Amigos,Thor escreveu:Denílson,denilson escreveu: Hoje eu estava trocando os pneus do meu carro, quando chegou um militar com uniforme do esquadrão horus, puxei conversa falando que eu havia tirado umas fotos de um Hermes, perguntei sobre o modelo com radar, me apresentei falando onde trabalho e que trabalho com sensoriamento remoto e tal.
Bom perguntei que tipo de radar era, aí ele me falou que era um radar sar aí perguntei p ele por que do "bojo" (radome) se era um radar sar, aí ele me falou que era para o giro da antena, (para melhor entendimento, o radar ou modo radar sar não pode haver giro, a antena tem que ser estática e voltada a lateral da aeronave, tive inclusive que explicar isso a ele) aí entendi que o radar tem um modo sar além além de outros modos, aí ele deixou escapar que ele possui um modo aéreo, não "imageando" mas mostrando na tela as aeronaves dentro do alcance, ou seja, esse uav é também um mini AWACS !!!!!!!
Abraço
Embora a teoria básica sobre SAR fale que é o aproveitamento do deslocamento da aeronave para simular uma antena de maiores dimensões, quase todos os radares SAR hoje em dia possuem antenas móveis. O R-99 por exemplo, além daquelas 2 laterais (Banda L) que atendem essa premissa básica que você deve ter visto na faculdade, o radome abriga duas antenas da banda X, rotatórias, e compõem o sistema SAR, e são usadas nos modos Spot, Wide Area Search e A2A, em complemento ao Strip da banda L. Da mesma maneira é o SAR do Hórus RQ-450, e também deve ser o do Global Hawk, e todos os demais SAR modernos.
Tenho, também, curiosidade em saber porque só vemos essa definição básica de SAR e há pouca explicação desses modos de antenas móveis.
Abraços
Pelo que entendi, o modo SAR é basicamente fundamentado em software. Com antena lateral ou frontal, estática ou girando, o sistema sabe para onde o radar estava "olhando" a cada momento. De cada um desses momentos considerados, é guardada uma imagem. Essas imagens individuais são depois somadas, focadas, de modo a criar a imagem a ser apresentada ao piloto/operador/analista. É como se faz hoje com câmeras fotográficas profissionais. Com várias fotos tiradas em rápida sequência se consegue montar uma panorâmica, ajustar foco, cor, luminosidade, etc.
Quanto mais imagens se puder obter no tempo, melhor. Quanto maior a qualidade ou resolução, melhor. Quanto maior a semelhança com a imagem precedente e a sucessiva, melhor.
A capacidade de processamento do sistema também interfere no resultado. Se quisermos gravar em voo e processar em laboratório depois, podemos ter resultado muito melhor do que aquele possível de ser apresentado alguns segundos após o sensor receber as imagens.
Mas isso é uma visão muito genérica (ou leiga), pois nunca trabalhei com SAR nem estudei o assunto.
Abraços,
Justin