Coisas da terra (técnicas agricolas, retorno à terra, etc)
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Re: Coisas da terra (técnicas agricolas, retorno à terra, et
Esta segunda-feira resolvi abrir a minha caixa de abelhas para fazer uma inspeção (ver o que tinha dentro) quando cheguei do serviço. Já eram quase seis horas da tarde e as abelhas estavam quase todas recolhidas, havia só uma ou outra ainda em campo, então a caixa estava cheia delas.
A primeira coisa que notei ao retirar a fita adesiva que prendia a tampa é que ela não encaixava bem, deixando uma enorme fresta. O resultado é que as abelhas cobriram totalmente o "teto" da colmeia com uma camada espessa e muito dura de geoprópolis (mistura de resinas vegetais e barro), formando uma segunda tampa quase totalmente vedada. Havia apenas um pequeno furo inclinado, por onde escapou uma única abelha que voou para o local onde a colmeia fica instalada e ficou pairando por lá, certamente muito surpresa. De resto pude ver apenas uma grande população de pequenos ácaros esbranquiçados que vivem em simbiose com estas abelhas, alimentando-se da parte orgânica do lixo delas e ajudando assim na limpeza interna da colmeia. Eles são tão importantes para as abelhas que elas sempre levam alguns com elas ao formarem novas colônias.
Sem poder ver mais nada decidi separar a caixa superior da inferior, para ver se conseguia acessar o ninho. Isso foi um pouco trabalhoso, pois as abelhas também haviam "colado" uma parte na outra com uma espessa parede de geoprópolis, e tive que cortá-la à faca para poder separar as duas caixas. Com a separação a tampa do invólucro de cerume (mistura de resinas vegetais com a cera que as próprias abelhas produzem) que reveste o ninho ficou presa na parte superior, deixando alguns favos e muitas abelhas, umas 30 ou 40, expostos. A maioria das abelhas que vi eram ainda jovens, de cor marrom ao invés de preta, e incapazes de voar. Mas mesmo as mais maduras também não tentaram sequer decolar, e correram todas para o canto mais escuro da caixa ficando lá quietinhas, se escondendo.
Eu imaginava que minha varanda ficaria cheia de abelhas esvoaçando para todo lado, mas fora três ou quatro na plataforma onde fica a colmeia (a primeira que escapou e outras que voltaram do campo) não se via mais nenhuma abelha. Estas mandaçaias são umas palermas mesmo, não tem idéia de como se defender, dá até pena .
Dentro do ninho pude ver uns poucos favos novos em construção e alguns recém fechados (ainda escuros), indicando que há uma rainha fazendo postura (caso contrário haveria mais células abertas e as fechadas seriam mais claras). Mas não pude ver a rainha, que estava escondida em algum lugar, talvez na caixa superior onde a tampa de geoprópolis não me deixou ver nada. Em volta do ninho havia diversos potes de mel, a maioria já fechados mas com três ainda abertos sendo abastecidos (um estava quase cheio, outro pela metade e o terceiro vazio). Isso significa que elas não estão tendo dificuldades em encontrar néctar nas redondezas, uma preocupação que eu tinha por morar praticamente no centro da cidade e não existirem muitas árvores nativas na região. Mas devido ao pequeno espaço desta caixa eu achei os potes de mel menores do que deveriam de acordo com o que pesquisei, embora o número deles seja grande. E eu já havia observado várias operárias trazendo bastante pólen para casa, então acho que ao menos por hora elas estão muito bem.
Antes de montar novamente as caixas eu raspei (não sem muita dificuldade, pela dureza) uma boa parte da geoprópolis que havia entre as caixas, o que me permitiu alinhá-las e fechá-las melhor. Daqui a umas duas semanas vou abrir a caixa novamente para outra inspeção, para ver se continua tudo OK. Desta vez eu não retirei nenhum mel, mas da próxima se o progresso delas for visível vou recolher pelo menos um pouco para provar.
Mas só um pouco, pois o inverno está chegando e elas provavelmente vão precisar das suas reservas.
Leandro G. Card
A primeira coisa que notei ao retirar a fita adesiva que prendia a tampa é que ela não encaixava bem, deixando uma enorme fresta. O resultado é que as abelhas cobriram totalmente o "teto" da colmeia com uma camada espessa e muito dura de geoprópolis (mistura de resinas vegetais e barro), formando uma segunda tampa quase totalmente vedada. Havia apenas um pequeno furo inclinado, por onde escapou uma única abelha que voou para o local onde a colmeia fica instalada e ficou pairando por lá, certamente muito surpresa. De resto pude ver apenas uma grande população de pequenos ácaros esbranquiçados que vivem em simbiose com estas abelhas, alimentando-se da parte orgânica do lixo delas e ajudando assim na limpeza interna da colmeia. Eles são tão importantes para as abelhas que elas sempre levam alguns com elas ao formarem novas colônias.
Sem poder ver mais nada decidi separar a caixa superior da inferior, para ver se conseguia acessar o ninho. Isso foi um pouco trabalhoso, pois as abelhas também haviam "colado" uma parte na outra com uma espessa parede de geoprópolis, e tive que cortá-la à faca para poder separar as duas caixas. Com a separação a tampa do invólucro de cerume (mistura de resinas vegetais com a cera que as próprias abelhas produzem) que reveste o ninho ficou presa na parte superior, deixando alguns favos e muitas abelhas, umas 30 ou 40, expostos. A maioria das abelhas que vi eram ainda jovens, de cor marrom ao invés de preta, e incapazes de voar. Mas mesmo as mais maduras também não tentaram sequer decolar, e correram todas para o canto mais escuro da caixa ficando lá quietinhas, se escondendo.
Eu imaginava que minha varanda ficaria cheia de abelhas esvoaçando para todo lado, mas fora três ou quatro na plataforma onde fica a colmeia (a primeira que escapou e outras que voltaram do campo) não se via mais nenhuma abelha. Estas mandaçaias são umas palermas mesmo, não tem idéia de como se defender, dá até pena .
Dentro do ninho pude ver uns poucos favos novos em construção e alguns recém fechados (ainda escuros), indicando que há uma rainha fazendo postura (caso contrário haveria mais células abertas e as fechadas seriam mais claras). Mas não pude ver a rainha, que estava escondida em algum lugar, talvez na caixa superior onde a tampa de geoprópolis não me deixou ver nada. Em volta do ninho havia diversos potes de mel, a maioria já fechados mas com três ainda abertos sendo abastecidos (um estava quase cheio, outro pela metade e o terceiro vazio). Isso significa que elas não estão tendo dificuldades em encontrar néctar nas redondezas, uma preocupação que eu tinha por morar praticamente no centro da cidade e não existirem muitas árvores nativas na região. Mas devido ao pequeno espaço desta caixa eu achei os potes de mel menores do que deveriam de acordo com o que pesquisei, embora o número deles seja grande. E eu já havia observado várias operárias trazendo bastante pólen para casa, então acho que ao menos por hora elas estão muito bem.
Antes de montar novamente as caixas eu raspei (não sem muita dificuldade, pela dureza) uma boa parte da geoprópolis que havia entre as caixas, o que me permitiu alinhá-las e fechá-las melhor. Daqui a umas duas semanas vou abrir a caixa novamente para outra inspeção, para ver se continua tudo OK. Desta vez eu não retirei nenhum mel, mas da próxima se o progresso delas for visível vou recolher pelo menos um pouco para provar.
Mas só um pouco, pois o inverno está chegando e elas provavelmente vão precisar das suas reservas.
Leandro G. Card
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Re: Coisas da terra (técnicas agricolas, retorno à terra, et
Paul Wheaton, the bad boy of Permaculture was proclaimed by Geoff Lawton in 2012 the Duke of Permaculture. He is the creator of two on-line communities. One is about Permaculture, Permies.com, and one is about software engineering, CodeRanch.com.
He is a powerful advocate of Sepp Holzer's techniques for which a recent study showed they have the ability to feed 21 billion people without the use of petroleum or irrigation. He also promotes the use of hugelkultur, which sequesters carbon and eliminates the need for irrigation, and polycultures, which reduces the need for pest control and improves the health of plants. He wrote several articles about lawn care, raising chickens, cast iron and diatomaceous earth. Paul regularly uploads permaculture videos and permaculture podcasts.
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Re: Coisas da terra (técnicas agricolas, retorno à terra, et
Pai, está grande!!! (foi ela que semeou).
A generala a inspeccionar os morangos (este ano estão a dar com força, são grandes, são doces e são em grande quantidade)!
Groselheira negra:
Milho:
Pequeno campo com milho, feijão e abóbora:
Cebolo:
A generala a inspeccionar os morangos (este ano estão a dar com força, são grandes, são doces e são em grande quantidade)!
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Re: Coisas da terra (técnicas agricolas, retorno à terra, et
Essa horta é sua?cabeça de martelo escreveu:Pai, está grande!!! (foi ela que semeou).
A generala a inspeccionar os morangos (este ano estão a dar com força, são grandes, são doces e são em grande quantidade)!
Groselheira negra:
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Pequeno campo com milho, feijão e abóbora:
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Se fosse aqui no BRBRBRBRBRBR heuhheuhehuehueh, não sobraria um morango.
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Re: Coisas da terra (técnicas agricolas, retorno à terra, et
Sim, é da minha famelga. É tudo feito à força de braços, nada de máquinas.
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Re: Coisas da terra (técnicas agricolas, retorno à terra, et
Renováveis representam 82% do consumo de electricidade
Nos cinco primeiros meses do ano as renováveis mantiveram-se como a principal fonte de electricidade, representando 82% do consumo em Portugal Continental.
Segundo os dados divulgados hoje pela Associação de Energias Renováveis (APREN), em termos mensais, o mês de Maio «apresenta uma alteração importante pois a PRE Renovável (produção em regime especial) foi pela primeira vez este ano a primeira fonte de abastecimento do consumo eléctrico nacional».
Para tal, «contribuiu o facto de a produção eólica ter recuperado do valor mais baixo de 2014, registado em Abril, e o contínuo crescimento da electricidade de origem solar fotovoltaica, apesar do seu contributo ser de uma escala muito inferior às restantes fontes», explica a APREN em comunicado.
Em termos acumulados, até Maio a Grande Hídrica foi a principal fonte de produção de electricidade, contabilizando mais de 40% do consumo, seguida da PRE Renovável.
A produção eólica teve um peso de 28,4%, seguindo-se a biomassa (inclui biogás e resíduos sólidos urbanos) com 5,2%.
Já as pequenas centrais hídricas registara uma fatia de 4,4%, enquanto a solar fotovoltaica continua a aumentar a sua produção representando 0,9% do consumo.
SOL
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Re: Coisas da terra (técnicas agricolas, retorno à terra, et
Despite High Unemployment, Portugal Looks Far Afield for Workers
http://www.nytimes.com/2014/06/29/world ... .html?_r=2
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