Iraque - Noticias de Guerra
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Sobe para 51 vítimas de ataques no Iraque nesta 2ª feira
Seg, 29/07/2013 às 09:50
Doze carros-bomba e várias bombas explodiram nas regiões central e sul do Iraque durante o horário do rush nesta segunda-feira, informaram autoridades, matando pelo menos 51 pessoas. Os ataques, que deixaram muitos feridos, elevam os temores sobre o retorno dos conflitos sectários, que levaram o país à beira de uma guerra civil após a invasão de 2003.
Ataques suicidas, carros-bomba e outros tipos de violência mataram mais de 3 mil pessoas desde abril, dentre as quais mais de 500 desde o início de julho, segundo contagem da Associated Press.
Nenhum grupo havia assumido a autoria dos ataques desta segunda-feira, mas eles têm a marca do braço da Al-Qaeda no Iraque. O grupo, conhecido como Estado Islâmico do Iraque, costuma realizar ataques coordenados numa tentativa de prejudicar a confiança dos iraquianos no governo, liderado por xiitas.
Policiais disseram que um total de 12 carros-bomba estacionados explodiram em mercados e estacionamentos em bairros predominantemente xiitas de Bagdá, no intervalo de uma hora. Segundo eles, os mais violentos aconteceram no bairro xiita de Sadr City, onde duas explosões separadas mataram nove civis e feriram 33 pessoas.
Horas após a explosões, o enviado interino da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Iraque, Gyorgy Busztin, expressou sua preocupação com o "elevado nível de violência que traz o perigo de o país voltar aos conflitos sectários".
Outras dez bombas explodiram nas proximidades de Bagdá, principalmente em subúrbios predominantemente xiitas, assim como na cidade de Mahmoudiya, 30 quilômetros ao sul, matando 31 pessoas.
A violência no país aumentou depois da repressão das forças de segurança, em abril, contra um acampamento de protestos sunita, erguido na cidade de Hawija, norte do país, que resultou na morte de 44 civis e de um integrante das forças de segurança, segundo estimativas da ONU.
Fonte: http://atarde.uol.com.br/mundo/materias ... a-2a-feira
Seg, 29/07/2013 às 09:50
Doze carros-bomba e várias bombas explodiram nas regiões central e sul do Iraque durante o horário do rush nesta segunda-feira, informaram autoridades, matando pelo menos 51 pessoas. Os ataques, que deixaram muitos feridos, elevam os temores sobre o retorno dos conflitos sectários, que levaram o país à beira de uma guerra civil após a invasão de 2003.
Ataques suicidas, carros-bomba e outros tipos de violência mataram mais de 3 mil pessoas desde abril, dentre as quais mais de 500 desde o início de julho, segundo contagem da Associated Press.
Nenhum grupo havia assumido a autoria dos ataques desta segunda-feira, mas eles têm a marca do braço da Al-Qaeda no Iraque. O grupo, conhecido como Estado Islâmico do Iraque, costuma realizar ataques coordenados numa tentativa de prejudicar a confiança dos iraquianos no governo, liderado por xiitas.
Policiais disseram que um total de 12 carros-bomba estacionados explodiram em mercados e estacionamentos em bairros predominantemente xiitas de Bagdá, no intervalo de uma hora. Segundo eles, os mais violentos aconteceram no bairro xiita de Sadr City, onde duas explosões separadas mataram nove civis e feriram 33 pessoas.
Horas após a explosões, o enviado interino da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Iraque, Gyorgy Busztin, expressou sua preocupação com o "elevado nível de violência que traz o perigo de o país voltar aos conflitos sectários".
Outras dez bombas explodiram nas proximidades de Bagdá, principalmente em subúrbios predominantemente xiitas, assim como na cidade de Mahmoudiya, 30 quilômetros ao sul, matando 31 pessoas.
A violência no país aumentou depois da repressão das forças de segurança, em abril, contra um acampamento de protestos sunita, erguido na cidade de Hawija, norte do país, que resultou na morte de 44 civis e de um integrante das forças de segurança, segundo estimativas da ONU.
Fonte: http://atarde.uol.com.br/mundo/materias ... a-2a-feira
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
27 de Dezembro de 2013•11h59 • atualizado às 12h08
Testemunha conta os últimos instantes antes da morte de Saddam na forca
Muafak al-Rubaie em seu escritório decorado com um busto de Saddam Hussein com a corda que o enforcou ao redor do pescoço Foto: AFP
Muafak al-Rubaie em seu escritório decorado com um busto de Saddam Hussein com a corda que o enforcou ao redor do pescoço
Foto: AFP
Um busto de Saddam Hussein com a corda que o enforcou ao redor do pescoço adorna o gabinete de Muafak al-Rubaie, testemunha dos últimos instantes do ex-ditador iraquiano executado no dia 30 de dezembro de 2006. Ex-conselheiro de segurança nacional, ele considera que Saddam merecia mil vezes a morte, mas reconhece que foi valente em seus últimos momentos.
"Tinha um aspecto normal e estava relaxado, não vi nenhum sinal de medo. Claro que alguns gostariam que eu dissesse que desmaiou ou que estava drogado, mas esta é a verdade histórica", conta em seu gabinete de Kadmiya, no norte de Bagdá, perto da prisão onde ocorreu a execução.
Foto: AFP
Presidente de 1979 até a invasão americana em 2003, Saddam Hussein foi condenado e executado por crimes contra a humanidade pela morte de 148 xiitas em Dujail em 1982. "Era um criminoso? Era. Um assassino? Certo. Um carniceiro? Certo. Mas foi forte até o fim (...) Não ouvi um pingo de arrependimento de sua parte, não o ouvi implorar misericórdia a Deus, ou pedir perdão", afirmou.
Embora sua presidência tenha sido marcada pela repressão brutal, com guerras devastadoras e sanções internacionais, alguns iraquianos, em particular os sunitas, o defendem, sobretudo, pelos períodos de estabilidade que não voltaram a ver desde sua queda. Para além das fronteiras iraquianas, alguns árabes têm um grande respeito por este homem que travou uma guerra contra o Irã (1980-1988), enfrentou os EUA, atacou Israel a agiu com dignidade diante da morte.
Eu o levei à sala do juiz, que leu a lista dos crimes pelos quais era acusado enquanto Saddam repetia 'Morte aos Estados Unidos! Morte a Israel! (...) Morte ao mago persa!
Testemunha conta os últimos instantes antes da morte de Saddam na forca
Muafak al-Rubaie em seu escritório decorado com um busto de Saddam Hussein com a corda que o enforcou ao redor do pescoço Foto: AFP
Muafak al-Rubaie em seu escritório decorado com um busto de Saddam Hussein com a corda que o enforcou ao redor do pescoço
Foto: AFP
Um busto de Saddam Hussein com a corda que o enforcou ao redor do pescoço adorna o gabinete de Muafak al-Rubaie, testemunha dos últimos instantes do ex-ditador iraquiano executado no dia 30 de dezembro de 2006. Ex-conselheiro de segurança nacional, ele considera que Saddam merecia mil vezes a morte, mas reconhece que foi valente em seus últimos momentos.
"Tinha um aspecto normal e estava relaxado, não vi nenhum sinal de medo. Claro que alguns gostariam que eu dissesse que desmaiou ou que estava drogado, mas esta é a verdade histórica", conta em seu gabinete de Kadmiya, no norte de Bagdá, perto da prisão onde ocorreu a execução.
Foto: AFP
Presidente de 1979 até a invasão americana em 2003, Saddam Hussein foi condenado e executado por crimes contra a humanidade pela morte de 148 xiitas em Dujail em 1982. "Era um criminoso? Era. Um assassino? Certo. Um carniceiro? Certo. Mas foi forte até o fim (...) Não ouvi um pingo de arrependimento de sua parte, não o ouvi implorar misericórdia a Deus, ou pedir perdão", afirmou.
Embora sua presidência tenha sido marcada pela repressão brutal, com guerras devastadoras e sanções internacionais, alguns iraquianos, em particular os sunitas, o defendem, sobretudo, pelos períodos de estabilidade que não voltaram a ver desde sua queda. Para além das fronteiras iraquianas, alguns árabes têm um grande respeito por este homem que travou uma guerra contra o Irã (1980-1988), enfrentou os EUA, atacou Israel a agiu com dignidade diante da morte.
Eu o levei à sala do juiz, que leu a lista dos crimes pelos quais era acusado enquanto Saddam repetia 'Morte aos Estados Unidos! Morte a Israel! (...) Morte ao mago persa!
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
02 de Janeiro de 2014•19h36
Rebeldes ligados à Al-Qaeda controlam duas cidades no Iraque
Rebeldes ligados à Al-Qaeda assumiram nesta quinta-feira o controle parcial das cidade iraquianas de Fallujah e Ramadi, importantes redutos sunitas, após violentos combates contra as forças do primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki.
Durante a noite, os combates cessaram em Ramadi, mas a situação permanece confusa em Fallujah. As duas cidades estão numa região a oeste de Bagdá majoritariamente sunita, e foram redutos da insurreição após a invasão americana do Iraque em 2003.
Os confrontos entre o Exército e grupos armados começaram na segunda-feira, após o desmantelamento pelas forças oficiais de um campo de opositores sunitas em Ramadi.
A violência chegou a Fallujah, onde a polícia abandonou a maioria de suas posições na quarta-feira e os insurgentes queimaram várias delegacias.
Para evitar uma escalada da violência, o primeiro-ministro iraquiano anunciou na terça-feira a retirada do Exército das cidades conturbadas da província de Anbar, mas mudou de ideia no dia seguinte.
Ele enviou reforços para Ramadi e Fallujah, e as forças armadas permaneciam nesta quinta-feira nas proximidades de Ramadi. Segundo fontes do ministério da Defesa, os soldados estão nos pontos de acesso às cidades, prontos para intervir se necessário.
Dezenas de carros transportando homens armados evocando o Estado Islâmico do Iraque e Levante, grupo ligado à Al-Qaeda, foram vistos chegando a Ramadi na manhã desta quinta-feira, segundo um jornalista da AFP.
Uma testemunha na cidade afirmou que os insurgentes estabeleceram postos de controle no centro e na zona sul de Fallujah.
"Metade de Fallujah está nas mãos do EIIL (Estado Islâmico do Iraque e Levante, grupo ligado à Al-Qaeda) e outra metade nas mãos de homens armados tribais, disse à AFP uma fonte do ministério do Interior.
"Em Ramadi a situação é parecida - algumas zonas estão controladas pelo EEIL e outras por homens armados tribais", afirmou a fonte ministerial a respeito da capital da província de Anbar, oeste do país.
Nenhum membro das forças de segurança foi visto nas ruas. Também não foi divulgado qualquer boletim sobre o número de vítimas nos confrontos de Ramadi e Fallujah.
O campo de opositores sunitas desmantelado na segunda-feira era o maior do país e Maliki desejava há muito tempo acabar com o que chamava de "sede da liderança da Al-Qaeda".
O fim do campo foi uma vitória para o regime, mas a operação teve um alto custo para a segurança em Anbar, além de acentuar as tensões com a comunidade sunita.
Os sunitas exigem que as autoridades acabem com a discriminação de que são vítimas.
Para tentar acalmar os habitantes de Anbar, o governo decidiu fornecer uma ajuda a esta província, sob a forma de alimentos, combustível e medicamentos.
O descontentamento dos sunitas foi um fator determinante no aumento da violência no Iraque nos últimos meses.
Segundo a ONG Iraq Body Count, que contabiliza as vítimas civis da violência desde a invasão americana, que derrubou o presidente Saddam Hussein, o ano de 2013 foi o mais sangrento em cinco anos, com 9.475 civis mortos.
Dois anos após a retirada dos últimos soldados americanos em dezembro de 2011, as forças de segurança iraquianas têm dificuldades para lidar com os grupos de insurgentes, os reflexos do conflito na Síria e os protestos da minoria sunita.
As forças de segurança não possuem uma formação adequada nem capacidade de inteligência, além de serem acusadas de abusos e torturas.
Nesta quinta-feira, foram contabilizados 24 mortos em todo o Iraque. Treze morreram num atentado com carro-bomba nas proximidades de Baqouba, cerca de 60 km de Bagdá.
Além dos episódios de violência, um importante oleoduto foi bombardeado no norte do Iraque, provocando a interrupção da distribuição de petróleo bruto - informou uma fonte da estatal North Oil Company.
O ataque provocou um incêndio no oleoduto que vai do porto turco de Ceyhan ao norte de Bagdá, explicou a North Oil Company. A empresa disse ainda que as chamas foram apagadas e que equipes já se encontravam no local para reparar os danos.
Rebeldes ligados à Al-Qaeda controlam duas cidades no Iraque
Rebeldes ligados à Al-Qaeda assumiram nesta quinta-feira o controle parcial das cidade iraquianas de Fallujah e Ramadi, importantes redutos sunitas, após violentos combates contra as forças do primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki.
Durante a noite, os combates cessaram em Ramadi, mas a situação permanece confusa em Fallujah. As duas cidades estão numa região a oeste de Bagdá majoritariamente sunita, e foram redutos da insurreição após a invasão americana do Iraque em 2003.
Os confrontos entre o Exército e grupos armados começaram na segunda-feira, após o desmantelamento pelas forças oficiais de um campo de opositores sunitas em Ramadi.
A violência chegou a Fallujah, onde a polícia abandonou a maioria de suas posições na quarta-feira e os insurgentes queimaram várias delegacias.
Para evitar uma escalada da violência, o primeiro-ministro iraquiano anunciou na terça-feira a retirada do Exército das cidades conturbadas da província de Anbar, mas mudou de ideia no dia seguinte.
Ele enviou reforços para Ramadi e Fallujah, e as forças armadas permaneciam nesta quinta-feira nas proximidades de Ramadi. Segundo fontes do ministério da Defesa, os soldados estão nos pontos de acesso às cidades, prontos para intervir se necessário.
Dezenas de carros transportando homens armados evocando o Estado Islâmico do Iraque e Levante, grupo ligado à Al-Qaeda, foram vistos chegando a Ramadi na manhã desta quinta-feira, segundo um jornalista da AFP.
Uma testemunha na cidade afirmou que os insurgentes estabeleceram postos de controle no centro e na zona sul de Fallujah.
"Metade de Fallujah está nas mãos do EIIL (Estado Islâmico do Iraque e Levante, grupo ligado à Al-Qaeda) e outra metade nas mãos de homens armados tribais, disse à AFP uma fonte do ministério do Interior.
"Em Ramadi a situação é parecida - algumas zonas estão controladas pelo EEIL e outras por homens armados tribais", afirmou a fonte ministerial a respeito da capital da província de Anbar, oeste do país.
Nenhum membro das forças de segurança foi visto nas ruas. Também não foi divulgado qualquer boletim sobre o número de vítimas nos confrontos de Ramadi e Fallujah.
O campo de opositores sunitas desmantelado na segunda-feira era o maior do país e Maliki desejava há muito tempo acabar com o que chamava de "sede da liderança da Al-Qaeda".
O fim do campo foi uma vitória para o regime, mas a operação teve um alto custo para a segurança em Anbar, além de acentuar as tensões com a comunidade sunita.
Os sunitas exigem que as autoridades acabem com a discriminação de que são vítimas.
Para tentar acalmar os habitantes de Anbar, o governo decidiu fornecer uma ajuda a esta província, sob a forma de alimentos, combustível e medicamentos.
O descontentamento dos sunitas foi um fator determinante no aumento da violência no Iraque nos últimos meses.
Segundo a ONG Iraq Body Count, que contabiliza as vítimas civis da violência desde a invasão americana, que derrubou o presidente Saddam Hussein, o ano de 2013 foi o mais sangrento em cinco anos, com 9.475 civis mortos.
Dois anos após a retirada dos últimos soldados americanos em dezembro de 2011, as forças de segurança iraquianas têm dificuldades para lidar com os grupos de insurgentes, os reflexos do conflito na Síria e os protestos da minoria sunita.
As forças de segurança não possuem uma formação adequada nem capacidade de inteligência, além de serem acusadas de abusos e torturas.
Nesta quinta-feira, foram contabilizados 24 mortos em todo o Iraque. Treze morreram num atentado com carro-bomba nas proximidades de Baqouba, cerca de 60 km de Bagdá.
Além dos episódios de violência, um importante oleoduto foi bombardeado no norte do Iraque, provocando a interrupção da distribuição de petróleo bruto - informou uma fonte da estatal North Oil Company.
O ataque provocou um incêndio no oleoduto que vai do porto turco de Ceyhan ao norte de Bagdá, explicou a North Oil Company. A empresa disse ainda que as chamas foram apagadas e que equipes já se encontravam no local para reparar os danos.
- Clermont
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Que ironia da história!
Os americanos travaram duas grandes batalhas para tomarem Fallujah, alguns anos atrás. E agora, ela está, oficialmente, nas mãos da al-Qaeda do Iraque (criada, é bom lembrar, depois da invasão americana de 2003).
E pensar que tem gente que, ainda hoje, defende a asneira que foi a decisão de Bush "Baby" de invadir o país.
Os americanos travaram duas grandes batalhas para tomarem Fallujah, alguns anos atrás. E agora, ela está, oficialmente, nas mãos da al-Qaeda do Iraque (criada, é bom lembrar, depois da invasão americana de 2003).
E pensar que tem gente que, ainda hoje, defende a asneira que foi a decisão de Bush "Baby" de invadir o país.
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
O campo de batalha se formando... .
Leandro G. Card
O mais difícil é tentar entender quem está contra quem, quem está a favor, e o que cada facção quer e pode fazer. Estes agora por exemplo parecem ser atentados de sunitas contra sunitas .Ataques a bomba matam 52 em Bagdá e Baquba, diz polícia iraquiana
No incidente mais grave, radicais atacaram funeral de miliciano sunita pró-governo
O Estado de S. Paulo - 15 de janeiro de 2014
Ataques a bomba atingiram a capital iraquiana, Bagdá, e um vilarejo próximo à cidade de Baquba, no norte do país, nesta quarta-feira, matando ao menos 52 pessoas, disseram fontes policiais e de hospital.
No incidente mais grave, uma bomba explodiu em uma tenda funerária onde pessoas estavam de luto pela morte, dois dias atrás, de um miliciano sunita pró-governo, disse a polícia. O ataque matou 18 pessoas e feriu outras 16 em Shatub, um vilarejo ao sul de Baquba.
Outras 14 pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas pela explosão de três bombas em um funeral na aldeia de Shateb, na província de Diyala, no leste do Iraque.
Os feridos foram transferidos ao hospital mais próximo e as autoridades asseguraram que o número de vítimas pode aumentar devido à grande quantidade de pessoas que havia no lugar.
Enquanto isso, na capital, Uma série de atentados deixou pelo menos 20 mortos e 70 feridos. Os alvos foram mercados populares nos arredores da cidade.
Os atentados contra civis e forças de segurança no Iraque aumentaram no último ano, em meio a uma forte crise política entre a minoritária comunidade sunita e o Governo central do xiita Nuri al-Maliki.
Leandro G. Card
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Esperado.
Ou achavam que depois de derrubar o Sadam e as tropas americanas saírem do país ficaria em paz. A região sempre foi instável. Além disso, atualmente tem conflitos de projetos políticos e sem uma governo centralizado que possa impor alguma ordem.
Semelhante ao que ocorreu na Líbia após a intervenção franco-britânica. Implodiu a estrutura de estado e poder centralizado do Kadafi, levando a Líbia e os países dependentes do norte e centro da África a guerra civil. Até hoje os franceses estão tentando limpar a sujeira.
Ou achavam que depois de derrubar o Sadam e as tropas americanas saírem do país ficaria em paz. A região sempre foi instável. Além disso, atualmente tem conflitos de projetos políticos e sem uma governo centralizado que possa impor alguma ordem.
Semelhante ao que ocorreu na Líbia após a intervenção franco-britânica. Implodiu a estrutura de estado e poder centralizado do Kadafi, levando a Líbia e os países dependentes do norte e centro da África a guerra civil. Até hoje os franceses estão tentando limpar a sujeira.
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
O Iraque vai ficar igual a Síria. Vai ser uma consequência do conflito no país vizinho. E sauditas e iranianos irão disputar essas regiões. O mais incrível disso tudo é que na Síria os EUA estavam apoiando o lado contrário que estão apoiando agora no Iraque. É muito louco.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Dossiê acusa exército britânico de crimes no Iraque
http://oglobo.globo.com/mundo/dossie-ac ... e-11281004
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Desfile do ISIL ( Exército Islâmico do Iraque) braço aramado da Al Qaeda.
Senhor de uma Cidade de 500.000 habitantes ou mais.
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
O ISIL se aproxima lentamente de Bagdá. Se o Governo Xiita de Bagdá não tomar providências muito em breve termos uma batalha.
- Crotalus
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
É simples entender a guerra do Iraque. De um lado estão aqueles (alienados, dominados, controlados) que defendem os interesses dos morteamericanos pelo petróleo. Do outro lado estão os iraquianos que não querem entregar seu petróleo aos morteamericanos (já entregaram!).
Save the Amazon!! Burn an english!!!
co ivi oguereco iara (esta terra tem dono)
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Algumas imagens feitas na cidade de Ramadi após emboscada da ISIL as tropas iraquianas Xiitas do Iraque. Lembrando que os islâmicos se aproximam de Bagdá e ameaçam toda a parte Ocidental da cidade. Isso é para os defensores da intervenção americana que após tirar o poder dos sunitas entregaram aos Xiitas que são amplamente influenciados pelo Irã chegando mesmo a seguir critérios dos Aiatolás. Com o agravamento da Guera civil na Síria e ao saque de grandes arsenais e armas introduzidas pelas monarquias do Golfo o ISIL é capaz agora de montar ações ofensivas e é muito mais experiente em batalhas.
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Os xiitas iraquianos não tem nada a ver com o Irã. Por que não são arianos para se considerar parte do Irã. Não tem nenhuma simpatia por se tornar iranianos ou apoiar alguma coisa vinda do Irã. Eles brigam pelo poder interno e se manterem vivos. Seja no Iraque ou, de forma mais distante, pretensa nação independente.
O problema do Iraque é que tem sunitas e xiitas que foram colocados um contra o outro nos tempos do Saddan. Não que as diferenças realmente sejam grandes em relação a religião, mas sim foram construídas e intensificadas por décadas. Hoje os problemas continuam vivos e ninguém tem condições de impor a paz e regras para os dois devido aos sistema político e centralização do estado iraquiano ter afundados.
Não tem nada ver apo poder divino americano de dar ao país aos xiitas. Não só por que não querem como não possuem condições para tal. Os sunitas perderam o controle do país e tem o mesmo domínio sobre os xiitas. Para eles é inaceitável a situação atual.
A guerra civil iraquiana vai continuar por muitos anos. O agravante é ser uma guerra interna entre grupos armados motivados e bem intransigentes. Construir uma ordem legal e monopólio de violência do estado vai ser bem complicado.
O problema do Iraque é que tem sunitas e xiitas que foram colocados um contra o outro nos tempos do Saddan. Não que as diferenças realmente sejam grandes em relação a religião, mas sim foram construídas e intensificadas por décadas. Hoje os problemas continuam vivos e ninguém tem condições de impor a paz e regras para os dois devido aos sistema político e centralização do estado iraquiano ter afundados.
Não tem nada ver apo poder divino americano de dar ao país aos xiitas. Não só por que não querem como não possuem condições para tal. Os sunitas perderam o controle do país e tem o mesmo domínio sobre os xiitas. Para eles é inaceitável a situação atual.
A guerra civil iraquiana vai continuar por muitos anos. O agravante é ser uma guerra interna entre grupos armados motivados e bem intransigentes. Construir uma ordem legal e monopólio de violência do estado vai ser bem complicado.
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Re: Iraque - Noticias de Guerra
Tem meu companheiro e muito você esta redondamente enganado. A Batalha de Karbala na qual foi separado os dois ramos do Islã é no Iraque lugar sagrado para todos os Xiitas. Na Guerra Irã x Iraque Saddam Hussein teve que oprimir tribos xiitas porque estes influenciados por Clérigos como Mohamed Sadeq al-Sadr que não só mantinha uma oposição forte ao governo como criava forte oposição entre os xiitas em relação ao governo levando Saddam a deportar muitos para o Irã. Mohamed Sadeq al-Sadr que era devoto de o Aiatolá Komeine pois todos os clérigos são obedientes as ordens que vem de Isfahan. As crenças do xiismo não tem nada ver com arianismo e em muito superam qualquer coisa relacionado ao arianismo persa. Apesar do Xiismo ser uma espécie de resistência (contestada por alguns historiadores) dos persa em relação aos árabes isto foi a pelo menos 1.400 anos atrás e não é de fato nenhum obstáculo a forte influência que os Aiatolás tem no mundo xiita.Bourne escreveu:Os xiitas iraquianos não tem nada a ver com o Irã. Por que não são arianos para se considerar parte do Irã. Não tem nenhuma simpatia por se tornar iranianos ou apoiar alguma coisa vinda do Irã. Eles brigam pelo poder interno e se manterem vivos. Seja no Iraque ou, de forma mais distante, pretensa nação independente.
.
Batalha de Karbala: Husain ibn Ali, neto do profeta Maomé, é decapitado pelas forças de Caligh Yazid I. É comemorado pelos xiitas como Ashurah.
Karbala é uma cidade do Iraque, localizada a cerca de 100 km a sudoeste de Bagdá. Karbala é a capital da Província de mesmo nome e tem uma população estimada de 572.300 habitantes (2003).
A Batalha de Karbala ocorreu em 10 de Muharram, no ano 61 do calendário islâmico (10 de Outubro de 680) em Karbala, no atual Iraque.
A batalha foi entre um pequeno grupo de simpatizantes e familiares do neto de Maomé Husain ibn Ali, e um destacamento militar muito maior das forças de Caligh Yazid I, o califa omíada, a quem Husain se recusara a reconhecer como califa.
Husain e todos os seus partidários foram mortos, incluindo seu filho com seis meses de idade, sendo suas mulheres e crianças tomadas como prisioneiros. Os mortos são vistos como mártires pelos muçulmanos, e a batalha tem um lugar central na história e tradição xiita, e tem sido frequentemente relatada na literatura islâmica xiita.
Não foram colocados uns contra os outros só por causa de Saddam e sim em muito por causa do Irã. E quanto não há diferenças entre Xiitas e Sunitas eu queria você provar isto para um professor de história do mundo muçulmano em um centro de estudos islâmicos como no Cairo por exemplo. O Estado Iraquiano antes era um estado secular governado pela minoria Sunita que hoje é influênciada em muito pelos Wahabitas que são de fato governantes de Al Anbar( província iraquiana). Wahabitas não toleram xiitas por considera-los hereges do islã e a única coisa que merecem é que tenham sua cabeça separada do corpo. A miséria que se abate no Iraque entre sua população é mais sentida entre os sunitas que acusam o Governo que de maioria Xiita ignorá-los e tendo nisso a sua maior causa no que tange ao recrutamento em massa dos sunitas de Al Anbar para os ISIL.O problema do Iraque é que tem sunitas e xiitas que foram colocados um contra o outro nos tempos do Saddan. Não que as diferenças realmente sejam grandes em relação a religião, mas sim foram construídas e intensificadas por décadas. Hoje os problemas continuam vivos e ninguém tem condições de impor a paz e regras para os dois devido aos sistema político e centralização do estado iraquiano ter afundados.
Quanto a isto é usa opinião pessoal e não sendo afirmativo que os americanos realmente tenham de fato passado o poder aos Xiitas porque queriam e sim por causa da resistência sunita a invasão que foi muito mais brutal que os xiitas sendo na principalmente na província de Al Anbar. Mas suas ações e decisões jogaram o poder nas mãos de Mailiki e seu asseclas. Pode -se dizer que de fato não esta errado neste ponto.Não tem nada ver apo poder divino americano de dar ao país aos xiitas. Não só por que não querem como não possuem condições para tal. Os sunitas perderam o controle do país e tem o mesmo domínio sobre os xiitas. Para eles é inaceitável a situação atual.
A Guerra Civil? Só você aqui teve coragem de dizer que exite uma negada e não divulgada pela imprensa Ocidental Guerra Civil que na certa veem isso uma derrota abissal para os bárbaros do século VII. Ninguém vai admitir que há uma Guerra Civil no Iraque e sim uma Guerra das tropas do governo contra os terroristas. Muitos anos pode levar o conflito se espalhar e esta suposta Guerra esta da Siria ao Afeganistão e se espalhando de forma assustadora até agora. Com o aumento da pobreza o ramo do islã radical sunita os wahabis tendem a ganhar força todos os anos. O fim vai custar muito mas muito ainda.A guerra civil iraquiana vai continuar por muitos anos. O agravante é ser uma guerra interna entre grupos armados motivados e bem intransigentes. Construir uma ordem legal e monopólio de violência do estado vai ser bem complicado.