EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Os E-Jets 2.0 são uma boa opção futura, pois estão acabando de entrar em linha de produção. Com o quase término da produção dos ERJ-145, eu não acho que vale a pena investor em novas aeronaves dessa plataforma.
Os E-Jet's 2.0 serão mais eficientes, e poderão levar mais pessoal, sistemas de bordo e combustível, o que é ótimo.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Rever isso é bom: http://www.aereo.jor.br/2013/04/05/plat ... alizacoes/
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Concordo Lima, apesar de acreditar que a adoção destas plataforma se daria somente no longuíssimo prazo, ou seja, algo para depois de 2030. E até lá, como não se antevê nenhum movimento da FAB na direção de um suposto interesse nesta versão dos E-2, fica difícil imaginar mesmo exportações e até uma versão ASW.Carlos Lima escreveu:Os E-Jets 2.0 são uma boa opção futura, pois estão acabando de entrar em linha de produção. Com o quase término da produção dos ERJ-145, eu não acho que vale a pena investor em novas aeronaves dessa plataforma.
Os E-Jet's 2.0 serão mais eficientes, e poderão levar mais pessoal, sistemas de bordo e combustível, o que é ótimo.
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É aquele negócio. Se o país produtor não compra, vender para terceiros vira uma tarefa quase impossível. Ao menos no campo militar.
Mas quem sabe, se nos desdobrarmos nestas conexões sul-sul, como tanta questão gostam de fazer no planalto central, pode ser que uma solução endógena sul-americana possa ser forjada, a luz do que foi feito com o KC-390. Já que a palavra chave agora é integração. Ao menso da nossa parte.
Se os eventuais parceiros do cone sul se interessassem pelo E-2 AEW, seria uma solução de consenso conseguirmos envidar os investimentos necessários para a sua adoção o mais breve possível, já que Argentina, Colômbia e Chile, e correndo por fora o Peru, já demonstraram várias vezes disposição em adquirir e operar este tipo de vetor em suas forças aéreas.
E penso que para chegarmos a ter um avião como este, que deve custar aí por baixo, não menos que uns US$ 80 a 110 milhões, uma maior demanda para o mesmo nos ajudaria e muito a diluir os custos do investimento.
Mas, como disse, acho que isso vai ficar para daqui alguns anos...
abs.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Bolovo, notar duas ausências patentes na frota e no planejamento da FAB para o futuro no médio/longo prazo, e consequentemente, a continuidade de um mais estes "buracos" na nossas capacidades de defesa aérea, quais sejam, uma plataforma ISR Muti Intel e outra ISR MP - Maritime Patrol.Bolovo escreveu:Rever isso é bom: http://www.aereo.jor.br/2013/04/05/plat ... alizacoes/
Infelizmente não temos, e ao que parece, não teremos tão cedo, nenhum destes modelos de aviões, e suas competências, na FAB no curto/médio prazo. Mesmo apesar de sua extrema necessidade para o desenvolvimento justo e adequado de nossas capacidades de NCW.
Mas vamos ver se mais adiante as coisas mudam. Quem sabe a adoção de um novo caça, e suas demandas tecnológicas, não faz com que seus elementos auxiliares de missão também não tenham destacadas a sua necessidade de aquisição e operação, como e também, a complexidade e versatilidade de suas aplicações militares, e civis.
Boa sorte pra nós.
abs.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Publicado: 15/05/2014 16:21h
FAB recebe avião-radar que será utilizado na Copa do Mundo
A versão intermediária da aeronave modernizada E-99M deve atender a demanda operacional na defesa do espaço aéreo
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu antecipadamente uma versão intermediária da aeronave modernizada E-99M que será utilizada na defesa do espaço aéreo durante a realização da Copa do Mundo de 2014. Esses aviões, conhecidos pelo grande radar na sua parte superior, capazes de detectar, rastrear e identificar alvos aéreos e transmitir as informações para centros de controle, fazem parte de um contrato contemplado entre a FAB e a Embraer no início de 2013 para modernização de cinco unidades do E-99.
A versão intermediária do “Projeto Modernização” foi testada em Anápolis (GO), entre os dias 05 e 08 de maio, com a participação da Embraer, da SAAB, empresa sueca responsável pelos caças Gripen NG, do Esquadrão Guardião e da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), unidade que atua na área de reaparelhamento da Aeronáutica.
A entrega de uma versão intermediária da aeronave visa a atender a demanda operacional pelo emprego do E-99 em período de grandes eventos espotivos. O recurso possibilitará a realização de avaliações operacionais, permitindo, ainda, a consolidação doutrinária e contribuindo para a diminuição do esforço dos operadores aeroembarcados na adaptação às novas capacidades incorporadas à aeronave.
Modernização
O projeto de modernização das aeronaves E-99 envolve a atualização dos sistemas de comando e controle, do radar de vigilância aérea, e dos equipamentos de guerra eletrônica, incluindo as contramedidas eletrônicas, que são ferramentas para proteger a aeronave de interferências provocadas por inimigos. Também foram adquiridas seis estações de planejamento e análise de missão, que serão empregadas no treinamento e aperfeiçoamento das tripulações.
Os E-99 entraram em operação na FAB em 2002, como parte das aquisições voltadas para o controle e defesa da região amazônica. Baseadas em Anápolis, as aeronaves são capazes de realizar missões de gerenciamento do espaço aéreo, posicionamento de caças e controle de interceptação, inteligência eletrônica e vigilância de fronteiras. A previsão é de que as cinco unidades modernizadas sejam entregues até 2017.
http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/1 ... a-do-Mundo
abs.
arcanjo
FAB recebe avião-radar que será utilizado na Copa do Mundo
A versão intermediária da aeronave modernizada E-99M deve atender a demanda operacional na defesa do espaço aéreo
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu antecipadamente uma versão intermediária da aeronave modernizada E-99M que será utilizada na defesa do espaço aéreo durante a realização da Copa do Mundo de 2014. Esses aviões, conhecidos pelo grande radar na sua parte superior, capazes de detectar, rastrear e identificar alvos aéreos e transmitir as informações para centros de controle, fazem parte de um contrato contemplado entre a FAB e a Embraer no início de 2013 para modernização de cinco unidades do E-99.
A versão intermediária do “Projeto Modernização” foi testada em Anápolis (GO), entre os dias 05 e 08 de maio, com a participação da Embraer, da SAAB, empresa sueca responsável pelos caças Gripen NG, do Esquadrão Guardião e da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), unidade que atua na área de reaparelhamento da Aeronáutica.
A entrega de uma versão intermediária da aeronave visa a atender a demanda operacional pelo emprego do E-99 em período de grandes eventos espotivos. O recurso possibilitará a realização de avaliações operacionais, permitindo, ainda, a consolidação doutrinária e contribuindo para a diminuição do esforço dos operadores aeroembarcados na adaptação às novas capacidades incorporadas à aeronave.
Modernização
O projeto de modernização das aeronaves E-99 envolve a atualização dos sistemas de comando e controle, do radar de vigilância aérea, e dos equipamentos de guerra eletrônica, incluindo as contramedidas eletrônicas, que são ferramentas para proteger a aeronave de interferências provocadas por inimigos. Também foram adquiridas seis estações de planejamento e análise de missão, que serão empregadas no treinamento e aperfeiçoamento das tripulações.
Os E-99 entraram em operação na FAB em 2002, como parte das aquisições voltadas para o controle e defesa da região amazônica. Baseadas em Anápolis, as aeronaves são capazes de realizar missões de gerenciamento do espaço aéreo, posicionamento de caças e controle de interceptação, inteligência eletrônica e vigilância de fronteiras. A previsão é de que as cinco unidades modernizadas sejam entregues até 2017.
http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/1 ... a-do-Mundo
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Com tantos ERJ-145 dando sopa por ai mundo afora, já que começam a ser substituídos pelos seus irmãos mais novos da família E-Jet da mesma Embraer, será que não custava fazer um esforço a mais e arrumar mais alguns para melhorar a disponibilidade do 2o/6o Gav, tanto em relação a versão de AEW quanto a SR? Mesmo que tivéssemos que manter elas por algum tempo no "estoque", até conseguirmos uma "nova desculpa", ou mesmo utilizar a da Copa e Olimpíadas para justificar a complementação da frota atual.
Se não for por aí, daqui a três anos não teremos mais nenhuma desculpa que possa justificar-nos os investimentos em defesa. Seria bom que alguém conversasse com o povo do planalto sobre isso. Ou então vamos ficar falando só de FX até bem depois 2030, quando não tivermos mais os E-99 para recauchutar...
abs.
Se não for por aí, daqui a três anos não teremos mais nenhuma desculpa que possa justificar-nos os investimentos em defesa. Seria bom que alguém conversasse com o povo do planalto sobre isso. Ou então vamos ficar falando só de FX até bem depois 2030, quando não tivermos mais os E-99 para recauchutar...
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Ou não seria melhor desenvolver algo inspirado no E-Jet?
Mais capacidade, mais novo, mais potencial, mais alcance, mais bonito
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Seria uma oportunidade de ter a nossa própria versão tupiniquim do P3 - OrionCarlos Lima escreveu:Ou não seria melhor desenvolver algo inspirado no E-Jet?
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Eu particularmente concordo com ambos. E gostaria muito realmente que no futuro venhamos a fazer isso. Mas temos um porém.
Desde 1995 quando inventaram isso de SIVAM, e a FAB aproveitou para angariar os seus primeiros AEW e sensoriamento remoto, não tivemos mais nenhum outro grande projeto governamental no qual a instituição pudesse suportar financeiramente suas necessidades para novas aeronaves e missões.
Em termos práticos, os E/R-99 só se tornaram possíveis porque o SIVAM existiu enquanto "projeto de Estado". E somente agora, quase vinte anos depois das primeiras entregas, estamos conseguindo executar um programa de modernização de meia vida destas aeronaves.
Ponto. Alguém aqui acredita mesmo que em um país como o nosso, que só consegue atrelar ffaa's a missões de misericórdia e assistencialismo social, quem quer que seja iria mesmo se importar se a FAB tem um, cinco ou nenhum avião com radar em cima dele?
Sejamos práticos então. Não temos qualquer chance de nos próximos 15/20 anos de melhorarmos a nossa capacidade de AEW. Ela será em 2030, na prática, a mesma que era em 1995 quando de sua implantação na força. Será que é isso mesmo que queremos. Como estes aviões irão operar com certeza por mais uma ou duas décadas, até serem defenestrados de vez da frota da FAB por exaustão de sua vida útil e de seus sistemas, o que nos restará fazer, como de praxe no Brasil, a não ser tentar tapar o sol com a peneira, que poderá incluir, ou não, a nova família dos E-jet's, que comercialmente diga-se de passagem, já deverão estar começando a dar lugar a novas versões e/ou um novo avião?
Vamos mesmo ficar como está e esperarmos um novo milagre olímpico acontecer para termos como justificar investimentos de vulto nesta área, ou melhor deixar que a desgraça nos venha visitar?
O que é menos ruim enquanto solução para nós?
abs.
Desde 1995 quando inventaram isso de SIVAM, e a FAB aproveitou para angariar os seus primeiros AEW e sensoriamento remoto, não tivemos mais nenhum outro grande projeto governamental no qual a instituição pudesse suportar financeiramente suas necessidades para novas aeronaves e missões.
Em termos práticos, os E/R-99 só se tornaram possíveis porque o SIVAM existiu enquanto "projeto de Estado". E somente agora, quase vinte anos depois das primeiras entregas, estamos conseguindo executar um programa de modernização de meia vida destas aeronaves.
Ponto. Alguém aqui acredita mesmo que em um país como o nosso, que só consegue atrelar ffaa's a missões de misericórdia e assistencialismo social, quem quer que seja iria mesmo se importar se a FAB tem um, cinco ou nenhum avião com radar em cima dele?
Sejamos práticos então. Não temos qualquer chance de nos próximos 15/20 anos de melhorarmos a nossa capacidade de AEW. Ela será em 2030, na prática, a mesma que era em 1995 quando de sua implantação na força. Será que é isso mesmo que queremos. Como estes aviões irão operar com certeza por mais uma ou duas décadas, até serem defenestrados de vez da frota da FAB por exaustão de sua vida útil e de seus sistemas, o que nos restará fazer, como de praxe no Brasil, a não ser tentar tapar o sol com a peneira, que poderá incluir, ou não, a nova família dos E-jet's, que comercialmente diga-se de passagem, já deverão estar começando a dar lugar a novas versões e/ou um novo avião?
Vamos mesmo ficar como está e esperarmos um novo milagre olímpico acontecer para termos como justificar investimentos de vulto nesta área, ou melhor deixar que a desgraça nos venha visitar?
O que é menos ruim enquanto solução para nós?
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
E você acredita que seria mais fácil fazer um E-99?
O problema é que isso também não é fácil. A plataforma E-99 mudou bastante e eles são feitos de aviões 'do zero' (tal o número de reforços e modificações necessárias por toda a estrutura e um ERJ-145 "normal".
Ainda mais um que já está voando por aí pelo mundo a algum tempo.
Se correr o bicho pega... se ficar o bicho come.
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O problema é que isso também não é fácil. A plataforma E-99 mudou bastante e eles são feitos de aviões 'do zero' (tal o número de reforços e modificações necessárias por toda a estrutura e um ERJ-145 "normal".
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Bolovo escreveu:Acho que devemos ficar com os cinco E-99 e se for para aumentar frota ou substitui-los, ir na plataforma do E-190. E vender os E-99 para países amigos. Muitos se interessariam, afinal um sistema AEW novo é muito caro. Chutaria por cima: Colômbia, México e África do Sul. Mas isso é coisa pra daqui muitos anos...
Parece que tu leste meus pensamentos...!!!!! Concordo em número e grau. Mas desde que os E-190 tenham capacidade REVO instalada. E que sejam uns 7-9 aviões.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Bom, fácil no Brasil não é bem uma palavra que pertença ao nosso dicionário em defesa.Carlos Lima escreveu:E você acredita que seria mais fácil fazer um E-99?
O problema é que isso também não é fácil. A plataforma E-99 mudou bastante e eles são feitos de aviões 'do zero' (tal o número de reforços e modificações necessárias por toda a estrutura e um ERJ-145 "normal".
Ainda mais um que já está voando por aí pelo mundo a algum tempo.
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Ademais, estou pensando em ordem prática. Quem nos garante que nas próximas duas décadas, enquanto os E-195 AEW não vem, se vierem realmente um dia , os cinco E-99 que temos darão conta do recado? E se houverem "imprevistos"? E se as necessidades se tornarem prementes e maiores que as nossas disponibilidades? Vamos fazer como sempre? Esperar a casa ser assaltada para depois discutirmos se fechamos a porta da frente?
Sinceramente, penso que nós já devíamos ter superado este tipo de lógica(burra) no Brasil há tempos em relação as nossas estratégias de defesa.
A realidade muda mais rapidamente do que nossas vãs ilusões de país tropical abençoado por Deus..
E não estou dizendo aqui que devêssemos investir um uma frota enorme de aviões AEW. Mas apenas que o número atual fosse mais adequado ao que nos espera, quase que com certeza absoluta, logo ali na esquina.
Talvez, pensando alto, os C-99 existentes pudessem nos oferecer tal possibilidade, deixando a este esquadrão a possibilidade de uma modificação radical ao ser, por exemplo, aquinhoado com os novos KC-390, que fariam parceria com os futuros KC-767 da FAB.
Precismos não apenas olhar e prescrutar o 'futuro'. É preciso antecipar-se a ele. Para quado, e se ele chegar, não sejamos, novamente, pegos com as calças na mão. E pior, com a buda virada para a lua, como de costume.
abs.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Concordo plenamente.WalterGaudério escreveu:Bolovo escreveu:Acho que devemos ficar com os cinco E-99 e se for para aumentar frota ou substitui-los, ir na plataforma do E-190. E vender os E-99 para países amigos. Muitos se interessariam, afinal um sistema AEW novo é muito caro. Chutaria por cima: Colômbia, México e África do Sul. Mas isso é coisa pra daqui muitos anos...
Parece que tu leste meus pensamentos...!!!!! Concordo em número e grau. Mas desde que os E-190 tenham capacidade REVO instalada. E que sejam uns 7-9 aviões.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Quanto nos custou os R-99? Uns US$ 85 milhões cada um à época, dizem as más línguas. Quanto nos custaria um R-99 "novo" para cobrir o gap existente até a chegada dos E-190/195 AEW? Quanto estes nos custarão? Uns US$ 100, 120, 150 milhões, talvez por aeronave? Tirando por baixo e sem considerar inflação e outras coisas do gênero no período.
Mas afinal, será que o preço de se assegurar 5 ou 6 unidades a mais de R-99 sairia-nos tão ou mais caro assim do que os mais de US$ 2,5 bi que com certeza irá nos custar projetar, desenvolver e adquirir uma versão AEW a partir de uma célula do E-190/195?
De onde virá a verba nos próximos 3/4 mandatos presidenciais que serão responsáveis pelo desenvolvimento do avião e de seus sistemas? O que a FAB irá justificar, antes da aeronave entrar em operação para o GF gastar valores naquelas cifras, sem obter com isso algum ganho concreto?
5 aeronaves cobrem todas as nossas necessidades de AEW, previstas e imprevistas até que hipotéticos E-190/195 AEW entrem na linha de voo? Eu tenho cá minhas dúvidas.
Principalmente se considerarmos que o limite máximo para este projeto de poder que está aí conseguir permanecer ocupando a cadeira do rei é 2022, caso a reeleição venha abaixo na próxima reforma política, tal como se comenta, pode-se deduzir que nenhum dos outros atuais projetos tem qualquer ou melhores intenções em relação a defesa, o que esperar então de um investimento na casa dos dois dígitos para uma aeronave cuja função é tão estranha a realidade brasileira quanto a justificação da existência das ffaa's no Brasil?
Ainda acredito que é melhor prevenir do que termos que remediar. Afinal, como diria o ditado: "pouca farinha, meu pirão primeiro."
Os militares estão cansados de saber disso.
abs.
Mas afinal, será que o preço de se assegurar 5 ou 6 unidades a mais de R-99 sairia-nos tão ou mais caro assim do que os mais de US$ 2,5 bi que com certeza irá nos custar projetar, desenvolver e adquirir uma versão AEW a partir de uma célula do E-190/195?
De onde virá a verba nos próximos 3/4 mandatos presidenciais que serão responsáveis pelo desenvolvimento do avião e de seus sistemas? O que a FAB irá justificar, antes da aeronave entrar em operação para o GF gastar valores naquelas cifras, sem obter com isso algum ganho concreto?
5 aeronaves cobrem todas as nossas necessidades de AEW, previstas e imprevistas até que hipotéticos E-190/195 AEW entrem na linha de voo? Eu tenho cá minhas dúvidas.
Principalmente se considerarmos que o limite máximo para este projeto de poder que está aí conseguir permanecer ocupando a cadeira do rei é 2022, caso a reeleição venha abaixo na próxima reforma política, tal como se comenta, pode-se deduzir que nenhum dos outros atuais projetos tem qualquer ou melhores intenções em relação a defesa, o que esperar então de um investimento na casa dos dois dígitos para uma aeronave cuja função é tão estranha a realidade brasileira quanto a justificação da existência das ffaa's no Brasil?
Ainda acredito que é melhor prevenir do que termos que remediar. Afinal, como diria o ditado: "pouca farinha, meu pirão primeiro."
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Se o KC-390 conseguiu verbas... por que não um "E-190"?
Além disso aeronaves pequenas como o E-99 já não são tão atraentes em função da sua idade quando comparado ao potencial de aeronaves como o E-190 & família.
Quem já comprou o E-99 já comprou. Futuros compradores vão procurar uma aeronave que cada vez tenha mais possibilidades de uso e o E-190 tem esse potencial, além de sua linha de produção está indo bem, obrigado.
O E-99 teve como 'desculpa' o SIVAM, uma próxima aeronave tem que visar a adoção por clientes externos porque não temos mais 'desculpas'.
Nesse sentido sou da opinião que o E-190 (ou família) é a plataforma ideal para o futuro.
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Além disso aeronaves pequenas como o E-99 já não são tão atraentes em função da sua idade quando comparado ao potencial de aeronaves como o E-190 & família.
Quem já comprou o E-99 já comprou. Futuros compradores vão procurar uma aeronave que cada vez tenha mais possibilidades de uso e o E-190 tem esse potencial, além de sua linha de produção está indo bem, obrigado.
O E-99 teve como 'desculpa' o SIVAM, uma próxima aeronave tem que visar a adoção por clientes externos porque não temos mais 'desculpas'.
Nesse sentido sou da opinião que o E-190 (ou família) é a plataforma ideal para o futuro.
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