#27178
Mensagem
por JL » Qua Mai 07, 2014 12:06 pm
PARABÉNS. Apesar de tudo finalmente parece que a FAB terá armas adequadas para fazer valer a soberania brasileira sobre os nossos mares. Pois lembro que desde 1982 os argentinos já dispunham do AM 39 Exocet, que outros países sul-americanos igualmente dispuseram de outros mísseis para esta tarefa há muitos anos e a FAB não possuía nada, isto com todo o nosso amplo litoral.
Acredito que não havia outra possibilidade para armar o Orion, pois talvez o Harpoon fosse o único sistema compatível, ou seja já integrado com a aeronave. Mas isto vai gera algumas questões:
Primeiro porque acredito que sistemas estrangeiros deste tipo são providos de sistemas internos ocultos de segurança nos seus programas informáticos. Como por exemplo um míssil norte americano disparado contra um navio da US Navy, não haveria uma contra-medida eletrônica específica para simplesmente inutilizar o artefato. Com toda a tecnologia envolvida seria prudente para os fornecedores estrangeiros venderem estas armas sofisticadas como os Harpoon, Exocet, torpedos avançados todos com estes "bugs" secretos defensivos. Bem esta é a opinião de um leigo total.
O ideal, seria um projeto 100 % nacional, o que realmente nos daria muita independência e nos livraria dos males de um embargo internacional além de dar segurança contra este pontos.
Neste campo de sistemas nacionais, a Marinha trabalha no desenvolvimento de um míssil antinavio com a Avibrás e a Mectron. Mas a arma parece ser uma espécie de Exocet nacionalizado, um projeto válido, mas um tanto atrasado, não sei o "recheio" ou seja a parte eletrônica, devo lembrar que muito da eficácia de um sistema deste tipo encontra-se em poder vencer a guerra eletrônica realizada pelo alvo, além de conseguir não ser abatido, e os mísseis Exocet do tipo MM 40 estão ficando obsoletos nesta arena.
A capacidade anti-míssil tem sido aprimorada constantemente e se trata da velha luta projétil contra couraça, corremos o risco de ter uma arma ineficaz. Pois se o sistema de orientação for jameado ele será inútil.
Outro ponto que destaco é que por medida de economia, facilidades de treinamento deveríamos ter um sistema único, mas o quadro caminha para termos vários em um futuro próximo e detalhe com tecnologia defasada.
Com a escolha do Gripen, a arma anti navio deverá ou deveria ser o RBS 15, sueco, uma sistema excelente o qual talvez pudéssemos também nacionalizar. Mas será que o faremos? Ou iremos integrar o projeto nacional? Assim teremos no futuro os Exocet franceses, os Penguin noruegueses, os Harpoon norte-americanos e os Mectrons.
Enquanto por aí estarão usando sistemas como o Perseus, como o Naval Strike Missile e sabe se lá o que vem por aí.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.