JL escreveu:O carro de combate é o terror na terra e o alvo número um para quem esta no ar em apoio cerrado. Nos conflitos recentes como os do Iraque na primeira guerra do Golfo um monte de MTB foram destruídos por aeronaves F 111 com bombas guiadas por laser, um sistema de armas, que inicialmente não tem nada haver com guerra anti carro, mas foi usado com sucesso. O que simplesmente resume que assim como é um bicho papão os carros de combate são vulneráveis.
Isso aconteceu com um monte de MBTs iraquianos (no caso é irrelevante, mas seriam monkey models?), mas por que não aconteceu o mesmo com MBTs americanos?
JL escreveu:Ocorre uma situação análoga aos battleships - encouraçados da II Guerra, eram tão poderosos que viravam o alvo número um e todas as armas se voltavam contra eles.
E dava um trabalhão para o inimigo... Os únicos que davam mais trabalho eram os porta-aviões, ainda maiores e mais caros.
JL escreveu:Como já comentavam na antiguidade, para que serve um gigante no meio da infantaria, serve para que todos os arqueiros atirem nele.
E esse gigante será capaz de resistir a mais flechas, e coitado do inimigo se atirar nos infantes ou nos arqueiros ao invés do gigante.
Não faz sentido abrir mão de uma arma poderosa por ela se tornar o alvo prioritário, é lógico que o inimigo vai tentar destruir primeiro as maiores ameaças, se não tem um MBT ele vai partir para os IFVs, ACPs, infantes, etc, o MBT ao menos resistiria por mais tempo e daria bem mais trabalho, alias, essa é justamente a função dele.
JL escreveu:Volto a destacar a minha opinião, para o teatro brasileiro, prefiro algo mais leve, mais rápido com maior autonomia, durabilidade. Um veículo que consiga se mover com uma logística mais leve, para que assim possa estar presente onde se fizer necessário. Não estou dizendo que não aprecio os pesados, mas eles seriam complicados de usar aqui.
O problema que vejo dos seus posts sobre esse mais leve é que é BEM mais leve, pelo que entendi você gostaria de carros anfíbios, com grande sacrifício na proteção.
JL escreveu:Existem dúvidas até no Exército Norteamericano. Precisamos ver como se sairiam carros mais leves como os suecos por exemplo em operações reais contra os pesados.
O Canada cogitou trocar seus Leo 2A4 por Strykers, ai foram para um campo de batalha e agora pretendem comprar Leo 2A6, um padrão que vejo se repetir com certa frequência.
Túlio escreveu:Bastante razoável. Há mais alternativas, incluindo as que contemplam o MBT mais leve e barato (uma delas foi estudada pelos ianques mas abandonada porque quiseram fazer caro), que é aplicar o mesmo conceito do UCAV ao MBT (sem tripulação a bordo), ou seja, utiliza-se um carro relativamente leve e com o mínimo de sensores necessários (mais o indispensável data-link), além de se saltar firulas como blindagens de titânio, tungstênio, nanocerâmicas, etc; voltar-se ia ao composite mais simples, o véio sanduíche de aço e duralumínio.
Que tal reduzir a tripulação para reduzir o espaço a ser protegido?
Túlio escreveu:Fazendo barato dá para fazer um montão e atacar emassado, sem esquentar muito a cabeça com perdas. Para cada MBT pesadamente armado e blindado haveria uma porção de outros mais simples com, digamos, peça 105; bueno, nunca soube que mesmo um Leo2A7 segurasse um APFSDS deste calibre a umas poucas centenas de metros, quanto mais uma saraivada.
Nunca soube de um Leo2A7 que tenha sido destruído por um APFSDS, nem por uma saraivada...
A blindagem dos MBTs é um segredo guardado a sete chaves, os alemães não vão dizer que arma você precisa para destruir o tanque deles, alias, eles preferem que você acredite que a arma que você tem é suficiente e só descubra que não é quando estiver enfrentando um.
Só o que podemos fazer é chutar, talvez até procurar opiniões de especialistas na internet, mas ainda assim, é um chute, para a blindagem do Leo 2A6 acho que um chute razoável seria, capaz de suportar 105mm APFSDS frontal, 120mm na torre e, dependendo do ângulo ou em uma distância, no corpo, nas laterais só em ângulos bem altos.
Túlio escreveu:Aliás, um único Operador poderia manejar vários
Um dos motivos ditos para não reduzir a tripulação de um MBT para 2 é que esses dois tripulantes ficariam sobrecarregados, agora um operador consegue operar vários de uma vez?
Mas pelo que entendi da ideia ela deixaria os drones com o papel principal, nesse caso pode contar com ECM, fumaça e qualquer coisa que o inimigo imaginar para tirar você do controle (e quem sabe capturar seus drones e usa-los contra você), enquanto os drones não forem autônomos melhor deixa-los em papeis secundários.
A propósito, se tanques forem drones da para mudar o formato deles, bem mais interessante que trocar o piloto por um controle remoto.
LeandroGCard escreveu:digamos entre mach 1 e mach 2
Quer dizer, mais ou menos a mesma velocidade dos mísseis antitanque de hoje.
LeandroGCard escreveu:Agora, de fato eles teriam que ser carregados fora do tanque, dentro realmente não há espaço e nem como dispará-los.
Para mísseis do tamanho do Hellfire o míssil prestes a ser disparado tem que ficar de fora, não tem muito jeito, mas a recarga pode vir de dentro, se der, trago um desenho pro tópico.