A confusão do texto do Valor que vc publicou é exatamente o que tentei mostrar, que ele não é uma fonte crível.Penguin escreveu:A França não fez essa versão, Block 2 mode 2, para o Brasil. Onde vc soube disso?!Marino escreveu: Santiago, nossa mídia é uma maravilha.
Neste mesmo artigo postado por vc, com certeza de algum especialista em assuntos militares do Valor, podemos ver: Então voltamos à vaca fria.
Se o contrato foi assinado DIRETAMENTE COM A MB, para o desenvolvimento de um MOTOR 100% NACIONAL, como ele pode ser fruto de offset de outro programa assinado com o MD, e que deve ter seus próprios offsets?
Se é fruto de offset, por qual motivo a MB estaria PAGANDO R$ 60 milhões para seu DESENVOLVIMENTO?
Veja com calma o que o repórter escreveu, que "O projeto da versão de última geração do míssil AM39, segundo o vice-presidente de Vendas para a América Latina da MBDA, Patrick de La Revelière, faz parte do contrato de cooperação industrial do programa do helicóptero EC725 para as Forças Armadas Brasileiras...".
É realmente isso, a França fez o projeto do AM-39 BL2 Mod 2 para o Brasil, não para ela, para suas necessidades, por conta do programa EC-725?
Essa versão foi introduzida em 2007 e foi integrada ao Rafale. O AM-39 Block 2 Mode 2 é a versão atual do AM-39 com alcance máximo de 70km. Fonte: MBDA (pagina 2/2): http://www.mbda-systems.com/mediagaller ... 919402.pdf
Não estou dizendo que os textos relacionados a esse programa são confusos? A única possibilidade que resta é que essa nova versão seja a versão do AM-39 Block 2 Mode 2 com o motor que a Avibrás vai desenvolver.
Veja nas navais o que já debatemos sobre este programa.
Lá já está exaustivamente debatido que:
1) A MB e a Avibrás desenvolveram um motor-foguete para remotorizar o MM-40 e que este motor será o do MAN sup x sup; e
2) a MB e a Avibrás assinaram o contrato para desenvolver o motor-foguete do AM-39 e que este será o do MAN ar x sup, que já foi autorizado pela MB.
Como escrevi acima, a MB praticamente decidiu que o MAN ar x sup será o míssil dos A-4M. Um dos Altes que teve voz ativa nesta questão foi o DSAM, evidentemente, pois ele é o responsável pelo programa.