Isso na verdade vale não apenas para as igrejas cristãs, mas para toda e qualquer associação humana. Isso vale das religiões às torcidas de futebol, passando pelas sociedades tipo maçônicas ou rosa-cruzes e principalmente os grupos adolescentes e as classes sociais.delmar escreveu:Existe algo que, no que toca as igrejas pentecostais e aos movimentos carismáticos da igreja católica, que não está bem estudado e não é comentado. É a necessidade do ser humano de pertencer a um grupo, a uma "tribo". Principalmente na áreas mais carentes da sociedade o individuo que entra numa congregação destas passa a pertencer a um grupo, a uma "tribo" que, de certa maneira, protegem-se mutuamente. O individuo passa a sentir que não está só, que tem amigos e companheiros que comungam dos mesmos interesses e conversam entre si. Um "crente" que seja pedreiro, por exemplo, se ele sabe que tem vagas em algum lugar avisa, primeiro, aos seus "irmãos" que estejam procurando colocação. Há, dentro desta comunidade cristã, uma rede de solidariedade e proteção. Para quem não tem com quem contar isto é importante. Assim, normalmente, os "crentes" vivem numa situação financeira melhor que os demais e, tudo isto, é sempre creditado a Deus e as orações dos fiéis.
Os crentes até se ajudam mutuamente mais em aspectos como emprego e dinheiro do que por exemplo os torcedores de futebol ou adolescentes, simplesmente porque a benevolência e a caridade são virtudes que incentivam e eles conhecem muito mais membros de suas próprias igrejas do que outras pessoas quaisquer. Mas a ajuda mútua que se dão nem chega aos pés do que ocorre entre outros grupos como maçons e milionários.
Leandro G. Card