TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o caça ideal para o FX?

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71311 Mensagem por Alcantara » Ter Jun 17, 2014 3:52 pm

Marechal-do-ar escreveu:Caramba, de onde vem essa sustentação?
A asa é derivada do Tornado usando o mesmo perfil de aerofólio, é montada a meia altura com enflexamento de 27,5 graus, equipada com grandes flaps Fowler e slats na borda de ataque, mais dois lançadores de mísseis ponta das asa. A asa tem três barras principais, com razão de aspecto de 12%. Os slats duplos aumentam a manobrabilidade até Mach 0,6. As asas são capazes de resistir a impactos de armas de até 12,7 mm.

Traduzindo: asa de perfil supercrítico para hipersustentação.

Ou seja:
Isso (asa de perfil supercrítico)
Imagem

Mais isso (Slats no bordo de ataque e flaps Flowler no de saída)
Imagem

Igual a isso
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71312 Mensagem por Viktor Reznov » Ter Jun 17, 2014 6:02 pm

Hector0352 escreveu:Alguém pode ajudar um leigo em uma duvida ?

Aproveitando o tópico, nosso gripen ng teria alguma chance contra um F22 em combate BVR ? Me surgiu essa duvida pelo fato de ter ouvido que o melhor caça para combate BVR é o F22.

Desculpem se falei besteira, tenho pouco conhecimento.

Desde já grato pelas respostas.
Só se o piloto do F22 estiver com pena do Gripen.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71313 Mensagem por Sabre » Ter Jun 17, 2014 8:51 pm

Carcará escreveu:O A-29, que hoje é responsável por este tipo de missão, possui radar?
Carcará,
Peço antecipadamente desculpas pelo tom professoral da resposta, porém acredito que seja necessário.

A Doutrina Básica da Força Aérea Brasileira preconiza que a "Missão de Interceptação", dentro da "Tarefa de Superioridade Aérea" (Aplicação da Força Aérea no Domínio do Espaço Aéreo), destina-se a interceptar vetores aéreos, a fim de identificá-los, restringir o seu movimento ou destruí-los.

Essa Missão deverá ser executada, diuturnamente, em qualquer condição meteorológica.

Portanto, uma aeronave sem o radar de bordo estará impossibilitada de cumprir essa Missão. Assim sendo, a FAB nunca cogitou de utilizar as aeronaves A-1 para cumprir essa Missão. Nunca mesmo.

A Missão de Interceptação também é aplicada nas Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), também diuturnamente, desde os tempos de paz.

As aeronaves destacadas para essa missão são, atualmente, os F-5 (BACO, BASC, BAAN e BAMN) e os A-29 (BACG, BABV e BAPV).

Como os A-29 não possuem radar, operam com grandes limitações operacionais.

Veja que existe uma grande diferença entre a "Missão de Interceptação", que exige aeronaves de caça, com todas as características que todos conhecem (Radar, mísseis, proteção eletrônica, etc.), e as que são empregadas para a aplicação das MPEA, onde até helicópteros, eventualmente, poderiam ser empregados.

Como no artigo que deu origem a essa saudável discussão o autor afirmou que a FAB, ou alguns oficiais dessa Força, teriam cogitado de empregar as aeronaves A-1 como "interceptadores", i.e., na "Missão de Interceptação" que prevê a Doutrina Básica, tomei a iniciativa de postar que isso jamais ocorreu.

A utilização dessas aeronaves na aplicação das MPEA poderia ser feita, porém com enormes limitações operacionais.

Sabre

PS: Os A-29 não são os responsáveis por essa missão.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71314 Mensagem por arcanjo » Qua Jun 18, 2014 10:38 am

18 de Junho, 2014 - 01:00 ( Brasília )
SBC E SJC ASSINAM TERMO DE COOPERAÇÃO
O cenário competitivo entre os Municípios, vislumbrado por alguns analistas e órgãos da imprensa, é equivocado e foi enfaticamente rejeitado pelos dois Prefeitos

Imagem

Os dois Municípios assinarão, no próximo dia 24/7, Termo de Cooperação nas Áreas de Defesa, Automotiva e Tecnológica, que servirá como alavanca para a política de aumento do conteúdo nacional, de desenvolvimento tecnológico e de fortalecimento do setor industrial em ambas as regiões.

O cenário competitivo entre os Municípios, vislumbrado por alguns analistas e órgãos da imprensa, é equivocado e foi enfaticamente rejeitado pelos dois Prefeitos. O Termo caminha em sentido oposto, rumo a uma forte cooperação, benéfica às duas cidades, regiões e também ao Brasil.

Por meio desta ação, os Municípios buscam diversificar sua estrutura industrial, acrescentando ou adensando segmentos que sirvam de contrapeso aos seus ramos líderes: o automotivo no Grande ABC e o aeronáutico no Vale do Paraíba.

Em síntese, o Termo de Cooperação visa à formação de uma equipe técnica entre ambos os Governos Municipais, APLs e Parques Tecnológicos, para planejar e implementar ações cooperativas para diversificação industrial, fortalecimento da Base Industrial de Defesa e participação no Programa Gripen.

http://www.defesanet.com.br/gripenbrazi ... ooperacao/

abs.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71315 Mensagem por LeandroGCard » Qua Jun 18, 2014 10:59 am

Alcantara escreveu:
Marechal-do-ar escreveu:Caramba, de onde vem essa sustentação?
A asa é derivada do Tornado usando o mesmo perfil de aerofólio, é montada a meia altura com enflexamento de 27,5 graus, equipada com grandes flaps Fowler e slats na borda de ataque, mais dois lançadores de mísseis ponta das asa. A asa tem três barras principais, com razão de aspecto de 12%. Os slats duplos aumentam a manobrabilidade até Mach 0,6. As asas são capazes de resistir a impactos de armas de até 12,7 mm.

Traduzindo: asa de perfil supercrítico para hipersustentação.
Lembrando que as duas fontes onde achei esta informação (em fóruns internacionais) não especificavam a configuração. Acredito que fosse com um mínimo de carga, talvez apenas combustível interno e munição para os canhões. Mas para a missão especificada acho que a configuração seria esta mesma.


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Thor
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71316 Mensagem por Thor » Qua Jun 18, 2014 11:48 am

Sabre escreveu:
Carcará escreveu:O A-29, que hoje é responsável por este tipo de missão, possui radar?
Carcará,
Peço antecipadamente desculpas pelo tom professoral da resposta, porém acredito que seja necessário.

A Doutrina Básica da Força Aérea Brasileira preconiza que a "Missão de Interceptação", dentro da "Tarefa de Superioridade Aérea" (Aplicação da Força Aérea no Domínio do Espaço Aéreo), destina-se a interceptar vetores aéreos, a fim de identificá-los, restringir o seu movimento ou destruí-los.

Essa Missão deverá ser executada, diuturnamente, em qualquer condição meteorológica.

Portanto, uma aeronave sem o radar de bordo estará impossibilitada de cumprir essa Missão. Assim sendo, a FAB nunca cogitou de utilizar as aeronaves A-1 para cumprir essa Missão. Nunca mesmo.

A Missão de Interceptação também é aplicada nas Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), também diuturnamente, desde os tempos de paz.

As aeronaves destacadas para essa missão são, atualmente, os F-5 (BACO, BASC, BAAN e BAMN) e os A-29 (BACG, BABV e BAPV).

Como os A-29 não possuem radar, operam com grandes limitações operacionais.

Veja que existe uma grande diferença entre a "Missão de Interceptação", que exige aeronaves de caça, com todas as características que todos conhecem (Radar, mísseis, proteção eletrônica, etc.), e as que são empregadas para a aplicação das MPEA, onde até helicópteros, eventualmente, poderiam ser empregados.

Como no artigo que deu origem a essa saudável discussão o autor afirmou que a FAB, ou alguns oficiais dessa Força, teriam cogitado de empregar as aeronaves A-1 como "interceptadores", i.e., na "Missão de Interceptação" que prevê a Doutrina Básica, tomei a iniciativa de postar que isso jamais ocorreu.

A utilização dessas aeronaves na aplicação das MPEA poderia ser feita, porém com enormes limitações operacionais.

Sabre

PS: Os A-29 não são os responsáveis por essa missão.
Prezado Sabre,
Sempre admirei seus posts, pois demostraram um apurado conhecimento das atividades da Força Aérea Brasileira. Acredito ser importante esse "trabalho" que estamos desenvolvendo, sempre com o objetivo de enriquecer uma parcela da sociedade para que pensem em Defesa. Nós somos um país carente de pensadores nessa área. Tenho certeza que todos aqui aprenderam muito com seus posts. E que venham mais...
Entretanto, esse tema, off topic diga-se de passagem, na minha visão está mais como uma confusão de termos em relação a palavra (ou missão) Interceptação.
É uma pena a Doutrina Básica da FAB atual não comentar mais sobre essa Ação da Força Aérea, do que penso estar dentro da Tarefa Básica do Controle do Ar. Essa documentação em vigor desde 2012 é facilmente baixada na Internet após uma simples busca pelo Google. Infelizmente, os pormenores do termo Interceptação se encontram em documentações e Normas reservadas e dificilmente teremos acesso a elas pela internet.
Mas observando a Doutrina DCA 1-1 anterior, de 2005, e disponível para download em servidores da própria FAB, ela comenta exatamente isso:
7.6.3.3 Interceptação
Missão aérea destinada a interceptar vetores aéreos, a fim de identificá-los,
restringir-lhes o movimento ou destruí-los.
7.6.3.3.1 A Interceptação é uma missão de combate essencialmente defensiva, executada com
o apoio das Missões de Vigilância do Espaço Aéreo ou Controle e Alarme em Vôo.
7.6.3.3.2 Além de aeronaves, a Interceptação será empregada contra mísseis de cruzeiro e
outros engenhos não-tripulados.
7.6.3.3.3 A Missão de Interceptação é realizada por aeronaves especialmente designadas, que
são engajadas a partir de posições de alerta. Dependendo da situação tática apresentada e em
função do grau de ameaça existente, a Missão pode ser acionada a partir de Alerta na Base (a
Postos ou a Tempo) ou Alerta em Vôo.
7.6.3.3.4 A Missão de Interceptação é empregada na aplicação das Medidas de Policiamento
do Espaço Aéreo, realizadas diuturnamente, desde os tempos de paz.
7.6.3.3.5 Para a execução de uma Missão de Interceptação, poderão concorrer, entre outras, as
seguintes Missões:
a) Controle e Alarme em Vôo;
b) Posto de Comunicações no Ar; e
c) Reabastecimento em Vôo.
Com isso, entendo que os A-29 cumprem missões de Interceptação, para identificação, para restringir o movimento (algumas vezes foi empregado em missões que culminaram em Pousos Obrigatórios, ou Mudanças de Rota, conforme vemos constantemente na imprensa) OU podem até mesmo destruir um vetor (o que ainda não ocorreu na FAB). É claro que tudo dentro do cenário esperado para sua atuação. Da mesma forma que citei em outros posts que o A-1, caso houvesse disponibilidade para desempenhar missões em prol do SISDABRA, seria uma excelente plataforma para executar missões de interceptação nesse cenário que representa quase que a totalidade de missões reais de interceptação executadas nos dias de hoje.
É óbvio que seria de sucesso bastante duvidoso empregar o A-1 ou A-29 para realizar missão de interceptação em um cenário com beligerância contra aeronaves de caça inimigas. Tenho certeza que nenhum planejador, supervisor de defesa aeroespacial ou alocador de armas faria isso, a não ser que seja a última opção. Existem sim limitações dessas aeronaves para o cumprimento de missões de interceptação em alguns cenários. Assim como existe limitações de emprego de um F-5, por exemplo, para uma missão de interceptação que necessite realizar uma Interrogação ou Tiro de Aviso numa aeronave alvo voando abaixo de 180 kt ou mesmo contra mísseis de cruzeiro ou aparatos espaciais acima do FL600. Igualmente é extremamente difícil realizar uma interceptação para averiguação noturna, seja com F-5 ou A-29, quando a principal "variável" buscada é a matrícula da aeronave.
Resumindo, missão clássica de interceptação em tempos de guerra contra caças a jato tem que ser avião de verdade. Que venha o Gripen NG (agora estamos no tópico) :wink:
Abraços e obrigado por ajudar a elevar o nível das discussões para engrandecimento de todos.

Exemplos do termo Interceptação:
Esquadrão Adelphi realiza primeira missão de treinamento de interceptação

O Esquadrão Adelphi (1º/16º Grupo de Aviação), sediado na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), realizou o primeiro voo de treinamento de interceptação na terça-feira (05/03). Especializada em missões de ataque ao solo, a unidade aérea poderá, eventualmente, cumprir missões de policiamento do espaço aéreo.
A nova missão inserida na operacionalidade das unidades aéreas que operam a aeronave A-1 será empregada, quando necessária, para defesa aérea em eventos nacionais de grande vulto, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Ou, a critério do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro - COMDABRA.

http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/1 ... erceptação

Esquadrão Centauro completa 90 mil horas de voo

O Terceiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (3º/10º GAv), Esquadrão Centauro, completou nesta terça-feira (22) 90 mil horas de voo. Essa unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) sediada na Base Aérea de Santa Maria opera atualmente aeronaves de combate A-1A (monoposto) e A-1B (biposto), preparadas para desempenhar missões estratégicas e táticas de ataque contra objetivos de superfície, além de possuírem capacidade de combate ar-ar para autodefesa e cumprimento de missões de interceptação quando necessário.
...
http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=163
Saiba como é o trabalho do Esquadrão Flecha, que completou sete anos de serviço

O Esquadrão de caça contribui para proteger o espaço aéreo

A sirene toca em um hangar na Base Aérea de Campo Grande. Em poucos minutos, um A-29 Super Tucano, do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAv), conhecido como Esquadrão Flecha, equipado com metralhadoras, decola. A missão é interceptar uma aeronave que voa sem identificação na região. Após seguir as orientações dos controladores da Defesa Aérea, o A-29 está lado a lado com o avião sem plano de voo. O piloto militar passa instruções para o interceptado e pede para que ele o acompanhe até uma pista, onde autoridades policiais estão prontas para realizar a investigação.

Missões assim se repetiram inúmeras vezes nos últimos anos. Em sete anos de vida, o Esquadrão Flecha contribuiu para que o tráfego sem controle nesse sensível espaço aéreo diminuísse consideravelmente. Com uma equipe de alerta 24 horas do dia, em todos os dias do ano, os Flechas são responsáveis por guardar e proteger extenso espaço aéreo, que abrange as fronteiras com o Paraguai e Bolívia, além de ser uma unidade de formação de líderes de esquadrilha de Aviação de Caça.

O Esquadrão faz parte da família dos “terceiros”, que conta com o 1º/3º GAV, Esquadrão Escorpião, sediado na Base Aérea de Boa Vista, e o 2º/3º GAV, Esquadrão Grifo, instalado na Base Aérea de Porto Velho.

A atuação do Esquadrão Flecha acontece em parceria com outras unidades da Força Aérea. O 2º/6º GAV, sediado na Base Aérea de Anápolis, que opera as modernas aeronaves R-99, equipadas com potente radar que detecta qualquer tipo de voo, a qualquer altitude, num raio de 250 km. Além dele, o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Jaraguari (DTCEA-JGI), que possui um radar de solo com grande alcance, tem papel decisivo nessa atuação. Essas Unidades auxiliam na interceptação dos tráfegos desconhecidos, orientando o piloto do Esquadrão Flecha.
http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/6 ... de-serviço




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71317 Mensagem por Sabre » Qua Jun 18, 2014 1:26 pm

Prezado Thor,

Obrigado pelo seu post.

Existe realmente uma grande diferença entre "interceptação", derivada do verbo "Interceptar", que no caso em pauta se resume em fazer com que duas aeronaves se aproximem em algum lugar do espaço aéreo.

Existe, também, a "Missão de Interceptação" da Tarefa de Sup Ae, a ser realizada, normalmente, por aeronaves denominadas de Caça.

O que me motivou a escrever foi uma afirmação de que a FAB, ou oficiais da Força, haviam cogitado em utilizar as aeronaves A-1 para cumprir essa missão.

E, pelo que conheço, esssa hipótese nunca foi oficialmente cogitada.

A sua opinião de que o A-1 poderia ser utilizado na aplicação das MPEA é, na minha opinião, possível.

Porém, a ausência de um radar de bordo fará com que operem com as mesmas restrições operacionais dos A-29, acrescentado, apenas, os fatores "velocidade" e "alcance".

Quando citei a dificuldade de interceptação de um alvo não cooperativo no período noturno ou IMC como um fator de restrição dos A-1 e dos A-29, foi porque, caso tivessem o radar de bordo, poderiam, autonomamente, acompanhar o alvo à distância mesmo quando este estivesse voando IMC, podendo interferir para uma ação ostensiva quando praticável.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71318 Mensagem por Justin Case » Qua Jun 18, 2014 1:45 pm

Amigos, boa tarde.

Muito interessante o debate.
Para identificação de aeronaves e matrículas durante o período noturno, o F-5M conta com um farol de interceptação, instalado na porta do compartimento eletrônico, no lado direito do nariz.
Foi concebido para iluminar um alvo a partir da posição prevista para o interceptador que está na posição de acompanhamento ostensivo. Se não me engano, pode ser também usado em um modo compatível com NVG.
Nesta foto que segue, com zoom, pode-se ver o farol próximo à matrícula da aeronave, no nariz.
http://3.bp.blogspot.com/-1Ff9GXThVr4/UgQNLVMAMjI/AAAAAAAALpU/h-HdyI2yLdk/s1600/19+F-5EM.jpg
Abraços,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71319 Mensagem por Penguin » Qua Jun 18, 2014 1:50 pm

Parabéns a todos pelo debate em alto nível! Coisa rara de se ver nos fóruns de defesa ultimamente.

[009]




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71320 Mensagem por Sabre » Qua Jun 18, 2014 2:45 pm

Justin Case escreveu:Amigos, boa tarde.

Muito interessante o debate.
Para identificação de aeronaves e matrículas durante o período noturno, o F-5M conta com um farol de interceptação, instalado na porta do compartimento eletrônico, no lado direito do nariz.
Foi concebido para iluminar um alvo a partir da posição prevista para o interceptador que está na posição de acompanhamento ostensivo. Se não me engano, pode ser também usado em um modo compatível com NVG.
Nesta foto que segue, com zoom, pode-se ver o farol próximo à matrícula da aeronave, no nariz.
http://3.bp.blogspot.com/-1Ff9GXThVr4/UgQNLVMAMjI/AAAAAAAALpU/h-HdyI2yLdk/s1600/19+F-5EM.jpg
Abraços,

Justin
Justin,
Obrigado pela contribuição.
Você não está enganado. Tanto o F-5M, quanto o A-29, possuem um farol de iluminação de alvos, com iluminação normal e NVG.
Sabre




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71321 Mensagem por arcanjo » Qui Jun 19, 2014 2:45 pm

19/06/2014
Gripen voa pela primeira vez com sistema de autoproteção ESTL

Luiz Padilha


Imagem

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=42838

abs.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71322 Mensagem por kirk » Dom Jun 22, 2014 12:00 am

Penguin escreveu:Parabéns a todos pelo debate em alto nível! Coisa rara de se ver nos fóruns de defesa ultimamente.

[009]
x2 :wink:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71323 Mensagem por kirk » Seg Jun 23, 2014 1:50 am

Quem diria ?

A "rica" Hungria, tem que policiar os céus da "pobre" Áustria, com "não assusta ninguém" Gripens substituíndo os "poderosos" Typhoons ... :lol: :lol: :lol:
Hungarian air-force may police Austrian skies
Published: 21 Jun 2014 18:04 GMT+02:00
Updated: 21 Jun 2014 18:04 GMT+02:00

Imagem
Hungarian air-force Gripen fighter planes. Photo: KGyST/Wikimedia

Expected budget restrictions mean that Austria may be reliant on its neighbour's air-force to fly missions in Austria's air space, according to a report in the Kurier newspaper on Friday.


Imagine this scenario. A jumbo-jet has been hijacked over Austria, and extremists aboard are seeking to fly it as a kamikaze mission into Austria's tallest building. The air-force is scrambled -- but from Hungary, since Austria lacks the capabilities.

This was the dismal picture painted in a story in the Kurier, which outlined how Austria would be heavily dependent on its nearest EU allies in the event of a military situation, due to the unexpected costs and budget restriction of current capabilities.

As reported in The Local in May, the Austrian defense minister Gerald Klug reports that the army is going broke - saying that with its current budget the army "is no longer financially viable".

A similar story exists in the air-force, with every operational hour of the country's Eurofighter costing €70,000. As The Local also reported, there are only 12 pilots for Austria's 15 Eurofighter planes, due to the latest budget restrictions.

In real terms, Austria's latest defense budget will spend 0.5% of the country's GDP - putting it in the league of countries like Luxembourg, Ireland and Papua New Guinea.

The move to radically cut defense spending and rely on allies increases the likelihood that Austria will experience what happened in Switzerland earlier in the year, when a hijacked Ethiopian plane was forced to land in Geneva - escorted by French fighters, since Swiss military planes only fly during regular office hours.

Staff reporter (news@thelocal.com)
http://www.thelocal.at/20140621/hungari ... rian-skies




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71324 Mensagem por Penguin » Ter Jun 24, 2014 6:09 pm

Muito legal o video postado por Spock no BM...
Entre 2:20 a 3:00 min o Gripen literalmente para no ar.





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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71325 Mensagem por Hector0352 » Ter Jun 24, 2014 8:48 pm

Penguin escreveu:Muito legal o video postado por Spock no BM...
Entre 2:20 a 3:00 min o Gripen literalmente para no ar.

Essa manobra entre 2:20 aos 3:00 serviria para algo em um combate? Atualmente com as informações que leio parece que os as manobras em combates estão perdendo importância por que quase nunca vejo falar sobre elas ( opinião de um leigo :oops: )




A chave para vitoria é a persistência.
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