Se os disparos foram com mísseis, até acredito que tenha acertado todos os disparos, mas se foram disparos com os canhões ou foguetes, esta mais para "todos os alvos foram atingidos".Marino escreveu:Exato amigo, vi tb como força de expressão.lynx escreveu: Cmte
Apesar de eu saber que foi uma força de expressão, por favor peça ao seu amigo que não fique repetindo por aí coisas como usar o google translator para traduzir manuais, porque alguém pode comprar a idéia. No meu tempo no Esquadrão HA-1, teve mecânico sendo preso disciplinarmente por estar usando um "bizuzinho" com a tradução de inspeções de rotina das aeronaves. Acontece que se a tradução, de qualquer item dos manuais, não for oficialmente reconhecida pelo fabricante, toda e qualquer garantia ou seguro da aeronave é anulada. Já sabíamos, inclusive, que se a tradução não oficial não tiver sido feita por tradutor juramentado, a justiça nem sequer acata ação de contestação de uma eventual perda de garantia. No caso de um acidente relacionado com uma tradução não oficial, a "imprudência" estará comprovada e as consequências judiciais seriam óbvias.
Tradução de manual de aviação é coisa cara, complicada e perigosa.
Apresentação dos AH-2 da FAB
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Amigos, boa noite.
Um estande de tiro tem vários tipos de alvo.
Para o tiro frontal de canhão/metralhadora, existe um alvo quadrado, com fundo de pano, com ou sem contador eletrônico de acertos.
Para o lançamento a partir de um voo horizontal, existe uma caixa retangular, sobrevoada no sentido do maior comprimento.
Para os lançamentos de bombas ou foguetes em ângulo, é estabelecido um alvo circular, bastante amplo, com marcações de circunferências de raios diferentes. É medido o chamado erro circular.
Tudo isso para as munições de treinamento, que são inertes ou dotadas de fumígeno para a visualização do ponto de impacto.
Não sei como é feito o cômputo ou o alvo para ensaio de tiro lateral de helicópteros ou "gunships".
Para a munição real, explosiva, são preparados estandes ou apenas alvos táticos. São mais afastados das áreas que abrigam pessoal, em situação que nem ricochetes nem fragmentos possam causar dano.
Existem alvos para bombas inteligentes, mas são usados apenas para certificação, uma vez que não requerem treinamento para os pilotos.
Finalmente, quando se fala que os tiros foram "dentro da roleta", o nome Roleta tradicionalmente designa o alvo circular para emprego em ângulo. Resta saber qual era o raio que era considerado "dentro", pois há vários, tipo 50, 100, 150 pés.
Aqui tem uma foto do estande de Maxaranguape, no RN.
O alvo circular à esquerda é a roleta. Os acertos são medidos pelo cruzamento de linhas de posição tomadas de duas torres de controle. Uma principal, que está visível, e outra que está fora da foto, à esquerda.
Abraços,
Justin
Edit: quem quiser ver o estande de Maxaranguape no Google Maps, basta inserir "-5.402699,-35.532324" (coordenadas). No prolongamento do eixo de ataque à roleta, está o alvo tático. Com zoom, podem-se ver as crateras causadas pelo emprego de bombas reais.
Um estande de tiro tem vários tipos de alvo.
Para o tiro frontal de canhão/metralhadora, existe um alvo quadrado, com fundo de pano, com ou sem contador eletrônico de acertos.
Para o lançamento a partir de um voo horizontal, existe uma caixa retangular, sobrevoada no sentido do maior comprimento.
Para os lançamentos de bombas ou foguetes em ângulo, é estabelecido um alvo circular, bastante amplo, com marcações de circunferências de raios diferentes. É medido o chamado erro circular.
Tudo isso para as munições de treinamento, que são inertes ou dotadas de fumígeno para a visualização do ponto de impacto.
Não sei como é feito o cômputo ou o alvo para ensaio de tiro lateral de helicópteros ou "gunships".
Para a munição real, explosiva, são preparados estandes ou apenas alvos táticos. São mais afastados das áreas que abrigam pessoal, em situação que nem ricochetes nem fragmentos possam causar dano.
Existem alvos para bombas inteligentes, mas são usados apenas para certificação, uma vez que não requerem treinamento para os pilotos.
Finalmente, quando se fala que os tiros foram "dentro da roleta", o nome Roleta tradicionalmente designa o alvo circular para emprego em ângulo. Resta saber qual era o raio que era considerado "dentro", pois há vários, tipo 50, 100, 150 pés.
Aqui tem uma foto do estande de Maxaranguape, no RN.
O alvo circular à esquerda é a roleta. Os acertos são medidos pelo cruzamento de linhas de posição tomadas de duas torres de controle. Uma principal, que está visível, e outra que está fora da foto, à esquerda.
Abraços,
Justin
Edit: quem quiser ver o estande de Maxaranguape no Google Maps, basta inserir "-5.402699,-35.532324" (coordenadas). No prolongamento do eixo de ataque à roleta, está o alvo tático. Com zoom, podem-se ver as crateras causadas pelo emprego de bombas reais.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Essa escolha esta muito ligada também ao histórico da empresa: o rotor da familia EADS é um segredo industrial, tanta é assim que é utilizado por praticamente todos os modelos.lynx escreveu: Há sim no artigo alguns erros básicos. Dizer que helicóptero com cabeça de rotor semi-rígida tem pouca manobrabilidade é um deles. Na verdade, é ao contrário! Eles manobram mais do que os articulados. Para não entrar em dados técnicos, cito dois exemplos de helicópteros com cabeça semi-rígida: Lynx e Esquilo. Por acaso são restritos em manobrabilidade?
E quem disse que a intenção era acabar com mitos? Não seria criar novos?lynx escreveu:Também acho que o autor poderia ter omitido a parte sobre mitos. Primeiro porque é perda de tempo ficar alimentando bobagens. Se são mitos, então são bobagens. Mas, se vai querer rebatê-los, então confronte-os com fatos realmente e não dados não comprováveis pelos leitores ou de fontes não declaradas. Do jeito que está, ninguém vai mudar a opinião que já formou.
Na verdade todos utilizam a bateria, mas alguns a utilizam para a partida dos motores e outros para a partida do APU...lynx escreveu:Os helicópteros dotados de partida pneumática dos motores, como é o caso do MI-35, estou sabendo agora, têm um problema em relação aos de partida elétrica. Eles não partem na bateria. Esta não é suficiente para a partida dos compressores de partida. Só o APU ou uma fonte externa podem fazê-lo.
Falando serio, existe também o outro lado: aeronaves com partida a bateria ficam restritas as limitações da própria bateria, como por exemplo um numero limitados de partidas no mesmo dia e tempo para a ignição dos motores durante o ciclo de partida para evitar a tal "partida quente" (acima dos limites de temperatura).
Sem contar que qualquer equipamento ligado sem que os motores estejam girando está consumindo energia, e por fim o fato de que a bateria é o único backup de energia da aeronave.
Já aeronaves com APU utilizam (normalmente) ar comprimido para girar a turbina do APU e dar a partida, sendo que depois o próprio APU vai fornecer energia AC e pneumática para a partida do motor. Partindo do principio que em qualquer aeronave vamos precisar de bateria, algumas aeronaves militares (que eu sei o H-60 ) podem ter seu compartimento de ar comprimido abastecido pela velha e boa "manivela", bastando assim então possuir energia DC (da bateria) para partida do APU.
Com o APU em pane pode-se dar a partida através do sistema "buddy-buddy" com outra aeronave que vai fornecer energia AC e ar comprimido.
Lynx: sugiro troca de fornecedor de APU ou de aeronave...lynx escreveu:E se o APU não funcionar e a fonte externa for incompatível? O helicóptero está indisponível. Isso acontece todos os dias aqui na minha empresa. Principalmente porque as aeronaves ficam ao relento e, com a umidade noturna, é relativamente comum o sensor de umidade do APU bloquear a partida. É só plugar a fonte externa. Imagine na Amazônia!...
Eu já vi pane de APU, mas nunca uma pane de sensor que impossibilitasse a partida nem da FAB e nem do EB na amazônia.
Não só tem como fazem parte de qualquer "pacote" de compra, inclusive com clausulas contratuais para manutenção da garantia. De todos os vendedores...lynx escreveu:Todo helicóptero tem ferramentas que só servem para ele. Até de um mesmo fabricante. Na MB sofremos isso na troca do Lynx para o Super-Lynx. Quem for da força, pergunte sobre as chaves "four wing" que não compramos antes do recebimento dos Super-Lynx. Portanto, não vejo mito algum quanto às ferramentas, principalmente em se tratando de uma linha completamente nova de fornecimento. Mas alguém limitou esse problema a sistema métrico x imperial...
Alguém acha que o vendedor ia perder a oportunidade de empurrar o ferramental também?
Pelo menos colocou a grua, mas deve ser porque é no Brasil...lynx escreveu:Embora eu ache que a tal remoção de motor com apenas uma grua e uma chave esteja para lá de exagerada, vou dar crédito, pois não conheço...
A Atlas faz a manutenção dos seus MI-171 na Colômbia, por ser mais barato e a logística de envio e recebimento mais simples. Será que os colombianos fazem a manutenção dos motores do MI-35? Tomara, porque aqui no Brasil não há empresa capacitada.
Sério: soltar todos os mancais de sustentação, todas as mangueiras de conexão, todas as ligações da gear box e demais acessórios acoplados ao motor com apenas uma chave?
Existe uma certa ideia adotada tanto pelo H-60 quanto pelo AH-2 de que a infantaria é que é a blindagem dos sistemas, por isso não se coloca blindagem no solo de fabrica. Existe um "tapete" que pode ser utilizado, mas não e item comum.lynx escreveu:O fato de não possuir blindagem para a cabine de carga, na minha opinião, indica que nem os russos transportam tropas ali em zonas quentes.
[justificar]“ Se não eu, quem?
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
E já matou gente.lynx escreveu:CmteMarino escreveu:Aí está a fonte dos 100% de acerto em um exercício.
BZ FAB!
Apesar de eu saber que foi uma força de expressão, por favor peça ao seu amigo que não fique repetindo por aí coisas como usar o google translator para traduzir manuais, porque alguém pode comprar a idéia. No meu tempo no Esquadrão HA-1, teve mecânico sendo preso disciplinarmente por estar usando um "bizuzinho" com a tradução de inspeções de rotina das aeronaves. Acontece que se a tradução, de qualquer item dos manuais, não for oficialmente reconhecida pelo fabricante, toda e qualquer garantia ou seguro da aeronave é anulada. Já sabíamos, inclusive, que se a tradução não oficial não tiver sido feita por tradutor juramentado, a justiça nem sequer acata ação de contestação de uma eventual perda de garantia. No caso de um acidente relacionado com uma tradução não oficial, a "imprudência" estará comprovada e as consequências judiciais seriam óbvias.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
PUTZ, só agora que vi, desceram a lenha no Ilya mesmo, hein?
Pessoalmente, gostei do "mitos e verdades", e explico: os mitos estão por toda a net, eu mesmo volta e meia debochava disso, gente falando Verdades Fundamentais sem o mínimo de embasamento sobre o tema ou porque...porque não gosta e pronto, fim! E se tem que botar razão para poder argumentar, bueno, se não tem uma, então inventa, oras...
De resto, como falou o CMG véio, o Portal Defesa não tem nem está correndo atrás de patrocínio para botar dinheiro e em troca mandar em nós: escrevemos sobre o que podemos, sem medo de nos chamarem de vendidos. Até aquele banner ridículo da ovelha com lança-foguetes já pedi pra tirar, colocando em troca um banner promovendo eventos culturais em Defesa. Pessoalmente, tudo o que testo o faço às minhas expensas, sem ganhar passagem de avião, hospedagem, alimentação, necas. Só a arma e a munição (ou veículo e combustível) e, se tiverem pouco, me ofereço para pagar a diferença. Assim, quem se importa com patrocínio e as amarras que vêm junto? Se um dia aparecer sem isso, sem interferir em nossa liberdade editorial, bueno, daí vamos pensar...
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
O exército checo anunciou que quer trocar seus MI-35 por helicópteros menores e mais baratos de serem operados e mantidos.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Apache ou Tiger? Quem tem tá se vendo aos traques com os custos operacionais...
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Sério agora, os Tchecos entraram para a OTAN ainda em 99, claro que querem padronizar, é correto e justo.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
É bom lembrar também que os Tchecos operam o Mi-24 e não o Mi-35, devidamente defasado.
Os poloneses seguem felizes com os seus Hinds Segundo as palestras que eu assisti, com Americanos e Canadenses agradecendo e muito a ajuda.
Como disse um Col. Americano em uma palestra que assisti:
- The Apache is a dream come true... Just Awesome! The Hind"y" is just plain simple awesome... just another kind of awesome!
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Os poloneses seguem felizes com os seus Hinds Segundo as palestras que eu assisti, com Americanos e Canadenses agradecendo e muito a ajuda.
Como disse um Col. Americano em uma palestra que assisti:
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Foi especificamente descartado por causa do preço.Túlio escreveu:Apache ou Tiger?
Só repassei a informação da janes.Carlos Lima escreveu:É bom lembrar também que os Tchecos operam o Mi-24 e não o Mi-35, devidamente defasado.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Túlio escreveu:PUTZ, só agora que vi, desceram a lenha no Ilya mesmo, hein?
Pessoalmente, gostei do "mitos e verdades", e explico: os mitos estão por toda a net, eu mesmo volta e meia debochava disso, gente falando Verdades Fundamentais sem o mínimo de embasamento sobre o tema ou porque...porque não gosta e pronto, fim! E se tem que botar razão para poder argumentar, bueno, se não tem uma, então inventa, oras...
De resto, como falou o CMG véio, o Portal Defesa não tem nem está correndo atrás de patrocínio para botar dinheiro e em troca mandar em nós: escrevemos sobre o que podemos, sem medo de nos chamarem de vendidos. Até aquele banner ridículo da ovelha com lança-foguetes já pedi pra tirar, colocando em troca um banner promovendo eventos culturais em Defesa. Pessoalmente, tudo o que testo o faço às minhas expensas, sem ganhar passagem de avião, hospedagem, alimentação, necas. Só a arma e a munição (ou veículo e combustível) e, se tiverem pouco, me ofereço para pagar a diferença. Assim, quem se importa com patrocínio e as amarras que vêm junto? Se um dia aparecer sem isso, sem interferir em nossa liberdade editorial, bueno, daí vamos pensar...
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Fiquei intrigado e fui dar uma olhada nos posts desde o momento em que Arcanjo postou o link do artigo ( viewtopic.php?f=1&t=16283&start=975 ). Não concordo que neste fórum alguém tenha descido a lenha em César Antônio, vulgo Ilya Ehrenburg. Isso não ocorreu aqui neste espaço.
Se há um lugar onde Ilya foi malhado, esse lugar foi no Blog de Nassif, quando ele publicou um artigo, na minha opinião para lá de tendencioso, sobre o Gripen ( http://jornalggn.com.br/noticia/a-escol ... -historico ).
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Penguin, o mais engraçado nos comentários é o pessoal atribuindo o texto ao Luiz Nassif (que por sinal já foi bom, hj tá uma m...), o pessoal não se deu ao trabalho nem de ler quem é o autor do texto...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
sapao escreveu:Na verdade todos utilizam a bateria, mas alguns a utilizam para a partida dos motores e outros para a partida do APU...lynx escreveu:Os helicópteros dotados de partida pneumática dos motores, como é o caso do MI-35, estou sabendo agora, têm um problema em relação aos de partida elétrica. Eles não partem na bateria. Esta não é suficiente para a partida dos compressores de partida. Só o APU ou uma fonte externa podem fazê-lo.
Falando serio, existe também o outro lado: aeronaves com partida a bateria ficam restritas as limitações da própria bateria, como por exemplo um numero limitados de partidas no mesmo dia e tempo para a ignição dos motores durante o ciclo de partida para evitar a tal "partida quente" (acima dos limites de temperatura).
Sem contar que qualquer equipamento ligado sem que os motores estejam girando está consumindo energia, e por fim o fato de que a bateria é o único backup de energia da aeronave.
Já aeronaves com APU utilizam (normalmente) ar comprimido para girar a turbina do APU e dar a partida, sendo que depois o próprio APU vai fornecer energia AC e pneumática para a partida do motor. Partindo do principio que em qualquer aeronave vamos precisar de bateria, algumas aeronaves militares (que eu sei o H-60 ) podem ter seu compartimento de ar comprimido abastecido pela velha e boa "manivela", bastando assim então possuir energia DC (da bateria) para partida do APU.
Com o APU em pane pode-se dar a partida através do sistema "buddy-buddy" com outra aeronave que vai fornecer energia AC e ar comprimido.
Pô sapão! Você entendeu o que eu quis dizer! Mas a explicação mais técnica que deu contribui para aumentar os conhecimentos dos nossos amigos.
A bomba manual de ar-comprimido do APU do S-92 deve funcionar, mas, infelizmente, não temos nenhum mecânico com a estatura do Incrível Hulck!!! Já vi muita gente cansar de dar bombadas sem conseguir pressurizar o sistema.Lynx: sugiro troca de fornecedor de APU ou de aeronave...lynx escreveu:E se o APU não funcionar e a fonte externa for incompatível? O helicóptero está indisponível. Isso acontece todos os dias aqui na minha empresa. Principalmente porque as aeronaves ficam ao relento e, com a umidade noturna, é relativamente comum o sensor de umidade do APU bloquear a partida. É só plugar a fonte externa. Imagine na Amazônia!...
Eu já vi pane de APU, mas nunca uma pane de sensor que impossibilitasse a partida nem da FAB e nem do EB na amazônia.
Então anota mais essa. Mas tem outra maneira de contornar o problema, sem a fonte externa. Os mecânicos usam uma "unidade de aquecimento portátil", nome pomposo para um secador de cabelos. Serve Faet, Britania, Walita, o que estiver à mão...
Pelo menos colocou a grua, mas deve ser porque é no Brasil...lynx escreveu:Embora eu ache que a tal remoção de motor com apenas uma grua e uma chave esteja para lá de exagerada, vou dar crédito, pois não conheço...
A Atlas faz a manutenção dos seus MI-171 na Colômbia, por ser mais barato e a logística de envio e recebimento mais simples. Será que os colombianos fazem a manutenção dos motores do MI-35? Tomara, porque aqui no Brasil não há empresa capacitada.
Sério: soltar todos os mancais de sustentação, todas as mangueiras de conexão, todas as ligações da gear box e demais acessórios acoplados ao motor com apenas uma chave?
Só se ao invés de uma chave for uma marreta!Existe uma certa ideia adotada tanto pelo H-60 quanto pelo AH-2 de que a infantaria é que é a blindagem dos sistemas, por isso não se coloca blindagem no solo de fabrica. Existe um "tapete" que pode ser utilizado, mas não e item comum.lynx escreveu:O fato de não possuir blindagem para a cabine de carga, na minha opinião, indica que nem os russos transportam tropas ali em zonas quentes.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Penguin escreveu:
Fiquei intrigado e fui dar uma olhada nos posts desde o momento em que Arcanjo postou o link do artigo ( viewtopic.php?f=1&t=16283&start=975 ). Não concordo que neste fórum alguém tenha descido a lenha em César Antônio, vulgo Ilya Ehrenburg. Isso não ocorreu aqui neste espaço.
Se há um lugar onde Ilya foi malhado, esse lugar foi no Blog de Nassif, quando ele publicou um artigo, na minha opinião para lá de tendencioso, sobre o Gripen ( http://jornalggn.com.br/noticia/a-escol ... -historico ).
Leva a mal não, truta, mas devias ter lido mais perto: só faltou proporem o enforcamento do índio! É isso o que somos, é no que nos tornamos? Querem me expulsar do DB? Estão no caminho certo, não me misturo com gente movida a IDEOLOGICE, ou sei do que falo ou fico na minha (alternativa: perguntar a quem sabe), pois não sou lobista. Não te acuso disso, Santiago (um dia vou te perguntar da razão de trocares de nick) mas também não sou.
Abração, COMUNAZZZ!!!
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