Túlio, acho que tanto o EB quanto as demais ffaa's sempre foram, e continuam sendo de certa forma, utilitaristas em suas compras, até por força do (mau) costume que lhes aprouve a pauperidade de suas respectivas realidades.
Tudo encaminha-se para uma compra de prateleira por agora. E se assim é, penso que ou vamos de LMV, ou de "Tupi". Enfim, destes dois, quem conseguir oferecer a melhor relação custo x benefício de momento ao exército. E com alguma sorte, talvez sobre até para o CFN. O Abuldog outro dia desses, em outro tópico nas navais, salvo engano, teria colocado que o grupamento do CFN que iria ao Líbano seria maior que o atual operando no Haiti, ou seja, em vez de dois, seriam três CCT, o que sugere, que tal grupamento para a UNIFIL poderia/poderá chegar a cerca de 450/500 homens, considerando-se os apoios logístico e humano correspondestes.
Aí me pergunto, se tal possibilidade for real, de quantos veículos estaríamos falando? Se para suprir um btl de infantaria com 800 homens o EB está pensando em 32 veículos, quantos o CFN teria de dispor para suprir o seu grupamento reforçado com os quantitativos acima? 15, 20, 30?
E mais. Já que aparentemente tanto o EB quanto o CFN irão compor a tropa brasileira na UNIFIL, por que então o MD não resolve este imbróglio de uma vez, já que seria um caso de urgência, por via de compra de oportunidade, e solicita uns 60/70 ou mais veículos para ambas as forças, afinal de contas, precisaremos de mais veículos para servir de reserva e/ou treinamento aqui no Brasil, além dos enviados para a missão? Não seria uma conta mais fácil e até mesmo menos salgada financeiramente para nós, uma vez que estaríamos tratando de quantidades mais substantivas para negociar, ao invés de pouco mais de três dezenas de bldos?
As vezes tem coisas que simplesmente não tem lógica nas ações do MD e ffaa's na hora de compor-se materialmente a defesa no Brasil.
Vai entender.
abs