Viatura Blindada Multitarefa - VBMT GUAICURUS

[Reginaldo Bacchi]

Então...é compra de prateleira?

irlan, queira me desculpar por esta demora em responder a sua mui pertinente questão.

Não sei se você acompanhou a discussão sobre este assunto, que já vem de um certo tempo.

Levando em consideração a menção de que a compra seria de uns 30 e poucos carros, eu não vejo outra possibilidade que não compra de prateleira.

Leia os posts anteriores e você verá as minhas considerações sobre este assunto bastante complexo e confuso.

Bacchi

[FCarvalho]

Se esta questão virou mesmo uma mera aquisição de oportunidade, do que não se tem plena certeza até agora, ao que sabemos, é bem provável que indiferente à maioria dos requisitos postos no último ROB, na minha expectativa de leigo, o que poderá efetivamente indicar a proposta vencedora deste certame será a que oferecer a melhor composição entre baixo custo unitário de aquisição e capacidade de entrega rápida dos bldos solicitados pelo EB.

E dos candidatos conhecidos que estão aí, salvo engano, apenas a IVECO poderia entregar 32 veículos de acordo com as estipulações do ROB atual. Não vejo como Avibrás ou a outra empresa nacional fazer isso a partir de um linha industrial em solo nacional. Se bem que no caso da Avibrás isto poderia ser solucionado a partir da própria linhas da Renault na Europa.

A ver como este imbróglio irá evoluir.

abs.

[Reginaldo Bacchi]

FCarvalho, concordo com você.

Bacchi

[FCarvalho]

Declarações de executivos da Avibras indicam que o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha (CFN) também estaria interessado na aquisição de uma viatura blindada multitarefa desse porte.

http://www.infodefensa.com/latam/2014/0 ... bmtlr.html

Alguém tem alguma info sobre este suposto interesse dos CFN pelo projeto do VBMT-LR? Se verdadeiro. a possibilidade de uma encomenda conjunta seria factível neste momento? De quantos veículos estaríamos falando?

abs.

[ABULDOG74]

Declarações de executivos da Avibras indicam que o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha (CFN) também estaria interessado na aquisição de uma viatura blindada multitarefa desse porte.

http://www.infodefensa.com/latam/2014/0 ... bmtlr.html

Alguém tem alguma info sobre este suposto interesse dos CFN pelo projeto do VBMT-LR? Se verdadeiro. a possibilidade de uma encomenda conjunta seria factível neste momento? De quantos veículos estaríamos falando?

abs.

Olá camarada, nada oficial ou concreto.

ADSUMUS

[FCarvalho]

Talvez quando a missão terrestre da UNIFIL for oficializada, teremos uma informação concreta a despeito.

Pois se o EB vai de VBTP Guarani e 4x4 veículo bldo para lá, o CFN é que não vai seguir atrás de jipe e caminhão.

Ao menos assim espero.

abs.

[Reginaldo Bacchi]

Talvez quando a missão terrestre da UNIFIL for oficializada, teremos uma informação concreta a despeito.
Pois se o EB vai de VBTP Guarani e 4x4 veículo bldo para lá, o CFN é que não vai seguir atrás de jipe e caminhão.
Ao menos assim espero.
abs.

E os MOWAG Piranha 3 que o CFN comprou, eles não contam?

Bacchi

[Túlio]

Então...é compra de prateleira?

irlan, queira me desculpar por esta demora em responder a sua mui pertinente questão.

Não sei se você acompanhou a discussão sobre este assunto, que já vem de um certo tempo.

Levando em consideração a menção de que a compra seria de uns 30 e poucos carros, eu não vejo outra possibilidade que não compra de prateleira.

Leia os posts anteriores e você verá as minhas considerações sobre este assunto bastante complexo e confuso.

Bacchi

PUTZ, falei que o Gen Linhares disse isso em 22/05; há pressa, não dá tempo de desenvolver. Se for o caso - e, se não me engano, há um programa em andamento, aí sim - se vai além, mas as primeiras dezenas são para ONTEM, Irlan véio!

[Reginaldo Bacchi]

Tulio, você me desculpe, mas continua achando este programa o rei da confusão.

Para mim existem duas coisas bem distintas:

1) cerca de 30 viaturas blindadas leves (de 8 a 9 toneladas de peso de combate) 4X4, a serem adquiridas urgentemente, para serem incorporadas a um batalhão que irá ao Oriente Medio para um programa ONU;

2) um programa a longo prazo do EB para uma viatura do mesmo tipo que em 1 acima.

O programa 2, devido a sua importância deve levar muito tempo em testes e avaliações. Deve incluir a maior quantidade possível de marcas de viaturas para ser bem abrangente. Devem entrar considerações técnicas e econômicas.

O programa 1 deve ser resolvido em função de prazo de questões tecnicas e prazo de entrega.

Não necessariamente, repito: não necessariamente, a solução ideal para 1 é a solução ideal para 2 e vice versa.

Considero que as duas coisas deveriam ser tratadas em separado: 1 resolvido rapidamente com uma compra de prateleira e 2 passando por todos os tramites de testes etc, etc, etc.

Podem na minha opinião ser duas viaturas diferentes.

Tulio, não sei se fui bastante claro.

Procurei escrever claro, sucinto, e evitar aquela praga do gongorismo.

Bacchi

P.S.: O CFN já não deu o exemplo de uma compra de prateleira, com os MOWAG Piranha 3, sem ninguém falar contra?

[FCarvalho]

Talvez quando a missão terrestre da UNIFIL for oficializada, teremos uma informação concreta a despeito.
Pois se o EB vai de VBTP Guarani e 4x4 veículo bldo para lá, o CFN é que não vai seguir atrás de jipe e caminhão.
Ao menos assim espero.
abs.

E os MOWAG Piranha 3 que o CFN comprou, eles não contam?
Bacchi

Bacchi, os Piranha III do CFN com certeza irão junto de qualquer grupamento do CFN que eventualmente seja enviado junto as tropas do EB.
Não os citei apenas porque estava apenas a me referir sobre a questão dos VBMT-LR 4x4 que deverão equipar o btl do EB que diz-se irá ao Líbano. E que não por acaso, é um tipo de veículo ausente tanto no EB quanto no CFN.
Penso que por questão de comunalidade, se tal política anda realmente em voga no MD, a lógica nos diz que o veículo que for adotado pelo EB neste processo seletivo, com certeza acabará sendo, também, adotado pelo CFN em suas tropas a serviço da ONU.
Eu particularmente não vejo outra opção para o CFN que não a comunalidade deste tipo de veículo com o EB. Ao menos no que nos diz respeito as missões da ONU.
Mas, em termos práticos, sempre há outras possibilidades, principalmente se levarmos em conta a satisfação do CFN com os seus Mowag Piranha III. Então, posso supor que a GDELS não vá entregar de mãos beijada esta oportunidade a franceses,, italianos ou alemães, caso ela venha a existir no CFN. Não sem uma boa briga antes.
Ao menos assim espero.

abs.

[FCarvalho]

Tulio, você me desculpe, mas continua achando este programa o rei da confusão.
Para mim existem duas coisas bem distintas:
1) cerca de 30 viaturas blindadas leves (de 8 a 9 toneladas de peso de combate) 4X4, a serem adquiridas urgentemente, para serem incorporadas a um batalhão que irá ao Oriente Medio para um programa ONU;
2) um programa a longo prazo do EB para uma viatura do mesmo tipo que em 1 acima.
O programa 2, devido a sua importância deve levar muito tempo em testes e avaliações. Deve incluir a maior quantidade possível de marcas de viaturas para ser bem abrangente. Devem entrar considerações técnicas e econômicas.
O programa 1 deve ser resolvido em função de prazo de questões tecnicas e prazo de entrega.
Não necessariamente, repito: não necessariamente, a solução ideal para 1 é a solução ideal para 2 e vice versa.
Considero que as duas coisas deveriam ser tratadas em separado: 1 resolvido rapidamente com uma compra de prateleira e 2 passando por todos os tramites de testes etc, etc, etc.
Podem na minha opinião ser duas viaturas diferentes.
Tulio, não sei se fui bastante claro.
Procurei escrever claro, sucinto, e evitar aquela praga do gongorismo.
Bacchi
P.S.: O CFN já não deu o exemplo de uma compra de prateleira, com os MOWAG Piranha 3, sem ninguém falar contra?

Bacchi, desculpe intrometer-me na sua conversa com o Túlio, mas venho chamar-lhe a atenção sobre sua exposição acima, no sentido de que, penso eu, ela ser a única explicação lógica e coerente, até o presente momento, sobre o que se passa realmente sobre o VBMT-LR.
E creio que não há outra possível. Não pelo menos até que o EB venha à público elucidar de vez toda essa confusão, mesmo contradizendo a sensatez de sua resposta.
Tendo a crer que estamos caminhando para a opção 1.
Mesmo assim permanece a dúvida. Se é uma compra de prateleira, por que então todo esse processo, entre indas e vindas de mudanças de regras no meio do jogo e mesmo a postergação de prazos bem no final do processo? Tudo isso só para comprar algo que basicamente está pronto e disponível para entrega imediata?
Bem, a confusão continuará até que tenhamos uma posição mais esclarecedora de parte do EB.
Mas eu acho que isso nós não teremos tão cedo. Não ao menos até os veículos selecionados serem entregues e utilizados na UNIFIL, com a obtenção de dados de desempenho/efetividade práticos e operacionais, de forma a atestar a sua fiabilidade e, em função disso, determinar uma possível compra posterior além dos 32 iniciais para aquela missão. Ou não.
A ver.

abs.

[Túlio]

Mestre Bacchi, reportei (não inventei) o que me foi dito por um OG do EME: precisamos de uns poucos agora para usar. Depois a gente vê...

Cara de Brasil, não?

[FCarvalho]

Túlio, acho que tanto o EB quanto as demais ffaa's sempre foram, e continuam sendo de certa forma, utilitaristas em suas compras, até por força do (mau) costume que lhes aprouve a pauperidade de suas respectivas realidades.

Tudo encaminha-se para uma compra de prateleira por agora. E se assim é, penso que ou vamos de LMV, ou de "Tupi". Enfim, destes dois, quem conseguir oferecer a melhor relação custo x benefício de momento ao exército. E com alguma sorte, talvez sobre até para o CFN. O Abuldog outro dia desses, em outro tópico nas navais, salvo engano, teria colocado que o grupamento do CFN que iria ao Líbano seria maior que o atual operando no Haiti, ou seja, em vez de dois, seriam três CCT, o que sugere, que tal grupamento para a UNIFIL poderia/poderá chegar a cerca de 450/500 homens, considerando-se os apoios logístico e humano correspondestes.

Aí me pergunto, se tal possibilidade for real, de quantos veículos estaríamos falando? Se para suprir um btl de infantaria com 800 homens o EB está pensando em 32 veículos, quantos o CFN teria de dispor para suprir o seu grupamento reforçado com os quantitativos acima? 15, 20, 30?

E mais. Já que aparentemente tanto o EB quanto o CFN irão compor a tropa brasileira na UNIFIL, por que então o MD não resolve este imbróglio de uma vez, já que seria um caso de urgência, por via de compra de oportunidade, e solicita uns 60/70 ou mais veículos para ambas as forças, afinal de contas, precisaremos de mais veículos para servir de reserva e/ou treinamento aqui no Brasil, além dos enviados para a missão? Não seria uma conta mais fácil e até mesmo menos salgada financeiramente para nós, uma vez que estaríamos tratando de quantidades mais substantivas para negociar, ao invés de pouco mais de três dezenas de bldos?

As vezes tem coisas que simplesmente não tem lógica nas ações do MD e ffaa's na hora de compor-se materialmente a defesa no Brasil.

Vai entender.

abs

[ABULDOG74]

Olá camaradas, talvez a padronização dos meios blindados do CFN(exceto o CLANF, pela sua característica peculiar) com o EB talvez não estejam tão longe como se pensa.

ADSUMUS

[Reginaldo Bacchi]

Acho muito difícil a curto prazo.

Talvez daqui a uns 20 anos,

Bacchi