Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.
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knigh7
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#421
Mensagem
por knigh7 » Ter Jul 08, 2014 6:34 am
Marino escreveu:knigh7 escreveu:Aliás, Marino, vc poderia confirmar essa info para nós?
Nao!
A MB decidiu que seu NAe será CATOBAR e terá CERCA de 50.000ton
Olá, Marino.
Tudo bem?
É claro que as catapultas aumentam a capacidade de lançamento de aeronaves. Em contrapartida, elas são trabalhosas.
Elas elevam de forma significativa os custos de operação do NAe??
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Marino
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#422
Mensagem
por Marino » Ter Jul 08, 2014 7:56 am
Nao tenho como mensurar.
Elas sao movidas a vapor, que é produzido em caldeiras que queimam combustível.
Este é um custo óbvio.
Outro é o da manutenção dos sistemas mecânicos das catapultas.
Mas nao tenho idéia dos custos reais.
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Marino
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#423
Mensagem
por Marino » Ter Jul 08, 2014 8:05 am
FCarvalho escreveu:Do ponto de vista apenas técnico-operacional da MB tais navios são/seriam realmente os mais indicados para prover tais programas, independente das qualidades dos demais ofertantes e seus produtos? Ou tal preferencia é em maior parte justificada pelo fator político-financeiro?
Sim, sao os mais indicados.
Em tempo, quantos fuznvs a MB tem em mente poder transportar nos NPM? Um btl integral e seus respectivos componentes de apoio ao combate, ou somente o btl inf?
A MB quer Mistral. Basta ver a capacidade de carga do mesmo e de transporte de pessoal.
No primeiro caso, o projeto dos Mistral permite a ampliação do número de navais embarcados até um limite que torne possível aquela primeira condição sem maiores alterações no mesmo, ou seria mais aceitável a aquisição de um projeto que já venho desde o berço com tal capacidade?
Nao pense somente UM Mistral para realizar uma operação anfíbia.
Seriam 3 na 1ra Esquadra e 1 na 2da, mais os NTrAp.
Seria de bom senso deixar a um único fornecedor tantos projetos do PAEMB, com no caso dos franceses, que já levaram o Prosub, podem levar o Prosuper e agora talvez mais estes dois programas?
Penso aqui com a ignorância dos meus botões que não.
O Prosuper deve ir para outro fornecedor.
O que vc nao está levando em conta é que o projeto, os planos, a estrutura de fabricação, os fornecedores possíveis, a logística, etc, será tudo brasileiro. Então, nao interessa o nome do fornecedor, se já tem outros programas nacionais, interessa a nossa capacidade de fazermos aqui.
Vide o PROSUB e toda a estrutura montada.
Qual a visão - e aceitação - do Projeto Enforcer que a MB tem. E quais as suas reais possibilidades/qualidades que poderiam levá-lo a ganhar o Proanf e/ou o NaApLog?
Nao sei.
abs.
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#424
Mensagem
por FCarvalho » Sáb Jul 12, 2014 1:13 pm
Marino escreveu:FCarvalho escreveu:Em tempo, quantos fuznvs a MB tem em mente poder transportar nos NPM? Um btl integral e seus respectivos componentes de apoio ao combate, ou somente o btl inf?
A MB quer Mistral. Basta ver a capacidade de carga do mesmo e de transporte de pessoal.
Bom, eu dei uma olhada no site da DCNS e o que tem lá diz apenas que a capacidade de tropas do mesmo está em +700. Outras fontes citam 450, o que seria metade do BInfFuzNvs. Bom, em tese ele não consegue levar sequer um btl de fuznvs inteiro. Mas se considerarmos um dupla NPM + NDD, já podemos pensar em algo diferente quanto a esta capacidade. Mas não é o que a MB planejou a longo prazo, visto que estes últimos não fazem parte do PAEMB. Mas não deixa de ser uma opção. Comenta-se de público que o projeto original contempla a ampliação do casco até cerca de 214mts e 23.000 tons. Não sei se isto basta paa levar um btl inteiro sem mais adpatações. Mas pode ser isto que a MB esteja pensando. A ver.
FCarvalho escreveu:No primeiro caso, o projeto dos Mistral permite a ampliação do número de navais embarcados até um limite que torne possível aquela primeira condição sem maiores alterações no mesmo, ou seria mais aceitável a aquisição de um projeto que já venho desde o berço com tal capacidade?
Não pense somente UM Mistral para realizar uma operação anfíbia.
Seriam 3 na 1ra Esquadra e 1 na 2da, mais os NTrAp.
Pois é. A MB prevê 4 NPM tendo em vista que seriam 4 btls a serem atendidos, os 3 do RJ e 1 que seria criado para SL. Se é assim, com faríamos para transportar uma Bgda Anfíbia como prevê a modernização do CFN, com base no Proanf?
Marino escreveu:O que vc nao está levando em conta é que o projeto, os planos, a estrutura de fabricação, os fornecedores possíveis, a logística, etc, será tudo brasileiro. Então, nao interessa o nome do fornecedor, se já tem outros programas nacionais, interessa a nossa capacidade de fazermos aqui. Vide o PROSUB e toda a estrutura montada.
Eu sinceramente me pergunto, levando em conta que não temos hoje, e nem no curto prazo, uma industrial naval tão diversa assim e qualificada como outrora, se poderemos mesmo levar um projeto como o Pronae e Proanf, sem necessariamente incorrer em pendencias com a logistica externa, tanto no que concerne à tecnologia como à mão de obra e insumos.
Por exemplo, nunca projetamos ou construimos um único Nae na vida. E agora queremos fazê-lo apenas com a experiencia de operação de dois navios que, sejamos sinceros, tem projeto de mais de 60 anos atrás. Talvez até por isso aquele projeto da MB preveja em um primeiro momento a capacitação de mão de obra por aqui e só depois partimos para a concepção do projeto.
Sabes bem que sou um torcedor do projeto dos QE's, principalmente levando em consideração que estes por suas várias qualidades tão citadas aqui por mim, seriam bem mais interessantes para uma marinha como a brasileira que se pretende, se muito, conseguir operar apenas dois Nae's. Isso, claro, se conseguir chegar a operar um único, como manda nossa tradição.
É como vejo, já que as probabilidades nos indicam que poderemos operar apenas um, então que este um possa ser realmente o melhor que possamos ter. Soluções "meia boca" embasadas no projeto de Nae francês, não nos dariam, penso. todas as possibildades de dispor em um únio Nae que possa, quando necessário, ampliar significativamente a nossa capacidade de projetar poder aéreo sobre o mar. Basta ver os números. A não ser que a MB modifique tanto o projeto que o mesmo chegue a dispor de tal capacidade como o inglês. Mas qual seria o custo disso? Seria vantajoso? Acredito que não. Um navio está projetado para levar até 60 aeroanves de ombate se for preciso. O outro, não chega a 40, e ainda assim com muito esforço. Em sua opinião o que é para nós, menos ruim? Pagar um trocado a mais por um aumento de capacidade crível e significativa já embutida no projeto, ou tentar dispor do nosso famoso 'jeitinho" em outro que não faz o mesmo, tendo em vista mais fatores economios do que operacionais? É algo a se pensar.
abs.
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#425
Mensagem
por Diupa » Sáb Jul 12, 2014 2:46 pm
Nos comentários dessa notícia (
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=43504) um leitor chamado Gilberto Rezende escreveu isso:
O PRONAE está na fase de definição de qual das sete propostas remanescentes das 9 originais deverá ser aceita. Uma vez escolhida a proposta vencedora a MB comunicará ao governo e dirá qual o custo previsto e condições e prazos necessários para as duas unidades a serem contratadas.
Alguém sabe que empresas/países ainda estão no páreo? Quem está por trás destas sete propostas?
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#426
Mensagem
por saullo » Sáb Jul 12, 2014 3:02 pm
Está tudo ainda na fase mais barata, quase de graça, aquela do papel aceita tudo, quando for para gastar a coisa muda.
Abraços
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#427
Mensagem
por Diupa » Sáb Jul 12, 2014 3:18 pm
saullo escreveu:Está tudo ainda na fase mais barata, quase de graça, aquela do papel aceita tudo, quando for para gastar a coisa muda.
Abraços
Então refaço. Quem são essas sete 'entidades' que colocaram no papel (que aceita tudo) propostas para o Pronae?
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#428
Mensagem
por FCarvalho » Seg Jul 14, 2014 12:10 pm
Existem para o PRONAE, até onde se sabe de público, propostas de USA, Inglaterra, França, Itália, Espanha e Holanda, salvo engano. A Russia teria ficado de fora por não atender as exigências de prazos constantes no edital de chamada para ofertas.
abs.
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#429
Mensagem
por irlan » Seg Jul 14, 2014 5:01 pm
Tem país aí na disputa que nem Nae tem, enquanto aos States, vão nos vender usados?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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#430
Mensagem
por Lord Nauta » Seg Jul 14, 2014 11:23 pm
irlan escreveu:Tem país aí na disputa que nem Nae tem, enquanto aos States, vão nos vender usados?
Esta disputa de fato será entre os ingleses e franceses.
Sds
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#431
Mensagem
por FCarvalho » Ter Jul 15, 2014 8:17 pm
Opinião pessoal. Se a MB estiver pensando operacionalmente, irá de QE's inglês. Caso contrário, se estiver pensando no prioritariamente no bolso(política + $$), o vencedor será o PA2 françês.
abs
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#432
Mensagem
por ABULDOG74 » Qua Jul 23, 2014 3:17 pm
Olá camaradas, achei uma informação muito no site PODER NAVAL:
Gilberto Rezende
22 de julho de 2014 at 16:22 #
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
Segundo fontes da MB restam no atual estágio do PRONAE a análise de 4 propostas de projeto de 3 países EUA, Inglaterra (2 empresas) e França.
E o porte das unidades nos projetos contratados PODE chegar até 50 KTn de deslocamento.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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#433
Mensagem
por lordlex » Qua Jul 23, 2014 10:41 pm
O ProNae se trata de un NAe nuclear ou convencional?
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Lord Nauta
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#434
Mensagem
por Lord Nauta » Qui Jul 24, 2014 12:18 am
lordlex escreveu:O ProNae se trata de un NAe nuclear ou convencional?
CONVENCIONAL.
Sds
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#435
Mensagem
por FCarvalho » Qui Jul 31, 2014 7:33 pm
Eu só tenho a lamentar, pessoalmente, o fato de que jamais teremos algo assim na MB No futuro.
A decisão do Pronae será tão canhesta e burrocrática quanto os estigmas que seguem o Nae SP ao longo de sua mumificada vida operacional na MB.
Que venha o esquálido projeto francês.
Melhor do que nada.
abs
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