 1878, que as pessoas souberam da verdade.
Por ter caído no ridículo com a revelação de seu sexo, seu marido cometeu suicídio.
Hoje, nada é sabido sobre a vida anterior da sra. Nash porque ela guardou com cuidado o segredo de sua identidade. Ela afirmava ser do México e ter dois filhos. Ela contou a Libbie Custer que antes de vir para o Kentucky, ela ganhava a vida conduzindo parelhas de bois.
Em 1866, ela mudou-se para Elisabethtown, Kentucky, e consegui trabalho como lavadeira pelo Exército dos Estados Unidos, durante a Reconstrução.
Nash ganhou reputação pelo meticuloso trabalho de lavanderia. Para ganhar rendimentos extras, ela costurava uniformes de oficiais e servia como parteira. Ela economizava o dinheiro extra que ganhava.
Ela não era notada por uma beleza externa que pudesse chamar a atenção de um soldado, mas haviam vários atributos que, aparentemente, tornavam Nash um bom partido. Ela tinha reputação de ser excelente cozinheira, mantinha uma casa limpa e ordeira, era industriosa e tinha sua própria fonte de renda. Em 1868, ela casou com Harry O. Clifton, o escriturário de logística.
Em 3 de abril de 1871, o 7º Regimento de Cavalaria chegou em Elizabethtown, e em 3 de setembro, Custer assumiu o comando o posto. A razão do Exército ter designado o 7º de Cavalaria para esta cidade sulista foi para lidar com a Ku Klux Klan e destilarias ilícitas. Libbie Custer juntou-se ao seu marido neste posto e eles se instalaram na elaborada "Casa na Colina". Foi lá que ela encontrou Nash, pela primeira vez (sra. Clifton na época).
Libbie Custer admirava Nash. Percebendo que algo incomodava sua lavadeira, Libbie Custer fez uma visita a sua casa. Ela soube que Clifton tinha desertado sua esposa, roubando todo o dinheiro que ela tinha economizado. E ao fazer isso, ele também desertou de sua obrigação militar.
Não demorou muito para outro homem fazer-lhe a corte - o sargento James Nash, o ordenança pessoal do cunhado de Libbie Custer, capitão Tom Custer. Em 1872, Nash e o ordenança casaram, apesar do fato de que os Cliftons nunca se divorciaram.
Em março de 1873, o 7º de Cavalaria foi enviado para o Território do Dakota. Os Nash chegaram em Forte Rice, em 10 de junho, para juntarem-se ao restante do regimento e foram, então, transferidos para o Forte Abraham Lincoln, em 21 de setembro. Quando o casal chegou, pareciam felizes participando de bailes militares e outras ocasiões sociais.
Mas, Nash também roubou as economias de sua esposa e desertou. A sra Nash foi, então, visada pelo cabo John Noonan, e os dois casaram, mais tarde neste ano.
Nash mantinha uma casa brilhante e ordeira para seu marido, que tornou-se um parceiro de caçadas favorito do tenente-coronel Custer. Quando este foi com a maioria do 7º de Cavalaria em perseguição de Touro-Sentado, em 1876, Noonan estava de serviço com um elemento destacado no Depósito do Yellowstone. Depois da Batalha do Little Big Horn, ele retornou ao Forte Lincoln.
No outono de 1878, Noonan foi enviado em patrulha na perseguição de alguns índios rebelados. Foi neste momento em que Nash caiu doente. Quando sua condição piorou, ela chamou um padre e instruiu suas amigas que desejava ser enterrada como estava, sem os preparativos normais para sepultamento.
Quando Nash faleceu, em 4 de novembro, algumas de suas amigas mais próximas decidiram que podiam melhor mostrar-lhe respeito, lavando-a. Para o fazer, apropriadamente, elas removeram suas roupas e descobriram que Nash, na verdade, era um homem.
Quando Noonan voltou, foi ridicularizado por muitos dos outros soldados. Não apenas tinha perdido a pessoa que amava, como estava humilhado. Para se livrar, Noonan fugiu do forte e ocupou-se com limpeza de estábulos ao sul do Forte Lincoln.
Em 28 de novembro, um repórter do Bismarck Tribune, o localizou. Noonan insistiu que "não sabia que sua esposa era homem. De fato, ele disse que tinham tentado muito terem um bebê."
Dois dias depois, Noonan deu um tiro em si próprio. Para tentar restaurar a dignidade que lhe havia sido negada por seus camaradas soldados em Forte Lincoln, Noonan foi sepultado com seus camaradas tombados no Cemitério Militar do Campo de Batalha de Custer, em Montana.
por Curt Eriksmoen - 15 de janeiro de 2012.
Elisabeth, esposa do general Custer.
O que Libbie Custer sabia era que a sra. Nash era sua lavadeira favorita e também uma excelente padeira, parteira e costureira. O que a esposa do tenente-coronel George Armstrong Custer não sabia era que esta mulher multitalentosa na verdade era homem.
Apesar do fato de que Nash foi casada pelo menos três vezes durante sua convivência com Libbie, ninguém mais além de seus maridos estava certo de seu verdadeiro sexo. As pessoas comentavam sua barba áspera e renitente, formas angulosas e andar desajeitado, mas não foi até depois da morte de Nash, em 1878, que as pessoas souberam da verdade.
Por ter caído no ridículo com a revelação de seu sexo, seu marido cometeu suicídio.
Hoje, nada é sabido sobre a vida anterior da sra. Nash porque ela guardou com cuidado o segredo de sua identidade. Ela afirmava ser do México e ter dois filhos. Ela contou a Libbie Custer que antes de vir para o Kentucky, ela ganhava a vida conduzindo parelhas de bois.
Em 1866, ela mudou-se para Elisabethtown, Kentucky, e consegui trabalho como lavadeira pelo Exército dos Estados Unidos, durante a Reconstrução.
Nash ganhou reputação pelo meticuloso trabalho de lavanderia. Para ganhar rendimentos extras, ela costurava uniformes de oficiais e servia como parteira. Ela economizava o dinheiro extra que ganhava.
Ela não era notada por uma beleza externa que pudesse chamar a atenção de um soldado, mas haviam vários atributos que, aparentemente, tornavam Nash um bom partido. Ela tinha reputação de ser excelente cozinheira, mantinha uma casa limpa e ordeira, era industriosa e tinha sua própria fonte de renda. Em 1868, ela casou com Harry O. Clifton, o escriturário de logística.
Em 3 de abril de 1871, o 7º Regimento de Cavalaria chegou em Elizabethtown, e em 3 de setembro, Custer assumiu o comando o posto. A razão do Exército ter designado o 7º de Cavalaria para esta cidade sulista foi para lidar com a Ku Klux Klan e destilarias ilícitas. Libbie Custer juntou-se ao seu marido neste posto e eles se instalaram na elaborada "Casa na Colina". Foi lá que ela encontrou Nash, pela primeira vez (sra. Clifton na época).
Libbie Custer admirava Nash. Percebendo que algo incomodava sua lavadeira, Libbie Custer fez uma visita a sua casa. Ela soube que Clifton tinha desertado sua esposa, roubando todo o dinheiro que ela tinha economizado. E ao fazer isso, ele também desertou de sua obrigação militar.
Não demorou muito para outro homem fazer-lhe a corte - o sargento James Nash, o ordenança pessoal do cunhado de Libbie Custer, capitão Tom Custer. Em 1872, Nash e o ordenança casaram, apesar do fato de que os Cliftons nunca se divorciaram.
Em março de 1873, o 7º de Cavalaria foi enviado para o Território do Dakota. Os Nash chegaram em Forte Rice, em 10 de junho, para juntarem-se ao restante do regimento e foram, então, transferidos para o Forte Abraham Lincoln, em 21 de setembro. Quando o casal chegou, pareciam felizes participando de bailes militares e outras ocasiões sociais.
Mas, Nash também roubou as economias de sua esposa e desertou. A sra Nash foi, então, visada pelo cabo John Noonan, e os dois casaram, mais tarde neste ano.
Nash mantinha uma casa brilhante e ordeira para seu marido, que tornou-se um parceiro de caçadas favorito do tenente-coronel Custer. Quando este foi com a maioria do 7º de Cavalaria em perseguição de Touro-Sentado, em 1876, Noonan estava de serviço com um elemento destacado no Depósito do Yellowstone. Depois da Batalha do Little Big Horn, ele retornou ao Forte Lincoln.
No outono de 1878, Noonan foi enviado em patrulha na perseguição de alguns índios rebelados. Foi neste momento em que Nash caiu doente. Quando sua condição piorou, ela chamou um padre e instruiu suas amigas que desejava ser enterrada como estava, sem os preparativos normais para sepultamento.
Quando Nash faleceu, em 4 de novembro, algumas de suas amigas mais próximas decidiram que podiam melhor mostrar-lhe respeito, lavando-a. Para o fazer, apropriadamente, elas removeram suas roupas e descobriram que Nash, na verdade, era um homem.
Quando Noonan voltou, foi ridicularizado por muitos dos outros soldados. Não apenas tinha perdido a pessoa que amava, como estava humilhado. Para se livrar, Noonan fugiu do forte e ocupou-se com limpeza de estábulos ao sul do Forte Lincoln.
Em 28 de novembro, um repórter do Bismarck Tribune, o localizou. Noonan insistiu que "não sabia que sua esposa era homem. De fato, ele disse que tinham tentado muito terem um bebê."
Dois dias depois, Noonan deu um tiro em si próprio. Para tentar restaurar a dignidade que lhe havia sido negada por seus camaradas soldados em Forte Lincoln, Noonan foi sepultado com seus camaradas tombados no Cemitério Militar do Campo de Batalha de Custer, em Montana.
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Re: Comédia da vida militar.
Sem esquecer que Hitler se metia pelo menos tanto quanto Stalin nos assuntos militares .Túlio escreveu:Eles tinham os EUA; a Alemanha não.
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Re: Comédia da vida militar.
Minha humilde contribuição para este tópico...
as ocorrências policiais mais jumentais que já vi.
- "o sr. deu uma facada na vítima com o quê?"
- "o cadáver parecia estar morto..."
- "que letra é essa, major, 1 ou 7?"
as ocorrências policiais mais jumentais que já vi.
- "o sr. deu uma facada na vítima com o quê?"
- "o cadáver parecia estar morto..."
- "que letra é essa, major, 1 ou 7?"
A vida do homem na Terra é uma guerra.
Jó 7:1
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Re: Comédia da vida militar.
Clermont escreveu:
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Comédia da vida militar.
"MEXERAM NO MEU BIFE!"
Ancelmo Góis (O Globo).
É grave a crise.
Um subtenente e corneteiro do Quartel-central dos bombeiros do Rio se queixou ao comando da corporação que no refeitório teve o prato atacado pelos colegas, no curto período em que se levantou para pegar um copo d'água. Foi na semana passada.
Sumiu um dos três pedaços de carne do bombeiro. E nenhum dos presentes confessou o "crime". Há testemunhas.
Ancelmo Góis (O Globo).
É grave a crise.
Um subtenente e corneteiro do Quartel-central dos bombeiros do Rio se queixou ao comando da corporação que no refeitório teve o prato atacado pelos colegas, no curto período em que se levantou para pegar um copo d'água. Foi na semana passada.
Sumiu um dos três pedaços de carne do bombeiro. E nenhum dos presentes confessou o "crime". Há testemunhas.
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Re: Comédia da vida militar.
Prendam o gato do quartel, imediatamente!Clermont escreveu:"MEXERAM NO MEU BIFE!"
Ancelmo Góis (O Globo).
É grave a crise.
Um subtenente e corneteiro do Quartel-central dos bombeiros do Rio se queixou ao comando da corporação que no refeitório teve o prato atacado pelos colegas, no curto período em que se levantou para pegar um copo d'água. Foi na semana passada.
Sumiu um dos três pedaços de carne do bombeiro. E nenhum dos presentes confessou o "crime". Há testemunhas.
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Re: Comédia da vida militar.
Um prepotente oficial da Força Aérea estava regressando à sua base depois de uma farra. Passou então à grande velocidade pela sentinela do portão. Depois freou o carro, voltou cambaleando até onde estava o guarda e declarou agressivamente que o dever do guarda era "atirar para matar" contra qualquer pessoa que passasse pelo portão sem parar. Depois que o oficial parou de esbravejar, o guarda fitou-o nos olhos e disse:
-O senhor por favor, quer dar marchar a ré e tentar passar novamente?
(Piadas da Caserna, Seleções do Readers Diggest)
-O senhor por favor, quer dar marchar a ré e tentar passar novamente?
(Piadas da Caserna, Seleções do Readers Diggest)
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