ARMAS ANTICARRO
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ARMAS ANTICARRO
No DB é possível acompanhar debates sobre blindados, principalmente sobre aqueles que o Brasil está ora comprando, já adquiriu ou está em vias de adquirir. Não seria interessante então um tópico específico, dedicado também às armas anticarro utilizadas mundialmente, focando sobre aquelas que poderíamos usar/fabricar e aquelas que poderíamos enfrentar num hipotético conflito?
Com a palavra os colegas do DB.
Grato,
Wingate
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Re: ARMAS ANTICARRO
Wingate escreveu:No DB é possível acompanhar debates sobre blindados, principalmente sobre aqueles que o Brasil está ora comprando, já adquiriu ou está em vias de adquirir. Não seria interessante então um tópico específico, dedicado também às armas anticarro utilizadas mundialmente, focando sobre aquelas que poderíamos usar/fabricar e aquelas que poderíamos enfrentar num hipotético conflito?
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Sempre achei que o tiro entrava na blindagem do tanque e ai explodia.
A chave para vitoria é a persistência.
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Re: ARMAS ANTICARRO
Alguns modelos de mísseis anti-tanque mais recentes foram concebidos para garantir a destruição do tanque desde cima, porque é normalmente a área menos protegida.
Os carros de combate mais modernos, já estão preparados para resistir a este tipo de ameaça, mas a esmagadora maioria não tem proteção. O Leopard-2E da Espanha foi tanto quanto sei, o primeiro modelo de tanque a ser entregue novo, já com blindagem capaz de resistir a este tipo de míssil.
Misseis como o TOW-2B têm duas ogivas, que podem atingir o tanque em dois pontos a partir de cima. Mesmo que não destrua o tanque perfurando a blindagem da torre, o míssil pode destruir o motor do tanque, paralizando o veículo.
Cumprimentos
Os carros de combate mais modernos, já estão preparados para resistir a este tipo de ameaça, mas a esmagadora maioria não tem proteção. O Leopard-2E da Espanha foi tanto quanto sei, o primeiro modelo de tanque a ser entregue novo, já com blindagem capaz de resistir a este tipo de míssil.
Misseis como o TOW-2B têm duas ogivas, que podem atingir o tanque em dois pontos a partir de cima. Mesmo que não destrua o tanque perfurando a blindagem da torre, o míssil pode destruir o motor do tanque, paralizando o veículo.
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- Clermont
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Re: ARMAS ANTICARRO
Eu tenho é curiosidade de saber o que o Exército brasileiro anda imaginando para equipar as frações antitanque dos futuros batalhões de infantaria mecanizada.
Tanto a seção antitanque da companhia de fuzileiros mecanizados quanto o pelotão antitanque do batalhão serão dotados de armas para combate desembarcado como num batalhão de infantaria à pé, com as guarnições transportadas em VBTP comuns? Ou serão tais frações dotadas de viaturas lança-mísseis especializadas, visando o combate montado?
Ou será uma mescla de ambos os sistemas?
Tanto a seção antitanque da companhia de fuzileiros mecanizados quanto o pelotão antitanque do batalhão serão dotados de armas para combate desembarcado como num batalhão de infantaria à pé, com as guarnições transportadas em VBTP comuns? Ou serão tais frações dotadas de viaturas lança-mísseis especializadas, visando o combate montado?
Ou será uma mescla de ambos os sistemas?
- Reginaldo Bacchi
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Re: ARMAS ANTICARRO
Clermont, o EB tem o ROB nº 02/01, Viatura Blindada de Combate, Anticarro – Leve, de Rodas (VBC/AC–LR).
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- Reginaldo Bacchi
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Re: ARMAS ANTICARRO
Peço desculpas, esqueci de mencionar o armamento desta viatura:
48) Possuir, no teto da viatura, escotilha que permita o remuniciamento do posto de tiro do míssil AC. (Peso dez)
52) Transportar uma guarnição constituída por 3 (três) homens, mais o motorista. (Peso dez)
54) Possuir condições de ser armada com 1 (uma) metralhadora 7,62 mm (sete vírgula sessenta e dois milímetros), montada em reparo circular ou torreta blindada simples, e com 1 (um) míssil anticarro (tipo TOW ou MILAN), instalado em reparo simples, que permita a realização do tiro em 360º (trezentos e sessenta graus). (Peso dez)
55) Possuir, no compartimento de combate, capacidade para transportar, no mínimo, 2.400 (dois mil e quatrocentos) cartuchos de 7,62 mm (sete vírgula sessenta e dois milímetros), em cofres de munição ou paiol, e 6 (seis) mísseis anticarro, em paiol de munição ou em carregador circular. (Peso dez)
Bacchi
48) Possuir, no teto da viatura, escotilha que permita o remuniciamento do posto de tiro do míssil AC. (Peso dez)
52) Transportar uma guarnição constituída por 3 (três) homens, mais o motorista. (Peso dez)
54) Possuir condições de ser armada com 1 (uma) metralhadora 7,62 mm (sete vírgula sessenta e dois milímetros), montada em reparo circular ou torreta blindada simples, e com 1 (um) míssil anticarro (tipo TOW ou MILAN), instalado em reparo simples, que permita a realização do tiro em 360º (trezentos e sessenta graus). (Peso dez)
55) Possuir, no compartimento de combate, capacidade para transportar, no mínimo, 2.400 (dois mil e quatrocentos) cartuchos de 7,62 mm (sete vírgula sessenta e dois milímetros), em cofres de munição ou paiol, e 6 (seis) mísseis anticarro, em paiol de munição ou em carregador circular. (Peso dez)
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- FCarvalho
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Re: ARMAS ANTICARRO
Se eu entendi correntamente, interessante notar que este ROB do EB sobre este tipo de veículo não solicitar um sistema mais complexo de lançamento dos mísseis, mas aparentemente indicar apenas o uso de reparos simples de infantaria sobre o veículo, com apenas um tiro por vez e recarregamento manual.
Tal uso, como veículo AC era uma das cinco variantes propostas para os veículos da família VBR-LR deste o proncípio, até onde sei; e se nada mudou, talvez venha a ser adotada nas VBMT-LR futuramente, se é que o EB tem mesmo a intenção de dispor de outras versões desse veículo no futuro.
A ver.
ps: o míssil acima, o NLAW sueco é um típo de sistema que sempre achei mais que pertinente para nossas tropas leves; no entanto, sua aquisição/operação parece cada vez mais distante de nós. E um desenvolvimento autóctone de um míssil nesta categoria também parece mais improvável ainda, já que o MSS 1.2 depois de anos sequer tem uma linha de produção ativa. Espero sinceramente que este quadro mude. Já não é sem tempo.
Tal uso, como veículo AC era uma das cinco variantes propostas para os veículos da família VBR-LR deste o proncípio, até onde sei; e se nada mudou, talvez venha a ser adotada nas VBMT-LR futuramente, se é que o EB tem mesmo a intenção de dispor de outras versões desse veículo no futuro.
A ver.
ps: o míssil acima, o NLAW sueco é um típo de sistema que sempre achei mais que pertinente para nossas tropas leves; no entanto, sua aquisição/operação parece cada vez mais distante de nós. E um desenvolvimento autóctone de um míssil nesta categoria também parece mais improvável ainda, já que o MSS 1.2 depois de anos sequer tem uma linha de produção ativa. Espero sinceramente que este quadro mude. Já não é sem tempo.
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Re: ARMAS ANTICARRO
É típico de configuração de uma unidade que se espera opera de forma defensiva e não ofensiva.FCarvalho escreveu:Se eu entendi correntamente, interessante notar que este ROB do EB sobre este tipo de veículo não solicitar um sistema mais complexo de lançamento dos mísseis, mas aparentemente indicar apenas o uso de reparos simples de infantaria sobre o veículo, com apenas um tiro por vez e recarregamento manual.
Basicamente, numa operação defensiva, você quer estar o menos visivel que for possível e para isso são mais adequados os sistemas transportados às costas, ou que facilmente se podem retirar de um veículo para disparar.
No caso brasileiro, tudo indica que mísseis como o NLAW seriam completamente «Overkill». Não há nas fronteiras brasileiras qualquer potêncial inimigo com tanques tão blindados que justificassem a utilização deste tipo de armas.
É sempre a mesma questão, que afeta todos os exércitos: Qual é o menor custo que podemos ter, para garantir que colocamos um inimigo fora de ação.
Num país como o Brasil, protegido por grandes distâncias, para impedir o avanço de forças pesadas inimigas, seria apenas necessário destruir as linhas de abastecimento. Os iraquianos fizeram isso durante os avanços americanos, mas o Iraque é um país proporcionalmente pequeno, pouco maior que o Mato Grosso do sul e menor que a Bahia ou Minas. A distâcia entre o Koweit e Bagdad, é menor que a distância entre a região de Corrientes na Argentina e São Paulo.
Não há nada nem ninguém que possa justificar a utilização de um armamento super sofisticado, quando se pode fazer a mesma coisa com algo mais barato.
- FCarvalho
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Re: ARMAS ANTICARRO
Sofisticação é um apêndice da defesa brasileira. E no caso de armamento anti-carro mais ainda.pt escreveu:Não há nada nem ninguém que possa justificar a utilização de um armamento super sofisticado, quando se pode fazer a mesma coisa com algo mais barato.
No entanto, eu ainda sou por aquele ditado que diz que o seguro morreu de velho. É melhor sobrar do que não dar.
Em nosso caso, mesmo em operações contra as linhas de abastecimento de qualquer oponente, armamento como os NLAW são bem mais úteis na função anti-material do que propriamente anti-carro.
Neste caso, nossas tropas leves é que vão fazer este tipo de serviço. E não vejo porque, ao menos do ponto de vista tático, o que a combinação de AT-4's, Carl Gustav e NLAW e MSS 1.2 possa ser considerada superlativa e/ou não cabível em função do TO sul-americano. Mesmo porque, nunca se sabe se tal combinação será necessária aqui ou acolá. Então, é melhor ter e não precisar, do que precisar e não ter. E de preferência, com uma linha de produção nacional.
abs.
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Re: ARMAS ANTICARRO
Quando falam em anti-material, lembro logo do RPO. Essa arma deveria ter na maioria dos quarteis.
Abs.
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- FCarvalho
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Re: ARMAS ANTICARRO
Pelas especificações esta não é exatamente uma arma anti-carro, mas para apoio à infantaria. Equivaleria grosso-modo aos canhões sem recuo que já foram produzidos no Brasil, mas pelo que sei o EB abandonou o uso deste tipo de arma porque ela tinha algum problema que a tornava muito perigosa.Marechal-do-ar escreveu:http://en.wikipedia.org/wiki/RPO-A_Shmel
Leandro G. Card