dalton romao escreveu:E para finalizar, o IA2 7.62X51 NATO não é uma simples recauchutagem do M964(FAL) e sim uma nova arma tendo como base o conceito de trancamento original, nova caixa de culatra, novo cano, sistema de fixação do mesmo, novo sistema de recuperação de gases, novo sistema de limpeza, novos conceitos ergonômicos e muito mais. Para simplificar ele está para o FAL o que o HK 415 está para o AR-15/M-16.
Isso foi dito por quem escreveu a tal matéria no site Forte.
Gabriel véio, nunca estive sequer perto de um IA-2 7,62 mas, por simples lógica, deduzo que não passe de uma nova interface usando os mesmíssimos componentes internos do FAL, afinal, o EB tem de monte mesmo, para que fazer novos ferrolhos basculantes e deixar centenas de milhares de outros, novos em folha, nos depósitos? Quanto ao cano, os que estiverem em bom estado basta cortar, usinar nova coroa na boca e inserir o novo compensador.
Relendo a matéria do Galante, fiquei convencido de que o que ele testou eram
PROTÓTIPOS! São armas feitas artesanalmente pelos melhores técnicos e engenheiros. Basta ver que o IA-2 5,56 assim feito não falha (e até
acredito agora nos tales de 18 mil disparos) mas os do lote-piloto, já feitos em linha industrial, bueno, foi o que se viu, tiveram que interromper a Instrução de Tiro de tanto que falhavam. Da mesma maneira, os PROTÓTIPOS do MD-97 foram aprovados na Marambaia mas os do lote-piloto entregue à FNSP viviam dando Acidente de Tiro (estouravam na cara do Operador). O que quero dizer? Artesanal é uma coisa, de linha seriada é outra. Por coisas assim é que nunca pedi nada à Imbel, quando eu testar vai ser arma de uso normal, como todas as que testei até hoje...
Claro, o Fz - nos lotes seguintes, já corrigidos os problemas do lote-piloto - tem tudo para dar certo, é robusto pra burro e o Operador vai ter que atirar pra caramba até arranjar um "cook-off". Já o 7,62 eu DUVIDO que não seja mais do que um upgrade dos FAL originais, e repito: neste último caso é pua lógica, o EB não é conhecido por jogar dinheiro fora. Se fosse arma nova faria mais sentido um ferrolho rotativo, não? Ademais, o IA-2 não está no PAC, ou seja, a verba é curta...