ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Outra coisa é que, aparentemente, alguns não aprovam o fato do "Marder" só comportar seis soldados (com mais três tripulantes). Isso forçaria o Exército a rever sua organização tática de grupos de combate e pelotões.Reginaldo Bacchi escreveu:Esta realmente seria a melhor solução, mas eu acho que infelizmente o EB ainda quer o M113 por suas caracteristicas anfibias.henriquejr escreveu:Eu compraria algumas centenas daqueles Maders que o exército alemão disponibilizou para venda, e com isso padronizaria a logística com os alemãs.
- Reginaldo Bacchi
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Clermont, o VCTP argentino da família TAM tem dimensões quase idênticas as do Marder e tem uma tripulação de 3+9.Clermont escreveu:Outra coisa é que, aparentemente, alguns não aprovam o fato do "Marder" só comportar seis soldados (com mais três tripulantes). Isso forçaria o Exército a rever sua organização tática de grupos de combate e pelotões.Reginaldo Bacchi escreveu: Esta realmente seria a melhor solução, mas eu acho que infelizmente o EB ainda quer o M113 por suas caracteristicas anfibias.
Lembrem-se que ambos derivam de um mesmo veículo base.
Na minha opinião o EB usou esta questão da tripulação como desculpa, para não abandonar um VBTP com característica anfíbia.
Na minha opinião este foi o maior (talvez único) erro do EB nos últimos anos.
Podiam ter comprado um numero suficiente de Marders para mobiliar os 4 BIBs integrantes das 2 brigadas blindadas, e continuar usando o M113 em outros BIBs, bem como em outras unidades.
Exatamente como faz o exército dos EUA, que usa os Bradley como parceiro direto do Abrams, e os M113 para outros usos.
Bacchi
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Notar que o MARDER não é da KMW e sim da Rh...
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Essa é a explicação para o uso do M 113, a sua característica anfíbia.Na minha opinião o EB usou esta questão da tripulação como desculpa, para não abandonar um VBTP com característica anfíbia.
A justificativa é a grande incidência de cursos d'água no território brasileiro. A cada 30 ou 40 km encontra-se um rio não vadeável.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Jauro, eu sei muito bem disto.jauro escreveu:Essa é a explicação para o uso do M 113, a sua característica anfíbia.Na minha opinião o EB usou esta questão da tripulação como desculpa, para não abandonar um VBTP com característica anfíbia.
A justificativa é a grande incidência de cursos d'água no território brasileiro. A cada 30 ou 40 km encontra-se um rio não vadeável.
O que eu não entendo, é o que um M113 anfíbio, vai fazer sem um carro de combate anfíbio, sem um obuseiro auto propulsado anfíbio, como parceiros???
Se você me disser que deve-se ter alguns BIBs mobiliados com viaturas anfíbias, eu consigo entender.
Mas, não aceitar, em função disto, um VBTP (que na verdade é um VBCI) acompanhante de um carro de combate não anfibio, de um obuseiro auro propulsado não anfibio, componentes de 2 brigadas blindadas, que são o PUNHO DE AÇO do EB, eu sinceramente, não posso entender!!!
Apesar de todo o excelente trabalho do competentíssimo corpo técnico do EB, o mesmo vai continuar com uma viatura não ao nível do Leopard 1A5!!!
Bacchi
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Talvez, o Exército raciocine de que ao encontrar algum obstáculo fluvial intransponível para tanques e artilharia autopropulsada, talvez possa caber à infantaria, montada em viaturas com capacidade anfíbia, atravessar o rio. E, depois disso, tomar algum vau que permita a travessia das restantes forças blindadas. Ou, melhor ainda, alguma ponte ou coisa do gênero. Ou então, a infantaria tendo conquistado uma cabeça-de-ponte, possa dar apoio a construção de alguma portada pela engenharia de combate.Reginaldo Bacchi escreveu:O que eu não entendo, é o que um M113 anfíbio, vai fazer sem um carro de combate anfíbio, sem um obuseiro auto propulsado anfíbio, como parceiros???
(...)
Mas, não aceitar, em função disto, um VBTP (que na verdade é um VBCI) acompanhante de um carro de combate não anfibio, de um obuseiro auro propulsado não anfibio, componentes de 2 brigadas blindadas, que são o PUNHO DE AÇO do EB, eu sinceramente, não posso entender!!!
Pelo menos, uma parte da brigada blindada teria condições de vadear o rio por seus próprios meios, o que é melhor do que nada.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Clermont, excelente raciocínio. É um prazer ver alguém discordar de minha opinião!!!Clermont escreveu:Talvez, o Exército raciocine de que ao encontrar algum obstáculo fluvial intransponível para tanques e artilharia autopropulsada, talvez possa caber à infantaria, montada em viaturas com capacidade anfíbia, atravessar o rio. E, depois disso, tomar algum vau que permita a travessia das restantes forças blindadas. Ou, melhor ainda, alguma ponte ou coisa do gênero. Ou então, a infantaria tendo conquistado uma cabeça-de-ponte, possa dar apoio a construção de alguma portada pela engenharia de combate.Reginaldo Bacchi escreveu:O que eu não entendo, é o que um M113 anfíbio, vai fazer sem um carro de combate anfíbio, sem um obuseiro auto propulsado anfíbio, como parceiros???
(...)
Mas, não aceitar, em função disto, um VBTP (que na verdade é um VBCI) acompanhante de um carro de combate não anfibio, de um obuseiro auro propulsado não anfibio, componentes de 2 brigadas blindadas, que são o PUNHO DE AÇO do EB, eu sinceramente, não posso entender!!!
Pelo menos, uma parte da brigada blindada teria condições de vadear o rio por seus próprios meios, o que é melhor do que nada.
Apresentar argumentos!!! À favor, contra!!! Em suma, tomar uma posição firme.
É para isto que eu acredito que deve servir este sítio!!!
Clermont, este é um bom argumento.
É o suficiente para justificar a decisão do EB? Eu não acho.
Bacchi
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Restless Legs Syndrome?
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O que significa isso ?eligioep escreveu:Breve verei o Marder em Santa Maria......via RLS!!!!
Abraços
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Travessia de curso d'água na Rússia, aqui teríamos A1M e Mi35 fazendo cobertura, Guepard e Igla AA e os Léo e M113 atravessando. Os nossos Leopards possuem snorkel como os tanques russos? Eles também tem uma espécie de CLAnf que transportam caminhões para o outro lado.
...
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Não, os nossos não possuem este sistema.Hermes escreveu:................................................
Os nossos Leopards possuem snorkel como os tanques russos? Eles também tem uma espécie de CLAnf que transportam caminhões para o outro lado.
Aliás, é coisa de livro/manual, pois somente nos primórdios do uso do Leo 1 A1 existiram alguns destes na Bundesheer.
Hoje, só em museu, à exemplo do Münster Panzer Museum.
À propósito, muito show o vídeo........
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- Reginaldo Bacchi
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
´saullo escreveu:O que significa isso ?eligioep escreveu:Breve verei o Marder em Santa Maria......via RLS!!!!
Abraços
Já que eligioep não responde, vou tentar:
RLS=Rheinmetall Land Systems.
Que apresentou recentemente na Alemanha o Revolution, uma nova versão do Leopard 2 com torre de controle remoto com carregamento automático (16 tiros+22 no interior do chassi).
O mesmo é mobiliado com o canhão 120 mm LLR-47 de sua fabricação.
Bacchi